ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴠɪɴᴛᴇ ᴇ ǫᴜᴀᴛʀᴏ
Andrew deve ter ficado aqui por mais ou menos uma hora. Quando ele foi embora eu tomei um banho e depois fui pro quarto e me deitei.
Peguei meu notebook e fiquei resolvendo algumas coisas da faculdade até altas horas. Victor entra no quarto e se senta na cama ao meu lado, mantendo seus olhos fixos aos meus.
Victor - a gente pode conversar ? - confirmo com a cabeça e fecho meu notebook, colocando em cima da escrivaninha - sobre aquela conversa que tivemos no hospital , acabou que brigamos e eu quero ter essa conversa de forma passiva, sem briga alguma.
Bárbara - eu não sei se há muito o que conversar - dou de ombros.
Victor - nós temos que conversar! Eu não quero a gente nessa situação entranha , morando na mesma casa e dormindo na mesma cama sem eu ao menos poder te tocar ou te beijar , isso está sendo torturante. Eu sei que errei muito com você, que não confiei em você, mas eu quero te pedir uma chance, apenas uma e eu juro nunca mais errar com você.
Bárbara - eu de verdade estou magoada com você mas ao mesmo tempo eu sinto sua falta mais do que tudo. Tenho medo Victor..eu tenho medo de nos não dermos certo, parece que sempre tem obstáculos no nosso relacionamento. E se eu te dar mais uma chance e no futuro tiver algo para nos separar novamente ? Ambos vão sair machucados.
Victor - é só não deixarmos acontecer! Vamos tentar de novo . Me desculpa por tudo e todas as coisas que eu te falei, estou te pedindo isso de coração.
Bárbara - eu estou com uma pessoa agora Victor, e ele é bom para mim.
Victor - ele tem quase trinta anos Bárbara. Ele nem sabe quem é você de verdade, ele te conheceu quando você estava drogada, eu convivi com você nessa situação e sei que você fica totalmente diferente. Mas eu te conheço, eu conheço quem você é de verdade. Não estou dizendo que o cara não presta, ele parece ser um bom homem, mas você nem o ama.
Eu não queria admitir mas Victor tinha razão. Andrew não me conhece de verdade, ele conhece outra Bárbara, a Bárbara que vivia na onda ou louca por causa da cocaína. É claro que ele é um bom homem mas eu apenas gosto dele, não o amo.
Levo a mão até meu colar e começo a mexê-lo de um lado para o outro, tinha virado uma mania quando eu estava ansiosa, que nem agora. Eu estou ansiosa porque não sei se devo dar essa chance a Victor.
Deus a minha cabeça estava a mil, eu dou ou não essa chance?
Eu acho que nunca fiquei com tanta dúvida em toda a minha vida!
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