𝚂𝚎𝚊𝚜𝚘𝚗 1×4
Maxine corre pela floresta desorientada, os sons de gritos de horror ecoam e se espalham como o vento, a garota fica cada vez mais apavorada, até que uma presença incorpórea desconhecida aparece à sua frente, e logo ela é cercada por diversas delas.
Os seres pronunciavam palavras sem sentido, no começo apenas sussuravam, mas seus sussurros se transformaram em gritos e seus olhos ficam vermelhos, e Max cobre seus ouvidos com as mãos, desnorteada ela grita, irradiando seu porder e derrubando dois deles, dando uma brecha para a fuga.
-- Estamos atrás de você Max, iremos te controlar, não há escapatória, você irá sofrer em nossas mãos. -- as vozes afirmavam com certeza enquanto a menina fugia.
Logo, algo aparece flutuando em seu caminho, a morena para imediatamente e o que ela vê, deixa seu coração mais partido do que já está.
O corpo de sua mãe, pendurado por uma magia vermelha e negra, com a pele extremamente pálida os olhos revirados, o pescoço cortado e sangue saindo da boca de Alana.
-- Você fez isso. -- "Alana" levanta sua cabeça lentamente e observando Max com uma frieza inexplicável no olhar, o que faz a jovem estremecer mais ainda.
-- Não não não não não. -- a pequena Journey negava incessantemente desesperada, até que sua vista escurece e ela cai sem forças no chão.
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°Max Narrando°
Acordo e me sento na cama com os meu olhos banhados em lágrimas e a respiração descompassada, o coração acelerado num nível em que eu tenho que colocar a mão em meu próprio peito para afastar essa sensação sufocante de que algo ruim, extremamente horrível está por vir.
Quando eu ainda estou tentando me acalmar, com esforços que parecem inúteis, a porta do meu quarto se abre e Mike aparece com uma feição preocupada no rosto.
-- Eu ouvi você falando 'não' várias vezes e depois ouvi um choro e vim correndo 'pra cá, o que aconteceu? -- ele pergunta se sentando ao meu lado e me abraçando.
Demora um pouco para eu finalmente me acalmar, e conseguir respirar normalmente. Depois de um tempo eu pego minha garrafa de água e bebo um pouco, ainda com Mike me encarando preocupado.
-- Tive um puta de um pesadelo realista, foi horrível, e o pior de tudo é que a minha mãe 'tava lá e falava que a morte dela foi a minha culpa. -- conto tudo de uma uma vez olhando para o chão.
-- Você sabe que é mentira né?
-- Eu nem sei mais, poxa cara, eu só queria saber o que realmente aconteceu, nada disso faz sentido.
-- Existem coisas que realmente não fazem sentido e talvez nós nunca iremos saber, mas saiba de uma coisa, não foi culpa sua, cara você é foda, sinceramente 'cê é a mais fodona do grupo, sem falar que é super gente boa e de um bom coração mesmo sendo ranzinza a maior parte do tempo. -- o garoto fala me fazendo rir. -- Independente do que tenha acontecido aquele dia, não por sua causa, e agora é o momento em que você levanta a sua mão esquerda e coloca a direita no coração e jura nunca mais cogitar em achar que foi sua culpa coisas ruins acontecerem com quem você ama. -- Mike diz com um sorriso idiota no rosto.
-- Eu não vou fazer isso -- Digo séria
-- Ah, vai sim.
Assim que termina de falar começa a fazer cosquinha em mim, o que faz com que eu perca a minha postura e comece a rir, e cedendo falando que ia fazer o juramento.
-- Repita comigo, Eu, Maxine Journey, sou incrível e nada é minha culpa.
-- Eu, Maxine Journey, sou incrível e nada é minha culpa. -- murmuro revirando os olhos.
-- 'Boua, não custou nada viu?
-- Pode me prometer uma coisa? -- Pergunto olhando para Mike
-- Claro
-- Não conta pro resto dos Titãs sobre o meu sonho, eu quero descobrir sozinha antes de qualquer coisa.
-- Olha, vou ser sincero, se eu fosse você não faria isso, pois eles podem te ajudar, eles são tipo a sua família. Mas a escolha é sua, já que você não quer que eu conte, eu não conto. -- ele sorri empurrando levemente meu ombro e se levantando.
-- Dorme aqui essa noite? -- Peço segurando seu braço.
-- Seu desejo é uma ordem miniatura do capeta. -- Fala se deitando ao meu lado
-- Um fofo você né?
-- Eu sou. -- murmura convencido. -- Boa noite mana.
-- Boa noite mano. -- sussurro pegando no sono.
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Acordo com o despertador tocando e lembro que infelizmente hoje é segunda-feira, e que eu estou na Torre e se eu não sair em 10 minutos já chego atrasada. Meu dia já começou bem, e ainda tem aquele trabalho com o idiota esquisito que eu já esqueci o nome.
Depois de colocar uma roupa qualquer e escrever um bilhete para eles falando que fui para a escola, pego as chaves da minha moto e chego bem na hora em que as portas estão fechando.
Entro na sala e me sento atrás de Dylan, que já está deitado em cima da blusa na carteira, sendo que a aula nem começou ainda.
-- Oh imbecil, me ajuda num negócio aqui. -- assusto o menino que acorda em um pulo.
-- Que foi merda, 'tava dormindo 'mó bem aqui saco, fala sua bostinha.
-- Credo, acordou estressado hoje né. -- Empurro seu ombro levemente quase recebendo um tapa em seguida. -- Beleza então, vou lembrar disso depois, mas enfim, como é o nome da minha dupla do trabalho de filosofia mesmo?
-- Eu vou saber, a dupla é sua não minha. -- Fala deitando sua cabeça novamente na mesa
-- Eu descubro sozinha então idiota.
A aula passa rapidamente para mim, já que dormi na maioria delas, logo o último sinal bate e eu pego a minha mochila me levantando em direção à porta, mas alguém chama o meu nome antes que eu saia da sala.
-- Aí, Max, a gente tem que começar as pesquisas do trabalho de filosofia. -- a minha dupla fala e eu continuo fazendo a menor ideia do nome dele. -- Que dias você está livre?
-- Ah, depende da semana. Mas acho que amanhã eu estou livre.
-- Ok então, podemos nos encontrar na biblioteca grande que tem aqui perto, fim de tarde.
-- 'Tá, beleza então, 'falou. -- Murmuro já sem paciência
-- Tchau estressadinha. -- Diz dando as costas para mim e eu reviro os olhos.
-- Tchau babaca. -- Sussurro irritada.
Saio da sala e vou direto para o meu prédio, ainda pensando no meu sonho e na reunião falando sobre a suporta nova ameaça. Logo passo pela porta e vou para o meu quarto pegando meu computador e começando um trabalho árduo de pesquisa para investigar os acontecimentos, à procura de algum padrão ou alguma semelhança.
Eu estava tão entretida que nem ouvi a porta se abrindo e Alan entrando no meu quarto com uma caixa cheirando a chesee burguers.
-- 'Tá maluco rapaz. -- exclamo assustada.
-- Ai credo, maluca é você, já viu que horas são? -- fala se aproximando e sentando ao meu lado.
-- Não, nem vi você chegando.
-- O que 'cê 'tá fazendo?
-- Lembra daquela reunião que a Shield convocou? -- pergunto e o mesmo assente com a cabeça. -- Pois então, vários ataques tem ocorrido em várias partes do mundo, e misteriosamente todos possuem alguma relação, que são uns 'manos estranhos que cada um possuem uma habilidade diferente. Até agora a única relação que encontramos é os poderes e um símbolo mais esquisito ainda, que eu tenho a grande impressão de tê-lo visto de algum lugar mas não consigo me lembrar.
-- Uau, que bizarro. -- ri se levantando. -- E você está a horas pesquisando e revendo as filmagens?
-- Pois é.
-- Chega então, vamos assistir algum filme 'pra você esvaziar a mente.
E assim, ele arranca o computador da minha mão e me puxa para sala. E assim passamos a noite rindo e assistindo vários filmes.
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~Autora Narrando~
-- NÃO ME IMPORTA NADA. -- um homem grita enfurecido no salão. -- Eu não ligo se crianças, homens, mulheres ou idosos morram. Quando eu tiver Maxine Journey em meu controle novamente, tudo vai melhorar, e meu reino voltará a ativa. -- ele ri malignamente enquanto caminha pelas diversas celas em situações deploráveis.
-- NOS TIRE DAQUI. -- um garoto grita em plenos pulmões, usando suas últimas energias para tentar se soltar das correntes que o prendiam, movimentos que foram apenas em vão.
-- Tira-los daí? -- ri com sarcasmo. -- Deviam ter pensado melhor antes de se aliarem a mim.
-- Vo-você nos traiu. -- uma menina sussura. -- Disse que inocentes não se machucariam, mas você controla nossos corpos e mata eles.
-- Tolos, querem uma grande lição de moral? Não confiem em estranhos meus jovens. -- Fala saindo do salão, deixando centenas de jovens lá.
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Max olha para o relógio e percebe que já está na hora de encontrar Peter, ela se levanta correndo, troca de roupa e sai com sua moto indo até o local de encontro.
Ela se senta em uma das mesas e aguarda a chegada do garoto, que não demora muito e logo entra pela porta.
-- Demorei muito? -- pergunta se sentando.
-- Não.
-- Okay, vamos começar então.
Os dois abrem seus livros e começam a pesquisa, por causa do desgosto que se iniciou entre eles logo no momento em que se conheceram, quase nenhuma palavra foi trocada durante muito tempo.
Ambos estavam entretidos e concentrados em fazer o trabalho, não tiveram nenhuma pausa durante duas horas.
-- Cansei. -- a Smith fala irritada jogando o livro sobre a mesa e se deitando nela.
-- Mas nem começamos direito. -- Parker ri da garota.
-- Não ligo, a questão é que não tenho a capacidade de ler.
Quando Peter ia perguntar o porquê disso, uma sensação ruim invade o garoto, e ele sabia muito bem o que aquilo significava, era seu sentido aranha alertando que algo ruim iria acontecer. Dito e feito, um grande estrondo acontece não muito longe dali assustando os dois jovens, que se entre-olham.
-- Ouviu isso? -- Parker pergunta preocupado.
-- Não não, imagina, teve uma explosão aqui e eu nem percebi acredita? -- Max fala sarcasticamente.
-- Ha ha, muito engraçado. é melhor a gente ir. Nos encontramos na semana que vem. -- o garoto fala guardando suas coisas rapidamente para ir deter o que estava acontecendo. E a Journey agradece mentalmente por isso, pois tinha o mesmo objetivo.
-- Embora eu odeie concordar com você, 'cê 'tá certo, nos vemos nesse fim de semana. -- a menina fala saindo da biblioteca e indo em direção à um beco escuro, guardando suas coisas ali e ativando seu traje.
oieee, td bem com vcs?
capítulo novo hj!!
eu sei que a Max está sendo bem grossa com o Peter, mas fiquem tranquilos, é q esse é o jeitinho dela, ela é assim com todo mundo, e conforme eles forem pegando intimidade, ela vai melhorar.
é isso, bjos.
[1863 palavras]
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