ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴠɪɴᴛᴇ

Já havia se passado horas e não tínhamos recebido nenhuma notícia,isso estava me deixando angustiado e ansioso. Minha preocupação estava a mil.

Andrew - eu..eu nem percebi que ela estava se drogando - solto uma risada irônica e encaro ele.

Victor - como você não percebeu que ela estava drogada? Fica bem nítido!

Andrew - eu sei mas, pensei que o jeito dela fosse esse. Calada,triste e um pouco grossa.

Reviro os olhos,esse filho da puta só pode estar brincando.

Vejo o médico se aproximando da gente. Me levanto e vou até ele.

Ele não tinha uma cara nada boa.

Dr - bom, as notícias não são tão boas - solto um suspiro e esfrego as têmporas - ela usou uma quantidade absurda de cocaína, foi bastante. Ela teve duas paradas cardíacas mas conseguimos trazer ela de volta. Ela está entubada e ainda não acordou.

Maddy - podemos ver ela?

Dr - sim, só pode até dois por vez.

Maddy - vamos eu e Andrew, você vai depois Augusto - ela nem esperou eu protestar e saiu junto de Andrew e o médico.

Pego meu celular e ligo para a minha mãe. Contei o que havia acontecido com a Babi e ela me disse que avisaria a mãe dela e que pegariam o primeiro voou para cá.

Maddy e Andrew ficaram lá por mais ou menos uma hora. Quando eles saíram eu acompanhei o médico até a UTI e entrei no quarto em que Bárbara estava.

A vejo deitada sobre uma maca cheia de fios em seu corpo, um tubo que ia em sua garganta. Ela estava pálida.

Me aproximo dela e seguro sua mão, estava um pouco gelada.

Doía tanto ver ela naquela situação. A meses atrás quando descobri que ela tinha esse vicio esse era o meu maior medo.

Eu pensei que ela estava bem! Nunca imaginei que ela estava passando por isso de novo,e estava passando sozinha..sem ninguém para tirá-la dessa situação.

Respiro fundo e deixo com que as lágrimas caem pelo meu rosto. Levo sua mão até a minha boca e dou um beijo.

Eu passei a noite no hospital,não sai do lado dela nem um minuto se quer. Fiquei sentado em uma cadeira ao lado de sua maca enquanto segurava a sua mão.

Escuto a porta se abrir e olho na direção. Vejo o senhor e a senhora Passos entrando.

Me levando e tia Jena se aproxima da maca e deixa um beijo na testa da filha.

Jena - o médico me contou o que aconteceu. Eu não fazia ideia..

Daniel - eu já imaginava! Estava na cara, ela é delinquente - ergo as sobrancelhas e me aproximo dele.

Victor - sabe o porque ela se submeteu a usar drogas? Por culpa sua, você nunca foi um bom pai pra ela, você fez ela sofrer. Ela não comia nada por sua culpa! Todas as vezes que você brigava com ela sem sentido algum ela se trancava dentro do quarto e se drogava instantemente. Você acha que para ela é fácil ter um pai que está pouco se fudendo para a sua existência enquanto com as outras filhas ele é o melhor? Você tem noção que ela começou a usar drogas com quatorze anos? Um pai de verdade nunca trataria a filha desse jeito, então não a culpe porque a culpa é de todo mundo,menos dela.

Saio do quarto e vou até a recepção. Abraço a minha mãe fortemente.

Victor - isso é culpa minha mamãe - ela não diz nada,apenas faz carinho em minha cabeça enquanto choro em seu ombro.

Quando me recupero do choro, me sento entre minha mãe e meu pai.

Victor - Hayley e Sophia não vieram?

Angélica - elas vão chegar mais tarde. No nosso voou só tinha lugar para quatro pessoas - minha mãe segura a minha mão - você não acha melhor ir até sua casa,tomar um banho e descansar um pouco - nego com a cabeça.

Victor - eu estou bem. Vou ficar aqui.

Angélica - Victor vá! Você não vai entrar lá tão cedo, faça o que estou mandando.

Bufo e me levanto, saindo do hospital.

Quando cheguei em casa fui direto para o banheiro. Tomei um banho demorado e depois comi um lanche.

Me deitei na cama e peguei no sono imediatamente. Só acordei quando ouvi meu celular tocando, percebo que já estava começando anoitecer. Merda,dormi demais.

Atendo o meu celular e coloco na orelha.

– Alô
– filho venha para o hospital.
– ela tá bem?
– venha logo,Victor.

Me levanto correndo e saio de casa às pressas.

Cheguei no hospital e me aproximei do pessoal.

Victor - ela está bem? Porque não me ligaram antes? - disparei a falar.

Jena - vá até o quarto dela Victor - minha tia tinha Sophia abraçada em seu corpo e vejo Hayley estava sentada em uma cadeira distante.

Sem pensar duas vezes corro até o quarto de Babi.

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