• 𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷 •
• DESTINO •
• Por, Catherine...
Destino.
Você acredita em destino? Melhor dizendo, você sabe o que é o destino?
Bem, de acordo com as pesquisas o destino nada mais é que: Fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo " Ninguém é senhor do seu próprio destino. "
Seria isso mesmo o significado de destino? Eu não sei, você não sabe..Não tem como saber !
Eu não sei você, mas eu sou uma vítima desse destino. Ele acabou com tudo o que eu tinha em questão de segundos, fez eu me sentir a garota mais feliz do mundo para depois ir me matando aos poucos.
Eu sei, dramático, não? Mas quem disse que não seria?
Vivemos em um completo drama. Todos os dias passamos por situações dramáticas.
Afinal, é essa a coisa toda do destino, fazer drama, sacanear com a nossa cara.
E é por essa razão, que eu não acredito mais em destino.
Que se dane aqueles que me julgam!
Tenho direito de ter minha opinião e nada vai mudar isso. O destino nada mais é que uma desculpa, um drama que todos usam para justificar suas ações.
Eu faço o meu destino, eu escrevo a minha própria história. Só eu sei o que eu penso, o que eu sinto.
O que o destino sabe sobre isso? Nada, ele não sabe nada !
Mas sabe, pensando bem, talvez eu tenha irritado o destino. Afinal, acho que ele resolveu fuder com a minha vida!
💕
Passavam-se das 22:00h da noite. Eu estava no trabalho vendo cores de guardanapo para casamento.
Tom, meu melhor amigo havia pedido sua namorada em casamento.
A Lea.
Confesso que sempre achei Lea metida demais, mas o que posso fazer? Meu melhor amigo se apaixonou por ela.
Há um mês ele a pediu em casamento, ou seja, já faz um mês que eu não durmo direito.
Por que eu não durmo?
Bem, o meu querido amigo Tom resolveu me deixar com a organização do casamento.
Legal, né? Só que não!
É tanta coisa para resolver, música, flores, luzes, cardápios, vestido de noiva...Nem me fale sobre vestido de noiva.
Lea já me fez ir em mais de 5 lojas procurando o vestido perfeito. Ela é muito exigente, parece que nada está bom para ela.
Juro, se o Tom não estivesse tão apaixonado assim por ela, eu já teria a jogado da ponte.
Guardanapos, quem gosta de guardanapos verdes? Meu Deus, as vezes eu queria ver onde o Tom enxerga bom gosto nessa mulher.
Já escolhi e mandei mais de 6 tipos de verdes para ela escolher, mas nada está bom..Mas que saco !
Estava selecionando a milésima cor verde para enviar para ela, quando meu celular toca me tirando daquele mundo do Hulk.
— Alô? — atendo, ao menos sem nem ver quem é.
— Cath? Sou eu, o Tom.
— Ah, Oi! Tudo bem? Foi até bom ter me ligado. Me responde aqui, quem gosta de guardanapo verde? VERDE TOM ?
— Hey! — murmurou ele. — Não precisa gritar, eu já ouvi..
E eu não sei, não liguei para falar disso eu....
— Me desculpe..— o interrompi. — Mas a sua mulher está me deixando louca! Quem gosta de guardanapo verde, Tom?
E pior, não é qualquer verde, tem que ser um verde musgo que....
— Cath..— ele diz em tom tedioso.
— Não pode ser muito escuro, mas também não muito claro...
— Ca...
— Não importa! — digo como quem conversa sozinha. — É verde e horrível do mesmo jeito, sabe...
— CATHERINE! — ele gritou me fazendo calar.
— Aii! Não grita..— murmurei surpresa. — O que foi?
— Não liguei para falar de guardanapos — sua voz saiu mais calma. Ele respira e prossegue — Me escute, por favor...
— Tom, me desculpa eu não sabia..— falei arrependida. — Aconteceu alguma coisa?
— Sim, na verdade eu preciso falar com você!
— Pode falar — confesso que estou assustada, nunca ouvi ele falar desse jeito.
— Tem que ser pessoalmente, onde você está?
— Estou no trabalho ainda, nem tive tempo de ir para casa e...
— Okay! Estou indo aí! — ele foi breve.
Ele.. desligou o telefone na minha cara?
Ele desligou o telefone na minha cara! Sério, qual o problema dele?
Bufei andando de um lado para o outro. Primeiro ele me liga quase 23h da noite, depois diz que quer conversar pessoalmente, isso não me parece nada bem...
E a propósito: eu sou fotógrafa.! Tenho um pequeno estúdio no centro da cidade, meu apartamento é muito pequeno, então tive que alugar um espaço pra poder colocar minhas coisinhas..
..Depois de 15 min de pura ansiedade, escuto alguém bater na porta. era ele provavelmente.
— Oi....Pra você também e... — viro-me olhando-o. — Pode entrar, fique a vontade! — forcei um sorriso.
— Precisamos conversar. — diz ele sem ao menos esboçar um sorriso.
— Tudo bem..— murmurei ainda sem entender. — Quer se sentar?
— Não...Aqui não..— expira e me olha. — Preciso beber !
— Numa terça-feira? — indago. —Você quer beber em plena terça-feira? O que está acontecendo, Tom?
— Cath...Eu só.. — ele diz em suspiros. — Preciso ir beber... por favor, vem comigo? — que ele estava muito nervoso já era nítido.
— Me desculpe Tom..Eu..— agora era eu quem buscava alívio em meios aos suspiros. — Não estou pensando direito, vamos sim! Deixa eu só pegar a minha bolsa — coloco minhas mãos em seus ombros tentando deixar ele calmo.
— Obrigada Cath..Obrigada por sempre estar aqui.. — ele me abraça, me pegando mais uma vez, de surpresa.
— Tudo bem..— abracei-o de volta. — Eu sempre vou estar aqui..
— Seu cheiro..— sinto seu rosto aconchegar em meu pescoço.— Me acalma..
— O que? — rio. — Juro, se não fosse homem, diria que está de Tpm, mocinho — desfiz o abraço olhando em seu olhos.
— Você é incrível mesmo! — Tom me olh de um jeito diferente.
— Você também é incrível! — ele ainda me olhava, senti minhas bochechas esquentarem. — Agora vamos, certo?
Pego minhas coisas, fecho a loja e entro em seu carro. Eu não sei como, mas Tom está diferente, seu olhar, seu jeito..
Não sei explicar.
O caminho todo se fez em silêncio, eu sabia que ele só falaria na hora certa, então decidi deixá-lo a vontade. Tom para em frente um bar, muito bonito por sinal, acho que nunca tinha vindo aqui antes.
Saímos do carro e Tom pega na minha mão, me conduzindo para dentro. Entramos de mãos dadas, eu não sei porquê, mas senti algo diferente naquele momento, algo especial.
Sentamos em frente ao balcão, um do lado do outro..Tom pede duas cervejas. No ambiente, o som ecoava, mas a nós dois, o silêncio pairava. E aquilo já estava me matando.
— Então..— quebrei o silêncio. Como foi seu dia hoje? — tento puxar assunto.
— Foi normal, eu acho..— diz. — E o seu?
— Bem..— arrumei- me no assento. — ,passei o dia vendo cores de guardanapo, acho que bati o recorde! — falei rindo e ele pela primeira vez na noite, da um sorriso. — Agora me diz, aconteceu alguma coisa? — resolvi ir direto ao ponto. — Eu fiz alguma coisa? — perguntei, aquela situação já estava ficando difícil.
— Não Cath..— ele disse calmo. — você não fez nada..
— Você está estranho, Lea me disse que você estava distante. — confessei. — Achei que fosse ansiedade pelo casamento, até porque só faltam duas semanas e...
— Cath..— me repreende mais uma vez. — ,eu não quero falar sobre a Lea, por favor...
— Aí meu deus, me desculpa! _ me senti culpada. — Vocês brigaram, né? Eu sei, sou muito burra para entender as coisas...
— Cath! — ele me cortou novamente. — Só me escute por favor..
— Tudo bem..— minha voz saiu quase inaudível.
Ele suspirou e por fim, disse. — Eu não quero mais me casar !
— O QUE?
💕
Obrigada llum-a pela revisão 🥰
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