Ginecologista. - Lola Smith e Jonh Blake.

Termino de me arrumar, olho para Jonh e ele dorme tranquilamente. Saio de fininho pelo quarto. Pego o metro e para no local onde Kate falou. Assim que entro na clinica percebo que ela está vazia. Falo com a recepcionista e ela diz que eu tenho sorte, não tem nenhuma consulta marcada naquele horário.

Ela me leva até a sala, assim que abre a porta uma mulher loira, olhos azuis, pele branca e corpo escultura sorrir para mim.

- Doutora Lúcia, essa é Lola nossa paciente de última hora. - A recepcionista sorrir para a doutora.

- Sente- se, Lola. - A doutora me posiciona a cadeira. Sento-me um pouco tímida - Veio atrás de algum anticoncepcional?

Sinto meu rosto corar e afirmo com a cabeça.

- Como sabia? - Pergunto.

- É o que todas vem atrás. - A doutora sorrir.

- Mas antes você tem que fazer um exame para saber se está grávida.

- Não é preciso, tenho certeza que não estou.

- Primeiro vamos tirar as provas. - A doutora sorrir e meu peito se aperta com o medo.

(***)

- Então o que deu? - Pergunto para Doutora.

- Você parece está com medo. - Ela folheia meu exame de sangue.

- Um pouco nervosa. - Sinto meu rosto corar.

- Minha querida Lola... - A doutora sorrir e balança a cabeça - Você está grávida.

- O quê!? - Me levanto da cadeira rapidamente.

- Parabéns, você vai ser mamãe.

Jonh

Ando de um lado para o outro à espera de Lola. Ela está demorando muito.

- Sr. Blake, chegou uma caixa. - Ed me entrega uma caixa preta.

Abro com cuidado e meu mundo para de girar no momento em que vejo a foto. Lola está perto do prédio da minha empresa, Nicolas está beijando ela e Lola parece gosta.

- Vadia! - Jogo caixa na parede.

Vejo que caiu um pequeno pedaço de papel, pego o papel e leio.

" É uma pena você saber que é corno, ela sempre foi minha e sempre será.

Nicolas "

Não consigo acreditar, meu peito doi e eu sinto algo preso na garganta. Pego a foto novamente e me lembro das minhas promessas " nunca se apaixone por uma mulher" . E Lola me fez me apaixonar por ela.

- Merda! - dou um murro na parede.

- Senhor, posso levar as malas lá para sala?

- Não... Leve apenas a da Lola.

(***)

Lola

O elevador para no andar de Jonh, sinto meu coração bater depressa no peito. Será que ele vai gosta da ideia?

Respiro fundo duas vezes e entro no apartamento. O lugar está silencioso, Jonh está de costa olhando pela janela, minha mala é a única que está na sala.

- Jonh... Tenho notícias...

- Eu também. - Ele se vira, vejo que ele não está com uma cara muito boa, seu rosto está vermelho - Você pode me explicar isso? - Ele me mostra uma foto.

Lembro-me exatamente desse dia, Nicolas estava bastante estranho e ficou beijando meu rosto loucamente.

- Eu posso explicar.

- Sempre pode explicar! Esse papo já está furado! - Jonh grita e eu me encolho, nunca o tinha visto assim.

- Jonh...

- Não, Lola! Eu me entreguei a você, eu nunca me entreguei a mulher nenhuma e você veio! Pensei que você gostava de mim. - Ele anda de um lado para o outro - Eu estava enganado! Você é igual a todas as outras, só pensa em dinheiro!

- Não, eu gosto de você.

- Essa foto aqui já provou tudo. - Jonh balança a foto nas mãos - Pegue suas coisas e suma da minha frente!

- Jonh, não. - Pego no seu braço mais ele me empurra.

- Eu não quero que nunca mais toque em mim! - Ele parece está com raiva e triste ao meu tempo - Ed! Leve as coisas dessa mulher lá para baixo.

- Sim, senhor. - Ed carrega minhas malas.

- Adeus, Lola. - Jonh vira de costa.

Meus olhos estão cheios de lágrimas, fico alguns instante o observando. Saio do local com lágrimas descendo do rosto, Ed está me esperando em frente ao elevador.

- Eu levo você em casa. - Ele entra no elevador e eu o acompanho.

- Não... Quero atrapalhar. - Não conseguia parar de chorar.

- Não vai.

Entro no carro junto com Ed. Ele coloca o carro em movimento e meu coração se aperta mais por saber que não o veria de novo. Abro minha bolsa e vejo o resultado dos exames, coloco a mão na barriga e a outra na boca tentando abafar meu próprio choro que está preso na garganta.

(***)

- Pode levar minhas malas lá para cima? - Minha voz sai embargada.

- Claro. - Ed carrega minhas malas e eu vou atrás dele.

Lágrimas ainda escorrem dos meus olhos, eu não entendia como ou porque daquela foto. Eu sei que Jonh é muito inseguro mais eu tinha minha chance de explicar e dizer que não passa de um mal entendido. Nicolas será a pessoa que mais escutara depois disso.

Paro em frente à porta de Katie, bato duas vezes na porta.

- Já estou indo... Quem será uma hora dessas? - Ouço Katie gritar. Ela abre a porta e meus olhos se enchem de lágrimas novamente - Lola? O que você está fazendo aqui?

- Pode colocar ali na sala, Ed. - Forço um sorriso - Voltei para casa.

- Estão tudo lá dentro, Srta. Smith. - Diz Ed.

- Obrigada. - Abraço ele.

- Tudo bem, esse é meu trabalho. - Ele sorrir tímido - Ligue se precisar. - Ele me entrega seu cartão.

Apenas afirmo com a cabeça e entro no apartamento, Katie fecha a porta e me olha com uma cara de " Quero explicações".

- Pode começar. - Katie senta no sofá.

- Um dia Vilma pediu para que eu pagasse uma conta para ela... - Sento-me ao lado de Katie - E na volta eu me encontrei com Nicolas... Ele estava muito estranho e começou a beijar meu rosto de forma esquisita. - Meus olhos se enchem de lágrimas novamente.

- E o que isso te haver com a sua volta para casa? - Pergunta Katie.

- Eu fui ao médico hoje de manhã e quando cheguei Jonh estava com uma foto nas mãos dizendo que eu tinha beijado Nicolas... - Lágrimas escorrem dos meus olhos - Mas eu não o beijei... Jonh não acreditou em mim e mandou eu de volta para casa.

- Que cretino! - Katie levanta do sofá - Eu te avisei, Lola.

- Eu não sei como aquilo chegou lá. - Katie senta ao meu lado e me abraça.

- Eu estou aqui, aquele miserável vai ter o que merece... Como foi no médico?

Pego os exames que estão na minha bolsa e entrego a Katie.

- Veja com seus próprios olhos.

Katie começa a ler o exame.

- Lola... Meu Deus! Você está grávida! Você disse isso a ele?

- Não... - Começo a chorar novamente - Por favor Katie, não diga. - Abraço ela.

- Tudo bem... - Ela me devolve o abraço - Como vamos sustenta-lo?

- Eu... Dou um jeito. - Tento falar por meio dos meus soluços.

- Eu estou aqui... Juntas daremos um jeito. - Katie me abraça mais forte e assim me sinto um pouco mais calma.

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