Capítulo 43: A Festa

Nos reunimos com nossos amigos na sala de jantar e a refeição é servida, acho que nossos amigos notam a expressão de cansaço do meu marido e decidem comer quase em silêncio, vez por outra mencionam coisas amenas apenas para deixar um ambiente favorável entre nós.

Assim que terminamos a refeição, Pati sugere um passeio pelo jardim suspenso e todos aceitam, caminhamos por algum tempo e quando paramos sentamos nas poltronas coloridas.

- Quando vocês vão se casar? - meu marido pergunta para Enzo e Ricardo.

- Queriamos falar sobre isso com vocês. - ambos dizem e suas noivas observam.

- Eu quero me casar dia quatro de junho. Acho chique casar na quarta-feira. - Samara diz

- Nós nos casaremos quando o sacerdote achar que é auspicioso. - Ricardo diz.

- É uma sábia decisão, meu amigo. Gostariam de considerar o aconselhamento do Pandith também para a data, Enzo e Samara? - Pati pergunta.

- Não porque não pretendo fazer a cerimônia Muhurat e Griha Shanti. - Samara diz.

- Estão cientes do valor de cada cerimonial, certo? - meu marido pergunta e os noivos confirmam.

- Todas estão, eu mesma ensinei para elas. É decisão particular de cada noiva. - digo.

- Jagal, nossa deusa fez questão de nos ensinar o significado de cada ritual do shádi, compreendemos a essência de cada cerimônia, mas decidimos que nossas noivas escolherão quais vão compor nossos casamentos para que sua felicidade seja completa. - Enzo diz.

- Está bem, nos resta acatar a sua decisão - Pati diz, um tanto decepcionado - Falarei com o sacerdote a respeito do estudo para Ricardo e Michele, só então definiremos a data. Em relação os dias de casamento e cerimoniais, quantos serão?

- Na verdade meu desejo são os dias quatro e cinco de junho, as cerimônias que quero são... - Samara abre um papel e começa a ler os nomes com alguma dificuldade - Grahamuk, garba, sakhar puda, wang nischay, dastoor, pithi dastoor, churda, mahira dastoor, janev, godh barai, mehendi, sangeet, bharat, solah shringah, vagdanam e vivaha.

Nenhuma cerimônia de puja entre elas, apenas festas e rituais, como pode querer a benção dos deuses nesse casamento?

Devemos questioná-la? - Pati me pergunta pelo olhar.

Não, é uma escolha consciente, infelizmente. - respondo em silêncio, meu olhar é de tristeza.

- E vocês, Ricardo e Michele? Desejam quais cerimônias? - pergunto.

- Fiz uma programação um pouco longa porque quis incluir os cerimoniais e pujas, além dos que foram citados pela Samara, me perdoem se não gostarem. Gostaria de iniciar com uma puja, já que não temos pais para iniciar com Sagai e Kashi Yatra, Muhurat, Grahamuk, garba, tilak, dispensamos o dastoor porque a vida aqui ao lado dos nossos amigos é nossa maior dádiva e não precisamos de nada, já que vivemos em pleno conforto, sakhar puda e wang nishchay, Kuladevta puja e uma festa para o almoço, phithi dastoor e churda/sangeet como uma festa para encerrar o primeiro dia. No segundo dia, Janev, Godh barai, puja, mehendi, bharat, solah shringah, vagdanam e vivaha. - Michele diz e Ricardo sorri orgulhoso.

- Belas escolhas, mas não queremos que dispensem Sagai e dastoor. Ronaldo e Vilma são seus pais, lembram? - Pati os faz recordar da festa de final de ano.

- São meus irmãos e com muito orgulho e eles darão a benção no sagai e no tilak. - digo emocionada e os beijo em suas bochechas rosadas.

Michele e Ricardo se emocionam ao recordar desses momentos, são lágrimas de alegria.

- Vocês sempre gostam de nos fazer chorar. - Vivian finge estar reclamando e abraça os amigos.

- Não esqueçam que Carol e Claudio fazem questão de assistir aos casamentos, precisamos saber quando eles vão retornar ou mandar uma mensagem para comunicar as datas. - Dani diz.

- Precisamos esperar Jagal falar com o sacerdote para saber quando Ricardo e Michele vão se casar. E se a data auspiciosa for antes do Enzo e Samara?

- Não pensei nisso, preciso acelerar meus preparativos. - Michele diz.

- Nós vamos te ajudar, Mi. - Mayara diz e todas concordam.

- Amanhã cedo eu falarei com os sacerdotes para que reservem a data para Enzo e Samara e para que façam o estudo astrológico de Ricardo e Michele, agora preciso tratar de um outro assunto com vocês. - meu marido diz.

- Algum problema, meu amigo? - Eduardo pergunta.

- Não. Recebemos um convite da presidência da república para uma festa com os governantes dos países emergentes e diretores de grandes empresas, esse convite se estende à vocês como nossa família, quero saber se desejam ir. Será no dia seis de maio. - Pati explica.

- Amanhã já? - Guilherme se surpreende.

- Sim. - respondo.

- Isso não seria piada, não é? Um evento como esse numa terça-feira. - Filipe diz.

- Não sou homem de piadas, Filipe. Não tenho a intenção de brincar com a boa fé das pessoas. - meu marido responde com aspereza.

Essa resposta dele me faz pensar que ele sabe toda a verdade a respeito do meu passado com meus ex-namorados, o que me deixa desconfortável.

- Não acho adequado a nossa presença em um local como esse. - Igor diz.

- Vamos ficar deslocados, nem saberemos como agir. - Gislaine diz.

- Vocês são a nossa família, somos os governantes da Índia e vocês são os nossos irmãos, tem direito de estar conosco nesses eventos ou onde nós os convidarmos. - meu marido diz e eles sorriem.

- Então vamos, não é, pessoal? - Ricardo diz e todos concordam.

- Vamos dormir cedo porque tenho que ir no shopping e no salão de beleza amanhã. - Samara diz e o alvoroço começa, as meninas dizendo que também precisam ir.

Nos despedimos e vamos para os nossos aposentos.

Vamos caminhando em um silêncio confortável até a nossa suíte, de repente Pati me abraça, acaricia meu corpo com uma mão e os meus cabelos com a outra.

- Faz tanto tempo que você não dança para mim... - sussurra em meu ouvido, fazendo minha pele arrepiar e eu sorrir maliciosamente.

Dou alguns passos e escolho uma música, delicadamente posiciono-o sentado sobre a chaise, faço movimentos sinuosos com os quadris, braços e coluna, gestos sensuais com as mãos e corpo usando-o como um convite para o desejo... Ele agarra a ponta do meu sari e sorrindo se livra dele, me abraça e beija com lascívia, com cuidado me deita em nosso leito e me ama com intensidade por toda a noite.

Acordo assustada ao notar que já amanheceu, mas meu marido ressona tranquilamente ao meu lado, estou em dúvida se o deixo descansar ou se o acordo temendo que tenha perdido a hora para seus compromissos com o império.

Saio com cuidado para que não acorde, vou para o meu toalete e minhas sudras ajudam a me banhar, vestir e adornar, então vou direto ao templo, preciso me aconselhar com os deuses e pedir que eles deem força ao meu amado. Purifico meu lar e dou as ordens para o café da manhã.

- Gira, prepare uma farta bandeja e leve a refeição em meus aposentos, por favor. - peço e ela atende imediatamente.

Pego a enorme bandeja e levo para a nossa suíte, o acordo com um beijo e coloco o café da manhã diante dele.

- Bom dia, minha Maharany. Luz da minha vida.

- Bom dia, meu Maharaj. Dormiu bem? Deve estar faminto.

- Estar em seus braços é sempre formidável, você sabe o que eu preciso.

Nos alimentamos e logo depois ele vai para o banho e eu o ajudo a se arrumar, vamos ao encontro dos nossos amigos em seguida.

Os rapazes saem com Pati para falar com o sacerdote e as mulheres continuam reunidas para falar dos preparativos para os casamentos, cuidam dos detalhes como vestidos e salões, quais serão escolhidos por cada noiva, enquanto eu sigo para as minhas atividades.


Os Amigos POV:

- Torre sul em quinze minutos. - Samara diz e se afasta, Filipe bufa.

- O que foi, Lipe? - Melissa se aproxima e pergunta.

- Uma micose no meu pé, não tem remédio que cure. - ele diz e sorri olhando para Samara, que resmunga.

- Deve ser porque você não toma banho. - ela responde e os amigos gargalham.

- Se você não fosse noiva do Enzo, eu podia jurar que você se casaria com o Filipe, tamanha a implicância entre vocês. - Dani diz.

- Isso não vai acabar nunca, é o modo como esses dois se entendem. - Weenny diz e sai para seus compromissos, sempre se ausenta quase o dia todo para os variados compromissos.

As amigas estão ansiosas aguardando os profissionais cerimonialistas chegarem com suas equipes para que possas atender as noivas e iniciarem as decorações dos salões, além disso esperam as estilistas para que mostrem as primeiras provas de tecidos e roupas.

Está decidido que as cozinheiras do forte cozinharão para ambos os banquetes das festas, se precisarem de ajuda, convocarão outras funcionárias.

Ainda precisam ir no shopping para decidir as roupas para o evento dessa noite, devem estar simplesmente lindas, mas até agora nenhuma delas está pensando em ajudar os rapazes e eles nem estão preocupados com o que vão vestir, acabarão indo de jeans e camisa, coisa que deixarão suas partners malucas!

Enquanto esperam, elas se distraem elaborando a ordem das cerimônias do shádi da Michele, que garante querer um casamento tradicional e não pretende dispensar nenhum ritual, já que todos são essenciais.

- Ah, tem muitas dessas cerimônias que são frescura, por exemplo, para que fazer o estudo astrológico? Todos sabem que Enzo e eu combinamos perfeitamente, é óbvio que os sacerdotes dirão a mesma coisa, não foi isso que disseram para a Weenny e Carol? Então, vão repetir isso para nós também. - Samara diz.

- E se não for? - Iara diz.

- Você acredita mesmo nessa bobagem? Eu não. - Samara diz.

- Eu acredito e confio. - Michele diz.

- Vai mesmo tirar as pujas? - Tatiane pergunta.

- Ainda estou avaliando... Já volto, preciso tomar um remédio. - diz ao observar o relógio e notar que está atrasada para o encontro com o Filipe, escapa pela cozinha para não despertar a curiosidade das mulheres.

Filipe decide se esconder na estrebaria, sabe que a pequena estúpida não vai procura-lo neste lugar, então terá alguns momentos de paz.

Observa com calma o celular do Victor, por sorte a instalação foi concluída e agora tem acesso completo ao celular, só se pergunta como esse playboy pode ser tão descuidado para esquecer de por senha e esquecer o aparelho em qualquer canto.

- Vamos ver o que temos aqui... Qual é cara, onde você esconde todo esse amor? Você vive chorando e rastejando por ela. - resmunga e continua procurando.

De repente Filipe acessa o e-mail do Victor, caixa de entrada está limpa, procura nas pastas e não encontra nada, enviadas e nada, encontra uma mensagem salva em rascunhos e finalmente é endereçada para Weenny...

Samara procura Filipepor todo lugar e não o encontra, isso a deixa furiosa, afinal ela quer ter ocontrole sobre tudo e não é um moleque como aquele que vai enganá-la.


Peço para o Guru Shankar fazer o estudo astrológico do casal Enzo e Samara, explico a situação e o meu temor, sei que meu mestre e sua esposa me compreendem, aceitam o meu pedido e farão tudo em segredo, já que o casal não quer saber o resultado desse mapa.

Vou para o escritório e resolvo tudo o que é necessário junto com Gira, faço questão de checar item por item pessoalmente, não porque eu acredite que possa haver algum erro ou por contenção de despesas, mas para conhecer um pouco mais das necessidades do meu lar, quero ser uma boa no papel de esposa e administradora desse forte.

- Onde estão meus amigos? - pergunto.

- Pela manhã as senhoritas Michele e Samara receberam as cerimonialistas Thaina Albuquerque e Karen Oliveira e suas equipes para tratar da decoração dos salões. Perto do meio dia vieram as estilistas Wendela Lenzi e Kauana Barião para a prova final das roupas dos noivos. A tarde partiram para o shopping junto com os homens, disseram que precisavam comprar umas roupas e não tardavam a voltar... Devem ser eles, Memsahib. - Gira me informa.

E de fato são eles retornando, conheço o alvoroço desse adorável batalhão chegando.

- O que as senhoritas estão esperando para ir tomar banho e correr para o salão de beleza?

- Chegar em casa, minha Imperatriz. - Iara diz e dá sua deliciosa gargalhada.

- Pois bem, apressem-se, as profissionais estão lhes esperando. - digo e vou subindo as escadas na companhia das minhas sudras.

- Trouxemos mais do que vestidos, o bem mais valioso de toda Índia... - Gislaine diz.

- Meri Pati! Por que não disseram antes? - corro na direção do meu marido e me curvo para tocar seus pés, ele me abençoa e sorri.

- Vamos para os nossos aposentos? - digo em voz baixa e ele concorda, vamos subindo mais uma vez, ouvindo os risinhos das minhas amigas.

Estou certa de que haverá muita mídia nessa festa, do contrário qual motivação para um encontro político convocado às pressas com governantes de países emergentes? Jogos de interesses e poder!

Há algum tempo me ensinaram que todos os relacionamentos são baseados em interesses, basta você pensar qual é o seu e no quão prejudicial pode ser.

Esta tarde fiz pujas pelo meu marido, pedi que Lord Ganesha clareasse sua mente para as resoluções e lhe desse mais sabedoria para as decisões, que lhe fortalecesse fisicamente e espiritualmente, que alimentasse a compaixão que sempre foi abundante em seu coração e aumentasse sua sede de justiça.

- Está tão quieta.

- Penso em como seus olhos se assemelham a esmeraldas... Venha, deixe-me lavar seus cabelos.

Mais alguns momentos e saímos do banho, vamos nos vestindo ao mesmo tempo.

Pati veste uma kurta bege e verde com bordados em pedras preciosas e fios de ouro, pego o tecido verde e lhe faço o turbante, adorno com jóias, coloco o cinto, os colares, braceletes e anéis no meu marido, lhe entrego sua espada Rajput.

Visto um sari verde e rosa pálido com bordados dourados, minhas sudras cuidam de prender meus cabelos e fazem uma maquiagem, além de me adornar com todas as jóias de Imperatriz.

Antes de sairmos de nossos aposentos, passo o manto verde com bordado dourado sobre o ombro esquerdo do meu marido, passando por suas costas, indo para o braço direito, onde está sua espada.

Descemos até o hall e encontramos nossos amigos na sala de estar, todos ansiosos, e em trajes de gala, à nossa espera.

- Vocês estão tão lindos. - digo.

- Não deviam estar tão nervosos, é só mais uma festa. - meu marido diz.

- Deviamos ter nos vestido como indianos? - Michele pergunta.

- Vocês fizeram bem em se vestir tradicionalmente, mas nosso dever é usar nossas vestes. - eu esclareço.

- Precisamos ir, não podemos chegar tarde, pode haver algum atraso na ponte aérea. Devemos chegar em pouco mais de uma hora no palácio do presidente. - Pati diz e todos se agitam.

Vamos para os carros e seguimos para o aeroporto. Meia hora depois embarcamos no jato imperial, nosso comandante e sua equipe seguem os protocolos de segurança e decolamos rumo à São Paulo.

Assim que desembarcamos, somos recebidos com honras de chefes de estados e com muitos holofotes da imprensa, cubro meu rosto com o pallu por me sentir desconfortável com tanta exposição, lembro dos conselhos de Sumitra Shankar.

Somos todos conduzidos ao palácio, onde a Presidente e seu vice nos aguardam, segundo o Senhor Jonathan Alves, secretário parlamentar, ansiosamente para nos receber e também a nossa numerosa família, não gosto do modo como cita essa segunda parte, o que me deixa em alerta com esse sujeito.

Muitos seguranças com armas ostensivas permitem a entrada dos carros, passamos pela fonte e jardim na entrada e logo paramos diante da escadaria, onde nos aguardam um grande número de pessoas defronte ao tapete vermelho, deixamos que os homens de confiança desçam primeiro, logo depois a porta é aberta para o Imperador e ele faz questão de abri-la para mim.

A presidente sorri para mim e faz uma leve reverência, faço o namastê, o Imperador a cumprimenta com um firme aperto de mão.

- É um prazer conhecer vossas majestades pessoalmente. - ela diz.

- É uma honra estar em sua presença, presidente. - Pati diz.

- Honrada em conhece-la. - eu digo.

Somos apresentados para o vice e as pessoas de confiança da equipe da presidente.

Nossa família cumprimenta e é cumprimentada pela presidente e seus pares, então todos somos convidados para adentrar a festa como convidados especiais.

Como já é esperado, há muitas pessoas da imprensa infiltrado entre nós, situação que parece desconfortável e ao mesmo tempo inevitável, assim como tratar de negócios à noite, coisa que nós hindus não costumamos fazer, de qualquer maneira o Imperador está tentando passar por cima dos seus princípios pelo bem do nosso país e dos relacionamentos com os demais países.

A conversa com as mulheres tem me desagradado porque gira em torno de compras, marcas e passeios em shoppings e clubes, coisas das quais nunca fui dada a fazer e que ultimamente não tenho tido tempo... Ótimo, agora elas estão mudando de assunto e passam a falar das amantes dos maridos e do modo como são uns fracassados na cama.

- Desculpe, vou pegar uma champanhe, já volto.

- Eu pego para você, querida. Tome. - Alejandra Jimenez, do México, diz.

Droga, o garçom tem que passar logo agora?

- O meu é menos interessante do que água. - Darian diz, esposa de parlamentar.

- Nem sei o que é sexo há anos. - Florencia Gonzales, da Argentina, diz.

- Meu marido não faz tanto sexo quanto eu. - Joan diz e beberica seu vinho.

- E seu marido como é? - Lindsay, uma empresária pergunta.

As outras empresárias e esposas de governantes e empresários estão em volta, atentas, aguardando a resposta, enquanto continuam observando meu marido, como tem feito a noite toda.

- Um deus em todas as suas divindades! Agora peço licença. - digo e me afasto, deixando-as boquiabertas olhando em minha direção.

Não quero me aproximar do meu marido para não atrapalhar suas negociações, vou perto dos meus amigos e eles também estão se sentindo deslocados como eu. Tentamos nos divertir com as músicas clássicas que estão sendo tocadas pela banda, mas não há nada que seja convidativo ao palco e talvez isso seja melhor, assim ficamos menos expostos essa noite.

Aguardamos até que a negociação do Imperador esteja concluída, jantamos e mantemos a cordialidade com todos, dançamos formalmente a valsa e nos despedimos.

Somos escoltados até o aeroporto e retornamos em segurança para o Rio de Janeiro, nosso novo lar.

Espero que tenham gostado.


Foto da midia: Jagadeesh e Weenny quase prontos para a festa.

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