Um - She saved me [Flashback pt.1]
*Notas finais*
P.O.V Momo
Oi, eu sou Hirai Momo, mas podem me chamar apenas de Momo ou por apelidos. Morava em Tokyo, no Japão, mas agora moro na Coréia do Sul. Me mudei para cá com 14 anos de idade.
Perdi meus pais em um acidente um tanto quanto engraçado, porém triste. Muito triste.
Sou uma jovem de 17 anos de idade; sonho em ser uma artista famosa, seja como atriz, cantora, e tudo mais.
Sou japonesa com descendência taiwandesa; estou no primeiro ano do ensino médio da escola, a qual foi um saco até o 8° ano, nele eu me mudei para a Coréia do Sul.
Meus olhos são de uma cor bem rara, cinza, dizem que eles são tão lindos quanto minha face, eu discordo disso, pois tenho uma auto estima super baixa. Meus cabelos são loiros naturalmente, porém eu os tingi de branco, por que eu acho que essa cor combina com minha aparência.
Aos meus 12 anos, faziam 2 meses que eu havia perdido meus pais. Eles eram super importantes para mim, obviamente. Meu pai se chamava Lee Mark, ele era australiano/coreano, pois havia nascido na Coréia do Sul, crescido na Austrália e morrido no Japão, e minha mãe, Hirai Hayato, era japonesa mesmo.
Depois dos mesmos morrerem, eu fui morar com minha avó, Hirai Kanata. Ela era meu único refúgio, até ela, assim como meus pais, falecer após 1 ano que eu morei com ela. Algo me diz que eu dou azar, porquê não é possível, em todo lugar que vou, alguém morre.
Depois disso eu entrei em uma depressão profunda e me afundei cada vez mais nela; na minha antiga escola eu, logo após cair nesse buraco sem fim, comecei a sofrer bullying, isso piorou minha cabeça, então resolvi... testar a última opção, a qual vocês provavelmente já sabem qual é.
Bom, eu tinha apenas 14 anos e isso pesava demais para minha cabeça, pra mim aquilo era a melhor alternativa.
Não falava sobre isso para ninguém, eles não me escutavam, só queriam que eu ouvusse-os, só pensavam neles mesmos, igual eu, naquele momento.
~~Flashback (P.O.V Momo)~~
Acordei as 10:30 a.m., estava exausta, passei a madrugada inteira acordada, mais especificamente, chorando, me perguntando o motivo de eu estar viva. Por que eu nasci? Eu não tenho um propósito.
Fiquei por horas pensando nisso até eu ver que eram 7:30 da manhã, então eu fui dormir e acordei a essa hora.
Acordei já decidida da minha rotina.
Depois de ter acordado iria comer algo, minha casa estava com um cheiro horrível, justificativa? Eu estava com preguiça de limpar ela, então depois de comer alguma coisa eu arrumaria-a. Depois disso eu escovaria meus dentes e iria assistir algo.
Não faria mais nada além de comer, assistir, dormir e tomar banho até as 19:00, a hora que eu arrumaria as coisas para cometer o tão famoso suicídio. Mas seria o meu suicídio, não algo que eu via pela televisão. Eu sentiria aquilo na minha pele, não apenas escutaria.
[...]
Eram 18:55, eu estava andando até Mori Tower, um dos maiores edifícios do mundo, localizado não tão longe de minha casa.
Eram 19:20 quando eu cheguei, estava carregando uma bolsa, que continha uma 'espada' que ganhei de meu pai quando era menor; meu diário juntamente com uma caneta de coloração preta; uma garrafa de bebidas alcoólicas misturadas; fotos de pessoas importantes que eu tinha perdido; a seringa com o líquido que me mataria e um envelope de cartas.
Quando cheguei, me ajoelhei e senti algo molhado em meu rosto, also lágrimas
Não estava fazendo aquilo porque queria morrer, e sim porque eu não queria mais sentir dor. Não queria mais me sentir sozinha. Não queria viver sabendo que não tem uma alma viva que me ame. Não quero mais me trancar em um quartinho e chorar enquanto fico com o pensamento de que, por mais que eu gritasse, ninguém iria ouvir. Nem minha psicóloga me entende, eu estou sozinha nesse mundo. Já cansei de olhar no espelho e escutar uma voz dizendo "Por que você existe?" em minha cabeça.
Além do mais, ninguém se importaria
Subi aquele prédio até chegar no seu terraço; fechei meus olhos quando cheguei lá. Eu estava lá, com todos os meus sentimentos ruins misturados, ódio, rancor, solidão, e essas coisas aí.
Sentei-me na beirada do canto do terraço do edifício. Já estava soluçando de tanto chorar. Abri minha bolsa, fui com a mão diretamente ao meu diário; quando eu o peguei eu rapidamente comecei a escrever.
Depois disso eu comecei a ler, eu havia escrito tudo o que sentia naquele momento. Estava escrito assim:
"Prazer, meu nome é Hirai Momo, tenho 15 anos. Isso é, obviamente, para você que está lendo essa coisa.
Com certeza você já acordou com vontade de não existir. Com certeza você já pensou no porquê de sua existência.
Isso acontece comigo todos os dias desde os meus 13 anos. Você com certeza deve estar com o pensamento "pra que se matar? Só fez isso por drama", mas isso não é verdade. Sentir que o mundo inteiro está contra você não é drrama, certo? Pense bem nas coisas que você faz hoje, você pode causar algo assim em alguém futuramente. Eu estou pensando bem antes de fazer isso. Eu sei que eu não vou fazer falta a ninguém, pois minha avó morreu, minha mãe morreu, meu pai morreu, e fora eles ninguém mais se importa comigo.
Abrace quem você ama hoje, pois amanhã você não sabe se essa pessoa estará viva.
Bom, eu realmente estou cansada de olhar meu reflexo, de me ver respirando. Não faça o que eu fiz. Eu sou apenas uma egoísta idiota, não seja assim."
Depois de escrever minha carta, eu tirei a folha de meu diário com cuidado e coloquei devagar no envelope. Aquilo realmente parecia um dorama.
Peguei as fotos e coloquei no meio do envelope; sobre a minha 'espada', comecei a cortar meu pulso com ela, já me encontrava chorando compulsivamente, tinha certeza do que estava fazendo. Peguei minha garrafa com as bebidas alcoólicas e comecei a beber-las, ainda chorando.
Quando eu finalmente parei de chorar, peguei a seringa de minha bolsa, não estava cem por cento consciente, mas tinha noção do que estava fazendo.
Quando eu estava próxima a enfiar a seringa em minha veia, uma voz doce foi escutada por mim
- M-moça? O que está fazendo? - A menina da pele extremamente clara, olhos castanhos escuros, lábios vermelhos e cabelos negros perguntou. Avaliei suas vestes e vi que ela não se passava de uma riquinha
- Algo que você nunca fará. Agora sai daqui, e cuidado para não sujar seus sapatinhos caros - Respondi com ignorância
Eu nunca tinha visto uma menina tão bela quanto essa. Ela realmente era linda, mas eu não podia não me irritar com algo como isso.
Ela abaixou a cabeça e chegou perto de mim, sentou-se ao meu lado e me olhou. Seu olhar era vibrante, sua energia era tão positiva.
- E-eu não vou fazer nada de ruim a você - Seu rosto era marcante, meu coração estava quentinho naquele momento - eu quero apenas te ajudar - terminou.
- Mas eu não preciso de sua ajuda - respondi rapidamente com frieza
- Se você não precisasse não estaria assim - Ela diz, óbvia, estava me irritando com ela, pois é, me irrito com facilidade
- Olha aqui menina, você não tem nada haver com minha vida. Aliás eu nem te conheço. Se você quisesse mesmo me ajudar, estaria quieta em seu canto sem me encher o saco - respondo em tom alto, quase gritando
Ela rebaixou seu olhar, seus olhos estavam lacrimejantes, ela provavelmente iria chorar
- Não me rebaixarei ao seu nivel - Ela responde calma enquanto se levanta
Eu realmente queria que ela fosse embora, mas não queria morrer com a consciência pesada
- Estou botando um fim em minha dor - respondo com palavras amargas
Seu olhar penetrante volta a mim
- Perdão, dor? - Ela pergunta confusa - conte-me qual é sua dor - disse por fim
Eu a expliquei a ela tudo que vocês já sabem
[...]
Olhei em meu relógio e ele já marcava 10:16 p.m, já era pra eu estar no inferno.
- Você está bêbada? - perguntou a garota
- Não me diga que você só percebeu isso agora - eu disse e ela caiu nas gargalhadas
Eu não tenho uma sexualidade definida, então não sei por o que eu sinto atração ou se eu sinto atração, mas aquela menina era tão perfeita que eu acho que sua respiração me faria surtar naquele momento.
Era algo que eu não havia sentindo jamais por ninguém. E, além do mais, ela me salvou.
- Já está tarde - afirmou - tenho que ir.
- Tudo bem - disse - Tchau - respondi seca, porém com um sorriso em minha face
A menina dos cabelos escuros saiu andando calmamente, quando eu lembrei que havia esquecido de perguntar algo super importante.
- Seu nome! - gritei, firme, vendo a menina misteriosa se virar
- O que que tem o meu nome? - Ela pergunta confusa
- C-como ele é? - digo, gaguejando
- Kim Dahyun - responde segundos antes de desaparecer, me deixando confusa, boba e talvez apaixonada
Acho que um dos meus maiores defeitos é me apaixonar com facilidade.
Logo após uns 30 minutos depois disso, eu fui até minha casa, rasguei aquela carta, guardei em um baú com chave as fotos, juntamente com a 'espada', o diário e a garrafa de bebida vazia. Assim como Kim havia me recomendado
- Esse dia foi o melhor que eu ja vivi - Digo a mim mesma antes de fechar os olhos e dormir
~~Flashback~~
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N/F
Oiie, anjos caidos de meu coração. Podem me chamar de Kynnie. Resolvi criar essa estória por dois motivos: queria ler algo do tipo, mas não achava e eu também queria escrever algo.
Queira avisar que eu não tenho experiência alguma com isso, nunca escrevi algo sério como isso na minha vida. Pretendo atualizar umas três vezes na semana, talvez o próximo cap saia na terça.
Ps: guardem o fato de que a Momo não falou como seus pais morrerem
▪Desculpem os erros gramaticais▪
~Obrigada por ler~
<Até, talvez, terça feira!>
-Tchau-
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