"𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘴𝘬𝘺𝘭𝘢𝘳, 𝘋𝘶𝘴𝘵𝘪𝘯, 𝘮𝘢𝘹
𝘦 𝘴𝘵𝘦𝘷𝘦 𝘷𝘢𝘰 𝘦𝘮 𝘣𝘶𝘴𝘤𝘢 𝘥𝘦
𝘶𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘶𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢
𝘥𝘦𝘳𝘳𝘶𝘣𝘢𝘳 𝘰 𝘴𝘪𝘴𝘵𝘦𝘮𝘢 𝘥𝘢
𝘱𝘰𝘭𝘪𝘤𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘩𝘢𝘸𝘬𝘪𝘯𝘴 𝘦
𝘤𝘰𝘭𝘦𝘵𝘢𝘳 𝘪𝘯𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢ç𝘰𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮
𝘢 𝘵𝘦𝘳𝘢𝘱𝘦𝘶𝘵𝘢 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘢.

─── Você precisa acreditar em mim.

─── Isso não faz sentido. 

─── Há meses meus computadores estão detectando a presença de ondas sonoras e movimentação subterrânea. Eu acredito sim que exista um mundo paralelo ao nosso, bem aqui em baixo de Hawkins.

─── Sua teoria não faz sentido, Natasha.

─── Claro que faz, senhor. Olhe só todos os relatórios que eu venho te mandado.

─── Natasha.

─── Por favor, autorize minha missão de desvendar esse novo lado.

─── Natasha, já conversamos muito a respeito de sua área aqui no laboratório. Pensei que havíamos chegado em uma conclusão, mas pelo visto você não escutou nada do que eu disse. Não há nenhum mundo subterrâneo, pare de acreditar em qualquer coisa que você veja. Aconselho a parar de perder tempo com isso, antes que perca seu emprego completamente.

─── Ele não acreditou, não é? ─── Um cientista de sua equipe surgiu ao seu lado, encarando o oficial deixando a sala da mulher.

─── Não. ─── Ela apertou os punhos.

─── O que vai fazer, doutora?

─── Ele não quer acreditar em mim. ─── Ela rosnou. ─── Vamos abrir o portal.

─── Doutora, precisamos da autorização do governo para abrirmos.

─── Não precisa não. ─── Ela virou-se para o outro cientista. ─── Vamos descobrir o que tem do outro lado.

─── E se acontecer algo?

─── Não vai acontecer nada. ─── Ela assegurou. ─── Vamos abrir, coletar material para pesquisa, fechar e fazer experiências.

Natasha sorriu com seu plano, mal sabendo que tudo daria errado naquele plano. Tudo. Sua vida nunca mais seria a mesma após o primeiro contato com o mundo sombrio e inexplorado.

─── Dar início ao projeto Skyless Sérum 0 -18XP. ─── Lewis, o Doutor ao seu lado, após soltar um suspiro, disse em seu Walkie Talkie. ─── Fase um, abertura do portal. Fase dois, coleta de dados. Fase três, estudos para a criação do soro.

─── Para que esse soro vai servir, doutor Lewis?

Natasha e o homem se encararam.

─── Aplicação em humanos.

Steve estava parado na frente de uma Lan House. Aquela loja era muito conhecida na cidade, tendo em vista que além de fornecer computadores e internet para os cidadãos de Hawkins, também vendiam fitas e aparelhos de última geração. Era lá que Skylar havia comprado seu Walkman, há cerca de quatro anos atrás.

─── Merda, quanta gente. ─── A adolescente resmunga, batucando seus dedos no carro do Harrington. ─── Mas aqui é o lugar mais viável.

─── Há chances da polícia nos descobrir aqui? ─── Max pergunta.

─── Não. ─── A morena pontua. ─── E mesmo se descobrissem, eles são preguiçosos demais para vir aca.

─── Em quanto tempo você consegue fazer isso, Sky? ─── Dustin enfiou-se no meio do espaço que dividia o banco de Skylar e Steve.

─── Dez minutos no máximo. ─── O responde, fazendo-o ficar com uma face surpresa. ─── Só viemos quebrar o sistema, não é difícil.

─── Certo.

─── Vou tentar ser o mais discreta possível. ─── Ela murmurou, tirando o cinto de segurança e sendo seguida pelos outros. ─── Caso notem que alguém esteja achando a situação suspeita, me avisem ou distraiam a pessoa.

─── Combinado. ─── Steve assentiu, saindo do carro e sendo seguido por Dustin e Max.

Skylar caminhou de cabeça baixa até a Lan House, soltando um leve xingamento ao assustar-se com o pequeno sino da porta, o qual sinalizava a chegada de um novo cliente. A morena se recompôs, seguindo até a ala de computadores e escolhendo o mais afastado possível das outras pessoas.

Antes que ela se sentasse, um atendente surgiu ao seu lado.

─── Olá, gatinha.

─── Oi. ─── Disse seca. ─── Libera para mim?

─── Dez dólares. ─── Ele deu um sorriso galanteador, que somente deu repulsa em Skylar. ─── Mas, se você aceitar sair comigo, posso fazer por cinco.

─── Dez dólares é ótimo para ela. ─── Steve surgiu na frente de Skylar, tirando uma nota de dez de sua carreira e estendendo na direção do atendente, esse que apenas fechou o sorriso ao perceber sua presença.

─── Harrington. ─── O atendente disse com tédio, pegando os dez dólares da mão do citado, e liberando o computador para Skylar. O funcionário exibiu um último olhar para ambos os adolescentes antes de sair para procurar outra vítima.

─── Eu tinha dez dólares. ─── Ela comentou, finalmente sentando-se no estofado. ─── Mas valeu.

─── Não sabia que o babaca do Anthony Jones trabalha aqui. ─── Steve murmurou, encarando o atendente que estava tentando jogar seu terrível charme em outra mulher. ─── Idiota.

─── Nunca o vi na vida. ─── A morena disse.

─── Menos mal.

─── Você é estranho e engraçado.

─── Era para ser um elogio?

─── Não sei, me diz você.

Ela soltou uma breve gargalhada, virando-se para encarar Steve, e logo voltando a prestar atenção no que estava fazendo.

─── Como você sabe tanto dessas coisas de tecnologia? ─── O adolescente debruçou-se em um mezanino que estava perto da garota.

─── Aprendi sozinha. ─── Skylar digitava no teclado. ─── Não sei te explicar, eu só... sempre soube? Eu acho. ─── Skylar acabou ficando pensativa com a pergunta.

─── Legal. ─── Ele diz, a encarando com atenção. ─── Você se daria super bem no clube de tecnologia e comunicação, lá da escola. É melhor que muitos dos nerds de lá.

─── Entrar em um clube rodeado de adolescentes fedendo a hormônio? ─── Ela arqueou a sobrancelha. ─── Não, muito obrigada.

Steve por outro lado apenas riu.

─── Entrei! ─── Ela anunciou, com um sorriso orgulhoso escancarado em sua face. ─── Agora vamos buscar por crimes recentes, suspeitos e... Aha! ─── Ela dizia, concentrada. ─── Eddie Munson, suspeito sob investigação.

─── Achei que você fosse somente quebrar o sistema. ─── Ele disse, mostrando-se bastante confuso.

─── Vou apagar meu depoimento. ─── Ela comenta. ─── Ontem mais cedo foram em minha casa fazer algumas perguntas a respeito da Chrissy. Sem querer acabei abrindo minha boca demais e posso ter sido uma das pessoas que contribuiu para essa investigação cair sobre os ombros de Eddie.

─── Certo. ─── Ele comentou.

Em questão de poucos minutos, Skylar conseguiu apagar seu depoimento e mais alguns outros que constavam no site. O maior erro dos policiais de Hawkins era armazenar todas essas informações em um site nada seguro.

─── Vou tirar o sistema do ar. ─── Ela anunciou, abrindo uma nova aba escura e começando a digitar diversos códigos. Steve chegou a ficar tonto na missão de tentar acompanhar a garota. ─── Okay, sistema fora!

Ela levantou-se abruptamente da cadeira.

─── Precisamos ir para a terapeuta agora. ─── Skylar anuncia, saindo na frente de Steve. Ele apenas deu de olhos, seguindo a garota.

Antes que pudessem deixar a loja, Skylar mirou seu olhar em uma prateleira onde alguns Walkie Talkie estavam à venda. A mesma correu até eles, pegando dois e andando até o caixa.

─── Quanto fica?

─── Cento e vinte dólares. ─── Uma adolescente de cabelos avermelhados disse com desdém.

Skylar retirou as notas de sua carteira e jogou no balcão.

─── Fica com o troco. ─── Murmurou, pegando os aparelhos e deixando a loja em seguida. Steve a esperava do lado de fora, sentado em seu carro. ─── Toma.

─── Pra que?

─── Pra que precisamos de um Walkie Talkie, idiota? ─── O castanhado revirou os olhos, pegando o aparelho das mãos da garota.

─── Valeu, depois te pago.

─── Não precisa. ─── Respondeu, entrando no carro. ─── Dustin qual é o canal que vocês sintonizam?

O garoto a mostrou, ajustando ambos os aparelhos de uma vez para não terem problema mais tarde.

─── Onde é a casa da terapeuta? ─── Steve pergunta a Max e eles começam o caminho até lá. Skylar passou o trajeto todo em silêncio, apenas pensando nos últimos fatídicos acontecimentos envolvendo pessoas próximas a si.

A mesma estava distraída, batucando seus dedos na janela do carro, enquanto Steve dirigia seguindo as instruções da ruiva. Dustin e Maxine estavam em silêncio, encarando a paisagem ao redor. Skylar ia dar uma olhada para o banco de trás quando sua cabeça começou a doer de maneira excruciante, sentindo seu nariz sangrar logo em seguida.

─── Porra. ─── Ela resmungou, limpando o fluido vermelho com sua camiseta.

─── Ei, você está bem? ─── Steve perguntou, diminuindo a velocidade do carro para que pudesse encarar a garota ao seu lado. ─── Por que seu nariz sangrou?

─── Eu 'tô bem, relaxa. ─── Ela pegou o remédio de dentro se sua mochila, tomando um comprimido a seco rapidamente. ─── Calor eu acho.

Max, por outro lado, achou aquela situação bastante suspeita. Nos últimos dois dias ela havia passado pela mesma situação que tinha acabado de acontecer. A ruiva franziu suas sobrancelhas, tentando identificar o motivo que aquilo pudesse ser.

─── Precisa que eu vá com você, Max? ─── Skylar perguntou assim que chegaram na residência de Ms. Kelly. ─── Também sou paciente dela.

─── Pode deixar que eu vou sozinha. ─── A respondeu, destravando o carro e saindo dele logo em seguida. ─── Caso eu não consiga, você vai lá.

─── Beleza! ─── Skylar fez um pequeno joia em suas mãos, observando a ruiva caminhar até a porta da terapeuta e tocar a campainha. Os três permaneceram quietos encarando os passos de Maxine, até que deu certo e ela entrou na casa.

─── Então Skylar... ─── Dustin a chamou.

─── Hum?

─── Você é solteira, é?

Steve deu um tapa em sua face, xingando mentalmente Dustin de todos os nomes possíveis.

─── Eu já disse para você procurar alguém da sua idade. ─── A morena o respondeu, encarando-o pelo retrovisor interno.

─── Eu namoro. ─── O moleque a respondeu. ─── Eu tô perguntando porque tem outra pessoa que pode estar interessada em você.

Ela o olhou desconfiada.

─── Que pessoa?

─── Ninguém! ─── Steve soltou um grito, assustando Skylar e Dustin que ficaram em silêncio na hora. ─── Ele é brincalhão assim mesmo.

─── Tá, né.

─── Você está estranhando toda essa situação? ─── Dustin fez uma pergunta novamente. ─── Digo, até ontem você estava levando uma vida normal, não é?

─── Parei de ter uma vida normal quando minha mãe faleceu. ─── Ela desviou o olhar para o lado de fora. ─── Desde então, estive vivendo somente no piloto automático ou na reserva.

─── Sinto muito pela sua mãe.

─── Relaxa, tá tudo bem. ─── Ela forçou um sorriso. ─── Vem cá, sempre foi somente vocês lutando contra essas... coisas? Esqueci os nomes.

─── Não é difícil. ─── Dustin disse rapidamente, como se estivesse ofendido. ─── Demogorgon, devorador de mentes e Vecna.

A garota engoliu uma risada.

─── Nome dos personagens do jogo de rpg?

─── Tem ideia melhor, engraçadona?

─── Eita, não precisa se ofender. ─── Ela levantou as mãos em rendição. ─── Perguntei porque achei interessante a maneira que vocês conseguem relacionar a capacidade de criatura de acordo ao jogo.

─── Como sabe que fazemos isso?

Ela o encarou pelo retrovisor interno. Skylar permaneceu em silêncio por alguns minutos. A adolescente parecia pensar.

─── Nada. ─── Murmurou. ─── Só supus.

Eles ficaram em silêncio após aquilo. O que não demorou muito, tendo em vista que logo avistaram Maxine saindo correndo da casa de Ms. Kelly, deixando Skylar alarmada com o comportamento.

─── A Max! ─── Ela exclamou, apontando para a ruiva que vinha correndo com o punho de sua mão fechado.

─── O que ela disse? ─── Dustin perguntou.

─── Nada, só dirija.

─── Aconteceu algo?

─── Dirige Steve! ─── Ela gritou, e o adolescente pisou no acelerador, tirando o carro dali.

─── Para onde agora?

─── Para a escola. ─── Max mostrou a chave em suas mãos. ─── Lá deve ter as informações que precisamos.

─── Céus, puta merda, invadir a escola? ─── Steve resmunga, fazendo Skylar revirar seus olhos pelo pequeno surto.

─── Quando eu estava invadindo o site da polícia você não surtou, não é, seu palhaço?

─── É diferente, você estava invadindo pelo computador, e não pessoalmente. ─── Retrucou.

─── Que lindos, não parecem um casal tendo sua primeira briga? ─── Dustin perguntou, em entonação de brincadeira.

Na mesma hora, Skylar e Steve o encararam pelo retrovisor interno.

─── Cala boca, Dustin!

O moleque iria retrucar, mas uma voz masculina acabou saindo de seu Walkie Talkie.

─── Dustin, está na escuta?

─── Lucas? Onde você estava, caralho?

─── Preste atenção. Vocês estão procurando pelo Eddie?

─── Sim, mas já o encontramos. E não graças a você!

─── Acharam?

─── Sim. Em um galpão no Coal Mill.

Skylar o encarou perplexa. Como ele poderia sair distribuindo essa informação de graça? E se alguém encontrasse o Munson depois dessa?

─── Vocês sabem que ele matou a Chrissy, não é?

Skylar suspirou.

─── Não, ele não matou. ─── Skylar acabou soltando, sem querer.

─── Quem é essa?

─── Skylar, a namorada do Steve. ─── Dustin foi rápido em responder, nem ao menos dando tempo os dois mais velhos surtarem.

─── Namorada? Vocês são doidos de ficarem colocando gente nova no nosso grupo? Quem garante que essa garota é de confiança?

─── Pergunta genuína, não gostar de mulheres é um fator necessário para entrar nessa equipe? ─── Skylar virou-se para Steve.

─── Se te consola, eu gosto. ─── Ele respondeu no automático e somente segundos depois percebeu a gravidade de sua resposta, arregalando os olhos na direção da garota. ─── Eu juro que-

Maxine perdeu a paciência e puxou o Walkie Talkie das mãos de Dustin.

─── Lucas, você está tão perdido que chega a ser ridículo. Nos encontre na escola e te explicamos lá.

O carro ficou em silêncio por alguns segundos.

─── Homens. ─── Max e Skylar proferiram ao mesmo tempo.

─── Parem de fazer barulho, idiotas! ─── Max resmungou enquanto caminhava rapidamente ao lado de Skylar.

O pequeno grupo havia acabado de chegar na escola, e estavam fazendo o máximo de silêncio possível para que não levantassem suspeitas do que estavam fazendo naquele momento. Skylar estava a frente, juntamente de Maxine, com uma lanterna e seguindo para o comum caminho da sala de Ms. Kelly. Como ambas faziam esse trajeto praticamente todas as semanas, era como um piloto automático.

─── Alô, alguém na linha? ─── A voz de Robin predominou pelo Walkie Talkie de Dustin. ─── Nancy é um gênio. A primeira vítima do Vecna foi em 1959. O tiro no escuro acertou o alvo.

─── Certo, isso parece loucura, mas não posso falar agora. ─── Dustin murmurou, praticamente correndo ao lado de Steve.

─── Espera, o que estão fazendo?

─── Invadindo o colégio para roubar arquivos pessoais e confidenciais.

─── Pode repetir?

─── Venham para cá agora mesmo, e explicamos tudo.

No mesmo momento que Dustin desligou o Walkie Talkie, eles chegaram até a sala da terapeuta, abrindo-se logo em seguida. Max entrou primeiro, seguido de Skylar, Steve e Dustin. Ambas as garotas encaram o armário o qual a mulher guardava os documentos confidenciais, não exitando em correr até ele.

─── Hawkinsgate! ─── Dustin dizia coisas desconexas ao fundo.

─── Merda. ─── Elas repetiram ao mesmo tempo.

─── O que foi? ─── Steve se aproximou. ─── Encontraram a ficha dela?

─── Sim, e não somente a ficha de Chrissy. ─── A ruiva o respondeu.

─── A do Fred também. Ele era paciente dela. ─── Skylar complementou, pegando o documento em mãos.

Todos presentes na sala calaram-se. A adolescente encarou a mais nova, temendo pelo que pudessem encontrar naquelas fichas.

A ruiva não tardou em sentar na cadeira, abrindo a ficha de Chrissy e procurando por algo que fizesse sentido. Skylar também abriu a de Fred, analisando cada página com cautela. Ambas acabaram chegando em uma página específica ao mesmo tempo, arregalando os olhos ao ler os sintomas.

─── Skylar. ─── Max a chamou. ─── Coloque a do Fred aqui perto.

A adolescente estendeu a pasta na mesa, deixando-a do lado dos documentos de Chrissy.

Quando Skylar comparou ambos os sintomas, sua pressão começou a cair, seus olhos encheram-se de lágrimas e suas mãos passaram a tremer lentamente. Max também não estava diferente, recordando-se de que todos os sintomas que estava sentindo nos últimos dias, remetia-se aos mesmos que os falecidos estudantes tiveram. Algumas lágrimas passaram a cair do rosto de Skylar, deixando Steve preocupado.

─── Skylar! ─── Ele a chamou, entretanto ela estava imóvel, continuando a ler aquelas palavras repetitivamente para ver se sua visão não estava errada. ─── Max!

─── Max! ─── Dustin aproximou-se, percebendo o desespero do mais velho. ─── Skylar!

─── Ei, olha pra mim! ─── Steve puxou a mais velha pela cintura, virando-a de frente para ele, e segurando o rosto dela. ─── Skylar, olha para mim!

─── Max, acorda! ─── Dustin chacoalha os olhos da ruiva, essa que parecia estar em uma espécie de transe. ─── Porra, Steve. O que merda aconteceu?

─── Skylar, fala comigo. ─── Ele deixou um singelo carinho no rosto banhado de lágrimas da garota. ─── Ei, o que aconteceu?

─── Eu acho que eu vou morrer, Steve. ─── Ela sussurrou, e Steve a abraçou, no impulso.

Oie, leiam aqui rapidinho!!

Primeiramente, muito obrigada por estarem dando uma chance à Sounds of Fear. Eu tenho muitas ideias, muitos capítulos prontos e somente estava esperando que mais pessoas chegassem aqui para conhecer a minha bebê. Eu já tenho um apego emocional muito grande por essa obra, e espero que, com o tempo, vocês possam se apegar também.

Gostaria de destacar que Sounds of Fear é uma história cheia de pistas. Todos os elementos dessa história (incluindo edits, trechos destacados ou em itálico) vão fazer diferença no futuro. Ontem eu fiz essa nova capa para a história, então vou convidá-los a ir até o capítulo nomeado como "Galeria SOF'', e descer até a parte que está anexado o novo banner, e a nova capa. Prestem muita atenção no máximo de detalhes que conseguirem coletar. Sounds Of Fear não aparenta ser o que vocês acham que é.

Não sei se notaram, mas eu postei uma carta que faz parte do desenvolvimento da história. Eu não vou avisar quando postarei mais cartas, mas saibam que elas sempre estarão voltando. Os pais da Skylar não são tão santos como vocês pensam.

Além disso, gostaria de destacar que vai chegar em uma determinada parte da fanfic que eu vou mudar os acontecimentos. Ou seja, o final de SOF, pode não ser o mesmo final que o Volume 2 de Stranger Things teve.

"Então bibi, é possível que meu personagem favorito que morreu, não morra na sua história? "

Sim, é possível.

Eu vou adequar esse final para que tudo acabe nessa temporada. Eu futuramente poderia fazer uma nova temporada? Poderia, mas há chances de eu não gostar de fazer uma temporada nova só daqui anos e ainda não sair do jeito que eu planejei. Então, estejam cientes que tudo pode acabar aqui, mas, do meu jeito.

Gostaria de pedir com carinho que sempre que possível, deixem votinhos e comentários nos capítulos. Sei que muitos possuem vergonha de comentar, mas a interação entre autor e leitor é muito importante, os feedbacks me ajudam a saber se estão gostando, e se em breve eu vou poder começar a postar dois capítulos por semana. No momento, não adianta nada eu fazer duas atualizações semanais sendo que não interagem comigo.

São esses os avisos. Perdão por muito texto (deu até sede), mas, como são muitas pessoas novas lendo SOF, eu preferi avisar logo de uma vez. Espero que aproveitem minha bebê.