008

AKEMI, point of view
Tóquio, 🃏🖇️

Entrei no quarto e me joguei na cama, e fiquei com a cabeça enterrada no travesseiro, e ouço a porta se fechar e o local ao meu lado afundar, Chishiya havia se sentado próximo a mim.

— Suas crises de raiva estão aumentando — ele comenta e e respira fundo — não pense que eu não te vi tremendo aquela hora, o que tá acontecendo? Por que sua ansiedade e os ataque de raiva estão piorando? — ele pergunta e eu o olho, e me sento direito

— Eu não sei Chishiya — confessei — tirando o fato do mundo em que nós estamos, e que se eu perder um jogo eu morro, não tem motivo — falei

— Eu conheço você, deve ter algo a mais nisso — ele fala e eu o olho nos olhos, e ele me analisa — Espera, ta apaixonada pela Kuina? Na última vez que vi você assim, era por que tinham falado mal do seu amigo, Chota, e quando era apaixonada no tal Kyuma — falou e eu olhei pra outro canto — Você tá apaixonada. — confirmou

— Não, não estou — garanti — é muito rápido, Chishiya, eu não posso me apaixonar por alguém tão rápido assim. — falei e ele me olhou duvidoso

— Você não só pode, como fez, Akemi — ele diz e suspira — Olha.. — começou a falar mas parou quando vemos a porta ser aberta, e Aguni entrar em passos pesados, com as mãos atrás das costas, e eu olho pro Chishiya, que me olhou e respirou fundo antes de sair do quarto e fechar a porta.

— Oi — falei e Aguni se senta na cadeira giratória que tinha no quarto, e se aproximou de mim, e colocou em cima do colo uma coisa com papel de presente vermelho.

— Trouxe uma coisa pra você — falou simples e me entregou, e eu peguei o olhando, e abri a embalagem, e tirei o presente da embalagem, e vi que era um caderno pequeno e duas canetas, uma preta e outra vermelha.

Olhei o caderno maravilhada, e depois as canetas, as canetas por fora eram correspondentes a cor da tinta, girei a caneta vermelha na mão, e vi que tinha um escrito prata em cada uma.

Princesa Miliciana.

Olhei pra Aguni sorrindo, e coloquei as coisas ao meu lado.

— Eu amei, Aguni — o abracei, e ele demorou pra corresponder, mas correspondeu e depois eu me sentei de novo. — Eu adorei — falei passando a mão pela capa do caderno.

— Eu via você olhando pro nada, e de repente estava com uma caneta na mão, e anotava coisas nos pulsos, nas mãos.. — começou e eu o olhei — Então agora você não precisa mais riscar sua pele — sorri com seu tom sarcástico e rio

— Obrigada, obrigada mesmo, agora não vou mais me estressar, ao ver que a tinta da caneta que eu usava era difícil de sair — confessei e ele sorriu de lado, se levantando, e eu o olho confusa — Aonde vai? — perguntei

— Você precisa dormir, e eu preciso cuidar de uma certa garota — falou e eu sorrio minimamente

— Não queria que ficasse com a minha bagunça — me levantei — eu posso cuidar dela, você precisa dormir — tentei passar pela porta mas ele me impede

— Já fez muito hoje, pode ir — começou a ir embora, e eu fico o olhando, até que ele para, e se vira — Aliás, o show foi legal — diz e começa a andar novamente, e eu sorrio, fechando a porta.

Voltei, e peguei o caderno e as canetas, me sentando na cadeira que Aguni estava agora pouco, e fui até a escrivaninha, e peguei a folha rabiscada que eu escrevia coisas que vinham a minha mente, e comecei a anotar no caderno algumas ideias.

Quando terminei de anotar, observei o que anotei e resolvi juntar algumas coisas.

Comecei em uma folha nova, e peguei a caneta preta.

(Letra levemente alterada)

Mine love is on the loose
And running, all over you
Please take me to places, that nobody, nobody goes
You got me hooked up on the feeling
You got me hanging from the ceiling
Got me up so high I'm barely breathing
So don't let me, don't let me, don't let me, don't let me go
-Meu amor está à solta
E correndo, em cima de você
Por favor, me leve a lugares que ninguém vai
Você me deixou viciada nesse sentimento
Você me deixa pendurada no teto
Me deixou tão louca que eu mal consigo respirar
Então não me deixe, não me deixe, não me deixe, não me deixe ir

Escrevi, e comecei a cantar, enquanto batucava os dedos na escrivaninha, e desenhei alguns corações com a caneta vermelha ao redor da folha.

— Porra, por que eu não consigo parar de pensar em você? — falei comigo mesma, pensando nela.

Pensando em Kuina.

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