Prison and Love

Finalmente o Último capítulo dessa doideira sem sentido nenhum haha

Agradecendo ao dezdrarry pela oportunidade espetacular de traduzir e escrever para o projeto.

E também aos betas que betaram cada coisinha que escrevi e corrigiram os erros e a psychocover pelas capas maravilhosas

Agora, Boa leitura e nos vemos por mais fics nessa ano se tudo der certo!
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Meu relógio interno precisa de alguns ajustes. Eu perco a noção do tempo quando cochilo tão tarde da noite. Eu acordo do sonho mais estranho que já tive e encontro Potter segurando uma bexiga em ambas as mãos. Sentando, eu esfrego meus olhos com a palma das minhas mãos. Sinto-me revigorado e exausto ao mesmo tempo. É uma sensação desconcertante.

— Há quanto tempo estou dormindo?

Potter nem mesmo olha na minha direção. 

— Três ou quatro horas, mais ou menos.

Estou irritado comigo mesma por dormir tanto tempo, mais ainda com Potter por permitir isso. 

— Você me deixou dormir depois da meia-noite? Por que você não me acordou? E onde está Scorpius?

— Relaxe. Pedi a Ginny e Dean que levassem Scorpius para a Toca. Acredite em mim, ele não se incomodou.

Ouvir isso me acalma o suficiente. Potter deve precisar de mim só para ele para mandar meu filho embora. Acho que estou lisonjeado. Isto é, até que alguém saia da cozinha. Cabelo escuro, olhos escuros. Reflexos de mercúrio em seus olhos. Eu não acredito nisso. É o Tengu de Potter em pessoa. Estou olhando, e não é minha intenção. De repente, eu sei por que Potter está mantendo seu caso de amor Tengu em segredo. Eu me levanto e tento não tropeçar na minha língua. Potter também se levanta, colocando a pedra na mesa de centro. 

— Draco Malfoy gostaria que conhecesse Hikaru Tanaka.

Com as mãos ocupadas, Tanaka ainda consegue uma saudação distinta. Eu me curvo de acordo. 

— É um prazer Malfoy-san.

Eu lanço para Potter um olhar de soslaio. 

— Não, o prazer é todo meu.

Ofereço a Tanaka meu assento no sofá e, em vez disso, fico com a poltrona. 

— Sua visita é uma surpresa agradável.

Digo, o deleite em meu tom é óbvio.

— É alguma coincidência que seu nome surgido na conversa ontem.

Potter deve odiar o sorriso que estou exibindo, porque ele se mexe no sofá e balança o pé. Eu faço uma careta por trás da minha mão, não me lembrando comcarinho da ponta do estilete de Calpurnia. Seria justo dizer que ele foi a causa da maioria das minhas feridas de guerra sexual.

— Estou lisonjeado com o pensamento de Harry-san me mencionar.

Disse Tanaka, olhos brilhantes e sorriso largo. 

— Chá?

Potter quer que o chão o engula, eu posso dizer. Estou gostando muito disso. Um Potter desconfortável é uma coisa bela e uma alegria para sempre. 

— Ora isso soa maravilhoso. Adoraria uma xícara.

Tanaka faz um feitiço Accio que traz a chaleira e uma xícara extra flutuando. 

— É chá verde, espero que não se importe. O seu não combina com meu paladar.

— Absolutamente não me importo.

Digo com entusiasmo excessivo. 

— Estou sempre dizendo a Harry para explorar coisas novas. Não é mesmo, Harry?

Potter ignora minha pergunta em favor de explicar por que Tanaka está aqui. 

— Eu informei Hikaru-san do caso em que estou trabalhando. E ele gentilmente ofereceu conselhos.

Ah, então o ele está aqui para nos transmitir sabedoria? Sou todo ouvidos e também sou todo olhos.

— Estou duplamente feliz por ter ficado então.

Digo, pegando uma xícara de chá das mãos de Tanaka. Eu inclino minha cabeça em agradecimento.

— Você está familiarizado com o conceito de Animismo Malfoy-san?

É hora de me exibir um pouco, eu acho.

— Não é essa a crença xintoísta de que existem almas ou espíritos, não apenas em humanos, mas também em outros animais, plantas, rochas e fenômenos que ocorrem naturalmente?

— Isso é correto. Aquela bexiga e aquele pedaço de papel, feito de polpa de madeira, ambos têm kami. Eu informei Harry-san que os espíritos poderiam se comunicar com ele e revelar seus segredos, mas ele está tendo dificuldade para libertar sua mente das distrações. Você pode ser capaz de para ajudá-lo?

Eu considero por cima da minha xícara de chá. 

— Eu certamente tentarei.

Sem querer, Tanaka oferece algumas sugestões úteis. 

— Meditação conjunta, exercício, massagem terapêutica.

— Nada funcionou até agora.

Potter argumenta. Que pessimista é ele, eu penso. 

— Posso ter uma ou duas sugestões próprias.

Tanaka termina o que resta na xícara de chá antes de se levantar. 

— Excelente. Então eu deixo Harry-san em boas mãos.

Tanaka não sabe da metade. 

— Você é muito gentil. Você não quer ficar mais um pouco? Talvez nos brindar com um pouco da história Tengu?

Eu olho para Potter. Ele está mentalmente em outro lugar. Não admira que o romance deles não tenha funcionado. Eu mesmo teria chutado o bastardo rude para o meio-fio. Cabe a mim provar que há pelo menos alguns de nós com boas maneiras. Eu me viro para Tanaka e ofereço um gesto de desculpas.

— Talvez outra hora. Eu deveria deixar Harry-san se concentrar.

— Estaremos ansiosos por isso.

Digo, falando também pelo mudo Potter. Nós nos despedimos e Tanaka sai. Eu bato em Potter na parte de trás de sua cabeça, derrubando seus óculos. 

— Você não poderia ter dito adeus e obrigado?

Potter estreita os olhos para mim.

— Eu fiz. Isso e muito mais.

Ele aponta para a têmpora com o dedo indicador. E você nem percebeu, ele termina dentro da minha cabeça. Eu desabo com um rosnado em uma poltrona. Potter recomeça a acariciar a bexiga. 

— Quanto tempo mais?

Potter fecha os olhos. 

— Pelo que for necessário.

Posso ver que terei uma longa manhã. Duas horas depois, eu ainda não ouvi um pio de Potter. Eu me ocupo com o último dos três artigos sobre quadribol que tinha disponível. Estranhamente, há um artigo sobre o Tengu e seus jogadores. Isso esclarece muito sobre Tanaka. Eu suponho que Tanaka faça parte da subcultura visual kei japonesa. Os papéis de gênero são considerados sem importância. Então, foi assim que Potter descobriu sua bissexualidade? Ele se apaixonou por uma pessoa e não por suas partes. Eu sorrio para mim mesmo com o pensamento. Agora, se ao menos ele pudesse dizer algo.

— Alguma coisa Harry? Estou perdendo a vontade de ficar aqui.

Potter tira os óculos e esfrega o rosto. Sua voz é como a bandeira branca da rendição. 

— Eu desisto, sou um fracasso.

Eu reviro os olhos quando ele não está olhando. Todos nós sabemos que Potter não é um fracasso, muito menos Potter. 

— Bem, agora você está apenas sendo melodramático. Você não é um fracasso. Sua mente está confusa e correndo em todas as direções. As respostas que buscamos precisam ser persuadidas de outra maneira.

Meu rosto se ilumina e eu ofereço a mão a Potter. 

— De uma forma muito mais agradável.

O quarto de Potter é espaçoso. E sua cama? Sua cama é tão inspiradora que poderia ser oficialmente declarada um marco. Há até uma cabeceira decorativa que pretendo usar ao máximo. Potter obtém suas respostas. Eu saio. É quase criminoso. Potter se livra das roupas enquanto eu me limpo com óleo perfumado. Eu deito de costas e abro minhas pernas, oferecendo uma bela exibição de dedos lisos mergulhando para dentro e para fora do meu cu. Honestamente, eu poderia fazer isso a noite toda. Dedos, brinquedos, línguas, pênis. Adoro a sensação de ser preenchido e esticado continuamente. Eu sinto uma pontada de vergonha toda vez que me fixo nisso. Eu me pergunto se Potter sente o mesmo quando ele desliza um dedo ou dois dentro de si mesmo. Eu tenho que parar o movimento dos meus dedos por um momento só de pensar na bunda do Potter. Desde o corte de suas calças até a forma como ela balança. Porra. Deixei escapar um soluço patético e Potter entende que isso significa que estou ansioso por seu pau.

Eu rolo de bruços e Potter deita ao meu lado. Seus dedos dançam levemente sobre as protuberâncias da minha coluna. Minhas coxas se separam e meus joelhos dobram enquanto eu puxo minhas pernas para cima. Eu aperto meu pau dolorido contra o edredom, procurando o máximo de fricção que posso encontrar.

— Monte em mim.

Diz Potter, sua voz rouca de desejo.

— Eu quero ver seu rosto desmoronar de prazer.

Tudo o que posso fazer é não estender a mão por baixo de mim e me acariciar para sua diversão. Eu gosto de ser observado tanto quanto gosto de ser fodido. Eu amo os olhos do Potter em mim. Eu rolo novamente, e monto em seu colo passando a mão em seu peito. Porra, ele é lindo, de olhos arregalados e me observando. Sua mão treme ao redor de seu pênis. Quando não aguento mais esperar, me posiciono sobre seu pau e me empalo lentamente. Eu agarro a cabeceira da cama e afundo no pau de Potter até minha bunda bater em suas coxas. Eu me levanto um pouco mais rápido e deslizo de volta para baixo, estabelecendo um ritmo com os movimentos do quadril do próprio Potter. Ele me deixou tão nervoso que não vou durar muito. Ele estabiliza meus movimentos com uma das mãos e pega meu pau com a outra. Seu polegar roça calorosamente contra minha glande, e eu aperto me em torno de seu pau. Eu me movo mais rápido, a queimação em minhas coxas se mesclando com o prazer.

— Você é lindo assim.

Eu não aguento mais. Eu grito seu nome em um borrão estonteante. Eu dou a Potter exatamente o que ele anseia. Cordas branco-pérola cobrem seu peito. Minhas pernas parecem pesadas, mas continuo me movendo para cima e para baixo em seu pau até senti-lo gozar dentro de mim. Todo o seu corpo treme sob o meu, e vejo com prazer quando seu peito aperta e os músculos em seus ombros ficam tensos. Quando ele para, eu levanto meus quadris e me inclino para trás, ajudando-o a sair de mim. Atrás de mim, seus dedos estão tão enrolados que ele parece pressionado para desenrolá-los. Posso ver o carmesim de suas meias. Tenho certeza de que ele se esqueceu de tirá-las, mas vagamente me pergunto se ele sabia do o fetiche sexual com meias. Eu desmorono ao lado dele saciado.

— Como se...

Potter desliza para fora da cama tão rapidamente que eu termino minha frase em seu traseiro. Ele deve estar no caminho certo. Eu sigo atrás dele com uma caixa de lenços. Quando o encontro na sala de estar, ele está segurando a bexiga com as duas mãos. Seus olhos estão fechados e ele está profundamente concentrado. Eu sei que não devo incomodá-lo, então espero. E espero. E  espero.

Seus olhos finalmente se abrem. 

— Wentworth é o nosso assassino.

De alguma forma, acho que sabia que era ele. Estou em partes iguais com raiva e aliviado. Para um idiota nerd, gosto bastante de Sutcliffe. E o Calpurnia? Às vezes, concordo que preciso ser atingido. Isso me mantém com os pés no chão. Meus olhos se estreitam.

— Você tem certeza?

Eu pergunto. E Potter concorda. 

— Positivo.

Em seguida, empurro o pedaço de pergaminho na cara do Potter. 

— E isso? O que isso diz a você?

Ele pega o pergaminho e fecha os olhos, virando-o continuamente nas mãos. Eu ando como uma besta enjaulada. Não sou o tipo de paciente. A escrita materializa-se em letras cursivas fantasiosas como se pela misericórdia de uma mão invisível elas estivessem sendo escritas. Em seguida, uma série de números aparece seguida pelo que parece ser uma data e hora precisas.

Esperançoso por mais, procuro sinais escritos no rosto de Potter. Ele balança a cabeça. 

— Isso é tudo que eu fui capaz de discernir.

— Deixe-me dar uma olhada.

Digo apontando para o pergaminho. Potter o entrega para mim e olha por cima do meu ombro. Eu posso sentir o calor irradiando de sua pele nua, e o que eu realmente quero fazer é rastejar de volta para a cama com ele, não resolver mistérios. Eu olho para ele com um brilho nos meus olhos. 

— Estas são coordenadas de Flu. Wentworth quer que o encontremos aqui. A luva foi lançada.

Potter parece apreensivo. 

— Pode ser uma armadilha. Eu deveria pedir reforços.

— Temos que fazer isso sozinhos Harry, precisamos nos mover agora. Chegar lá antes da hora especificada se tivermos alguma esperança de pegá-lo.

Potter me encara por um momento como se quisesse me dizer algo. Minhas expressões faciais dizem que não há tempo. Nós nos vestimos, nos beijamos e depois partimos. Em algum lugar, nessa cadeia de eventos, oro por nosso retorno seguro.

Eu devia saber que isso terminaria aqui. Chegamos a um bairro chique de Rugby na casa dos fundadores da Hambleighs, Holbrook e Hortensia Pennyapple. Eles não podem ser encontrados, então presumo que estejam mortos. É apenas uma questão de onde estão seus corpos. Eu sugiro que nos separemos para cobrir mais terreno, mas Potter insiste em que fiquemos juntos. Se eu não soubesse, diria que Potter foi um pouco doce comigo. É bastante nauseante de uma forma cativante.

Finalmente encontramos os Pennyapples em seu salão de baile e, para minha surpresa, eles ainda estão vivos. Eles foram amarrados e amordaçados. Eles parecem mais do que aliviados pela nossa chegada, mesmo comigo sendo o segundo em comando. Eu me movo para desamarrá-los enquanto Potter me cobre.

— Ah! Ah! Ah! Não tão rápido, Malfoy.

A voz é inconfundivelmente sua. Ele emerge por uma porta, a varinha pronta para lançar feitiços. É Wentworth Polyjuice. Seu rosto escurece ao me ver, e eu nunca quero imaginar o mal que Potter poderia desencadear se ele se tornasse um rebelde. Isso envia um arrepio pela minha espinha.

— Wentworth sua cobra venenosa! Como você se atreve a fazer isso comigo!

Wentworth sorri.

—  É preciso um para conhecer um Malfoy. Junte-se a nós, e Potter. Sei que você está à espreita. Entre com as duas mãos levantadas ou a mulher de Pennyapples morrerá horrivelmente.

— Por quê? Por que você faria isso comigo? Com a empresa que você ajudou a construir comigo?

Isso me machuca mais do que gostaria de admitir, e tenho que morder meu lábio para manter a calma. Potter entra lentamente, com as mãos levantadas.

— Vocês dois larguem suas varinhas e as chutem para mim.

Nós cumprimos seu pedido. potter e eu trocamos olhares. Um plano está se formando em sua cabeça.

— Ambas as suas varinhas Potter. Eu sei que você pode usar os feitiços duplos.

Potter larga sua segunda varinha e as chutas elas como galhos.

— Quanto ao porquê Malfoy. Foi porque eu pude. Porque você me permitiu. Porque você estendeu sua confiança como um tolo. Eu tirei vantagem.

Estou com tanta raiva que estou cuspindo fogo como o dragão que sou. Minhas mãos se fecham em punhos. 

— Você é um bastardo Wentworth. Você vai conseguir sua morte. Talvez não hoje, mas um dia.

A risada de Wentworth é frágil. 

— E se sua família estivesse a como deles?

Só por ser eu ser uma pessoa contida vou ficar parado. Bem, isso e não querer morrer prematuramente.

— E agora?

— Todos nós morreremos em uma labareda de glória. Não estou acima de pagar pelos meus pecados Malfoy. Ao contrário de você.

Wentworth se vira para Potter e lança um feitiço silenciador sobre ele. 

— E agora, vou matar o seu menino herói. Vou deixar você imaginar seus gritos, em vez de ouvi-los.

Eu fico rígido com a ideia de Potter morrendo de forma desagradável quando sinto uma cutucada nas minhas costas. Claro, eu acho, forçando meu sorriso a se afastar. Ainda estou carregando a segunda varinha que Potter me deu para praticar. Eu só preciso alcançá-lo discretamente, sem chamar atenção. Eu preciso de uma distração. Eu transmito o pensamento para Potter, o deixo vulnerável e deitado ali.

Eu preciso de você. Não percebo no entanto que quero dizer isso de tantas maneiras diferentes. Sem hesitação, Potter dá uma cabeçada em Wentworth. Eles lutam no chão e ambos procuram a varinha de Wentworth. Não consigo distingui-los agora. Minha mão avança para a segunda varinha, mas ela está tremendo muito. Não posso dar um palpite errado. Eu não posso perder Potter. Uma única lágrima rastreia minha bochecha. E então eu ouço tão claramente na minha cabeça.

Eu preciso de você também, Draco. Você consegue fazer isso. Wentworth é o que está por cima. Eu tiro a varinha do bolso de trás. Concentro todo meu esforço, toda minha força em um objetivo. Eu penso e ajo ao mesmo tempo. Eu expulso a varinha de Wentworth com um expeliarmus e jogo uma maldição em seu caminho quando Potter o expulsa. Potter rasteja para fora do caminho em segurança. Ele se levanta e corre até mim. 

— Você está bem?

— Tudo bem…

Eu digo, com a voz trêmula. Potter e eu vamos para Wentworth. Ele olha para nós sem piscar, uma fúria impossível em seus olhos. Vou vê-lo apodrecer em Azkaban por isso. Mas não antes de esmagar o salto de minha bota em sua virilha. Posso estar acima de um Cruciatus, mas não estou acima de infligir um pouco de dor em suas bolas.

— Você conseguiu, você conseguiu Draco.

— Sim, acho que sim. Não foi?

Eu digo. Eu assopro a ponta da minha varinha como se fosse uma arma fumegante. Potter sorri para mim, e isso me aquece por completo. 

— Nunca tive dúvidas.

Eu pego seu rosto em minhas mãos e o beijo com força. Ele interrompe o beijo para que ele possa pedir reforços, e eu quero dar um soco nele. Potter não sabe que ele é todo meu agora? Ele está com aquele olhar de novo, como se quisesse me dizer algo, mas somos interrompidos quando o batalhão de aurores chega. Eu coloco um dedo em seus lábios e murmuro a palavra mais tarde.

Mal posso esperar.

Potter me traz um expresso do Steam e cerca de uma dúzia de cópias do Profeta . Agora que meu nome foi limpo, pedidos vêm voando de todo o mundo. Estarei tão ocupado até o próximo Natal que não saberei o que fazer comigomesmap. Eu deveria considerar aumentos e conseguir mais ajuda, mas Severus veta a ideia com um sorriso de escárnio. Ele acredita que um homem deve trabalhar por um dia de trabalho. E embora eu compartilhe de seu sentimento, gosto da ideia de cruzar com ele de vez em quando. Eu aumento os salários e contrato dez novos funcionários, para seu desgosto.

— Então, deixe-me ver se entendi direito. Wentworth originalmente enviou pacotes para três de meus clientes versões reduzidas das armas do crime. As cartas que ele incluiu nesses pacotes estavam com uma Maldição Imperious para que outros cumprissem suas ordens?

Potter concorda com a cabeça. 

— Mas como todos os megalomaníacos, ele ficou infeliz com os outros levando o crédito por seu trabalho, então ele fez os dois últimos assassinatos ele mesmo, Polissuco na verdade.

— E ele roubou cabelo de nós dois para esse propósito.

Potter acena com a cabeça novamente, tomando seu café.

— Isso parece muito trabalho.

— Ele provavelmente não contava que fôssemos tão hábeis. Esse é um erro comum.

Potter pisca para mim antes de começar. 

— Oh! Quase esqueci. Trouxe algo para você.

Ele retira um pequeno pacote do bolso e o redimensiona com um feitiço.

— O que é isso?

— Basta abrir.

— Mas eu não comprei nada para você.

— Draco apenas abra.

Abro a embalagens e encontro, cuidadosamente enfiado na caixa um catálogo e um certificado de duas varinhas de Shostakovich.

— Harry...Você não...Quer dizer..Eu não...

Potter beija minha bochecha. 

— Apenas diga obrigado Draco.

— Obrigada.

Potter me entrega o cartão. Eu quase esqueci essa parte. Eu abro e leio para mim mesmo.

Suas mãos eram como fogo. Elas poderiam criar. Elas poderiam destruir. Mas raramente o que elas tocaram deixaram do mesmo jeito.

— Isso é lindo Harry. Você escreveu isso?

— Não. É um provérbio asiático. Achei que você gostaria.

— Eu gostei.

Eu digo, e alcanço ele. Ele se joga em meus braços. 

— Diga-me o que você ia me dizer mais cedo.

Potter abre a boca para falar exatamente quando o sino da minha loja toca. Alguém entra. Suspiro em aborrecimento e deixo Potter em meu escritório. Um bruxo tão velho quanto Dumbledore entra. Ele tem cabelo branco como a neve e barba combinando. Ele conta com um cajado para se apoiar.

— Posso te ajudar?

O velho pega uma das minhas mercadorias e a examina. 

— Nada mal.

Diz ele, mais para si mesmo do que para mim. 

— Este artesanato pode até rivalizar com o dos meus elfos.

O egoísta em mim vem à tona. 

— Claro que sim. Agora senhor, se você está aqui apenas para criticar, terei que pedir que você saia.

Ele me encara por cima dos óculos e me encara com um olhar perspicaz. 

— Agora meu jovem, há espaço suficiente para nós dois.

Pelo segredo de Potter, mantenho a porta aberta para esse palhaço. O velho devolve o brinquedo ao seu devido lugar na prateleira. Antes de partir, ele abre as mãos e um cartão de visita voa, carregado por renas de papel. O cartão dobra sobre si mesmo e rapidamente toma a forma de uma casa de pão de gengibre completa com colunas de cana-de-açúcar. Eu reviro meus olhos. Ele estala os dedos. Eu pego o cartão em minhas mãos. O sino soa com sua saída. Eu olho para o cartão e franzo a testa, jogando-o por cima do ombro. Potter sai para me encontrar. 

— Quem era aquele?

— Kris Kringle. Quem diabos é Kris Kringle? 

Eu digo com um encolher de ombros.

— Oh! Draco.

Harry ri, colocando sua cabeça em meu ombro. 

— É de se admirar que eu tenha me apaixonado por você?

Então, é isso que ele está tentando me dizer o dia todo? Eu não consigo me mover. Eu não consigo falar. Eu também me apaixonei por ele. Potter parece desconsolado. 

— Fiz algo de errado?

Potter sempre faz coisas erradas. Diz as coisas erradas. Mas não desta vez.

— Não Harry. Você fez tudo certo.

Nós nos beijamos apaixonadamente.
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E assim essa loucura toda chega ao seu fim!

Eu amei traduzir essa fic e espero que alguém ame ler ela

Até uma próxima fic!

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