Capítulo 7
OIÊ ATT MAIS CEDO HOJEE
Não tive muitas ocupações hoje, então pode revisar o capítulo com calma e traze-lo para vocês, mesmo assim, me perdoem de acabar achando erros que eu acabei não percebendo.
Só queria dizer que essa fanfic tem fortes referências do livro que me deu inspiração para escreve-lo, quem já leu Acotar vai saber do que estou falando.
Recomendo muito essa leitura e espero que gostem tanto quanto eu sou apaixonada.
Hoje temos aparição de personagem novooo.
Fanfic já está em 500+ de leitura, muito obrigada ♥️😢 com muita paciência conseguimos chegar em 1K.
Votem e comentem muito, BEIJOS ♥️
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Meus dedos doíam pela quantidade de vezes que tentei escrever letra por letra de uma palavra pequena, mesmo assim exigia um enorme esforço do meu cérebro mal acostumado.
— Separe as sílabas e as palavras da frase, está fazendo tudo junto, tente outra vez. — ele estava lá, estávamos na mesma biblioteca gigante perto de uma janela com uma paisagem linda.
Eu havia chegado algumas horas antes, encontrei aquela parte do salão e resolvi ficar por perto, quando olhei pela janela eu tive uma certeza definitiva que aquela casa não era oque parecia por fora, na verdade, sequer parecíamos estar na casa, aquele lugar era uma área fora da mansão mas que ficava de alguma forma dentro dela.
A janela estava praticamente suspensa, porque ao redor não existia nada além de uma vastidão de céu e mar, como uma ilha. Era simplesmente a coisa mais linda que já vi, Jeongguk estava sentado perigosamente no parapeito da janela, hora ou outra eu me pegava olhando para me certificar que ele não havia caído.
Olhei para o papel na mão percebendo o embaralhado de letras e palavras aos garranchos, todas muito juntas e tortas.
Bufei.
Mas tentei novamente, eu não sabia muito bem oque estava escrito ali, mas Jeongguk apenas me dera para escrever, aprender cada letras e então juntar sílabas por sílabas. Foi o que eu fiz, olhei por baixo dos cílios para Jeongguk e ele sequer olhava para mim desta vez completamente deitado no parapeito de barriga para cima.
— Comece juntando as primeiras palavras, em voz alta. — bufei.
— P... A... Pa.. — olhei novamente para Jeongguk, graças aos deuses ele não estava me olhando, continuou de olhos fechados.
Ele usava uma blusa parecida com a que viemos no dia anterior para a biblioteca, todas ressaltavam muito bem sua definição de músculos, naquela posição eu podia ver os gominhos da barriga sobressaindo na roupa justa.
— Continue.
— P-Pa... re... Pare. — ele concordou. — Pare de... Ba-babar nos... Nos meus músculos.
Li com muita dificuldade, a felicidade de ter lido minhas primeiras palavras quase não me deixaram raciocinar o bilhete "Pare de babar nos meus músculos" meu sorriso de vitória imediatamente morreu e eu quase cogitei empurra-lo da janela.
— Isso é assédio, se não sabe, embora goste de alguém me contemplando como você faz. — ele ronronou como um gato, minha ira quase transbordou pelas orelhas vermelhas de raiva.
Levantei pronto para atacá-lo, meu passos apressados e raivosos soando em um som oco por toda a biblioteca, mas num segundo ele estava quase em minhas mãos pronto para ser agredido no outro ele simplesmente caira na direção do nada.
Não consegui pensar direito além de deixar um longo e poderoso grito se acentuar pela biblioteca inteira, olhei para baixo Jeongguk estava em queda livre e rapidamente eu me senti violentamente culpado, talvez ela tenha se assustado por minha culpa e caído naquele espaço sem fim nem começo.
Meu coração passou a se apertar em uma grande vontade de chorar e enquanto eu via Jeongguk caindo fechei os olhos para que eu não precisasse ver seu impacto com a água.
Esperei um som, esperei e esperei.
Mas nada veio, nada que podesse denunciar o seu fim trágico que fora minha culpa.
Mas quando abri os olhos...
Quando os abri, Jeongguk estava subindo de volta com longas e gloriosas asas negras o impulsionando cada vez mais perto. Meu choro desceu pela garganta como vidro, os olhos inquietos procurando explicação, ele parecia a própria personificação do anjo caído, voando com as asas de corvo negras e brilhantes o carregando como se o peso do seu corpo não fosse nada para o poder violento delas, então o par de asas simplesmente o fazia deslizar pelo céu.
— Seu grande filho da puta! — foi o que me ouvi gritar depois dele pousar delicadamente de pé no parapeito da janela.
Mas ele estava sorrindo, um sorriso canalha no lado do rosto.
— O que foi gracinha, ficou assustado? — não percebi quando voltei a chorar.
Mas meu rosto estava úmido e minhas bochechas doíam, Jeongguk pareceu terrivelmente arrependido da brincadeira quando seu rosto frio se tornou inexpressivo e seu corpo tenso.
— Eu te odeio, como você pode fazer uma brincadeira dessas comigo. — então eu não estava racionando bem.
Um zunido irritante retirou de mim todo o raciocínio e então eu não estava ouvindo nada e nem sequer conseguindo respirar bem. Senti dedos no meu rosto, de repente o rosto de minha madrasta surgiu no meu campo de visão e isso me fez chorar mais.
Ela estava morta. Ela não podia estar ali porque estava morta.
— Taehyung, respire fundo, você está hiperventilando. — a voz era inconfundível, o toque delicado nas bochechas me fizeram fechar os olhos. — Se concentre na sua respiração, minhas mãos estão em você, consegue sentir?
Concordei eufórico, o ar lentamente invadindo os pulmões, os sentidos retornando a minha cabeça e então eu estava vendo Jeongguk e não minha madrasta morta e ele estava terrivelmente preocupado, toda a parede de gelo havia caído, seus olhos violetas arregalados, a boca pequena e vermelha puxando o ar que eu respirava, o toque frio dos seus dedos em minha pele e sua atenção toda em mim.
— Taehyung, consegue me ouvir? — o olhei.
— Estúpido.
— Já me parece bem melhor. — ele sorriu, um sorriso ainda frio e contido, mas culpado.
— Porque fez isso? — ele deu de ombros.
— Você estava prestes a me espancar até a morte. — Jeongguk retirou os fiapos de cabelo do meu rosto, só então percebi nossa perigosa aproximação.
O empurrei, a leve sensação assombrosa dos seus dedos ainda queimando em minha pele.
— Você é muito idiota. — murmurei, sentando ali mesmo no chão, a mão no peito como se podesse conter as retumbadas contínuas do coração.
— Me perdoe. — foi oque ele murmurou para mim, como se já soubesse o motivo do meu surto, e eu não tive paciência de pergunta de todo modo.
Mas me ergui, suspirando pesadamente.
As asas negras e enormes ainda estava em suas costas, arrastando no chão quando ele se levantou, Jeongguk tratou de empina-las até que estivesse tão bem alinhadas e intoleráveis quanto ele, suas asas eram um reflexo feroz de sua própria postura.
Tentei esconder minha admiração o máximo possível, ainda meio magoado para cultua-lo.
Mas ele como sempre, os olhos brilhantes pelo ambiente que por si só era um próprio diamante lapidado, sorriu para mim, um sorriso costumeiramente no canto dos lábios, aquela face canalha e obscena.
Toda a minha mágoa se dissolveu em raiva, em ódio puro e cheio de espinhos, eu queria realmente esgana-lo, fazer sua existência estupidamente medíocre em todos reinos, o queria ajoelhado em meus pés para ofende-lo, embora soubesse que enquanto eu estivesse pronto derramando os mais sujos xingamentos em si, ele ainda estaria imponente e soberano sorrindo libertino mesmo que estivesse humilhado diante mim.
Aquela ideia me pareceu excitantemente tentadora.
O sorriso dos lábios finos cresceu, seus olhos permaneceram em um brilho libertino nas íris violetas e então eu estava com tanta raiva que não contive meus passos até alcança-lo empurrar seu peito firme com a força que meu corpo permitia mesmo que ele não tenha sequer se movido um milímetro, empurrei-o novamente, e então ele estava sorrindo largo, com todos os dentes a mostra.
Irritante irritante irritante.
— Você vai explodir se continuar assim, gracinha. — ele disse, meu semblante brilhando em vermelho nos seus olhos.
— Vai se foder, seu estúpido. — quase gritei, embora não precisasse muito para o barulho reverberar naquela biblioteca.
— Você sente tanta raiva, quase consigo sentir o gosto. — sibilou, a língua deslizando como uma serpente pelos lábios vermelhos, como se estivesse de fato sentindo o rosto cru do meu mais puro ódio.
Pisquei para afastar o quanto aquilo me deixou afetado mesmo sabendo que nada passava despercebido por aqueles olhos incrivelmente treinados.
— Que se exploda então. — sibilei numa nuvem de ódio descendo amargo na garganta, Jeongguk riu baixinho.
— Está tão vermelho, uma gracinha de fato. — ele disse, miando as palavras com uma calma irritante, a voz sempre muito macia e sedutora. — Me pergunto se fica tão vermelhinho assim, quando está fazendo outras coisas.
Arregalei os olhos descrente, Jeongguk era completamente indecente.
— Você é um sem-vergonha. — lhe empurrei novamente, causando uma risada, como se aquele meu esforço lhe fizesse cócegas.
— Nascido e criado. — reverênciou.
— Te odeio.
— Se você não me contasse, morreria sem saber. — debochou, caminhando com diversão nós passos elegantes.
Me senti ainda mais irritado.
Puxei uma quantidade sofrega de ar para os pulmões numa tentativa inútil de neutralizar as emoções vibrantes e quentes como lava no peito, ele estava me olhando, as asas ainda amostra alinhada em suas costas e eu só tive a oportunidade de observa-lo mediante seus passos se afastavam de mim, Jeongguk evitava que as asas tocassem o chão enquanto caminhava, como se só aquilo podesse macula-las.
Ele voltou meio segundo depois, com as mãos cheias de papéis parecidos com aquele cujo eu li pela primeira vez, imediatamente fechei o semblante.
— Não vou mais ler nenhuma das suas frases. — ele soltou um riso provocador, largando os inúmeros papéis na mesa de mármore.
— Você vai. — simples.
— Só se for amarrado. — de repente, ele ficou terrivelmente quieto, de uma forma que meu corpo inteiro tencionou.
Os olhos fixos em mim como se precisasse de muita concentração para ler minha mente, segundos depois ele deu de ombros, a expressão de pouco caso.
— Tudo bem. — senti meu corpo ser puxado por alguma força invisível.
Algum espectro me carregando nos braços musculosos e violetas a um ponto que eu não conseguia ver, eram como fiapos de nuvens violetas mas eram fortes e inquebráveis, me tocava numa caricia de ar e macia embora eu não conseguisse me desvencilhar daquelas garras de ferro, percebi minutos depois ser o poder vindo de Jeongguk, enquanto eu me debatia para me soltar daquelas garras pegajosas e irritantemente fortes, não durei muito na luta, fui arrastado até a mesa e então sentado a força, meus braços presos aos fiapos de nuvens violetas.
Mas eu estava amarrado diante as inúmeras frases que seria obrigado a ler.
— Pronto, comece com este. — bufei irritado, mas sem escapatória.
— Cretino.
— Errou, não é isso que está escrito, tente outra vez, leia com calma. — e ele estava sorrindo.
Aquelas foram as horas mais longas da minha vida.
🌙
As horas se passaram como se nunca houvesse fim, senti que 24 horas haviam sido de alguma forma reduzida dentro de 3h.
Foram três eternas horas na tentativa medíocre de ler cada um daquele papéis, amarrado via magia vale ressaltar, algumas frases diziam coisas simples como "café da manhã" ou "chamada urgente" mas outras... "Jeongguk é tão bonito", "Jeongguk é o sonho de toda sogra" e as vezes inúmeras obscenidade que ele me fazia ler.
Eu queria mata-lo.
Suspirei após sentar delicadamente na cama depois de um banho quente e demorado, meus suspiros passou levemente pelo ambiente, o ar gelado doía o nariz mas graças aos céus eu não sentia frio, por alguma interferência da casa e seus poderes.
Deitei na cama, a hora mais esperada do dia, meu corpo inteiro reclamou mas a sensação de alívio se alastrou por mim segundos depois, imediatamente senti os olhos pesados e senti que dormiria rapidamente.
— Você sabe onde está meu mestre? — foi uma voz fininha sussurrando dentro do meu ouvido, quase me fazendo acreditar que eu estava enlouquecendo.
Minha respiração começou a acelerar, não tinha ninguém no quarto comigo e eu não sentia presença nenhuma.
— Sei que pode me ouvir, consigo ouvir sua respiração. — e então abri a boca para explorar toda a minha força vocal em um grito ensurdecedor.
Mas bracinhos minúsculos me impediram, aqueles bracinhos literalmente agarraram meus lábios em um abraço de urso, agarrando toda a pele me fazendo crescer um bico pela quantidade de lábio que seja-la-oque-for segurava.
Mas arregalei os olhos para aquela coisa pequena debaixo do meu nariz, ele estava abraçado com braços e pernas em meus lábios, mas levantou a cabeça quando percebeu o desespero pintado no meu olhar.
Era um serzinho pequeno, uma pessoinha de menos de 4 ou 5 centímetro com asas transparentes e brilhantes e incandescentes em um dourado, como o sol.
— Não grita. — ele murmurou, a voz fina porém inaceitavelmente instável. — Vou solta, tudo bem?
Concordei cego pelo brilho que as asas pequenas transmitiam.
— O-o que... O q-que...
— O que você é? — ele verbalizou a pergunta que eu estava tentando dizer. Meus olhos arregalados, eu não estava disposto a falar muito.
— Sou Taehyung. — mas disse assim mesmo.
Eu sabia que tinha que me acostumar com as várias espécies dos reinos e que eu não tinha visto metade daquele vasto mundo, mesmo assim não conseguia evitar de ficar fortemente assustado.
— Taehyung? Nunca vi outros como você. — ele disse, farejando o ar. — Não sinto cheiro algum.
Parecia terrivelmente inocente.
— E-eu não sou desse lado. — aqueles olhos castanhos e expressivos não desviavam de mim em um segundo sequer.
— Uh, não? — neguei. — De onde você é?
— De muito longe... — ele concordou.
Pareceu levemente hipnotizado antes de dar um pequeno pulinho e voltar para frente do meu rosto voando como uma borboleta.
— Quase ia esquecendo, minha cabeça não está tão bem. — falou, uma certa névoa sombria inundando e maculando aquele rosto inocente. — Você viu meu mestre?
Engoli saliva.
— Não sei quem é seu mestre. — respondi.
— Estou o procurando. Ele deixou isso aqui da última vez que foi me visitar. — ele me estendeu com a mãozinha pequena um objeto ainda mais pequeno que se perdeu no centro da minha mão.
Mas de repente ele cresceu, tomou o tamanho normal.
Era um vasinho de planta, uma flor rosa e bonita bem no meio dela. Não era tão grande, cabia na palma da minha mão, e eu olhei para o pequeno ser.
— Uma flor?
— Meu mestre adora plantinhas. — respondeu. — Eu também adoro plantinhas, dei essa de presente mas ele esqueceu de trazer.
— Sinto muito, mas seu mestre não mora nesta casa. — ele pareceu desapontado. Pisquei. — M-mas eu posso entrega-lo caso o vir.
— Uh, mesmo? De verdade? — concordei. — Obrigada! Meu mestre demora muito para visitar minha casa, eu estava com medo dela se sentir sozinha.
Ele falou acariciando uma pétala da flor que era o dobro do seu tamanho com muito carinho. Sorri maravilhado.
— Você... Você tem nome?
— Hoseok, Jung Hoseok, mas me chame de Hobi. — ele sorriu, fazendo pose. — Sou uma fada.
Oh, uma fada!
— Tipo aquelas de contos?
— De quem? — Hoseok coçou a cabeça com o bracinho no movimento confuso, eu quase ri.
Era muito mais espetacular.
— Você veio de muito longe? — perguntei, entendi a palma o convidando para pousar nelas. Com muita receio ele o fez, olhando para mim diversas vezes como se avaliasse se era seguro.
— Muito longe, lá da floresta. — concordei.
— E vai voltar agora?
— Sim, eu preciso voltar, não posso deixar minhas plantinhas sozinhas. — sorri.
— Não é perigoso?
— Eu sei me defender agora, meu mestre me ensinou o que posso fazer se acontecer de novo.
De novo... Então....
— Você-
— Preciso ir agora. — ele disse rapidamente.
E antes que eu podesse dizer algo a mais ele se foi tão rápido quanto veio.
☪
Iai? Gostaram? Ksksksk
A tensão entre esses dois vai fica cada vez mais intensa, se preparem!
E o Hobi fadinha? 🤧
Uma foto de como eles estavam na cama.
Ele fadinha 😭😭😭
Ksksksk
Enfim amados, esse foi o capítulo, obrigado por chegar até aqui.
ATÉ O PRÓXIMO ATT!
♥️
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