D e a n n a

Depois daquela ligação inesperada, o clima ficou tenso, tanto pela pequena discussão entre mim e a Samantha quanto por não sabermos de nada sobre porquê os dois patetas vieram parar aqui. E o pior é que todos parecem saber o motivo, menos nós.

O céu já clareava indicando que a madrugada já ia embora. Os três dormiam e observando-os, um sorriso malicioso abre em meu rosto com a idéia que me vem em mente. Ligo o rádio e para minha sorte, está tocando AC/DC, desligo novamente e aumento o volume no máximo, para então ligá-lo e vê-los pular no banco de susto me causando uma crise de risos.

— Que merda, Deanna! — Samantha grita colocando a mão no peito que provavelmente está acelerado.

— Filha da mãe! — Dean resmuga esfregando o rosto para espantar o sono. As expressões de todos estão tão engraçadas que minha risada aumenta.

— Isso não teve graça. — Sam bufa arrumando o cabelinho de princesa dele.

— Ow... Que foi? Atrapalhei o sono das princesinhas? — questiono debochada com um sorriso zombeteira no rosto enquanto abaixo o volume. — Enquanto vocês tiravam o sono da beleza, eu estava pensando em alguns dos possíveis motivos de vocês estarem aqui.

— E...? — Samantha resmunga bocejando.

— Chegou em alguma conclusão plausível? — Sam pergunta curioso e eu faço careta junto ao Dean pela escolha de palavras deles.

— Algumas... — digo suspirando e eles me olham esperando minha resposta me fazendo bufar. — Vocês não vão gostar.

Antes que eles possam retrucar, os corto.

— Chegamos.

Assim que a baby entra na propriedade da Bonnie, os dois idiotas olham tudo incrédulos.

— Eai? É igual? — pergunto assim que estaciono no ferro velho.

— Ridiculamente igual. — Dean responde ainda observando tudo.

Desligo o carro saindo logo em saída sendo acompanhada pelos outros três. Eu e a Samantha íamos na frente, assim que paramos em frente a porta, nos entreolhamos e depois de alguns segundos, Samantha bufa batendo na madeira.

— Já vai, suas idiotas! — Bonnie grita lá de dentro, logo escuto seus passos e a porta se abre revelando sua figura rabugenta. — Em que merda vocês se envolveram agora?

Sem responder nada, nós duas abrimos espaço para ela enxergar os dois atrás, assim vendo nós quatro. Ela olha para nós duas, depois para os dois, depois para nós novamente.

— Que merda! Não sabia que era tão sério assim. — ela resmuga negando com a cabeça. — Entrem logo. Quando aquela doida me ligou pedindo para ajudar vocês, não pensei que teria que lidar com quatro idiotas agora.

— Tá de sacanagem! — Dean exclama assim que Bonnie não está mais as nossas vistas.

— Isso é assustadoramente assutador. — Sam responde com os olhos levemente arregalados.

Respiro fundo uma última vez antes de por fim, entrar na casa sendo acompanhada por eles.

Já na sala, vemos Bonnie com um copo de bebida na mão sentada em uma poltrona.

— O que ela disse? — me jogo no sofá exausta pela noite em claro.

— Apenas que era pra ajudar vocês. — leva o copo até a boca bebendo um grande gole e eu espremo os olhos vendo que tinha algo mais.

— O que mais? — questiono me sentando corretamente e noto que os outros observam nossa interação.

— O que foi? Sabe que eu diria se tivesse mais. — ela resmuga se levantando e indo para a cozinha.

— Não diria não. — levanto do sofá a seguindo.

— É, não diria, então para de encher meu saco. — sem olhar para mim, ela começa a mexer na geladeira. — Não tem nada pra comer nessa droga... Então... O que vocês fizeram pra essa merda acontecer?

Ela fecha a geladeira e senta na cadeira esperando nos falarmos. Noto que os outros nos seguiram.

— Pelo que parece, somos de uma realidade alternativa. — Sam começa falando meio receoso porquê falando em voz alta fica tudo pior, mais esquisito. — Eu sou Sam e esse é o meu irmão, Dean.

— Winchester. — Dean solta e Bonnie continua nos encarando esperando. — Basicamente, tudo no nosso mundo é ao contrário daqui. Por exemplo, lá nosso pai está vivo e você é um homem.

— Qual é o nome dele? — ela pergunta nos deixando confusos.

— Bobby. — É Samantha quem responde.

Bonnie pensa um pouco e por fim, assente com a cabeça.

— Pensei que seria pior. — ela dá de ombros e eu reviro os olhos. — Ele é bonito como eu?

— Não vai surtar, gritar ou sei lá o que? — tento para ver pelo menos se ela grita.

— É o que eu mais quero, mas ainda estou pensando se vale a pena. — ela responde simplesmente, levanta, vai até a geladeira de novo a abrindo e tirando uma cerveja de lá.

— Vocês se dariam tão bem. — Dean diz com uma careta de desgosto.

— Claro, não é atoa que eu sou a versão feminina dele. — rebate tomando um gole da bebida.

— Deanna é a minha versão feminina e não nos damos bem. — Dean retruca apontando pra mim.

— Isso porque você é insuportável. — rebato apontando o dedo de volta.

— Calem a boca antes que eu expulse vocês. — Bonnie resmuga passando por nós. — Mais que merda!

Ela grita da sala e nos corremos já sacando as armas para ver o motivo do grito. Chegamos lá e vemos uma silhueta feminina, com as nossas armas apontadas para a pessoa, eu pergunto.

— O que está fazendo aqui, Croline?

quanto tempo meu povo kkkkkkk não me matem!!!!!!

vou terminar essa fic o mais rápido possível, bjs

votem e comentem pragas, xoxo