Seguro o colar que eu havia ganhado de Victor hoje em minhas mãos. Eu tinha amado aquele colar!

Victor da um beijo em minha nuca fazendo com que eu virasse de frente para ele na cama.

Bárbara - está sem sono? - ele confirma com a cabeça e esconde seu rosto na curva do meu pescoço - eu também.

Começo a um cafuné nele enquanto ele fazia um carinho em minha coxa. Ficamos assim por um bom tempo,acho que talvez horas,olhei em meu relógio e vi que era mais de quatro horas da manhã.

Victor - quero te levar a um lugar. Agora! - ele se senta e eu faço uma careta para ele.

Bárbara - você quer me levar em um lugar às quatro da manhã?

Victor - sim,tem que ser rápido para não perdemos o nascer do sol - ele se levanta e eu faço o mesmo. Coloquei um moletom do Victor por cima do pijama que eu usava e saímos de casa.

Victor dirigiu por cerca de meia hora. Tinha saído um pouco da cidade e estávamos em uma estrada de terra,não fazia ideia de onde estávamos indo.

Victor - vamos ter que parar aqui e ir andando. O carro não chega lá em cima.

Bárbara - lá em cima? Amor,onde esta me levando?- pergunto enquanto ele desliga o carro.

Victor - você já vai ver - saímos do carro e começamos a subir por um morro. Ainda estava escuro e usávamos a lanterna do celular - chegamos.

Olho ao redor e vejo todas as luzes de Stanford,era lindo e ficava ainda mais com o céu todo estrelado.

Bárbara - meu Deus, aqui é lindo! - olho tudo encantada e sinto Victor me abraçando por trás - como descobriu esse lugar amor?

Victor - em uma festa dos antigos estudantes, meu pai me trouxe aqui. O sol estava se pondo e foi magnífico. Já tinha um bom tempo que eu queria trazer você aqui - ele beija o topo da minha cabeça e eu a encosto em seu peito - o som já vai começar a nascer,você vai amar.

Em poucos minutos o sol começou a nascer e era simplesmente magnífico o céu aos poucos ficando com uma tonalidade laranjada com uma pitada de rosa. Aquilo tinha sido uma das coisas mais lindas que havia visto,se não fosse a mais.

Abro um sorriso e fecho os olhos sentindo a brisa fria bater em meu rosto. Eu ficaria aqui para sempre se fosse possível.

Victor - olha o tanto que você é linda - abro os meus olhos e encaro uma foto minha que tinha acabado de ser tirada pelo Victor - vou colocar no meu plano de fundo - ele guarda seu celular e vira meu corpo de frente para o seu - eu sou tão apaixonado por você e cada dia essa paixão aumenta mais,sabia?

Passo meu braço ao redor do seu pescoço e dou um selinho em seus lábios.

Bárbara - eu também sou loucamente apaixonada por você Victor Augusto! - ele sorri e cola os nossos lábios em um beijo lento e cheio de amor. Nossas línguas se encontravam e mexíamos nossos lábios de forma lenta e calma.

Victor separa o nosso beijo e leva a mão até a minha boca.

Victor - eu amo seus lábios - ele da um selinho em meus lábios - amo seu nariz pequenino - deixa um beijinho na pontinha do meu nariz o que me faz sorrir - amo a intensidade do seu olhar. O seu cabelo que você faz o favor de jogar na minha cara quando está dormindo - solto uma risada - eu amo cada pedacinho seu,até o seu pezinho de pão numero trinta e três.

Bárbara - é trinta e cinco. E não parece um pão.

Victor - parece sim.

Bárbara - chato. E você que calça trinta e nove?!

Victor - eu não calço trinta e nove,eu calço quarenta. Para a sua informação - eu reviro os olhos na brincadeira e Victor pega em minha mão - vamos embora? Está frio.

Bárbara - sim.