A caminhada

Em meio ao caos que se instalara no local, havia um arbusto solitário, uma pequena ilha de folhagem em meio a um oceano tumultuado de pessoas em pânico. O show havia sido interrompido abruptamente, a escuridão pairava no ar, enquanto os sons de gritos e a confusão se espalhavam por todos os lados. Os garotos, desorientados e correndo para se proteger, poderiam facilmente ser pisoteados pela multidão desesperada.

Foi então que Flora, com sua magia conjuradora, criou aquele arbusto como um refúgio improvisado. Suas folhas ofereciam um abrigo temporário, ocultando os garotos dos olhares atônitos ao redor. No entanto, naquele momento caótico, a presença da vegetação inesperada acabava por atrair a atenção dos inimigos, destacando-se como uma anomalia em meio à agitação.

Derek compreendia que não poderiam permanecer naquele local por muito mais tempo. Utilizando sua visão noturna, conseguia distinguir claramente os caçadores se aproximando, movendo-se em sua direção. Enquanto observava atentamente, identificava Aby e Pietro, Allison e Scott, lutando com bravura contra os seus respectivos adversários. A consciência de Hale o impelia a juntar-se à batalha, pois percebia que os caçadores estavam cercando o grupo de amigos. Mesmo que conseguissem vencer a luta, Aby e Allison ainda corriam o risco de serem imobilizadas e atacadas por aquela gangue de assassinos impiedosos.

— Vamos nos dividir. — Derek anunciou para o grupo de adolescentes e jovens adultos que o observava.

— Oh! Na-na-na-ni-na-não — Stiles disse, balançando o seu dedo indicador de um lado para o outro a cada sílaba pronunciada — Você não assiste filmes de terror? O que leva jovens com os hormônios à flor da pele à morte é justamente escolherem se separar ao invés de ficarem juntos! Isso é um conceito básico e sagrado para a sobrevivência! Bem, admito que já nos separamos um pouco, pois Scott, Aby e os outros escaparam para cumprir suas missões...

— Não podemos ficar aqui. Somos alvos fáceis. — Enfatizou o lobisomem mais velho — E não devemos basear nossas ações apenas em obras de ficção.

— Você não disse isso... — sussurrou o adolescente estarrecido.

Stiles fez uma expressão de surpresa, levando a mão ao coração. Sentiu-se profundamente afetado pelas palavras de Derek. Afinal, para ele, as referências de livros, videogames, animes, seriados e filmes sempre foram uma fonte de inspiração e aprendizado na vida real. Porém, tinha que reconhecer que nem todas as situações da ficção poderiam ser aplicadas diretamente na realidade. Ele ainda se lembrava da vez em que se trancou acidentalmente no armário da casa de sua avó, ao tentar encontrar o mundo mágico de Nárnia. Outra vez, durante uma briga na escola contra um valentão, Stiles tentou invocar um "ninjustsu" fazendo selos com as mãos, inspirado no anime Naruto. Porém, logo percebeu que essa técnica não lhe conferiu nenhuma vantagem contra os socos reais.

Mesmo assim, Stiles sentiu que as palavras de Derek foram um tanto duras. Ele acreditava firmemente que as inspirações provenientes de filmes de terror e suspense poderiam ser úteis em uma situação como aquela. Afinal, essas obras geralmente mostravam estratégias de sobrevivência, dicas de enfrentamento de perigos e até mesmo revelações sobre os pontos fracos dos antagonistas.

Bem, talvez aquele não fosse o momento adequado para discutir tais questões. Quem sabe, depois que tudo isso acabar, Stiles poderia educar Derek em uma verdadeira noite de maratonas dos clássicos do terror.

— O que eles querem é o Jackson, e precisamos impedir que eles o capturem. Mas também temos que ajudar nossos amigos. Podemos fazer tudo isso — explicou Derek.

— O que você sugere que façamos? — Marcus, o cadete da polícia de Beacon Hill, assumiu uma postura profissional, aguardando por instruções.

— Como eu disse antes, vamos nos dividir. Um grupo vai ajudar Aby e Pietro, e outro irá ajudar Alison e Scott. O restante de nós...

— Vamos fugir pelo palco. Se continuarmos nessa direção, acredito que chegaremos à área dos camarins ou algo parecido. — Interrompeu Stilinski, apontando para o palco do show, que estava a poucos metros de distância. Parecia que seu namorado já havia aderido ao plano, mesmo que segundos atrás estivesse protestando contra a proposta. Stiles era volúvel assim...

— É uma boa ideia. — concordou Marcus.

— Eu me candidato a fazer parte do grupo que irá fugir... — sussurrou Ethan, levantando a mão. Parecia que o sereiano havia recuperado um pouco do pavor da situação e do quase assassinato.

— Você realmente deve ficar ao lado de Jackson. Seu canto pode acalmá-lo caso...

Derek olhou para o adolescente mencionado. Ele segurava a própria cabeça com as mãos, como se estivesse tentando conter a dor ou proteger sua mente da influência do mestre. Jackson balançava para frente e para trás, em um movimento repetitivo que parecia acalentá-lo de alguma forma. Mas por quanto tempo? Será que o Kanima, a temível criatura de poderes igualmente terríveis, iria despertar em meio ao desespero de Whittemore?

— Eu vou ficar ao lado de Ethan. — prontificou-se Marcus.

Derek negou com a cabeça.

— Precisamos de pessoas experientes em combate aqui.

— Nem todos devem permanecer para lutar. Alguns de nós precisam proteger aqueles que vão se esgueirar pelo palco. — Isaac sugeriu.

Derek assentiu, concordando com o lobisomem.

— Certo. Vamos colocar isso em prática imediatamente. Não temos tempo para discussões. — Declarou Cora Hale — Eu, Erica e Boyd iremos lá fora para proteger Abraham.

— Eu irei com vocês. — Elizabeth surpreendeu Cora com sua afirmação.

— Liz, você...

— Cora, eu sei lutar. Michel Beaumont estava me treinando — a vampira continuou a falar, interrompendo qualquer possível objeção de sua namorada — Sou capaz de me defender. Além disso, quero ajudar Aby e Pietro!

Havia determinação em sua voz e olhar. Cora sentiu que não seria capaz de convencê-la do contrário.

— Resta-me proteger Allison e Scott. — analisou Derek, reconhecendo que teria que enfrentar os caçadores da família Argent. Talvez fosse seu destino lutar contra aqueles que deveriam odiá-lo simplesmente por ser lobisomem. Além disso, ali se concentrava a maior parte dos caçadores, e Derek era o mais experiente em treinamento tático de defesa dentro daquele jovem grupo. Ele sabia que poderia contê-los tempo suficiente para que os reforços chegassem.

— Vou com você. — Marcus disse, exibindo um sorriso afiado como o de um tubarão — Estou pronto para morder alguns caçadores idiotas.

— Também estarei ao seu lado. — Flora afirmou, embora sua voz normalmente fosse desprovida de emoção, Derek quase pôde sentir a presença da fúria em suas palavras.

— É hora de as plantas clamarem por vingança, erguendo-se contra seus algozes. Não é só de água que um vegetal sobrevive... Hoje, demonstrarei que outros líquidos podem ser utilizados, como o sangue. — A dríade continuou a falar de forma sombria. Derek sentiu gratidão por tê-la ao seu lado e já imaginava qual seria o destino que aguardava os caçadores.

— Eu vou ajudar Stiles e os outros. — Isaac anunciou, percebendo que a maioria dos seres sobrenaturais ficaria para lutar, deixando seus amigos humanos claramente desprotegidos.

A divisão estava feita. Agora eles teriam que agir. O tempo estava correndo. Derek já estava prestes a pular o arbusto e liderar o ataque contra os caçadores, quando sentiu ser puxado pela gola da jaqueta.

— Tome cuidado, sour-wolf. — sussurrou o garoto, aproximando-se dos lábios de Hale e depositando um beijo suave. O contato dos lábios despertou uma chama intensa entre eles, levando Derek a corresponder imediatamente, aprofundando o beijo. Naquele momento, uma onda de dúvida percorreu Derek. Seria realmente capaz de deixar Stiles ali, sozinho? Afinal, Stiles era o seu "mate"! Talvez ele devesse reconsiderar...

O beijo foi interrompido por Stilinski, que quebrou o momento de intimidade.

— Nós nos vemos daqui a pouco. Vou mostrar como um protagonista de um filme de terror sobrevive ao ataque de monstros devoradores de cérebros. Mesmo que, tecnicamente, os caçadores não sejam zumbis. Tecnicamente, pois acredito que todo preconceituoso deve ser alguém meio cabeça oca, logo a fome por cérebros, assim como nos mortos-vivos... Enfim, estou divagando. O que eu queria dizer mesmo? Ah! Só quero dizer que... Até logo! Boa sorte!

Stiles falou rapidamente e correu em direção ao palco, onde o grupo de humanos, sereiano e lobisomens (incluindo o Kanima) se preparava para escapar.

Derek deu um meio sorriso. Sim, eles iriam se encontrar novamente, ele tinha certeza disso. O breve momento de conexão através do beijo havia fortalecido ainda mais a determinação de Derek em proteger Stiles e garantir que se reencontrassem em segurança.

~**~

A base do palco, situada no centro do festival de Halloween de Beacon Hills, era uma estrutura imponente, envolta por cortinas escuras que ocultavam os bastidores. A plataforma principal, feita de madeira resistente, destacava-se ao ser elevada do chão, permitindo uma visão clara para o público. No entanto, os garotos não pretendiam subir no palco, mas sim atravessá-lo por baixo.

— Deve haver uma passagem, uma porta, algo assim para entrarmos. — murmurou Stiles, explorando a estrutura de madeira com suas mãos. O som de tábuas quebrando ecoou quando Jackson quebrou várias delas, abrindo um buraco que revelava o escuro interior da plataforma.

— Aqui está a entrada — disse ele, com algumas escamas esverdeadas em seu rosto, algo que Stiles optou por ignorar.

— Obrigado — respondeu Stiles enquanto guiava Lydia e Danny para o interior. Surpreendentemente, Lydia não reclamou das condições precárias do ambiente, repleto de mofo e teias de aranha. A adrenalina da situação de crise silenciava até mesmo suas críticas mais ácidas.

Logo, todo o grupo havia adentrado a plataforma. Stiles usou seu celular para iluminar o ambiente, revelando um espaço estreito e empoeirado. Feixes de luz fraca atravessavam frestas nas tábuas do piso, lançando sombras sinistras nas paredes. O cheiro de mofo e a sensação úmida no ar denotavam a falta de circulação adequada.

Ao longo do espaço, havia cabos e fios espalhados, testemunhas do complexo sistema de iluminação e som que costumava animar o palco. Pilhas de caixas com equipamentos elétricos e instrumentos musicais estavam empilhadas em cantos escuros, aguardando seu momento de uso.

A cada passo, o som dos próprios movimentos ecoava pelo ambiente, criando uma atmosfera carregada de suspense e mistério. A iluminação fraca, proveniente apenas do celular de Stiles, lançava sombras inquietantes nas paredes, aprofundando o clima sombrio da situação. No entanto, à medida que avançavam, os outros adolescentes também ativaram a luz de seus celulares, e o ambiente foi gradativamente iluminado.

Desta vez, o grupo pôde distinguir claramente uma porta à frente, marcando o fim da plataforma e a entrada para o que presumivelmente seriam os bastidores. Stiles adiantou-se para alcançar a maçaneta, mas foi interrompido por Lydia.

— Espere. E se houver caçadores lá dentro? — questionou, expressando a preocupação de todos.

Stiles refletiu por um momento, considerando a possibilidade levantada por Lydia. Então, ele se voltou para Isaac, buscando sua habilidade sobrenatural para ajudar na decisão.

— Isaac, consegue escutar algum inimigo atrás da porta? — inquiriu, esperando obter alguma informação valiosa. Isaac franziu a testa, concentrando-se para aprimorar seus sentidos auditivos. O grupo aguardou em tensão por alguns segundos.

— Não escuto nada... mas Derek mencionou que o estresse pode afetar minhas habilidades. — admitiu, frustrado por não poder oferecer uma resposta definitiva.

Stiles soltou um suspiro resignado. Era compreensível que todos estivessem sob estresse em meio àquela confusão.

— Bem, acho que devemos arriscar. — declarou, decidido a seguir em frente.

Isaac prontificou-se, confiante em sua natureza de lobisomem e em sua habilidade de cura acelerada, que lhe permitiria resistir a qualquer caçador que porventura encontrassem.

— Então, deixe-me abrir a porta primeiro. — ofereceu-se.

A porta foi aberta com lentidão, emitindo um rangido digno de um bom filme de terror. A sensação de tensão e antecipação do perigo pairava no ar enquanto o grupo adentrava a sala. No entanto, ao entrar, foram surpreendidos por um ambiente espaçoso. Era mais do que uma simples sala de espera; parecia ser o camarim principal, onde as bandas se organizavam antes de subirem ao palco no andar de cima.

As paredes estavam adornadas com pôsteres coloridos de bandas famosas e havia um sofá confortável no centro da sala, rodeado por mesas com espelhos iluminados por lâmpadas de camarim. O chão era revestido por um carpete macio, abafando os passos e criando uma atmosfera íntima. Prateleiras abarrotadas de instrumentos musicais e amplificadores preenchiam o espaço, evidenciando a natureza musical do local.

Entretanto, a tranquilidade foi interrompida quando Isaac e Jackson começaram a rosnar e seus olhos brilharam na penumbra. Stiles seguiu o olhar dos seus companheiros e logo avistou uma figura no canto da sala. Era um homem de meia-idade, que usava óculos escuros, o que era estranho considerando o ambiente já escuro. Ele completava o visual com um chapéu que combinava com seu estilo. Stiles reconheceu imediatamente quem estava ali. Era Deucalion, o alfa dos alfas.

Deucalion exalava uma presença imponente e poderosa. Seus olhos vermelhos eram visíveis agora que ele abaixava os óculos escuros, transmitindo uma aura de mistério e intensidade. Seu olhar penetrante varreu o grupo de adolescentes, enquanto Isaac e Jackson, reconhecendo a autoridade do líder alfa, baixaram a cabeça em reverência.

Stiles, no entanto, não parecia afetado pela presença do alfa, ao contrário de seus amigos. Até mesmo os seus companheiros humanos se calaram e evitavam olhar diretamente para o mencionado homem. Ethan estava praticamente desfalecido. Como prova disso, o adolescente questionou o alfa.

— Você esteve esse tempo todo aqui? Tipo, no canto, parecendo um "creepy" esperando alguém entrar para fazer toda essa encenação, abaixando os óculos e tentando parecer misterioso? Sério mesmo?

Deucalion ficou um tanto perturbado com a fala de Stiles, mas a reação foi passageira.

— Oh! O humano alfa. Quase me esqueci de você. Como vai o seu namorado? Espero que ele esteja bem de saúde.

Stiles não gostou nem um pouco do tom usado por Deucalion naquela fala.

— O que você está fazendo aqui? Está fazendo turismo em meio a um ataque de caçadores? — ousou perguntar Stiles, mesmo recebendo cotoveladas nada sutis de Ethan.

— Shhh... Stiles! Ele vai nos matar... Sinto uma vibração muito sinistra vindo dele! — disse o seriano, desesperado.

— O que estou fazendo aqui? Essa é uma boa pergunta. — Ele falou enquanto se sentava no sofá, mantendo seu olhar fixo em Stiles. O adolescente não se intimidou e continuou encarando o alfa em desafio.

— Que bom que gostou da pergunta, então poderia respondê-la.

Deucalion riu, mas não era uma risada alegre; era sombria.

— Como já mencionei antes, estou aqui em uma missão meio diplomática para analisar, digamos assim, a alcateia dos Hales e a cidade de Beacon Hills em si. E que maravilhosa surpresa encontrei ao ver essa cidade sendo atacada por caçadores.

— E você ficou aqui, escondido, enquanto todos precisavam de ajuda? — Stiles indagou.

— Um diplomata não deve intervir, Grzegorz Stilinski. — falou com um sorriso predatório.

Duas coisas surpreenderam Stiles: o fato daquele sujeito saber seu nome verdadeiro e, em seguida, pronunciá-lo corretamente.

Antes que pudesse levantar outra questão, o alfa avançou. Sua movimentação foi tão rápida que parecia ter se teletransportado. Em um momento, estava sentado no sofá, e no próximo, estava diante de Stiles, estendendo sua mão com garras primeiro em direção ao adolescente e depois em direção a Jackson.

"Ele vai matar o Jackson!" Stiles não sabia por que sua mente havia concluído isso, mas simplesmente não podia negar o que seu instinto lhe dizia. No entanto, ele também não sabia o que fazer e sentia o pânico tomando conta dele.

E então, algo surpreendente aconteceu. A sala desapareceu. Poof! Mas a descrição mais precisa desse momento seria que a sala se transformou gradualmente em uma exuberante floresta, com altas árvores e um céu estrelado. E no meio dessa transformação, a imagem do alfa desapareceu.

"Será que meu poder de viagem no tempo foi ativado?" Stiles pensou, alarmado, mas aquela visão parecia tão nítida e havia algo mais.

— O que está acontecendo? — perguntou Danny, olhando confuso para os lados.

— Fomos salvos! Yeah! — comemorou Ethan.

Lydia cutucava a grama, incrédula. Isaac e Jackson também pareciam atordoados com a súbita mudança de ambiente e situação.

Stiles nunca tinha conseguido levar ninguém consigo em suas viagens no tempo. Nunca! Talvez aquilo não fosse realmente uma "viagem no tempo". Talvez fosse apenas um simples teletransporte para outro ponto do planeta. Ou até mesmo, talvez tivessem sido sequestrados por alienígenas (sempre existia essa possibilidade).

"Ok, algo muito sinistro está acontecendo", analisou Stiles, e como se para reforçar essa afirmação, pessoas começaram a emergir da floresta. Mas não eram pessoas comuns.

Índios norte-americanos surgiram da densa vegetação com destreza e agilidade. Suas silhuetas destacavam-se contra o verde exuberante do ambiente, enquanto corriam em busca de sua presa, uma corsa. Vestidos com trajes tradicionais, adornados com penas coloridas e pinturas faciais, os índios passaram pelo grupo de adolescentes como se não os vissem.

Aquilo era, sem dúvida, uma viagem no tempo.

— Eu fiz isso? — Stiles questionou, sem direcionar a pergunta a ninguém em particular.

— Oh! Não... Você não fez isso. Você precisa de mais treinamento para esse tipo e nível de viagem no tempo, ou melhor, "caminhada no tempo", como costumamos dizer. — Uma voz respondeu.

Em seguida, uma figura emergiu das profundezas da floresta. Era uma mulher de pele morena, adornada por longos cabelos negros. Suas feições revelavam claramente suas origens indígenas. No entanto, ao contrário dos nativos americanos que haviam passado, ela estava vestida com roupas modernas. Um colar exuberante, feito de penas coloridas, destacava-se em seu pescoço.

— Você deve ser Stiles, não é mesmo? — A mulher disse, com um sotaque evidente em sua voz, que denotava sua origem latina.

Stiles ficou sem palavras, abrindo e fechando a boca repetidamente, incapaz de formular uma resposta adequada.

A mulher sorriu calorosamente.

— Meu nome é Yaci Pataxó. Como você deve ter percebido, eu também sou uma caminhante do tempo, assim como você. Serei sua mentora, Stiles Stilinski.


~~ Palavras da autora ~~

Pronto, encerro as atualizações da fanfic desta semana! Na próxima semana, estarei de volta com mais três atualizações.

E apresento a vocês uma nova personagem: Yaci Pataxó. Uma brasileira inserida no universo de Beacon Hills, que se tornará a nova mestra de Stiles.

Espero que estejam apreciando o desenvolvimento da história!Um abraço a todos!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top