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~ Intrigas confusas ~

CURTAM E COMENTEM ESSA MERDA!

O sol dourado pintava o céu enquanto Ki Si-young, aguardava em sua galeria de artes. Os raios de luz dançavam entre as obras de arte, criando uma atmosfera que refletia a beleza e a singularidade do lugar. Do Do-hee, a CEO da Mirae Alimentos, estava prestes a entrar em um mundo onde a arte se entrelaçava com a moda.

Elas iriam ter a aguardada reunião.

A secretária, a senhora Lim, anunciou a chegada de Do Do-hee, e Si-young sentiu uma mistura de excitação e curiosidade. Lembrou-se dos encontros anteriores, no restaurante e no hospital, onde Do Do-hee havia deixado uma impressão forte.

Do Do-hee entrou no espaço com uma presença cativante, e Si-young notou como seu olhar se iluminou ao reconhecê-la.

—— Seu escritório é incrível —— ela sorriu, deixando sua bolsa na mesa mais próxima, seus olhos estudando ao redor.

Si-young sorriu, uma expressão que transmitia confiança e charme.

—— Do Do-hee, Como você está?

Do Do-hee correspondeu ao sorriso.

—— Ocupada, como sempre. Mas sempre há tempo para uma reunião interessante.

—— Por favor, providencie um café para nós. —— a Ki pediu a própria secretária, o sorriso nunca deixando seu rosto.

Enquanto esperavam o café, Si-young e Do Do-hee vagaram pela galeria, apreciando as obras que adornavam as paredes.

—— Gosta de arte moderna?

—— Gosto de qualquer tipo de arte —— a mulher respondeu, parando ao lado da Do, que estudava uma estátua pequena, de três pássaros pequenos juntos —— foi um presente de uma estudante da Universidade de Seul, me tornei madrinha de curso dela.

—— É esse tipo de pessoa? —— sorriu a outra, voltando a olhar para a Ki —— uma verdadeira surpresa.

O convite para a reunião fora feito, e Do Do-hee, intrigada pela presença vibrante de Si-young, aceitou prontamente.

—— Então, Ki Si-young, o que você propõe para essa reunião?

Si-young, com um brilho nos olhos, lançou a proposta que havia elaborado. Ocultando um dos desejos principais.

—— Do Do-hee, eu estava pensando em algo que beneficiaria ambas. —— foi sincera, indicando duas poltronas para que se sentassem —— Uma aliança, se preferir chamar assim. Eu posso ajudar com o marketing da Mirae Alimentos, trazendo uma nova perspectiva e criatividade.

—— E o que deseja em troca disso? —— Do-hee indagou, estudando a guardiã com atenção, como se esperasse algo ruim ou estranho.

—— Em troca, você me ajudaria a entrar no mundo dos negócios —— disse, cruzando as pernas em seguida —— a atenção do mundo estaria em você e eu serei sua consultora de moda e negócios principal. Meus lucros e os seus aumentariam.

Do Do-hee arqueou uma sobrancelha, ponderando a proposta. Considerando o pedido um tanto quanto ousado.

—— Você, uma grande modelo, herdeira de uma galeria de artes, sendo minha consultora? —— brincou, pensativa ——  Isso é interessante. Como funcionaria essa parceria?

Si-young sorriu, revelando uma confiança inabalável.

—— Imagine a Mirae Alimentos se destacando com campanhas únicas, um toque de magia no marketing. —— desenhou o cenário, ganhando um acenar da mulher a sua frente —— E, por outro lado, imagine a minha galeria  conhecida por arte, mas também por sua presença no mundo da moda. Uma combinação única, não acha?

Do Do-hee riu, cativada pela ousadia da proposta. Encantadora, pensou.

—— Você tem uma imaginação intrigante, Ki Si-young. —— admirou —— Estou disposta a experimentar essa aliança. Parece divertido, e, afinal, quem recusaria a chance de ter uma modelo como consultora de moda?

Si-young riu em resposta, sentindo a semente de uma amizade brotar. A magia coçando suas mãos para tocá-la.

—— Eu ficaria maravilhada em tê-la por perto —— soou honesta, esticando sua mão para pegar as dela.

Do Do-hee engoliu seu café com rapidez, seus olhos se arregalando pelo contato repentino. Mas ela se recusou a demonstrar mais uma vez, e decidiu começar a levar a Ki consigo.

—— Excelente! Agora, que tal continuarmos nossa conversa no carro? Tenho outro lugar em mente, um em que pode começar a traçar seus planos.

Ki Si-young teve um breve vislumbre do que ela queria dizer. A guardiã adoraria derrubar a CEO da Mirae Vestuários, ela seria muito mais útil no cargo, além de não dar dor de cabeça a adorável humana ao seu lado.

O carro as esperava do lado de fora, e enquanto se acomodavam, Si-young e Do Do-hee mergulharam em uma conversa que fluía tão suavemente quanto o tecido de um vestido de alta costura.

No banco de trás do veículo, Si-young e Do Do-hee compartilharam risos e olhares cúmplices. A atração mútua era palpável, mas permanecia não dita, uma corrente subterrânea que adicionava uma dimensão adicional à sua crescente amizade.

A aliança recém-formada prometia desafios e aventuras, mas também uma sinergia única que transcendia as fronteiras entre mundos aparentemente opostos.

■■■■

Si-young deixou que Do Do-hee lidasse com a humana irritante sozinha. Sabendo bem que ela era ótima em negócios.

Sua única preocupação se tornou uma ligação de Jeong Gu-won a Do-hee, seguida de uma mensagem direcionada a ela.
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"Sei que está com a humana. Garanta que ela vai me encontrar."

"Fale comigo com educação,
Não sou a Ga-Yeong para aceitar seus desaforos."

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A Ki revirou os olhos, pegando mais um conjunto de roupas da Mirae. Era um terno de três peças, branco, combinaria com seu delicado anel de diamante e seu colar de aliança.

—— Vou levar esse aqui —— indicou, para uma moça gentil que a ajudava. Ambas ouviam a discussão com atenção, mas fingiam que não.

—— Sim, senhora

A moça sorriu para a Ki, que acenou de volta, retirando um cartão preto de sua carteira. Seus olhos brilhando na direção de sua nova humana predileta.

—— Também vou levar o conjunto que estou usando, e o vestido que Do-hee experimentou.

Ki olhou para a humana, que terminava sua ameaça a mais velha, que parecia irritada. Antes de voltar para a atendente ao seu lado, como uma adolescente apaixonada.

—— Ela não é linda?

A atendente acenou, ajudando a Ki a passar o cartão na maquina de vendas. Do-hee já estava saindo da sala, quando notou como Si-young parecia intertida com outra coisa.

—— Vamos Si-young, temos alguém para encontrar.

—— Mas o que o idiota do seu amigo poderia querer? —— Do Do-hee indagou.

As duas estavam a espera de Gu-won, no meio de um monte de humanos e lojas. A humana vestia um novo conjunto de roupas, enquanto a Ki usava um terno preto de saia.

Elas haviam passado no apartamento de Do-hee, extremamente bagunçado e único, na visão da guardiã, e trocado de roupas, antes daquela breve reunião que teriam.

—— Hoje eu me livro dele...

—— Quem me dera ser tão fácil —— suspirou, seus passos leves e dançantes enquanto seguia ao lado da outra —— suportá-lo é como um karma.

—— Achei que eram amigos —— ergueu as sobrancelhas, discando o contato do homem.

—— Cometi um erro na vida passada e agora tenho que garantir que ele sobreviva —— comentou, como se fosse uma brincadeira, mesmo que conseguisse sentir sinceridade nas próprias palavras.

Do-hee pensou em brincar de volta. Mas ambas pararam quando visualizaram Gu-won andando em sua direção.

"Lindo como sempre" pensou a guardiã, sabendo que deveria ser um truque.

O homem se aproximou delas, levando sua mão para desligar o celular de Do-hee, que permanecia paralisada, e mecher nos cabelos de Si-young, que revirou os olhos.

—— Cadê os seus sintomas graves? Está bem, está deslumbrante.

A Ki sorriu contida, unindo seu braço ao da humana, entendendo bem a sensação de tê-lo tão perto.

—— Pareço deslumbrante?

—— Pra caralho —— acenou.

A Do então entregou o dinheiro, que havia separado antes, para o homem, tentando o manter a distância. E ele começou um monólogo totalmente maluco, até para sua guardiã que vivia com ele a muitos anos, deixando a humana perdida.

—— Então deveria procurar um psiquiatra, não falar comigo.

—— Concordo com ela. —— disse suavemente, ganhando um aceno da humana.

As duas sentiram seus braços serem apertados, enquanto o mais alto encarava ambas e se aproximava mais.

—— Não, só você pode me ajudar, e não posso fazer isso sem a Ki. —— Ele se aproximou mais, e a guardiã quase tropeçou, se impedindo a tempo —— Você é a causa dos nossos sintomas.

—— Fiquei nervosa —— admitiu a guardiã, soltando a respiração lentamente.

■■■

A Ki odiava bancos da frente, talvez porque ele sempre gostou de correr e ela odiava adrenalina. Então se apressou para o banco de trás, ganhando um olhar traído de Do-hee.

Eles seguiam o caminho com uma grande tensão no carro, quase palpável. Si-young poderia jurar que ao levantar uma faca, conseguiria cortá-la.

—— Só para deixar claro, só estou te acompanhando por razões éticas...

—— Me de sua mão.

Ki engasgou, tossindo com força enquanto a humana entregava o pulso envergonhada.

—— Você é bem rapidinho.

—— A outra mão —— pediu, ao notar que não era o que precisava.

A humana entregou o outro braço, estranhando tudo aquilo. E Si-young se encolheu no banco, sentindo a magia do demônio aguçar seus sentidos e trazer o típico medo de um acidente de carro.

—— Não corre —— pediu, os olhos fechados e cinto preso corretamente.

—— Fecha os olhos —— o demônio pediu, sorrindo pela magia correndo em seu corpo e conhecendo a mulher.

—— EU TE ODEIO!

—— VOCÊ ME AMA!

—— VOCÊ É MALUCO!?

Após fechar um contrato, e mentir para Do-hee que era apenas um amigo. O demônio levou as duas mulheres para perto do famoso Rio Han, onde muitos casais se encontravam, para fazer sexo ou terem seus encontros às escondidas.

—— Quero fazer uma coisa com você.

Do-hee olhou para o lado desacreditada. As duas olharam para os carros ao lado, balançando e ficado cheios de vapor. Confusas, já que Gu-won não havia explicado nada, nem a sua guardiã.

As duas não conseguiam imaginar algo puro daquilo. Suas entranhas vibrando com estranheza.

—— Fazer aqui? —— sua voz estava desacreditada, olhando para Si-young em busca de apoio —— Não é que eu seja uma mulher conservadora, mas é nossa primeira vez, vai contra a moral pública, fazer em um espaço abertos... Não é Ki !?

A guardiã acenou, ainda boquiaberta e com a testa franzida. O demônio saiu, rodeando o carro, para o desespero interno delas, e  abrindo a porta da amiga, indicando para que saísse do veículo. A mulher saiu ainda envergonhada, desviando os olhos daqueles motéis ambulantes ao lado. Correndo para o lado do homem no mesmo instante, suas mãos tremendo.

Os dedos dele bateram contra a janela da humana, que a abaixou para ouvir o que tinha a ser dito, desviando o olhar, desconcertada.

—— Você não vai descer? Tem que ser aqui fora.

Si-young puxou o terno do amigo, sussurando em seu ouvido de forma desesperada. Suas bochechas começaram a queimar.

—— O que pensa que está fazendo?

O demônio balançou a mão, colocando um dedo na boca da guardiã. A Ki engoliu a seco, se sentindo estranhamente nervosa, seu interior se revirando.

—— Aí fora não. É crime de ato obsceno, isso da cadeia de até um ano, ou multa de cinco milhões.

—— Não vamos fazer isso —— negou a Ki, sentindo suas mãos ainda tremer sob o olhar dele. O dedo dele pressionou mais sua boca, e ela engoliu o nervosismo.

O homem se inclinou novamente, garantindo que as duas ouvissem sua voz, tão calma que irritou a guardiã.

—— Desde quando é crime, olhar o Rio Han?

As duas suspiraram, enquanto ele saia de perto. A humana se martilizando, enquanto a guardiã sentia as próprias bochechas queimar, estranhando a si mesma.

—— O que foi que aconteceu aqui? —— perguntou em um sussuro.

—— Não tenho ideia —— respondeu a Do-hee, saindo do carro.

A dupla feminina uniu os braços. Ambas ainda envergonhadas, enquanto se aproximavam do homem que as aguardava.

Ki Si-young sentia tudo sair de órbita. Era a primeira vez em 200 anos que não sabia um plano dele, sem qualquer acesso às suas ideias e pensamentos, estava tão perdida quanto Do-hee.

Ela esperava muitas coisas, se fosse honesta consigo mesma. Um beijo deles, que a deixaria em caos absoluto, ou uma declaração estranha. Mas certamente, sua mente não estava processando o demônio que cuidava, levar uma humana para dentro do rio a força, muito menos, saltar dentro dele em seguida, sem ao menos saber a quem salvar.

Olá...

Para começar, agradeço as raras pessoas que comentam essa fanfic, vocês me incentivam a continuar, porque honestamente, a média dessa fanfic é uma em cada 11 pessoas a curtir, e o que mais me irrita é pessoas que não interagem comigo me cobrar algo. Oiiii???

Eu amo meus leitores, de verdade, mas eu não vou parar minha vida real para responder a pessoas que nem me valorizam.

Enfim... desabafo de uma pessoa cansada.

Um beijo a vocês que me respeitam, e um último aviso aos doidos que acham que sou um objeto.

Da próxima mando tomar no cú.

Até amanhã...

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