⠀⠀﹙03﹚┊⠀⠀UMA CRUEL MEMÓRIA

HUNTRESS 〤 CAPÍTULO 3
❛ uma cruel memória ❜

— Arqueiro Verde? Onde você está? — a jovem perguntou chamando pelo comunicador, empurrando a porta do galpão, tendo contato novamente com aquele vento frio, enquanto longo silêncio se fazia presente em seus ouvidos — Arqueiro? na escuta? — chamou novamente e mais uma vez, nada. Tudo o que Helena conseguia ouvir era um leve som de estática — Felicity? — recorreu esperando que a loira soubesse de algo

— Quando você vai aprender a me chamar pelo meu codinome? — Smoak perguntou fazendo Wayne revirar os olhos so mesmo tempo em que permitiu que um pequena quantidade de ar escapasse pela sua boca. O trato com as pessoas em situações de estresse, nunca viria ser uma de suas melhores habilidades — O que foi? Aconteceu alguma coisa? — indagou ao notar a ausencia de uma resposta, tratando logo de endireitar sua postura na cadeira e se aproximar do teclado

⠀⠀⠀⠀⠀⠀OLIVER NUNCA A DEIXARIA SOZINHA em uma situação com armas, e Helena sabia disso. A preocupação um tanto excessiva em certas situações, do loiro em relação a sí já havia sido tema de diversas discuções anteriores entre os dois em que a Caçadora, feito uma adolecente inqueita com o desejo de desbravar o mundo se via presa pelos braços firmes e protetores, ainda que limitadores do pai desesperado com a ideia do crescimento de sua filha.

Queen não teria a abandonado sem motivos, e isso, naquele momento, era o que a fazia temer. 

— Preciso saber onde está o Oliver! — falou tentando são se aprofundar muito no assunto, visando não se preocupar a mulher

— Como assim? Pensei que vocês estavam juntos.

— Estávamos, mas nós nos separamos para ir mais rápido, e como eu já terminei aqui vou ver se ele precisa de ajuda!

— Tudo bem, espera ai, vou ativar o rastreador do arco dele!

Aquela noite era definitivamente uma das mais frias do ano. Em função dos seus ventos, os cabelos negros de Helena se bagunçavam enquanto respiração quente e um tanto mais intensa do que o normal, formava uma pequena fumaça. 

A capa — tão leve quanto a mais fina das seda, mas tão densa, que era capaz de planar em altas elevações e até mesmo impedir o contato direto de uma onde de chamas com sua pele — balançava sem parar, causando um som que deviso a ausencia de barulho próximo, estava começando a frustar os ouvidos de Helena.

— Que estranho... — por fim a loira se pronunciou, rompendo por um segundo sua atual inquietação

— O que foi? Achou ele?

— Ele está no telhado do galpão Helena. Ficou lá este tempo todo!

— Só pode ser brincadeira — falou para si mesma já irritada segundos antes dar um breve toque no comunicador para desativa-lo

Logo em seguida, a heroína sacou sua besta novamente, e preparou outra das suas flechas corda. Esta que ela logo disparou mirando na beira do telhado, e após isso a utilizou para escala-lo.

— Sinto muito que isso tenha acontecido! Tem alguma coisa que eu possa fazer para ajudar? — foi isto a primeira coisa que a garota ouviu ao chegar onde queria — Sim, pode deixar, eu vou avisa-la!

Como os olhos cerrados a mulher passou a se aproximar calmamente na direção do vigilante trajado de verde, que até então se encontrava de costas para ela, enquanto segurava o celular contra o seu ouvido.

— Eu não tenho certeza se ela vai querer ir. Você sabe que... — parou de falar assim que viu a caçadora se aproximando atrás de si — Eu vou fazer o que puder para convence-la! Muito obrigado por ter avisando! — agradeceu por fim encerrando a ligação e se voltando para a jovem dos cabelos pretos

— Me largou lá embaixo sozinha pra falar no telefone? É sério? — perguntou indignada — Não que eu precise da sua ajuda porque claramente eu não preciso — disse olhando através da claraboia de vidro, e vendo o resultado de toda a sua luta. Por fim, cruzou os braços, voltando a encara-lo com uma expressão emburrada. Oliver sem dúvidas tinha muito a explicar. — Mas custava pelo menos ter avisado Queen? Seria ótimo ao menos saber quando estou por conta própria!

— Helena... — enfim se pronunciou, franzindo o cenho ao mesmo tempo em que observava a garota trocar o peso de um pé para o outro — Precisamos conversar!

A preocupação era nítida no olhar de Oliver. Ele mal se movia. Ficava apenas pensando em como contar a notícia que havia acabado de receber.

— É, definitivamente precisamos! — falou imaginando que ele iria como sempre ignorar toda a sua reclamação e simplesmente mudar de assunto como se nada tivesse acontecido. Típico! — Eu descobri que todo esse armamento vem de Gotham e quem está por trás de tudo isso é o bilionário chamado...

— Não é sobre isso que nós temos que conversar! — respondeu cortando a fala da jovem

... e é sobre o que então? — indagou notando a seriedade no olhar do homem a sua frente, que naquele instante retirava o seu capuz e máscara revelando seus olhos azulados e cabelos loiros — Fala logo, o que foi?

— Barbara Gordon! — disse ao mesmo tempo em que começava a caminhar em sua direção de maneira receosa. Ele temia a reação da mulher, e temia ainda mais imaginar os sentimentos que tal notícia traria atona

— Barbara? — perguntou confusa conforme observava atentamente os movimentos de Oliver. Naquele instante todo o seu corpo se tencionou. Havia algo muito errado. — O que tem ela? E como é que você ela?

— Dick Grayson... era com ele que eu estava falando no telefone.

Oliver, acelera! Eu não entender onde você quer chegar.

— Aconteceu uma coisa, ela está hospitalizada!

Tais palavras serviram como um tiro no coração da wayne, que permaneceu completamente paralisada enquanto piscava algumas vezes digerindo aquilo que havia acabado de escutar.

— O que aconteceu? A Barbara é como a mistura da Dinah com a Felicity, é uma das mulheres mais fortes que eu conheço! — falou antes de utilizar suas mãos para abraçar o próprio corpo, que agora não mais tremia de frio, e sim de nervosismo

— Foi o Coringa! — por fim Oliver disse vendo os olhos da garota se arregalarem em um completo choque. Devido a mascara ele não conseguia ver muito, mas não era difícil advinhar que ela estava lutando muito para não chorar.

Durante um certo tempo a jovem se manteve em um silêncio completo. Incontáveis pensamentos dominavam sua cabeça de tal forma que ela mal sabia como pensar ou no que exatamente pensar. Ela apenas estava com raiva! Com muita raiva!

Esta não era a primeira, muito menos a segunda e nem a terceira vez que este nome estava lhe causando dor. Era sempre ele! Sempre este mesmo maldito nome!

— Você está bem? — perguntou sem receber resposta alguma — Helena? — chamou aproximando-se dela, que ainda não havia mexido um músculo se quer — Vou pedir para prepararem uma mala. Vamos para Gotham esta noite! Se sairmos agora chegamos quem sabe conseguimos chegar a tempo do último horário de visitação do hospital!

Ainda sem pronunciar nem uma palavra, ela ergueu o seu olhar, que até então estava direcionado ao chão por estar perdido em meio a uma cruel memória, e passou a mira-lo para Oliver.

Em seguida a isso ela se rompeu o mínimo espaço que ainda existia entre eles, abrançando-o com toda a força que ainda restava em seu corpo naquele momento, apoiando sua cabeça no peito deste, enquanto o Queen, quase simultaneamente o retribuiu.

Era incrível a capacidade que o Queen tinha de acalma-la e de faze-la de sentir segura e a salvo de tudo e todos. Há anos ele havia se tornado o seu ponto seguro e querendo ou não, o seu apoio nas horas difíceis como esta. Havia se tornado o mentor capaz de ensina-la a tomar as decisões certas. Por estas razões, Queen a via, e a tratava como filha, e Helena o via, e o tratava como pai.

A pequena garota não sabia o que fazer. Seu coração pulsava acelerado, e suor escorria pela sua testa. Seu corpo estava pálido e gelado, indicando claramente que sua pressão poderia cair a qualquer momento.

Cada segundo que se passava a fazia se sentir pior, afinal, ela estava completamente dominada pelo medo e pelo receio, por não saber o que havia acontecido.
Tudo o que ela foi capaz de fazer naquele momento acabou sendo se agarrar a esperança de que a qualquer momento veria o seu pai chegando junto ao garoto.

Na cadeira do Bat-computador estava o Alfred, teclado incansavelmente, buscando pistas ou algo que pudesse ajudar o patrão de alguma forma. Enquanto isso, Helena permanecia sentada sobre a mesa metálica, na qual haviam diversos tipos de dispositivos utilizados pelo herói e seu assistente em suas missões.

A jovem, já estava vermelha de tantas lágrimas que haviam escorrido pelo seu rosto, e seus olhos continham esta mesma coloração, além de um leve inchaço causado pelo choro.

Horas atrás, como era rotina, a tão conhecida dupla dinâmica havia saído para, vigiar a cidade, porém seus planos acabaram sendo interrompidos, e ao que tudo indicava, o Robin havia sido raptado pela única pessoa que Batman encarava como uma real ameaça. A mente mais cruel e insana de toda a Gotham City. O homem conhecido como, Coringa.

Depois disso, Bruce Wayne ainda não havia retornado para casa. Ele estava vasculhando todos os cantos da cidade sem parar, procurando o garoto desesperadamente enquanto era consumido pela culpa e pela dor, esta que como sempre ele se recusava a dividir com qualquer um.

— Alfred? — a pequena menina chamou o homem entre soluços — O meu pai vai encontrar ele?

— Vai! É claro que vai senhorita! — afirmou finalmente parando de olhar para o computador, e se levantando para ir em direção a garota — Pelo jeito que conheço o mestre Bruce ele não vai descansar até encontra-lo.

— Eu estou com medo tio Al! — disse com os olhos marejados novamente, enquanto descia da mesa para ficar frente a frente com o esguio mordomo

— Calma minha criança! — falou com um tom de voz visivelmente triste — Vai ficar tudo bem! — falou puxando-a para um abraço enquanto acariciava docemente os cabelos desta para acalma-la — Vai ficar tudo bem!

Conforme acelerava sua moto, Jason sentia a adrenalina percorrendo seu corpo. Queimando de dentro pra fora como a chama de uma lareira acesa. A noite estava fria, e o vento conforme sua velocidade aumentava se tornava cada vez mais congelante.

O rapaz estava acelerando em direção a região Sul da cidade, passando pelas rodovias feito um raio, e desviando dos poucos carros que ainda passavam por ali devido ao horário.

No entanto, além do frio havia um outro problema: a cabeça do rapaz estava latejando mais do que nunca. Os flash's frequentes de memórias voltavam a atormentar sua mente, trazendo atona dolorosas imagens que Todd estava a anos se esforçando para esquecer.

Cada vez mais ele estava ficando disperso e perdendo sua concentração ao pilotar. E é claro, que consequentemente, como o esperado, em dado momento o levou a por um mero segundo se afogar em meio as lembranças. O galpão, pé de cabra, risadas e poço de lazaro... os quatro pontos que marcaram para sempre a sua mente.

Foi apenas ao "retornar" para a realidade que Todd notou logo a sua frente duas luzes se aproximando em alta velocidade.

Ainda atordoado, buscando saber se aquilo era real ou não, Jason na tentativa de ver melhor estreitou os olhos, enquanto em uma atitude inconsequente, ainda acelerava sua moto. Atitude que enfim, o permite notar que na verdade as tais luzes se tratavam de um carro avançando cada vez mais rápido em sua direção.

Sem nem ter a chance de pensar direito no que devia fazer, muito menos de racionar a cerca das possíveis consequências daquilo, Todd desviou do veículo, o que em função da sua velocidade e brutalidade ainda que tenha salvo a sua vida, por pouco não o fez capotar e cair colina abaixo. Nunca em sua história ele gradeceu tanto por ter se lembrado de levar sua moto na oficina para concertar os freios.

Após isso, depois de já ter parado seu veículo. Jason, com a respiração afoita, arrancou com uma força desnecessária o capacete vermelho de sua cabeça, e permaneceu completamente parado se recuperando do enorme susto que havia tomado.

Distraído. Descuidado. Mas que merda! Ele não era assim, então por que estava tão ridiculamente falho?

Furioso mediante a aquela situação o homem suspirou, vendo a leve fumaça esbranquiçada saindo da sua boca. Era evidente que sua cabeça não estava funcionando direito, de tal forma que por causa disso sua própria mente estava o traindo.

Era oficial, Jason Todd estava cansado. Exausto na verdade, tanto fisicamente quanto psicologicamente! Literalmente, o rapaz estava um caco. Porém, por mais que quisesse restavam mais opções, Carmine nunca foi do tipo de pessoa que mudava de ideia facilmente e obviamente sua filha não era diferente disso. De certo modo, era até pior.

Dever a ela só lhe causaria problemas atrás de problemas, e esta definitivamente não era a melhor hora para isso. Ainda mais levando em conta que Sofia Falcone era uma das poucas pessoas que conhecia a real identidade do Capuz Vermelho. Definitivamente ele havia sido burro ao não imaginar que não teria nada por trás daquela bendita noite. 

Agora porém, não valia mais apena ficar se remoendo por erros do passado. Tudo o que lhe restava era evitar mais inconvenientes futuros. Assim, tendo isso em mente, voltou a colocar seu capacete, e em questão de segundos, tornou a acelerar em direção a área mais perigosa de toda Gotham, a famosa Arkham City.

— Tenho um apartamento na cidade! — o homem dos olhos azulados falou para a jovem sentada no banco ao seu lado, enquanto permanecia com suas mãos fixas ao volante e visão presa a estrada — Eu usava quando a empresa da minha família fazia negócios com a do Bruce, pode ficar lá por quanto tempo quiser. Sei que não vai querer pisar na mansão tão cedo. — interrompeu a sua fala ao olhar através do espelho retrovisor e notar a clara expressão abatida da garota, o que imediatamente fez o seu coração apertar — Hel? chamou receoso — Está me ouvindo?

— Me desculpa. Estava distraída! — afirmou arrumando sua postura, olhando brevemente para Oliver

— Pensando em que?

— Em muitas coisas! Bárbara, Coringa, Bruce, Gotham. — finalizou apoiando o seu braço sobre o suporte a janela ao seu lado, enquanto observava a escura estrada a frente

— Você precisa distrair um pouco! Tirar sua cabeça disso pelo menos até nós chegarmos lá. — disse após dar um longo suspiro preocupado antes de mais uma vez olhar de relance para a menina

— Se fosse fácil assim...

— Bom, já é tarde para o último horário de visitação. — falou estendendo a manga do seu terno para olhar o relógio — Podemos fazer alguma coisa até lá!

— Ollie, eu não sei...

— Antes de eu te contar sobre a ligação do Grayson, você estava me falando sobre alguma coisa de Gotham. Ia me falar sobre um bilionário quem era mesmo? — perguntou voltando o seu olhar para a estrada, enquanto no banco do carona a Wayne cruzava os braços

— Sério? Agora?

— Bom, até as 5 da manhã nós temos 5 horas, com certeza temos tempo para fazer alguma coisa até lá, e te conhecendo, sei muito bem o quanto você gostaria de ter algo para quebrar agora! — afirmou enquanto dava algumas olhadas rápidas para o seu celular evitando ao máximo manter seus olhos fora da estrada

Após isso, por poucos segundos Helena fechou seus olhos, e levou suas duas mãos ao rosto tampando-o, antes de soltar um forte suspiro e concluir que talvez aquilo pudesse ajuda-la, ainda que os dois soubessem muito bem que não era o ideal.

— Sionis! O nome do bilionário. Mas aqui é conhecido como o Máscara Negra. Ele é um dos riquinhos de Gotham, por causa da herança herdada pela família e também do Império no crime que ele construiu, já que ele é um importante fabricante de armas, mas também vende drogas de todos os tipos! — Oliver permaneceu quieto apenas escutando ela falar. Com certeza o trabalho sempre foi a melhor forma de distrair a Wayne, e ele sabia disso melhor do que ninguém — Basicamente todos sabem quem ele é, o que ele faz, até mesmo o pessoal do DPGC, mas todos tem medo de entrar no caminho dele já que o Sionis é... vingativo. Qualquer um que  causa problema a ele é encontrado morto no dia seguinte, do jeito mais cruel possível. Por isso a maioria dos policiais faz vista grossa e finge que não sabe de nada... o único que eu sei que foge a essa regra é o Gordon.

— Parente da Bárbara?

— Pai dela!

— E, como você descobriu tudo isso?

— Muito tempo livre! — afirmou enfim soltando uma leve risada, o que de imediato fez o homem ao seu lado sorrir — Eu costumo investigar muito sobre os criminosos por causa do meu trabalho. E o fato deu ainda ter acesso aos sistemas da Batcaverna ajuda muito nisso!

— Você tem mesmo, ou invadiu ele?

— Você já sabe a resposta! Mas a verdade é que o Bruce me deixa invadir o sistema dele!

— A ideia de ter um sistema criptografado não é dele ser seguro? Por que ele te deixaria invadir?

— Porque ele é o maior detetive do mundo, nada acontece sem que ele saiba, principalmente se tradando sobre as coisas dele, então acha mesmo que ele não saberia?

— Bom, você sempre soube encobrir os seus rastros. Ainda mais quando você e a Felicity começaram a trabalhar juntas.

— É, mas a maior parte do que eu sei foi ele que me ensinou. Mas enfim, para onde exatamente nos estamos indo? — perguntou mudando de assunto, sem dúvidas ela detestava quando suas conversas chegavam até o nome Bruce Wayne

— StarCity tem as suas áreas mais perigosas, eu tenho certeza de que Gotham também tem. Enquanto você me contava sobre o Sionis eu encontrei esse mapa da cidade. — falou entregando o seu celular para ela — Para armazenar todas essas armas e importa-las para outra cidade, ele precisaria ter um galpão bem grande perto do porto, como o que invadimos em casa. Provavelmente lá vamos conseguir mais informações sobre ele.

— Nada mal! — afirmou impressionada — Seria um ótimo plano caso nós estivéssemos com os nosso uniformes!

Nessa hora, Oliver desviou o seu olhar da estrada, e o direcionou a Helena com uma cara sarcástica. Após isso, fez um simples momevimento com sua cabeça, apontando para o banco de trás, onde estavam três malas os esperavam.

— Quantas vezes eu já te disse para criar o hábito de sempre manter seu uniforme acessível? Vamos achar um posto próximo para nos trocarmos, e enquanto isso vou pedir para a Felicity procurar por algo para nos ajudar! — disse pegando mais uma vez o seu celular

— OLIVER! — Helena gritou cravando suas unhas no banco ao notar uma forte luz branca vindo em direção ao carro em alta velocidade

Sem nem pensar, o Queen voltou a olhar para frente, e em questão de segundos desviou o carro girando o volante desesperadamente, o que por pouco não o fez bater na parede de pedras que compunha a montanha pela qual a estrada passava.

— QUE MERDA! — ele extravasou ainda com a adrenalina alta, enquanto revezava várias vezes o seu olhar entre a rodovia e a moto que agora estava parada

— Tudo bem... — começou a falar enquanto se acalmava — nós estamos bem! Mas pelo amor de deus olha para frente! Sem celular e sem maletas, só para a rua

— O que esse maluco está fazendo dirigindo á essa velocidade em um lugar como esse? Não estamos nem a 20 minutos em Gotham e já quase sofremos um acidente!

— Oliver Queen, definitivamente você não tem noção do inferno em que acabou de entrar! Bem vindo a Gotham City! — disse relaxando sua cabeça no escoto do banco e fechando os olhos enquanto sua mão permanecia sobre o seu coração acelerado

( 3817 palavras )

۰ ✦ ، Okaay demorou mas finalmente o terceiro capítulo saiu amém! Me perdoem a demora meus amores, o meu final de ano está um caos por causa do vestibular, mas enfim o que estão achando da história até agora?

Confesso que entre todas as minhas histórias, Huntress está sendo o meu maior motivo de orgulho por causa da escrita e de todas as reformas que ela passou ^-^

E falando em reforma já foram ver a arrumação nova do cast? Levei uma manhã inteira fazendo mas meu deus como valeu apena, estou toda apaixonadinha socorro!

Bom, é isso meus amores, mais uma vez me desculpem a demora para atualizar, vou tentar compensar isso nas férias!

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