Prólogo

4 mil anos atrás   
 
      Na calada da noite, soldados invadem o grande castelo. Um passa pela guarda sem ser impedido e entra no quarto do rei, que descansava ao lado de sua esposa

– irmão, irmão! O castelo está sendo invadindo – fala balançando o mais velho que acorda no mesmo segundo, a mulher se senta sonolenta

– Romana, vá pegar as criança e sai do Castelo. Agora! – o rei ordena pegando sua espada debaixo da cama, a mulher assente antes de sair correndo para chamar seus filhos – vamos irmão, precisamos matar esses bastardos

– Hum, acho que esqueci de contar – o moreno mais novo apunhala seu irmão pelas costas, atravessando seu coração. O rei arregala os olhos e se vira encarando surpreso seu irmão, o mais novo sorrir maldoso – eu sou o invasor

– maldito – o rei murmura agarrando a vestimenta de seu irmão, aos poucos vai perdendo a força sentindo sua vida ir embora aos poucos e o seu último pensamento vai pra seus filhos e mulher. Que estejam longe o suficiente ... a vida deixa o corpo que rei que desaba no chão, aos pés de seu próprio irmão

       No mesmo corredor a rainha corria desesperada junto de sua filha e seu filho, os três tendo uma espada para caso seja necessário o uso. Eles estavam indo na direção dos túneis para escapar dessa guerra

– Eu tenho que ficar, ajudar o papai na luta – Pietro fala parando sua mãe e irmã no corredor mais calmo

– não! Talvez esse seja o fim do nosso reinado, mas os únicos que podem recuperar são vocês. Eu preciso salvar vocês. Venha agora – a mãe rainha é autoritária e puxa seu filho para sua frente, ela é surpreendida por uma flecha atravessando seu peito. Ela cambaleia antes de cair nos bracos de seus filhos

– MAMÃE! – eles gritam desesperado, a loira começa chorar vendo sua mãe fechar os olhos perdendo a vida.

– não, não, mamãe, acorda. Eu não posso te perde, mamãe! – a loira implora a balançando, o moreno fica estático segurando sua mãe morta nos bracos. Uma lágrima solitária desce pelo seu rosto antes de encarar o assassino que pra sua surpresa é seu tio 

– você é parecido com seu pai, não derruba mais do que uma lágrima e direciona toda sua dor pra a raiva – Pietro se levanta o encarando raivoso, ele pega sua espada apontando na direção do tio – que foi? Vai matar o novo rei agora?

– o que? O meu pai que é o rei e no futuro, serei eu! Não tente abidicar um lugar que não te pertence desgraçado! – Pietro fala só enxergando vermelho pela raiva, sua irmã chorava encima do corpo da sua mãe morta

– peguem eles! E faça o garoto ter um morte pior que o da mãezinha – o tio ordena antes de vira as costas, os guardas começam a vim na direção deles. Pietro tira uma adaga de suas mangas, ele assobia pra chamar atenção de seu tio que lhe encara. O moreno jogar a adaga que acerta bem em seu olho, o mais velho arqueja de dor fazendo o príncipe gargalha enquanto é abruptamente jogado contra a parede

– uma lembrancinha pra se lembrar de mim titio, afinal, foi você que me ensinou a usar as adagas não é mesmo?! – Pietro sorria maldoso enquanto via sangue sai e seu tio gritar de dor, ele vê os guardas pegarem sua irmã que se debate

– ME SOLTEM! ME SOLTEM! EU SOU A PRINCESA DESSE CASTELO! ME SOLTEM! Seus covardes de merda – ela xinga e cuspe na cara de um dos guardas que aperta mais ainda o braço da mulher antes de a puxar pelo cabelo a fazendo gemer de dor. Pietro tenta se soltar enquanto era puxado

– DEIXA ELA! – grita se debatendo, mas é inútil, aqueles homens tinham uma força de um batalhão

– se não ficarem quietos ... Eu vou fazer vocês de comida! Ou melhor, eu iria experimentar mais do que apenas o sangue dessa princesinha e deixar meus colegas fazerem o mesmo, o príncipe vai ter que ficar assistindo sua irmã sofrer – o homem que estava guiando para e fala ameaçador, se aproximando de Penélope que repudia o sorriso nojento que se forma enquanto ele a olha por inteiro

– você quer quanto pra nos liberta? Ouro? Castelos? Temos tudo isso e mais um pouco – Pietro tenta negociar e o homem gargalha

– garoto, vocês perderam tudo no momento que o tio de vocês mataram o rei. Aliás, meus sentimentos ... se eu tiver algum – o vampiro fala irônico, os irmãos levam mais um banque ao saber que o pai deles foram assassinado e como uma prova. Eles vêem o corpo do rei estirado no chão do quarto real, as portas abertas dá uma visão perfeita pra eles. Penélope chora silenciosamente deixando ser carregada pra onde é que for que eles estejam os levando, mas o destino é certo. A morte

       Quando saem do castelo, o príncipe e a princesa são amarrados, os soldados puxam mais ainda eles para dentro da floresta que desde de pequenos são proibidos de entrarem. Diz que existe uma força sobrenatural que rapta crianças, mulheres e homens pra se alimentar. Então vai ser isso? O tio deles vão joga-los numa morte desconhecida?

– chegamos – eles chegam no breu da floresta, os irmãos escutam o som de quando as escadas são tiradas de sua bainha. O vampiro reverencia – princesa...  – em um corte rápido feito na garganta da jovem, ela coloca a mão em seu pescoço e tudo escurece. O banque de seu corpo é escutado pelo seu irmão que sente seus joelhos perderem a força – o seu tio pediu uma morte dolorosa, mas eu acho que está sofrendo demais não é?! Viu a mãe morrer, o pai morte, agora a irmã. Pensa pelo lado bom, vocês vão se encontrar no outro lado

– vai pra o inferno – Pietro murmura raivoso e o vampiro assente se levantando

– Eu já estou nele a muito tempo – o vampiro fala antes de em VDV fazer dois corte no peito do príncipe que cai no chão, ao lado de sua irmã, com suas últimas forças consegue segurar a mão dela, logo tudo escurece. O vampiro suspira observando os irmãos morrerem um ao lado do outro – vamos embora

       Os vampiros somem em VDV, os corpos dos irmãos Cooper é deixados um ao lado do outro. Mesmo na morte, eles estão juntos. Uma mulher belíssima de vestido longo e leve, que o vento faz voar como seus cabelos brancos como a luz do luar e de áurea poderosa, aparece entre as sombras daquela floresta e se aproxima dos jovens.

– são tão jovens, que injustiça – fala com sua voz que parece uma melodia cantada, ela se ajoelha ao lado deles e afasta o fio de cabelo loiro de Penélope – és tão bela como um raio de sol, me lembra que pode ter luz à onde possui mais escuridão. Você será a imortal da luz. Onde passaste, a luz te acompanhará e a escuridão também ... – a mulher encara o homem, acareciando o rosto do jovem – você faz acreditar que existe príncipes encantados, possui uma escuridão em seu coração tão belo e honrado. Como irmão da luz, tu és o imortal da escuridão, onde passaste arrastara contigo a sua companheira eterna, mas a luz sempre estará perto de ti. Assim que seja – a mulher murmura se levantando e sumindo no mesmo segundo que uma explosão de poder acontece sobre os irmãos.

       Penélope e Pietro acordam puxando o ar, a loira coloca a mão em seu pescoço e sente o sangue, mas não tem nenhum machucado. Pietro passa sua mão pelo peito não vendo nada, apenas sua camisa rasgada pelos cortes. Eles se encaram confusos, mas se abraçam por enfim estarem juntos novamente.

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