- Ok Kim Jisoo, você é adulta, pode fazer isso. Siga o plano.- Sim, ela no quarto com medo de ver Jennie.- Eu posso fazer isso, basta dizer olá e agir como se nada tivesse acontecido, foi o álcool.

Ela olhou para a maçaneta em sua mão e soltou-a novamente pela quinta vez. Ela não podia simplesmente fingir que nada aconteceu, ela realmente não sabia por que fez isso, bem, ela fez.

"Droga, é por isso que eu não bebo, eu não conheço ela completamente, sem mencionar a dor na minha cabeça que está longe de me surpreender." Ela mal pensou, ela se arrependeu de ter pegado aquela garrafa em segundo lugar e beijado aquela garota em primeiro lugar.

Jisoo viu a porta novamente, respirou devagar e quando ia fazer isso.

- Um, dois... Você não pode-

- Jisoo? - A porta tentou abrir e bateu.- Por favor, abra. Nós precisamos conversar.

- O-O quê? - Eu estou... estou bem. - Jennie estava igualmente nervosa, mas ela não podia simplesmente ignorar a mais velha como se nada tivesse acontecido, elas tinham que pelo menos conversar sobre isso ou mais tarde seria estranho para ambas.

- Kim Jisoo, não seja covarde e saia daí.- Ela não teve mais tempo de falar e a porta se abriu revelando a mulher mais velha com as sobrancelhas franzidas de raiva. Jennie sentiu medo quando ela simplesmente a puxou para dentro do quarto e fechou a porta - A-algo assim não era necessário...

- Não me chame assim de novo, me respeite.- Algo clicou em Jennie e ela fez o que mais gostava de fazer; incomodar aquela garota. Ela sorriu de lado, confundindo a garota de cabelos roxos.- O quê?

- Por que você parece tão brava? - Jisoo suspirou.

- Não não não. Jennie, pare com esse jogo.- Ela agarrou a gola da blusa dela sem parar para olhar para ela.- Park.

- Diga-me meu amor.- Ela torceu os olhos e forçou um sorriso.

- Meu amor, deixe isso ou haverá consequências.- A mais baixa sorriu maliciosamente.

- Quais, mamãe? – Jisoo sorriu da mesma forma.

- Você vai limpar todos os cantos da minha casa ou contarei à Chaeyoung sobre sua embriaguez.- O sorriso dela desapareceu e ela soltou a blusa da mais velha.- Ótimo. Agora o que aconteceu entre nós NUNCA acontecerá novamente. Foi, foi o álcool, se isso era tudo, a conversa acabou.

Ela viu a mais velha sair sem dizer nada.

- Ela realmente usou essa desculpa? Ugh, que covarde.- Ela falou entre dentes, saindo de lá irritada.

Jisoo ouviu o som da porta fechando um tanto alto, não o suficiente para quebrá-la, mas o suficiente para perceber o quanto ela estava chateada com ela.

Ela tomou outro gole de água, ainda tensa daquela pequena conversa, ela sabia perfeitamente que Jennie não acreditava nela, mas o que ela iria dizer? Algo como: “Sinto muito, mas não faço isso há muito tempo e fiquei chateada”.

- Eu quero morrer...- Jisoo terminou seu copo de água sem vontade, ela tinha estragado tudo.- Maldito uísque e maldita Jisoo hormonal.

[...]

- Vou sair com Nay, voltarei um pouco tarde. - Ela assentiu e observou Jennie sair. Ela estava assim desde ontem, falando o quanto fosse necessário e não gostava disso, nem de estar com aquela garota e não sabia por quê.

- É melhor eu ir trabalhar.- Ela se levantou devagar até chegar ao carro e sair.

[...]

- Não brinque assim.

Lá estava Jisoo sendo encurralada por Jennie, que parecia determinada a fazê-la admitir que o beijo foi consensual e não por causa do álcool. Não, ela não desistiu, durante dois dias ela planejou como fazê-la dizer isso, porque algo que Jennie odeia muito é ser humilhada e embora possa não parecer, ela se sentiu assim com o que Jisoo disse a ela naquele dia.

- Eu não estou brincando, Kim.- A mais velha olhou para ela com irritação, não gostou que lhe dissesse o sobrenome, sentiu como se tivesse perdido o respeito por ser hormonal com uma adolescente. Nada correto.- Admita que gostou daquele beijo, é tudo que preciso. Vamos, quero ouvir você, Kim.

- Não me diga isso, Park Manobam - Jennie tremeu um pouco quando Jisoo usou esse tom de voz.

- Ah, até a voz do alfa incluída. Você definitivamente me pegou, Kim.

- Não diga bobagens.- Sim, ela já estava chateada. Um pouco mais ela admitiu, era nisso que a mulher acreditava.

Ela tentou se afastar, mas Jennie não deixou, ela permaneceu firme no lugar.

- Admita que você gostou de me beijar, se gostar eu deixo você fazer outra coisa.- Ela ouviu o suspiro da mais velha, e olhou para ela assustada com seu comentário, talvez ela soubesse o que estava propondo.- Ou você é realmente virgem? - Ela zombou.

- Ugh, continue com isso, apenas me deixe em paz. Por hoje, pensei que você iria parar com isso e poderíamos conversar normalmente.

- Não. Eu gostei de você e nunca me rejeitaram. - Ela manteve o rosto sério diante da aura negativa de Jisoo, pois ela estava muito chateada com a menor. Irritada pelo fato de ela saber que estava certa ao dizer que ela gostava dela, mas isso não significava mais nada e agora uma garota estava brincando com ela. O pior é que ela estava caindo no jogo.

- Eu serei a primeira então.

- De jeito nenhum, você não gosta de mim, mas vou fazer você gostar.

- Este é o seu novo jogo?

- Não é mais um jogo para mim.

Jennie saiu sem dizer mais nada, Jisoo permaneceu colada na parede sem processar aquilo.

- Você gostou ou foi uma brincadeira? f-foi uma piada, certo? Sim claro. É assim que brincam as pessoas da idade dela, ela queria me incomodar, claro. Ela não pode gostar de mim, tenho quase a idade da mãe dela, aff Jisoo, por que você cai nessas coisas?

[...]

- Merda, ela não estava brincando.- Jennie ficou flertando com ela por vários dias, quase a beijando três vezes.
Nesse dia Jisoo estava tentando se concentrar em seu trabalho, ela não tinha conseguido ler alguns contratos direito, então os levou para casa. Mas desde que Jennie chegou, ela começou seu jogo, o que ela percebeu que não era. Ela parecia muito determinada a conseguir o que ela queria com Jisoo.

"Basta dizer a ela que você gostou do beijo e do fim da história. " Jisoo pensou enquanto inconscientemente mordia a tampa da caneta. Ela se levantou e se conformou com a idei da menor, ela contaria a ela e talvez elas pudessem esquecer isso.

Ela não achava que conseguiria suportar um mês e meio de insinuações, que esperava que não aumentassem ainda mais.

Ela caminhou até chegar na porta de seu quarto, quando estava prestes a bater ouviu um barulho estranho, se aproximou até encostar o ouvido na porta.

- Jennie, o que você está fazendo? - Ela sussurrou, então cobriu a boca ao ouvir aqueles sons estranhos vindos do quarto da garota.

Ela estava prestes a sair e um certo som em particular a fez ficar.

- Ah~ Jisoo~

Quê? Ela ouviu corretamente?

Ela precisava de respostas, talvez estivesse ouvindo muito mal, e três vezes para ser exato. Mais três vezes ela ouviu seu nome sair daquela sala.

Algo nela parecia estranho porque sim, foi uma grande coincidência.

Pelo bem dela, ela decidiu ir embora e dar-lhe privacidade, era melhor não falar disso para ela.

A quem Jennie estava se referindo, ela estava se tocando pensando nela? Essa ideia a aterrorizou. Ela estava com medo e bem, ela é humana.

Ela não deveria ter dito sim para Chaeyoung. Não, agora Lalisa iria enforcá-la por corromper a filha.

- Droga, droga.- Ao sair discretamente, tropeçou em uma mesa no corredor. Ela entrou em pânico e fugiu para seu quarto.

Ela parecia uma garotinha pega no meio de uma pegadinha.

O pior é que Jennie a ouviu quando ela estava lá e fez isso de propósito para assustá-la.