A verdadeira luta pela vida ( Parte final)

A suas garras me perfuraram e uma dor agonizante atravessou as minha costa.

- Lyra. - O grito de inej ecoou pelo esquife, a mesma subiu para cima e com rapidez puxou as suas adagas e arremessou contra o volcra , as suas adagas rasgaram as asas grande e um grunhido insatisfeito surgiu, assim ele me jogou no chão com toda a força possível.

Coloco as minhas mãos em minhas contas e vejo muito sangue, era o meu fim? A dor cruzava o meu corpo sem piedade, estava me sentindo muito fraca.
Ouvia os gritos dos volcras ouvia sons de tiro rasgando o ar pessoas gritando, mas eu não as via estava tudo escuro.

Senti alguém se aproximando um gemido de dor foi ouvido quando ela se abaixou para me ver.

- Eu disse para não agir sozinha. - A voz rouca ecoou no meu ouvido me trazendo um pouco de alegria.

- Kaz... - Sussurrei como a voz cheia de dor.

- Fique aqui vamos cuidar disso. - Me ordenou

Curvei meus lábios trêmulos em um pequeno sorriso.
Por fim ele se levantou e saiu da li.

A dor estava ficando mais forte e minha visão voltou porém escura e turva.
Ouvi mais gritos de socorro e de dor vindos de grishas que lutavam contra o volcras.

Eu não poderia simplesmente desistir, eu era forte, mas com essa dificuldade nos olhos vai me impedir de lutar posso acabar sendo morta por algo que eu não possa ver .

Senti passos pesados vindos em minha direção, parou quando estavam pertos de mim.
Se agachou e pegou a minha mão.
Era um homem com suas grandes mãos ele entrega a uma mão feminina que faz círculos com o dedo sobre o torço da minha mão.
Aos poucos a minha visão vai voltando e a dor nas costas sumiu.

Assim que recuperei a visão olhei para quem possuía as minhas mãos, uma grisha curandeira.
A mulher sorriu e se levantou, os volcras levantaram voou e pararam de atacar.

Me levantei como se nunca tivesse me machucado.
Olhei ao redor, sangue e mais sangue espalhados pelo esquife.

Alina estava jogada no chão debilitada, ela estava sendo controlada por um corporamilk que mantia suas mãos ágeis em direção a conjuradora do sol.

Seja lá quem for, é o meu dever cuidar da Alina para o Maly. Estendo as minhas mãos produzindo uma enorme lâmina de sombra sem dó a libero, o sangue voou longe quando ela o cortou ao meio.
O corporamilk caiu no chão em duas partes, só assim vejo quem era...
Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, ele mantia um sorriso no rosto quando me viu pela última vez antes de fechar seus olhos verdes.
Matei o meu melhor amigo... Mas ele escolheu servir a uma pessoa que não se deve perdoar.

Ignorei a minha tristeza
Alina ainda se encontrava inconscientemente, mas viva.

Inej sorriu ao me ver bem e Kaz me olhou seriamente.
Jesper sorriu animado.

Os três vieram ao meu encontro

- Que bom que você está bem! Inej me abraçou fortemente.

Olhei pra Kaz que possuía um olhar duro.

Fique cabisbaixa me sentindo muito culpada pelo acontecimento.

- Eu sinto muito.

- Não precisa pedir desculpas, já basta o seu peso na consciência de que não vai mais fazer isso.

Olhei pra ele com vergonha e assenti sem dizer nenhuma palavra.

- Nossa... -Jesper comentou incrédulo ao olhar para o chão e encontrar o cadáver do corporamilk. Ele olhou pra mim - Eu sinto muito.

- Ele mereceu... - Disse amargurada.

Olhei para os lados do esquife tudo estava silencioso exceto fora do esquife.

Xingamentos vindos de fora do esquife me fizeram ir olhar oque estava acontecendo.

-Ele ainda ata vivo! -Kaz Jesper e inej se aproximaram para ver.

Maly puxou o gatilho da arma atirando contra Darkling que nem se quer se moveu pois a bala não o atingiu.
Kirigan avançou para tentar tomar a arma do Maly, mas os volcras vieram pra cima de Darkling o derrubando no chão e o arrastando para longe.

Um alívio percorreu o meu corpo, era o fim dele... O fim do Darkling.

Minutos depois Maly voltou ao esquife e ao enxergar Alina inconsciente ele corre para socorre-la.

- Alina por favor responde. - Ele pediu implorando aos plantos.

Ouvi barulhos vindos das caixas e fui averiguar.
Puxei as caixas e as derrubei no chão revelando Zoya, Ergui as minhas mãos para combate, mas inej interviu.

- Ela tá do nosso lado.

Assenti estendendo a mão para ela que me olhou rapidamente com receio, mas aceitou e se levantou.

Finalmente Alina acordou e usou os eu poder para nós proteger até voltarmos para a costa de Ravka.

Zoya disse que ficaria para tentar atravessar a dobra novamente, ela queria ver se seus parentes que foram atacados pela dobra estavam bem.

Eu, Kaz, Inej, Jesper, Alina e maly seguimos um longo caminho em uma estrada para podermos fugir do local.

- Kaz... Oque vai acontecer com nós? - Perguntei a ele que mantia seus olhos na cabeça de corvo de sua bengala.

- Voltaremos a Ketterdam, com o plano original, ainda ganharemos os nossos kruges pois Darkling está morto.

- E eu Kaz? Voltarei pras garras daquela mulher louca? -A voz de Inej surgiu.

- Você está segura comigo, preciso de você. Kaz disse olhando firmemente Inej

- Iiiiii - soltei um gritinho fazendo Inej corar.

Kaz me lançou um olhar ríspido me fazendo parar.

Alina e Maly saíram para outro lugar e nós voltaríamos para Ketterdam, pelo menos não seria com as mãos abanando.

Entramos no barco que fazia tráfico de estrangeiros direto pra Ketterdam.
Finalmente, pegarei os meus kruges e guardarei para próximos eventuais.

Sentei no chão.
Eu não paro de pensar em quem me ajudou no esquife.
Foi por essa pessoa que estou viva, devo tudo a ela.
Devo tudo ao Kaz e aos crows.

Não acabou eu sinto.


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