Punk (Parte 5)
Adam Murphy andava de um lado para outro na sala de interrogatório, Saviñón e Uckermann estavam parados na frente dele.
Adam: É, eu atirei nele. – Assume e Saviñón e Uckermann ficam impressionados e boquiabertos. – Ele desiquilibrou pra trás, mas eu achei que ele estava brincando. – Comenta. – Eu corri esperando que ele saltasse a qualquer momento, mas ele ficou deitado lá, imóvel, aí eu vi o sangue e ouvi Julia. – Diz a eles. – Ela tava de joelhos gritando: "Não! Por favor!" e eu entrei em pânico, aí tiramos as roupas dele e eu sai correndo. – Revela.
Saviñon: Julia? – Diz se lembrando de alguém com esse nome. – Quer dizer o assistente do Goldstein? – Questiona para ter certeza se era quem ela estava pesando.
Adam: Ele estava apaixonado por ela. – Revela.
Uckermann: Eles estavam saindo há muito tempo? – Questiona.
Adam: Não, não. – Nega. – Dan deu uns beijinhos nela uma vez no bar há algumas semanas, mas ela não estava interessada nele. – Diz a ela.
Saviñón: E você estava envolvido com ela? – Questiona.
Adam: Não, envolvido não, mas Daniel me viu pegando ela no escritório na semana passada. – Revela.
Saviñón: E não conseguiu pensar numa forma melhor pra acertar as contas do num duelo? – Questiona.
Adam: Mas, mas, nós só achamos engraçado. – Diz a ela. – E ele jurou que a gente não iria se machucar. – Revela.
Uckermann: Atirando um no outro? – Questiona confuso.
Adam: Ele desenvolveu equações complexas. – Revela. – Disse que a quarenta passos não havia chance de acertamos um ao outro. – Revela. – Algo sobre armas do século 18 não terem raios no cano. – Explica.
Uckermann: Mas, se um não podia matar o outro, qual era o propósito? – Questiona confuso.
Adam: Impressionar a Julia. – Diz a ele. – Ela nunca lavaria a sério caras esquisitos como nós, mas pensamos que talvez se, se ela nos visse duelando por ela, então talvez, um de nós poderia ... – Ele não termina e segura o choro.
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Chávez sai da sala de interrogatório após interrogar Julia, Saviñón e Uckermann o esperava do lado de fora.
Chávez: A Julia confirmou que ela foi a única pessoa assistiu o duelo, ninguém mais sabia. – Diz a eles.
Saviñón: Tá bem, deixe ela ir. – Diz a ele.
Chávez: Tá. – Saviñón sai andando ao lado de Uckermann, Chávez volta a sala e fecha a porta.
Saviñón: Como alguém aponta uma arma pra uma pessoa atira, e não esperar matá-la? – Questiona.
Uckermann: Estavam cegos pelo romantismo. – Diz a ela. – E Goldstein fez os cálculos. – A lembra.
Saviñón: Bem, entre isso e o fundo de maré baixa, talvez ele não seja um gênio. – Comenta e eles param na mesa de Saviñón.
Uckermann: Ou talvez fosse azarado. – Sugere.
Saviñón: Então eu tenho um problema. – Diz a ele. – Porque eu preciso fazer uma recomendação pro promotor entre homicídio culposo ou doloso, é a diferença entre perpétua e cumprir só alguns anos. – Explica. – As armas antigas são tão imprecisas assim? – Questiona.
Uckermann: Só tem um jeito de descobrir. – Comenta sorrindo sugestivo.
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Saviñón, Uckermann e um outro policial faziam tiro ao alvo com armas antigas. Eles atiram, as balas vão para posições aleatórias, o policial ao lado de Uckermann vai até ele.
Policial: Aquele é o seu alvo. – Mostra. – Aquele é o meu alvo. – Aponta.
Uckermann: É... – O policial levanta o fone de proteger os ouvidos de Uckermann.
Policial: Atire em seu alvo. – Grita para ele, eles continuam atirando e acertando qualquer coisa ao redor menos os alvos, até que eles param.
Uckermann: Esse foi homicídio culposo. – Diz a ela.
Saviñón: É. –Concorda.
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Uckermann está decorado com uma fantasia do século 19, incluindo um dispositivo de braço Steampunk.
Isabela: Oi pai. – Ele a olha e ela sorri para ele.
Uckermann: Olá, filhota. – Diz se virando. – Vem cá. – A chama para um abraço. – Vem cá. – Uckermann a abraça e seu dispositivo de braço trava seu braço em volta dela.
Isabela: Hum ... – Diz ao ver o que tinha acontecido.
Uckermann: Opa. – Diz a ela. – Escapou. – Diz passando o outro braço por cima da cabeça de Isabela. – E travou aqui Uckermann mexe no dispositivo do braço. – Ah. – Ele libera a fechadura Isabela se afasta, Uckemann mexe o braço. – Olha... – Ele ainda mexia o braço. – Sobre ontem a noite. – Ele hesita. – É que... – Isabela suspira e abaixa a cabeça. – Foi inesperado. – Comenta.
Isabela: Foi, confirma
Uckermann: E eu, eu sinto muito. – Diz a ela.
Isabela: Eu também. – Diz a ele e o olha. – Devia ter te contado que o Ashley era um garoto. – Comenta.
Uckermann: Oh, por que, por que estragar a surpresa, né? – Questiona tentando descontrair e Isabela ri.
Isabela: Eu tenho uma pergunta para você, mas é meio embraçosa. – Diz a ele.
Uckermann: Ooh. – Ele se encosta na mesa atrás de si. – Adoro quando você fica envergonhada. – Comenta.
Isabela: Pai. – Suspira e revira os olhos.
Uckermann: Olha. – Diz arrumando o capacete antigo que usava na cabeça. - Pode perguntar o que quiser e eu prometo que faço tudo pra tornar o menos embaraçoso possível. – Diz abrindo espaço para ela falar.
Isabela: Como você sabe que tá apaixonado? – Questiona Uckermann abre a boca pra falar, mas Isabela volta a falar. – Eu sei que é uma emoção ... – Uckermann tenta falar, mas Isabela continua falando. - Um sentimento, e você não pode definir exatamente, tecnicamente você sabe quando tá sentindo, mas é que nunca senti isso antes, como eu vou saber se o que to sentindo é realmente amor? – Questiona Uckermann novamente se prepara para falar, mas Isabela continua falando. – Todas essas coisas que eu sinto, eu nunca senti antes. – Comenta. – Uma coisa no estômago, na garganta e até mesmo nos ouvidos. – Cita. – Quer dizer, isso só quer dizer que é amor, né? – Questiona Uckermann prepara para responder, quando ela volta a falar. – Considerando que só os sinto quando eu to com o Ashley ou pensando nele. – Comenta. – Quer dizer, isso tem que ser amor, né? – Questiona se encostando em uma cadeira, Uckermann abre a boca, mas Isabela o interrompe novamente se levantando e voltando a falar. – Porque eu to sentindo todas essas coisas que li em poemas e ouvi em canções, mas nunca entendi completamente, mas agora entendo. – Diz a ele. – Eu entendo, e tenho ouvindo essas músicas e lido essas poesias sob uma luz totalmente diferente, isso só deve significar que é amor. – Comenta. – O que você acha? – Questiona.
Uckermann: Eu.... – Isabela o interrompe novamente.
Isabela: E não consigo parar de pensar nele e nu nem quero, porque ele é o cara mais legal, mais doce e mais adorável, e ele faz covinha quando ri. – Diz animada. – E eu estou tão feliz. – Uckermann sorri para ela e ela o abraça. – Obrigado, pai. – Diz a ele. – Eu te amo. – Ela se fasta. - Me sinto muito, muito melhor agora. – Comenta e ela vai para fora da sala.
Uckermann: Que bom que a gente conversou. – A campainha da casa de Uckermann vibra e Uckermann abre. – Saviñón. – Diz surpreso, ela o olha de cima a baixo. – Como sabe quando tá apaixonada? – Questiona.
Saviñón: Toda canção faz sentido. – Comenta e entra, Uckermann fecha porta e ambos se viram um de frente para o outro. – Adam Murphy não matou Goldstein. – Diz a ele.
Uckermann: Mas ele confessou. – Diz tirando o capacete da cabeça e indo até ela.
Saviñón: E eu acredito que ele acredita que matou, mas não foi ele. – Comenta.
Uckermann: Então, fala. – Pede.
Saviñón: Eu fiquei intrigada por não conseguirmos acertar o alvo no campo de tiro. – Diz se afastando dele. – Então eu pedi exame de balística nas duas pistolas. – Saviñón da a volta em uma mesa e volta a ir em direção a Uckermann. – A bala que matou o Daniel Goldstein não bateu com nenhuma delas. – Para na frente de Uckermann. – O Adam não pode ter matado ele. – Concluí.
Uckermann: Tá falando em teoria da conspiração, tipo a do Kennedy.
Saviñón: Não é teoria, é fato. – Diz a ele. – Houve um terceiro atirador, e ele é o assassino. – O braço de Uckermann trava novamente.
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Uckermann, Saviñón e Chávez no dia seguinte estão de volta ao parque, Chávez sobe com uma escada para ver uma arvore e acha algo.
Chávez: Aí, Saviñón! – Chama e ela se aproxima ao lado de Uckermann.
Saviñón: Você achou a bala de Adam Murphy? – Questiona.
Uckermann: Bola de chumbo. – Saviñón o olha.
Chávez: É. – Saviñón olha Chávez. – Ele não matou Goldstein, mas matou esquilostein. – Ele desce pegando um esquilo morto pela calda com luvas especiais. – Deu azar, né? – Questiona irônico e Saviñón faz cara de nojo.
Uckermann: Ah não, tiraram as roupas dele também. – Comenta irônico e Saviñón o olha, Saviñón e Uckermann se viram para sair, um outro policial se aproxima de Chávez.
Chávez: Pega aí. – Diz ao policial.
Policial: Awww. – Pega o bicho com nojo.
Chávez: É, não fica triste. – Pede. – Saviñón e Uckermann atravessam a cena do crime.
Saviñón: Sabemos que Goldstein estava aqui. – Aponta com o dedo.
Uckermann: De frente pro Adam, que tava parado ali. – Aponta pra ele.
Saviñón: Certo. – Concorda. – E se nosso assassino queria atirar nele sem que nenhum deles o visse, ele estaria bem... – Diz olhando em volta e vê um monte arvores. – Ali. – Mostra. – Perto daquelas árvores. – Mostra, uma perita acha algo.
Perita: Detetive, achei fibras de roupas. – Diz a ela e põe em um saco de evidencias e entrega a Saviñón e ela e Uckermann saem andando.
Saviñón: A linha parece conhecida? – Questiona.
Uckermann: Ah, eu reconheceria esse veludo vinho em qualquer lugar. – Comenta.
Saviñón: Parece que o nome é Steampunk. – Comenta e Uckermann para de andar.
Uckermann: Na verdade... – Saviñón para e se vira de frente pra ele. - Acho que sei qual é a arma do crime. – Revela.
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Eles voltam ao local em que Troy trabalhava, eles passam Doorkeeper.
Uckermann: Vulcão da Viagem ao Centro da Terra. – Diz ao passar por ele e Doorkeeper concorda.
Saviñón: Uckermann. – Chama a atenção dele e param no bar, onde Troy trabalhava.
Troy: Não conseguiram ficar de fora. – Comenta. – Querem alguma coisa? – Questiona.
Saviñón: Claro, pode. – Diz a ele. – Procuramos um atirador. – Revela.
Uckermann: É, olha só, acho que já encontramos. – Joga a indireta. – Uniforme legal, viu? – Irônico.
Uckermann: Encontramos a arma do seu pai. – Avisa. – Sabemos que você as modificou para disparar balas de chumbo antigas. – Diz a ele.
Troy: Do que vocês estão falando? – Se faz de desentendido. – O Adam Murphy já confessou, não confessou? – Questiona.
Uckermann: Acontece que não pode ter sido o Adam Murphy. – Diz a ele. – É coisa de ciência, de balística. – Diz a ele.
Saviñón: Foi muito esperto disparando a arma do seu pai no exato momento que Adam e Goldstein dispararam suas armas. – Comenta.
Uckermann: Fazendo Adam acreditar que ele era o assassino do Goldstein, certo como os tocar dos sinos da igreja à meia-noite. – Comenta. – Não é isso mesmo? – Questiona.
Troy: Eu o via aquitodas as noites com aquela roupa ridícula, jogando todo aquele dinheiro. –Revela. – Por que ele podia viver daquele jeito quando meu pai tá morto? –Questiona.
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