014
Aviso: postei duas novas fanfics gente, e adoraria vê-los me apoiando nisso. Please de Squid Game e Exposed de Xo, Kitty.
Amizades ruins sempre nos rodeam, não podemos deixar que isso, nos impeça de ter ótimos amigos e boas experiências também.
O dia raiou de forma rápida, levando em consideração a noite cheia de emoções que viveram.
Amara sentiu a cabeça doer, os olhos pesarem e a mente nublar quando piscou pela primeira vez naquela manhã, estranhando a posição em que dormira. No colo de Rio, que se sentou de forma torta na cadeira, a mantendo presa em seus braços mesmo em meio ao sono, havia uma manta cinza sobre seus corpos, e a Kim se sentindo enjoada fechou os olhos com força, colocando sua cabeça no peito no rapaz que a abraçou forte enquanto resmungava algo incompreensível.
Sua mente voou para o que aprontou nas horas anteriores, o tanto que bebeu e riu das conversas que teve com Tóquio e Rio, que não se importaram em conversar por meio de sinais, na verdade para a alegria da Kim, pediram para apender algumas coisas, pedido esse que foi atendido rapidamente.
Mas também se lembrou de acordar no meio da noite com sede, abrindo a porta da sala conjunta atrás do bebedouro, seus olhos parando na figura antes autoritária, no momento amarrada, e dormindo enquanto suava muito. Amara acabou por o chutar da mesma forma, com o pé não machucado, fazendo-o acordar assustado, ficando entediado ao vê-la aí com os braços cruzados e expressão irritada.
—— O que você quer Amara?
"Você me deixou presa!"
—— E você conseguiu escapar e ainda soltar os dois ali —— sorriu em deboche, ficando bravo ao sentir outro chute, seus olhos se escurecendo enquanto encara os dela. —— Para com isso Amara!
"Me peça desculpas!"
Berlim sorriu forçadamente, tinha que admitir que a garota ali estava confiante demais, e ele sabia que não era porque estava preso, e sim porque ela já estava acostumada a ter alguém irritado consigo.
Ele quase a elogiaria, era mais durona que muitos soldados com quem lidou durante sua vida, mesmo que com braços finos e pernas lentas.
—— Tudo bem! —— resmungou ao sentir um terceiro chute, agora pouco mais forte contra sua canela —— me desculpe Amara —— sorriu de forma fria —— satisfeita? —— ela acenou sorrindo de forma ainda mais debochada —— que bom...
"Tenha uma ótima noite Berlim"
Foi o que ele leu antes da garota deixar um papel na mesa próxima dele e se retirar, com um copo d'água em mãos, fechando a porta atrás de si.
No papel ele estava desenhado, de pé em frente as escadas, as expressões sérias e as mãos para trás do corpo, Berlim sorriu ao notar que era um pequeno presente, assinado de forma bonita pela artista que roubou o coração de um ladrão.
"Amara Kim para o idiota presunçoso que põe medo em geral"
Rio ficou responsável por dar comida a Berlim, e quando saiu da sala parecia muito alegre, quase saltitante, deixando Amara curiosa.
"O que aconteceu?"
—— Ele não aceita que Tóquio é uma líder melhor —— sorriu alegre para a garota que se inclinou para deixar um selinho rápido nos lábios do maior que a abraçou contente —— também inventou algo sobre ter uma doença terminal —— riu se afastando de Amara que paralisou com a ideia, ela se sentiu assustada, e Rio decidiu tranquilizar a garota. —— Não acredita nele não. Não deve existir remédio nenhum escondido e muito menos uma doença, a única coisa que ele tem é dor de cotovelo —— voltou a sorrir para a menor, acariciando sua bochecha. —— Tá bem?
Amara acenou com um sorriso tranquilo nos lábios, mas uma duvida crescente gritando, já que faria sentido que o antigo líder estivesse para morrer, ele tinha todas as características de uma pessoa sem nada a perder, que estava ali apenas por poder. Afastou qualquer coisa da mente quando Tóquio entrou na sala, indicando que ela já poderia descer.
No meio da noite passada, mesmo com toda a comemoração, Amara conseguiu que fosse liberada para ficar perto de outros reféns por pelo menos algumas horas, e ficou combinado que iria junto da nova líder comunicar aos outros algumas novidades que mudariam o rumo das coisas.
Entre os reféns ninguém mais estranhou quando a viu descer junto de duas das assaltantes, muito menos quando a garota parou ao lado de Nairóbi que desceu para contar o que devia, a surpresa afinal foi de que Berlim não estaria ali por um tempo e que Misun estava viva. Anne notou como a irmã não estava recebendo as notícias junto deles, e também como Tóquio passou um braço em torno de Amara sorrindo, que não se assustou com o contato físico, e aquilo sim era muito estranho.
Mudar o sentimento de medo por confiança, era o ideal que Tóquio pregou como uma pastora ao seu rebanho juvenil, como alguém treinada pelo tal professor, que mesmo que ninguém tivesse confirmado, Amara sabia ser alguém que comandava do lado de fora, possivelmente a mente por trás de tudo, levando em consideração como aquele nome era uma autoridade invisível, a pessoa com quem conversavam por telefonemas regulares.
Ela suspirou resignada quando Nairóbi disse que os feridos não trabalhariam, ganhando um sorriso gentil de Tóquio e um tapinha na testa de Denver, entendendo que ficaria ali junto de Misun e o diretor, o homem baixinho não passava confiança a Kim.
—— Denver!
Tóquio riu, quando o assaltante de cabelos longos pegou Amara pela cintura, a girando pela sala, a mulher gargalhou segurando o ombro do novo amigo. Os assaltantes entraram na brincadeira, sorrindo para a cena, enquanto pediam para soltar a Kim, antes que ela ficasse tonta.
"—— Também estou feliz —— ela sinalizou a Denver, movimentando a boca algumas vezes para fazê-lo entender."
—— Amarinha esta feliz!
▪︎
Agora ela se mantinha sentada ao chão, proxima de Misun e do lado de outros reféns que se aproximaram para falar com as duas, falando coisas boas sobre os assaltantes, ganhando um sorriso sincero de ambas que haviam sido conquistadas por dois sequestradores bonitos que as salvavam de diversas situações.
—— Eles não são tão ruins, aquele Denver salvou a Misun e aquele tal de Rio ajudou Amara —— um dos reféns disse, ganhando um acenar rápido da Kim que entendeu suas palavras.
Ela estava realmente feliz pelo plano da amiga estar dando certo, aquilo significa que estariam seguindo o ideal do professor a risca e que sairiam dali rapidamente, assim, facilitando sua vida para que pudesse encontrar Rio pouco tempo após o assalto e viver sua própria história finalmente.
Ela viveria em uma ilha, pintando vários quadros, fazendo desenhos bonitos e enviando a Berlim e Denver todos anos.
Mas o encanto do momento se quebrou quando o diretor começou a fazer drama, fazendo Amara sentir uma dor de cabeça ao revirar os olhos com força e agradecer por não o ouvir, tendo absoluta certeza de que sua voz era o extremo de irritante.
Ela se arrastou para uma das cadeiras do local, posta ali por Tóquio, observando quando o homem se aproximou de Misun, que o rejeitava naturalmente, sorrindo super alegre e quase soberba quando Denver a levou para uma troca de curativos, sabendo ter algo a mais ali, como uma atração mútua que eles mal escondiam.
Amara amou a sensação de estar entre dois grupos, sabia muito para ser apenas uma refém, tinha muitos dos assaltantes do seu lado, como cúmplice invisível, mas também não era do grupo para ser exatamente como eles. Não se importou, apenas apreciando o momento em que um de seus amigos, deixava um completo babaca sem chão.
—— Sabe me dizer quem é o professor?
—— Não, não sei. Mas sei de duas pessoas que podem saber...
E então meu pessoal 💫
Como estão?
Qual é sua comida predileta?
A minha é lasanha 💗
Até Breve 🌙
Beijinhos de luz para quem quiser
By: BlackTurion
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