Garotos De Fundo De Cerca parte 7
Anahí puxa uma gaveta com o cadáver de Max.
Anny: Tudo leva a crer que foi suicídio. - Diz a ela Uckermann também estava ali.
Saviñón: Mas você disse ao telefone que havia algo que indicava que não era um suicídio. - Diz a ela.
Anny: Parece suicídio, sim. - Confirma. - Mas sua mão que atira, mais especificamente, seu dedo indicador direito, tem uma leve raspadi, visível apenas no microscópio, o protocolo de autópsia do departamento nem liga para procurar esse tipo de coisa.
Saviñón: E a abrasão significa o que para você? - Pergunta a ela.
Anny: Que alguém pode ter "ajudado" ele a puxar o gatilho. Além disso, a toxicologia tem seu teor de álcool no sangue chega a 0,28. - Uckermann olha para Anahí sem acreditar.
Uckermann: 0,28? - Pergunta incrédulo.
Saviñón: Então, ele estava bêbado.
Uckermann: Muito bebado.
Anny: Nesse nível, ele pode nem estar consciente.
Saviñón: Então, Max foi assassinado. - Concluí.
----------------------------------------------------
Saviñón e Uckermann sobem os degraus e teorizam.
Saviñón: Quem quer que tenha encenado o suicídio de Max queria que acreditássemos que ele se matou por culpa por atirar no Donny. - Diz andando ao lado de Uckermann. - O que me faz pensar que Max não matou Donny de fato.
Uckermann: Ainda assim, as crianças corroboraram a história de Romy de que Max puxou o gatilho. - Argumenta.
Saviñón: Eu não disse que ele não atirou nele, eu disse que ele não o matou.
Uckermann: Vem cá você fica repetindo isso, é um mantra policial. - Ela revira os olhos.
Saviñón: Essas crianças fizeram um jogo fingindo atirar umas nas outras e se um deles quisesse Donny morto de verdade? - Supõe. - Que melhor maneira do que fazer outra pessoa puxar o gatilho?
Uckermann: Você acha que uma das outras crianças colocou uma bala na arma sem Max saber. - Pergunta a ela.
Saviñón: Esse é o nosso assassino. - Diz confirmando a história.
Uckermann: Oh, gosto disso.
-------------------------------------------------------------
Spencer, apavorado, senta-se com seu advogado, 50 anos, à mesa. Saviñón está ao lado dele.
Saviñón: Você comprou as balas, Spencer.
Spencer: Foi um vacilo meu.
Saviñón: Se por vacilo você quer dizer colocar uma bala intencionalmente em uma arma, sabendo que Max ia atirar em Donny, então sim. Você e eu estamos totalmente de acordo.
Advogado de Spencer: Detetive Saviñón. - Diz chamando a atenção dele.
Saviñón: Se o objetivo do “jogo” era “atirar” sem balas, então por que você teria balas, a menos que pretendesse usá-las? - Questiona, andando de um lado para o outro.
Spencer: Eu te disse, não sabia que a arma estava carregada.
Saviñón: Bem, mas alguém. - Pergunta. - E acho que quem quer que seja, matou Max, sua arma, suas balas. Na minha opinião Spencer, foi você. Então, onde você estava entre 6:30 e 9:00 na noite passada?
Spencer: Uh... no clube do meu pai, The Century, com Brandon.
Saviñón: É melhor você torcer para que Brandon confirme isso.
------------------------------------------------------
Brandon se senta sozinho a uma mesa, tomando uma grande xícara de café preto. Saviñón e Uckermann juntam-se a ele.
Brandon: Olha, eu sei que Romy e Spencer contaram tudo a vocês e que estamos todos cerrados. Mas estou feliz. - Diz a eles.
Saviñón: Você está feliz. - Ela arqueia as sombrancelhas.
Brandon: Sim. - Reafirma. - Devíamos ter confessado tudo com vocês após o acidente.
Saviñón: Você está certo, deveria. - Concorda com me.
Brandon: Eu sei. - Repete. -Mas não queríamos ferrar com o Max.
Uckermann: É por isso que você apontou o traficante, certo? - Pegunta. - Porque ele não tem valor.
Brandon: Eu disse a Romy que era errado, mas ela queria proteger Max e aquele drogado é aquele que colocou Donny no mundo das drogas em primeiro lugar.
Uckermann: Então, onde você estava quando Max foi morto?
Brandon: Com Spencer, no clube de seu pai. Pergunte a ele. Ele vai confirmar. - Diz a ele.
Saviñón: Vocês sempre têm versões histórias idênticas, não é? “Não estávamos no parque.” “Era o traficante.” "Era o Max." Vocês estão sempre em sincronia. Talvez seja por isso que não acredito em você.
Brandon: Você não precisa acreditar em mim. - Diz a ela. - Eu tenho provas. - Brandon pega seu telefone. - Fazíamos vídeos, você sabe, só por diversão, fazendo coisas malucas. O pai de Romy, o senhor Lee, é bam bem bã da internet e criou pra nos um compartilhamento de arquivos via Bluetooth. Assim, todos receberíamos os arquivos. - Ele olha para o celular. - Amanda filmou isso naquela noite.
Saviñón: O que é?
Brandon: Um vídeo. - Diz a ela. - Do Donny levando um tiro. - Saviñón e Uckermann se olham. - Todos nós deveríamos apagar, nas eu sabia que se a verdade viesse à tona, todos estaríamos ferrados e depois do que aconteceu com aquelas crianças no caso do Duke, eu só... eu não queria acabar assim. - Ele aperta o play e passa para Saviñón. - Aqui. - Ela pega e Saviñón e Uckermann veem.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top