ᗪᗴՏᗩᖴ𝐈𝐎Տ ᗪᗴ Տᗴᖇ ᑌᗰᗩ Տᗴᑕᖇᗴ𝐓ᗩᖇ𝐈ᗩ ᗪᗴ ᑌᗰ ᗷᗩᗪ ᗷ𝐎𝐘

"[𝐍𝐨𝐦𝐞] 𝐨𝐧 "

Graças a Deus, ele enviou algo que me livrar-se.

Nayeon, tinha efetuado uma pergunta que eu não tinha total certeza de como eu poderia responder. Porque eu não sei o que sinto por Minho, meus sentimentos ainda não estão tão claros ou evidentes, nem sei se tenho chance de ter algo com o tal.

Mas ainda bem que a campainha tocou na hora, já estava perto das uma da madrugada, o estranho e que eu não tinha pedido comida, pior se fosse um vizinho que estivesse reclamando do Alto barulho que eu e minhas amigas estávamos fazendo regularmente naquela noite.

Mesmo que fosse um vizinho ou qualquer coisa, eu estava alividada por não ter que responder a pergunta das duas, que ainda estavam com os olhos focados totalmente para mim.

-S/a , a porta - disse sana fofamente fazendo eu sair dos meus pensamentos e apotando para a porta do meu apartamento.

Até tinha esquecido que tinha alguém me esperando no lado de fora da residência.

-Ah é - digo rindo baixinho por conta do meu próprio esquecimento.

Bom fugir daquelas perguntas era melhor que nada, mas quem será que era a essa hora?

Vou em direção ao balcão, pegando a chaves do apartamento, passo pelas meninas que continuam me encarando esperando por alguma resposta, e vou em direção à porta, abrindo vendo a última pessoa que eu achei que não seria.

Jesus, porque estávamos citando ele agora mesmo, as minhas amigas acabaram de fazer uma pergunta que eu não queria responder, e agora o tal indivíduo aparece, eu estou completamente fudida.

Era Lee Minho, quando meu olhos batem nos dele, eu fico extremamente envergonhada, eu não estava na minha melhor versão, estava de pijama, os cabelos amarrados mas totalmente embaraçados, minha cara estava lavada sem nada nela. Ah.

A feição de Minho, era a maior parte de preocupação, mas consegui ver um pouco de raiva e de medo, o que estava acontecendo a essa hora? O que eu perdi? Ou ele queria abraçar alguém, ou ele queria matar alguém, ou os dois, eu estava entendendo nada.

-Oi, o que se fa- falo mas o mesmo me interrompe, que falta de educação.

-Sua doida, eu te liguei mais de trinta vezes, te mandei mais de 50 mensagens a mais de 7 horas atrás - disse o maior visívelmente irritado, mas ao mesmo tempo preocupado.

Retiro meu celular do bolso da minha vestimenta, abro ele com a digital, e entro no contato do garoto mais velho. Realmente ele tinha razão, ele tinha me mandado mais de 50 mensagens, a maioria era áudios, que eu ia fazer questão de escuta-los depois, e 30 chamadas, algumas de vídeo e outras de áudio.

Eu achei fofo.

Não consegui conter a minha risada, e começei a rir, por que ver o maior irritado e estressado, e preocupado comigo, pelo meu pequeno sumiço de algumas horas depois do meu serviço foI bem ilario, e acima de tudo, foi fofo.

Com meu riso, o maior revira os olhos, e encosta na porta do apartamento, mas depois abre um sorriso, e expira, como se estivesse segurando sua respiração preocupada a muito tempo.

-Você me assustou, [Nome], você não sabe como eu fiquei preocupado. - disse o maior colocando a mão na sua própria nuca e respirando fundo.

-Desculpa Lino - digo e depois faço uma breve pausa -não pensou na possibilidade de eu estar só dormindo esse tempo todo?

-Você estava dormindo?

-Não.

-Porra [Nome ] - fala o mais velho visivelmente irritado, já estava pronta para receber uma série de xingamentos e críticas que o mesmo fazia quando estava desse modo.Ou seja Grosso -Desculpa.

Disse o maior e eu balanço a cabeça em concordância, Minho podia ter sido o maior idiota na maioria das vezes, e ainda continuava Grosso algunas vezes também. Mas vejo que agora ele tentava se controlar de alguma forma, e po, isso era muito satisfatório.

Ele estava sendo Grosso, ou sendo irritado du nada literalmente muito menos, era que como se fosse um avanço.

Eu e ele estávamos tão bem conversando naquele momento, que eu tinha até me esquecido que eu estava com visita em casa, especialmente das minhas melhores amigas, que queriam exatamente uma resposta para a pergunta que envolvia aquele indivíduo que estava na minha porta.

Quando eu conversava com ele, as vezes parecia que o mundo parava .

Até que foi quando eu me lembrei, que eu estava enrolando com Minho, e enrolando para voltar para a sala. Que Nayeon percebeu a minha demora e foi em direção à porta da minha casa, colocando suas mãos em volta do meu pescoço.

Quando Minho viu de quem se tratava, arregalou os olhos imediatamente o que fez eu dar um riso nasal, acredito que ele não estava acreditando que estava vendo Nayeon, a própria na sua frente e do meu lado.

-Você é Lee Minho certo? - disse nay estendendo-se para comprementar o garoto que ainda permanecia na minha porta.

-Sou sim, me conhece? - disse o maior constrangido, apertando a mão da mais velha mesmo envergonhado, e fazendo uma pequena referência mostrando respeito por sua pessoa.

-claro, és Lee Minho, herdeiro do grupo Lee - disse Nayeon fazendo uma pausa dramática me fazendo rir -Não precisa fazer referência, é amigo da minha amiga é meu amigo também.

Disse Nayeon, como se fosse um velho falando em um filme dos anos 70 .

Minho estava chocado, constrangido, e envergonhado. Como a maior solista Sul coreana estava na sua frente? E era amiga de um amiga dele? Certeza que o mesmo estava pensando dessa forma.

Ele ainda estava com os olhos arregalados, acho que graças a Nayeon eu consegui fugir de todas as perguntas que o maior certamente iria disparar em cima de mim. Ele balança seus cabelos de forma envergonhada.

-S/a! - fala Minho quebrando o silêncio depois de alguns segundos, me chamando, onde eu só respondo com um resmungo, e o mesmo continua a falar -Você sequestrou a maior solista da Coreia para sua casa? Eu sabia que você era louca, mas não a esse nível.

-Lee Minho - levanto as minhas mãos desferindo um tapa em seu braço que estava descoberto.

-Você é uma péssima amiga, porque não me apresentou para ela antes, eu sou fã dela - disse o mais velho fazendo drama, colocando as mãos em seu peitoral, fazendo uma expressão de choro me fazendo rir .Identica a uma que Hyunjin concerteza fazeria.

-Bom, você está conhecendo ela agora. Nayeon esse é o Minho, meu chefe, e Minho essa é Nayeon,minha melhor amiga -digo naturalmente, onde os dois balançam a cabeça dizendo um "oi " baixinho.

-Nossa, é assim que você trata seu chefe, vocês são bem íntimos - diz Nayeon com um olhar suspeito, onde eu só sussurro no seu ouvido pedindo para a mais velha parar, pois já estava ficando envergonhada.

-E aí? Vai convidar ele para entrar? -disse Nayeon no meu ouvido, mas já sumindo da minha vista, se virando de costas pra mim, entrando dentro do apartamento.

-Ei min, quer entrar? Está frio ai fora - digo para o homem a minha frente.

-Não precisa, eu só queria te falar algo e... - disse ele sendo interrompido por mim.

-eu insisto, eu estou bebendo com minhas amigas, depois você pode falar o que tens para dizer, você vai beber junto com agente,e eu não aceito um não como resposta - falo segurando o braço do maior o empurrando com força para dentro da casa, fazendo o mesmo rir freneticamente, assim tranco a porta e levo ele em direção à onde as garotas estavam.

Insisti fazendo Minho entrar no apartamento.

Ele ficou observando cada detalhe da casa, como por exemplo, meus quadros, desenhos e pinturas, que ele nunca tinha visto pessoalmente, só por fotos ou pelo meu feed do Instagram. Minho era bem observador, continuou olhando para os desenhos que ficavam espalhados pela casa e pelos matérias.

Eu tinha certeza que ele comentaria sobre aquelas pinturas quando eu e ele estivéssemos a sós a qualquer hora, e fazeria um belo drama e diria como sou uma péssima amiga por nunca ter mostrado as obras antes.

Acho estranho o silêncio que estava no apartamento, sana havia sumido, desde a hora que atendi a campainha, a mesma não apareceu e não disse uma única palavra se quer.

E agora eu entendo o porque.

Quando acabo de levar Minho (eu ainda estava agarrada no seu braço) era engraçado por que muitas vezes o maior parava para observar algum objeto da minha casa e ficava parado como um poste, e eu precisava novamente segurar seu braço e empurrar ele com força até o lugar que seria nosso destino, ele era bem pensadinho de ser empurrado, e muito distraído, já que era fofo pois parava para olhar para algunm lugar centenas de vezes.

Vejo sana mordendo uma coxinha de frango, que eu não sei de onde ela teria tirado, já que eu havia me certificadado que Nayeon havia comido o último pedaço do alimento.

A japonesa mordiscava a comida furiosamente, quando ela viu a visita que me acompanhava, ela engasgou , Nayeon teve que ajudar dando batidinhas nas costas da mais nova.

Sana tinhas as bochechas cobertas de farelo de frango, a mesma bebeu um gole da bebida para afastar a toce seca que se fazia presente por causa do engasgo. Ela deveria estar envergonha por estar vendo o assunto citado anteriormente na sua frente, ainda mais o seu ex -ficante, e ainda mais o meu melhor amigo, que convenhamos, ela suspeita que eu tenho algo.

-Sana está tudo bem? - me aproximo da garota conferindo se ela estava bem, mas quase não conseguindo aguentar para não rir do seu engasgo, o que fez a garota fuzilar olhares em minha direção percebendo isso.

-Bom, Sana, este é Minho, meu chefe - volto para o lado do Homem, vendo que ele estava queito, e um pouco tímido.

-Olá de novo Minho - Sana comprimentou Minho com um aceno de longe, de onde a mesma estava sentada, e Minho retribuiu de forma educada. Os dois já se conheciam por circunstâncias passadas, que eu não gostava de relembrar, não por ciúmes é claro.

-Acredito que já deu a minha hora, e mais de uma e meia da madrugada, vamos sana? - disse Nayeon piscando para amiga, e logo vejo que as duas estavam elaborando algo as escondidas.

Danadinhas.

Sabia que elas iam fazer de tudo para deixar eu e Minho a sós, mas não sabia que seria tanto assim.

-Claro, Tchau amiga boa noite, não durma tão tarde, amanhã você trabalha - disse a japonesa pegando sua bolsa e seu sobretudo que estava de pendurado na porta da entrada -ah, e se forem transar usem camisinha.

Falou a última frase com a maior normalidade do mundo, antes de atravessar a porta junto com Nayeon, e eu sem reação, só aceno para as duas trancando novamente a porta.

Eu mataria sana, e depois Nayeon, por me deixar sozinha com Lee Minho a essa hora da noite.

Ou elas poderiam ser idiotas a confiar em deixar sua amiga na sua casa com um homem ( mesmo sendo meu amigo e blá blá blá) ou elas queriam se dar de cupido.

Qual seria a melhor opção? Concerteza a segunda.

Eu estava envergonhada com as palavras de sana, estava visível, meu rosto estava começando a arder, e vejo que Minho estava um pouco desconfortável, coçando a nuca e colocando as mãos no bolso da calça. O que a japonesa disse era extremamente vergonhoso, o que ela garota pensa de mim? Que eu vou dar para alguém que eu não tenho certeza que eu sinto? Nha.

Um silêncio pertubador se instalou sobre nós, concerteza por que estávamos a sós e pela situação constrangedora que acabamos de passar. Eu não sabia onde enviar a cara, mas como Lee estava na minha casa e eu queria ser receptiva ,eu tive que iniciar um assunto, já que Minho não era daqueles que puxava papo.

-Minhas amigas são assim mesmo - falo chamando a atenção para o maior, que estava olhando para o teto e olha em minha direção -Liga não.

-Tudo bem, porque nunca me apresentou a elas? - disse Lee se aproximando .

-Não achei necessário.

-As vezes acho que falo muito sobre mim pra você , mesmo não falando tanto assim - disse dando um riso e continuou a dizer -Quer dizer, acho que sei pouco sobre você, desde que te conheci a oito meses atrás.

-Nossa já faz tanto tempo assim? - riu e o maior balança a cabeça em concordância rindo junto comigo -Bom, não sou muito de me abrir ou falar muito sobre mim para ninguém, mas quer saber mais sobre mim?

-Talvez - disse o maior ríspido me fazendo perder o fôlego com suas palavras.

Ficamos em alguns minutos em silêncio, mas eu ainda estava curiosa para saber o que tinha trazido Lee até aqui na minha casa. Afinal, ele já tinha vindo aqui algumas vezes, mas nada o que foi tão necessário assim a ponto de tocar a campainha.

Vou conduzindo o maior até a sala, onde se sentamos no sofá aconchegante de couro, assim eu ofereço uma bebida para o maior e começamos a conversar tranquilamente, esquecendo toda aquela vergonha anteriormente, afinal somos apenas amigos ou uma Secretaria e seu chefe...

E Minho parecia ser a única pessoa que realmente eu conseguiria ficar horas e horas, mantendo um diálogo saudável e sem fim.

Até que eu gostava desses momentos com ele.

-Vai beber mesmo chá como se fosse um velho? -digo zombando do mesmo com a intimidade que ele havia me dado, eu era formal com ele só no trabalho e nem sempre as vezes, mas na empresa mesmo .

-Vim de carro, não posso beber - disse ele revirando os olhos mostrando sua indignação .

-Hum, afinal o que faz aqui? Por que me procurou?

Disse esperando por resposta, onde o maior ficou alguns segundos enrolando para responder, onde ele mesmo ficou encarando a xícara com o líquido amarelado que era o chá de camomila, antes de tomar coragem para dizer algo.

-Chris vai dar uma festa na piscina na casa dele sábado que vêm. Só para nós divertimos mesmo, não vai ninguém além de todos os meninos, eu e possivelmente você. Ele te mandou mensagem mas você não respondeu, assim eu fiquei preocupado e curioso para saber se você ia. Quando eu vi, passou horas e horas e você nem apareceu online, e eu fiquei preocupado e decidi vir, desculpa se foi inconveniente.

Disse Minho em um tom meio fofo e preocupado.

-Nada, sua preocupação foi até fofa - digo e os olhinhos do mais velho se cruzaram com o meus, os olhos dele brilhavam mais que qualquer estrela que estivesse iluminando o céu a qualquer momento. -Vou mandar mensagem para o Chris confirmando a minha presença, nunca fui para casa dele.

-Eu te levo - disse ele piscando e eu pisco de volta.

Não me lembro bem quando eu e Minho começamos a flertar dessa forma, era sabe , como a maioria dos amigos flertam sem nenhum sentimento. Mas sei lá, as vezes parecia estranho.

-Como você sabia o número do meu apartamento?

-Eu implorei para o porteiro, e aliás, suas obras de arte são muito lindas.

-Obrigada, eu faço com muito amor e carinho, meu sonho é ser contratada por algum Studio de gibis ou mangás ou revistas, ou qualquer coisa do tipo, para que eu possa realmente trabalhar com que eu gosto.

- Oh, eu realmente espero que você consiga, mas para isso acontecer, você não poderá ser mais minha Secretaria - disse Minho fazendo um biquinho dramático, ele tinha razão não tinha como eu trabalhar em dois empregos a mesmo tempo, eu ia focar, totalmente em um só trabalho e ia esquecer do outro.

-Engraçadinho você - digo dando um peteleco no maior fazendo o mesmo rir -Qualquer dia vem aqui em casa , possamos pintar e desenhar juntos mesmo que você não seja muito bom com isso - falo e o maior revira os olhos, porque todos os amigos dele, sabiam o quanto ele desenha mal.

-Isso é um convite? [Nome] !

-Sim.

✧･ﾟ: *✧･ﾟ:*✧･ﾟ: *✧･ﾟ:*✧･ﾟ: *✧･ﾟ:*✧･ﾟ: *

𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

Capítulo novo, estou focando agora mas na história da protagonista, por mais que a história foque muito mais nos traumas do passado de Minho e da sua família, e me desculpem se as vezes eu foque mas na história dele do que a dela.
Está revisado, espero que gostem, pode ter erros por eu estar revisando e postando a essa hora. Curte, vote e cometa, e me siga para ajudar.

Tchau👋