𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍
Capítulo 3
— Jeremy não está? — perguntou Stefan.
— Não, ele saiu. Sem dizer quando
voltava. — respondeu Elena. Logo a conversa acabou após um grande barulho.
— Ouviram isto? — perguntou Bonnie se levantando após ouvir o barulho.
— Sim. Cali? — respondeu e perguntou Caroline subindo as escadas.
— Meu Deus! Cali! Elena,
Bonnie! — gritou Caroline do segundo andar apavorada.
— No quarto de Elena! — avisou Caroline.
Logo, todos que estavam no andar de baixo, subiram as escadas rapidamente, foram até ao quarto de Elena e quando entraram viram uma cena que deixou Bonnie completamente apavorada e assustada.
Calista estava deitada no chão, conseguia-se ver sangue numa cómoda e na cabeça da Bennett, demonstrando que a mesma tinha batido a cabeça.
— Rápido! Chamem uma
ambulância! — gritou Bonnie se agachando, completamente assustada e preocupada.
— Vai ficar tudo bem..vai ficar tudo
bem.. — era isso que Bonnie sussurrava, tentando se convencer do que dizia.
Caroline correu para o andar de baixo e pegou o seu telefone, ligando para as emergências.
Calista estava correndo numa floresta negra, fugindo de algo, mais precisamente de um animal.
Até que esse apanhou, a derrubando no
chão. Calista estava agora cheia de arranhões e feridas, devido à sua queda. No chão, a Bennett pode perceber que o seu perseguidor era um lobo.
— Que raio.. — sussurrou.
O lobo que era castanho se afastou alguns metros, se deitando, observando
Calista. Percebendo que o animal não a atacaria, a mesma se aproximou, acariciando o pelo acastanhado do animal.
— Onde estou eu? — perguntou Calista sabendo que não teria resposta.
— Em outro mundo, posso dizer. — disse alguém, assustando Calista. A mesma virou-se e viu uma figura feminina, mas não conseguia ver-lhe a cara. Calista estava assustada, a figura estava coberta de sangue.
— Quem é você? Onde
estou? — perguntou assustada.
— Por agora isso não importa, o que interessa é que não deves confiar no Stefan nem no Damon Salvatore. Algo que não morre, algo que cura, algo que não envelhece. — disse a figura antes de desaparecer.
Antes de poder dizer algo, Calista sentiu uma tontura, não suportando a dor, ajoelhou-se no chão, desmaiando de dor.
Calista acordou aos poucos, sentou na cama que estava deitada, olhando em volta, tentando perceber onde estava. Estava em um hospital, ao seu lado esquerdo estava Bonnie e aí seu direito Caroline.
— Meninas! — gritou Calista sorrindo, fazendo as duas gritarem de susto.
Após verem que Calista havia acordado, Caroline e Bonnie rapidamente abraçaram a Bennett mais velha.
— O que aconteceu? Porque estou em um hospital? — perguntou Calista confusa.
— Estamos em casa da Elena, quando ouvimos um grande barulho, chamamos-te mas não respondeste. Caroline foi até ti, e encontrou-te desmaiada, ensanguentada. — explicou Bonnie.
— Só me lembrou de apagar, mais
nada. — Calista preferiu não contar nada sobre o que tinha visto, nem sobre o lobo, nem sobre a figura feminina.
— A minha mãe? — perguntou Calista.
— Ela veio de manhã, ela disse que tinha de fazer algo. — respondeu Caroline.
— Bom, já acordei, tenho de me preparar para ir para a escola. — disse Calista tentando se levantar.
— Não, não, não. — disseram Bonnie e Caroline ao mesmo tempo segurando Calista.
— Não vais à escola. O médico só vai te dar alta mais à tarde. — disse Caroline acariciando os cachos de Calista.
— Mas..
— Sem mas. Temos que ir. — disse Bonnie interrompendo Calista.
Bonnie e Caroline deram um beijo de despedida em Calista e logo saíram do quarto.
— Sozinha novamente… — sussurrou Calista.
A Bennett estava lendo um livro qualquer, quando um barulho vindo da janela a assustou.
— Que raio.. — sussurrou. Indo até à janela, fechando a mesma.
Calista ouviu um barulho vindo de trás, com medo virou-se lentamente.
— Meu Deus! Stefan! — disse assustada.
— Peço desculpa, não te queria
assustar. — disse Stefan.
— Então..o que vieste aqui
fazer? — perguntou se sentando.
— Bem, vim ver como
estavas. — respondeu Stefan.
— Estou bem, obrigada. — disse Calista sorrindo.
— Aí! — disse a Bennett após se cortar com uma folha do livro.
Após se cortar, Calista percebeu que Stefan ficou tenso, desviando o olhar.
— Está tudo bem? — perguntou Stefan.
— Foi apenas um corte. — disse Calista virando de costas para Stefan, procurando papel.
No instante seguinte, Calista sentiu uma rajada de vento, e quando olhou para trás viu que Stefan tinha desaparecido.
— Stefan? Espera.. — disse confusa.
— Algo que não morre..algo que cura..algo que não envelhece..não confies em Stefan, nem em
Damon.. — sussurrou Calista lembrando-se das palavras da figura misteriosa.
— Meu Deus.. — disse finalmente percebendo o que a figura lhe queria dizer.
— Finalmente. — disse Calista após sair do hospital.
— Cali! — alguém chamou. Quando Calista olhou para a direção do som viu o carro de sua mãe.
Calista entrou no carro, dando um beijo na bochecha de sua mãe.
— Eu fiquei tão preocupada, pensava que te tinha perdido. — disse Phoebe abraçando Calista.
— Eu estou bem, mãe. Foi apenas um
susto. — respondeu sorrindo.
— Tenho que ir ajudar com as coisas da festa, levas-me à escola? — perguntou pondo o cinto.
— Claro. — respondeu Phoebe ligando o carro.
— Elena! — disse Calista se aproximando da mesma.
— Calista! Sinto muito, não tive tempo para te ir ver ao hospital. — lamentou Elena.
— Tudo bem, não foi nada de
mais. — respondeu com um sorriso.
— De certeza? — perguntou Elena.
— Sim. — respondeu Calista com um sorriso.
Calista afastou-se um pouco para falar com alguns colegas, não tão longe pois ainda conseguia ouvir Elena.
— Olha para ti. Ficas sexy nesse
equipamento. — disse Elena para alguém que Calista não viu.
— Que se passa? Já não és da
claque? — Calista reconheceu a voz, e logo congelou. Quem chegara era Stefan, Calista decidiu agir normalmente, já que para Stefan, ela havia esquecido o ocorrido.
— Desisti. Sou uma fraca. — respondeu Elena.
— E não, não és nada. Sofreste uma grande perda, não és a mesma
pessoa. — respondeu Stefan a Elena.
— Ele tem razão! Deverias olhar para o futuro e começar de novo. Está
bem? — disse Calista se aproximando de ambos acariciando o ombro da amiga.
— Bom, vou deixar os pombinhos
sozinhos. — disse Calista saindo ouvindo risos de Elena e Stefan. Na verdade, Calista queria apenas fugir de Stefan.
— Espero que não aches prematuro ou muito esquisito, mas.. — mesmo já estando longe, por algum motivo, Calista ainda conseguia ouvir Stefan.
— Que raio.. — sussurrou confusa.
Agora já era de noite, Calista estava com o seu uniforme junto de Caroline e Bonnie.
— Calem-se um pouco! Está
bem? — disse Tanner devido aos gritos dos estudantes.
— Esperem, esperem, esperem,
esperem. — continuou Tanner e logo quase todas as pessoas se calaram.
— Sejamos sinceros. No passado, deixávamos as outras equipas virem à nossa cidade e fazerem de nós gato-sapato. — disse Tanner.
— Mas isso está prestes a mudar! Temos novos jogadores fantásticos, a começar pela linha ofensiva, e vou dizer-lhes agora mesmo, há muito tempo que não via uma miúdo com umas mãos assim. Um aplauso para o Stefan
Salvatore! — quando terminou de falar, logo todos começaram a aplaudir.
— Com tantos anos de vida, era impossível não ser bom.. — sussurrou Calista.
— Disseste alguma coisa? — perguntou Caroline.
— Não, nada. — respondeu Calista com um sorriso.
— Isto é de mais. Não pode pôr a jogar um tipo que acabou de
chegar.. — Calista percebeu pelos lábios que era Tyler a falar, mas como podia ouvir se Tyler estava do outro lado?
— Só tenho uma coisa a dizer, os Timberwolves estão famintos. — disse Tanner fazendo todos saltarem e gritarem.
— Aquele é o Jeremy? — era Tyler novamente.
— Não, Ty. Não, deixa-o em paz. — agora quem falava era Vicky, Calista não tinha nada contra ela mas também não era amiga. Ao perceber um pouco de desespero na voz dela, Calista saiu do meio da multidão e foi até aos dois.
Quando chegou perto, viu Jeremy bêbado, num carro, a fazendo suspirar.
— Não fiques tão abatido. Poderás ficar com ela, quando eu me fartar. — disse Tyler, quando terminou de falar Jeremy acertou-lhe com um soco na cara.
Logo, Tyler revidou, empurrando-lhe para o carro, dando-lhe joelhadas, de seguida Tyler atirou Jeremy para o chão, acertando-lhe socos repetidamente.
— Tyler!
— Para, estás a magoá-lo!
O barulho logo chamou a atenção de todas as pessoas. Os dois continuavam a lutar até que Stefan chegou.
— Ele está no chão! Basta! — disse Stefan pegando em Tyler, com raiva o mesmo acertou um soco em Stefan, que não demonstrou dor.
Calista viu Jeremy no chão, o mesmo viu um pedaço de vidro ao seu lado e o pegou, avançando em Tyler.
— Tyler, cuidado! — Calista tentou avisar Tyler,mas com a adrenalina, a Bennett correu até o seu amigo, o empurrando e pondo a mão à frente.
— Jeremy, não! — gritou Elena vendo o que ia acontecer. Logo, Jeremy acertou com o pedaço de vidro na mão de Calista, fazendo um corte profundo.
— Merda! — disse Calista se ajoelhando de dor.
— Tyler, para com isso! — disse Matt puxando Tyler consigo.
— Meu Deus, Calista! A tua mão! — disse Elena se ajoelhando ao lado da amiga.
— Merda, merda! — disse Calista com dor.
— Alguém chame uma
ambulância! — gritou Stefan.
— Cali? — perguntou Jeremy.
— Eu sinto muito..eu não
queria.. — sussurrou Jeremy.
— Que raio, Jeremy! Rasgaste-lhe a
pele! — gritou Elena.
— A minha cabeça.. — sussurrou Calista pondo a mão na cabeça, sentindo algo molhado.
— Estás a sangrar! Meu Deus! — gritou Elena preocupada.
— Calista! — gritou Bonnie correndo até Calista que agora estava deitada no colo de Elena.
— A minha cabeça, não sei..o que se
passa. — sussurrou Calista.
— A ambulância já está a
caminho! — disse Caroline.
— Acabei de sair do hospital e ainda agora estive lá outra vez,que
sorte! — disse Calista frustrada.
— É muito grave? — perguntou Phoebe.
— O corte na mão sim, na cabeça foi apenas por Calista não ter descansado o
suficiente. — explicou Caroline.
— Ouviste? Tens que descansar! — disse Phoebe a Calista.
— Sim mãe. Mas vou para a escola, não escrevo, fico quieta, a descansar. Não posso perder a matéria. — disse Calista.
— Eu cuido dela, senhora. — disse Caroline acariciando os cachos de Calista.
— Tudo bem, obrigada Caroline. — disse Phoebe dando um abraço às duas.
— Tenho que ir, cuidem-se! — disse Phoebe antes de sair da sala.
— Dói muito? — perguntou Caroline com angústia.
— Não muito, mas temos que voltar para a festa. — disse Calista.
— Mas a tua mãe..
— Ela não precisa de saber. — disse Calista puxando Caroline para fora de casa.
— Calista! — disse Bonnie correndo até a irmã a abraçando.
— Estás bem? Dói muito? — perguntou Bonnie preocupada.
— Estou bem. — respondeu Calista com um sorriso.
— Elena contou-me o que aconteceu, desculpa não ter ido contigo ao
hospital. — lamentou Bonnie.
— Não faz mal, Bonbon. Eu e a Caroline fomos logo para minha casa após levar pontos. Vamos, temos um jogo para ganhar! — disse Calista.
Calista estava agora nos fundos da escola, descansando, a sua cabeça doía devido ao barulho, provavelmente ela iria ficar ali até ao fim do jogo.
— Vais poder jogar? — Calista ouviu alguém dizer e percebeu que era Matt.
— Sim, eu estou bem. — respondeu Stefan, Calista reconheceu a sua voz.
— O que fizeste, ali..defender o
Jeremy.. — disse Matt.
— É um miúdo com problemas. Alguém tem de olhar por ele. — respondeu Stefan.
— Eu sei. Esta semana, nos treinos, fui um idiota. — disse Matt.
— Tinhas os teus motivos. — disse Stefan compreendendo.
— Isso não é desculpa. — disse Matt estendendo a mão, e logo Stefan apertou a mesma.
— Por acaso, não viste a Calista, ouvi dizer que Jeremy acertou-lhe com a garrafa, quero ver como ela
está. — disse Matt.
— Ah, ela foi ao hospital mas já voltou, a última vez que a vi foi perto do
campo. — respondeu Stefan fazendo Matt acenar em concordância.
— Ah! E boa sorte, esta noite. Temos sorte em ter-te na equipa. — disse Matt indo embora.
De repente, alguém começou a bater palmas, assustando Calista.
— Não é bonito? Stefan entra para a equipa e faz um amigo. — Calista logo percebeu que a pessoa era Damon, a fazendo revirar os olhos.
— É tudo tão “boa, boa, força equipa!
Sim!” — disse Damon.
— Está noite, não. Não quero nada
contigo. — disse Stefan se virando. Mas quando se virou completamente lá estava Damon, provando mais uma vez o pensamento de Calista.
— Bom truque, com a Elena. Deixa-me adivinhar, verbena no colar. Admito-o, fiquei um pouco surpreendido. Há muito tempo que ninguém resistia à minha compulsão. Onde a
arranjaste? — perguntou Damon.
— Importa? — rebateu Stefan indo embora.
— Suponho que pudesse seduzi-la à moda antiga. Ou poderia
simplesmente..comê-la. — disse Damon fazendo Stefan parar.
— Não, não lhe vais fazer mal,
Damon. — disse Stefan.
— Não? — disse Damon se aproximando de Stefan.
— Porque, no fundo, há uma parte de ti que gosta dela. Receava que não te restasse um pingo de humanidade, que te tivesses realmente tornado o monstro que finges ser. — explicou Stefan.
— Quem está a fingir? — perguntou Damon.
— Então, mata-me. — disse Stefan.
— Bem, estou..estou
tentado. — respondeu.
— Não, não estás.Tiveste várias gerações para o fazer, e no entanto, aqui estou
eu, continuo vivo. E aí estás tu. — respondeu Stefan, provando mais uma vez o pensamento de Calista. Ele e Damon eram vampiros.
— Continuas a perseguir-me, ao fim de 145 anos. — continuou Stefan. Calista estava chocada, Stefan tinha 145 anos? Ou mais?
— A Katherine está morta. E odeias-me porque a amavas, e torturas-me porque ainda a amas. E isso, meu irmão, é a tua
humanidade. — terminou Stefan.
— Salvatore! — alguém gritou, Calista viu que esse alguém era o treinador.
— Então? Temos um jogo para
jogar! — continuou Tanner.
— Se isso é a minha humanidade..o que é isto? — disse Damon.
No segundo seguinte, em uma velocidade absurda, Damon mordeu Tanner no pescoço.
— Não! — gritou Stefan.
Quando Damon largou Tanner, virou-se para Stefan, e foi nesse momento, que Calista viu o seu rosto de vampiro, olhos negros e veias.
Tanner estava morto, Calista não o odiava, mesmo sendo chato, era um bom professor, e Calista sentiria a sua falta.
— Qualquer um, em qualquer altura, em qualquer lugar. — disse Damon com a boca cheia de sangue.
Quando Damon foi embora, Calista percebeu que era a hora de saber toda a verdade.
— Stefan.. — disse Calista saindo de onde estava escondida.
— Calista.. — sussurrou Stefan.
— Vais contar-me tudo, toda a
verdade. — disse Calista se aproximando de Stefan, que acenou em confirmação.
— Isso é de loucos. — disse Calista se sentando após Stefan contar-lhe como transformou-se em vampiro.
— Sim.. — respondeu Stefan.
— O meu amigo é um vampiro, espera, como é que não brilhas no
sol? — perguntou Calista fazendo Stefan rir.
— O que? — perguntou Calista também rindo.
— Os vampiro..do mundo real não brilham, eles queimam, mas eu e Damon não, temos aneis que nos
protegem. — disse Stefan mostrando o seu anel.
— Legal. — respondeu Calista sorrindo observando o anel.
— Então, Katherine e Elena são
iguais? — perguntou Calista.
— Sim. — respondeu Stefan.
— Como? Elas são
parentes? — perguntou Calista confusa.
— A única coisa que sei, é que a Elena foi adotada. — respondeu Stefan.
— Recapitulando, Katherine chega a Mystic Falls, fica hospedada em vossa casa, aproveita-se de vocês os dois, conta-vos o seu segredo, tu contas ao teu pai, ele e os outros fundadores prendem todos os vampiros na igreja e matam todos com fogo. Antes disso, tu e Damon tentam salvar Katherine, mas morrem com sangue de vampiro no organismo, assim transformando-se em vampiros, uau. Acertei tudo? — perguntou Calista sorrindo.
— Sim, eu sei que o que eu vou te pedir é difícil, mas não podes contar a ninguém, por favor. — pediu Stefan pegando nas mãos de Calista.
— Stefan, és meu amigo, até posso considerar-te meu melhor amigo, não te vou denunciar. — disse Calista sorrindo.
— Obrigado. — disse Stefan abraçando Calista.
— Eu tenho que ir, a minha mãe deve estar preocupada, por causa da minha
mão. — disse Calista.
— Ainda dói? — perguntou Stefan.
— Para outras pessoas diria que não, mas como não posso mentir para um vampiro..sim, doi. — respondeu Calista.
— Posso dar-te um pouco do meu sangue, irá curar. — disse Stefan fazendo o seu rosto de vampiro aparecer, mordendo o seu pulso, Stefan pegou um potinho e pôs um pouco de sangue.
— Obrigada. — disse Calista bebendo o sangue.
— Mãe, cheguei! — disse Calista entrando em casa.
— Na cozinha, querida! — gritou Phoebe.
— Onde estavas? — perguntou a mãe enquanto arrumava a cozinha.
— Com Stefan, ele estava..a explicar-me uma parte de uma matéria. — respondeu.
— Que simpático. Como está a
mão? — perguntou Phoebe indo ver a mão de Calista.
— Está bem melhor. Vou subir, qualquer coisa chama. — disse Calista, a Benett não queria que sua mãe visse sua mão pois estava totalmente curada devido ao sangue de Stefan, e isso seria um pouco difícil de se explicar.
— Querida, viste que apanharam o culpado por todas aquelas
mortes? — perguntou Phoebe.
— Verdade? — perguntou interessada.
— Sim, pelos vistos era um puma, e um dos grandes. — respondeu Phoebe continuando o que estava a fazer.
Um puma? Pensou Calista, como que raios é que Damon conseguiu atrair um animal selvagem?
— Vais levar o Damon à festa dos Fundadores? E eu? — disse Bonnie para Caroline.
— Vai com a Elena. — disse Caroline se sentando em uma mesa do Grill.
— Ela vai convidar o Stefan. — disse Bonnie.
— Muito bem, vai com a Cali. — disse Caroline.
— Sim! Vens comigo? — perguntou Bonnie.
— Se te ajoelhares. — disse Calista rindo.
— Por favor, Madame Benett. — pediu Bonnie ironicamente fazendo as três rirem.
— Muito melhor. — comentou Calista rindo.
— Mas e a tua mãe? Não se importa que leves o Damon? — perguntou Bonnie.
— E devo preocupar-me
porque? — perguntou Caroline.
— É um tipo mais velho, sexy e
perigoso. — disse Bonnie fazendo Calista segurar o riso.
— Mais velho, sexy e perigoso? É um comentário de bruxa no Twitter? — perguntou Caroline brincando.
— Basta de piadas sobre bruxas, sim? A
previsão sobre o Sr. Tanner
assustou-me. — pediu Bonnie.
— Está bem? E o Damon não é perigoso. Só tem muitos problemas com o irmão. Problemas dramáticos e profundos. — disse Caroline.
— Como por exemplo? — perguntou Calista interessada.
— Não deveria contar nada. — disse Caroline com receio.
— Caroline Forbes, quando foi que guardaste um segredo? — disse Bonnie.
— Está bem. Mas não podem contar à
Elena. — disse Caroline fazendo as irmãs concordarem.
Calista estava agora caminhando com Tyler em direção à casa de Elena, havia encontrado o garoto pelo caminho.
— Como está a mão? — perguntou Tyler.
— Está melhor, obrigada. — respondeu.
— Nunca cheguei a agradecer-te, se não fosses tu, eu é que teria levado com a garrafa, obrigado Cali. — disse Tyler.
— É para isso que os amigos
servem. — disse Calista sorrindo.
Quando chegaram, Tyler tocou à campainha, fazendo os dois esperarem, Calista estava um pouco mais distante da porta, observando um par de borboletas que voava por ali.
Quem abriu a porta foi Jeremy, e quando viu que era Tyler, tentou fechá-la, mas Tyler impediu.
— Vim a pedido da minha mãe, buscar uma caixa. — explicou.
— Está aqui. — Calista ouviu Elena a chegar com uma caixa em mãos.
— Por favor, tem cuidado. — pediu Elena entregando a caixa a Tyler.
— Sim, tem cuidado com ela,
cretino. — disse Jeremy.
— Agora não, está bem? Por
favor. — disse Elena.
— Tudo bem, está só armado em
rufia. — rebateu Tyler.
— Eu dou-te o rufia. — disse Jeremy.
— Calista! Não tinha te visto,
entra. — disse Elena chamando a atenção dos três.
— Sim, claro. Tchau Ty. — disse Calista.
— Calista.. — sussurrou Jeremy culpado, afinal ele ainda não tinha pedido desculpa.
— Olá Jer. — disse Calista passando pelo mesmo indo até à cozinha, onde encontrou Bonnie.
— Bon. — disse Calista se sentando, que recebeu um sorriso de Bonnie.
— Delicate Flowet contra Naughty
Vixen. — disse Bonnie.
— Decisão difícil, podemos
misturá-los? — sugeriu Elena que recebendo concordância de Calista.
— Olha para ti, a pores-te toda bonita para o teu encontro. Pareces
feliz. — disse Calista sorrindo.
— Estou. Vai ser uma boa noite. Mas que isso não te impeça de me contares o que me querias contar desde que entraste pela porta. — respondeu Elena, dizendo a última parte para Bonnie.
— E se te disser amanhã de manhã? Não quero estragar-te a noite. — disse Bonnie, contando o que? Era isso que Calista queria saber.
— Bonnie, desembucha. — insistiu Elena.
— Está bem. Mas tens de guardar segredo, porque a Caroline mata-me, se o Damon souber que ela deu com a língua nos dentes. — disse Bonnie fazendo Elena concordar e deixando Calista furiosa.
— Bonnie! Prometemos não contar a pedido da Caroline! — disse Calista chateada.
— Cali! — repreendeu Bonnie.
— Parece que Stefan tem um passado muito interessante. Sabes o que aconteceu à ex-namorada dele, a Katherine? — disse Bonnie.
— Não posso fazer isto com a minha melhor amiga, adeus. — disse Calista, quando terminou de falar as luzes que haviam ali na cozinha explodiram, deixando todas confusas. Calista estava saindo da cozinha indo até à porta, quando é puxada.
— Que raio, Jeremy! — disse Calista quando viu quem era.
— Desculpa, desculpa. Eu só queria..pedir desculpa. — disse Jeremy.
— Naquela noite, eu estava bêbedo e com raiva de Tyler..e, peço desculpa,
Cali. — disse Jeremy triste.
— Ei, ei. Primeiro, eu sei que não tinhas a intenção de me acertar. Segundo: estás perdoado. — disse Calista.
— Ainda bem. — disse Jeremy aliviado.
— Estamos bem então? — perguntou.
— Muito bem. — respondeu Calista.
— Tenho que ir, adeus Jeremy. — disse Calista dando um beijo perto da boca de Jeremy que paralisou, mas logo reagiu e puxou Calista de volta, juntando os seus lábios com os dela, iniciando um beijo.
Calista passou os braços à volta do pescoço de Jeremy enquanto o rapaz pousava as mãos na cintura da Benett.
— Ah..tenho que ir. — disse Calista abrindo a porta e saindo.
Segundos depois a garota entrou novamente deixando um selinho em Jeremy, antes de sair novamente, desta vez, não voltando.
Em breve, Calista e Jeremy
deixaram de gostar um do outro, triste. Se houver erros, peço desculpa.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top