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Depois de deixar o Demetri na casa dele, eu fui para a casa do meu pai, ou melhor, para a casa da Sra. Diaz, porque meu pai não estava em casa.

A mãe do Miguel é simplesmente perfeita, ela é médica e sempre tá me ajudando quando eu me machuco, como está acontecendo agora.

Eu estava com uma bolsa de gelo sobre minha cabeça que doía pra caramba.
Estava sentada no sofá enquanto Miguel estava escorado no mesmo, a situação dele era bem pior que a minha, mas pelo menos ele ganhou a luta.

Escutamos batidas na porta e a mãe do Miguel foi logo a abrir. Não consegui ver quem era mas reconheci que era meu pai pela voz.

—O que aconteceu?—Meu pai perguntou olhando pra Miguel e eu me levantei.

—Foi o Kreese.

—Eu vou resolver isso de uma vez por todas.

Meu pai saiu pela porta e logo em seguida pudemos ouvir ele sair com o carro.

—O que ele foi fazer?—Perguntou o Miguel.

—Eu não sei...

Passei alguns minutos pesando aonde ele poderia ter ido e é óbvio: ele foi para o cobra kai.

—Ai merda... vamos Miguel temos que ir atrás dele.—Disse procurando a chave do meu carro nos meus bolsos.

—Pra onde você acha que ele foi?—Miguel perguntou me seguindo.

—Acho que ele foi pro cobra kai.

Entramos no carro e dirigimos até lá. Quando chegamos o Kreese estava no chão e o Sr. LaRusso a sua frente pronto para dar um golpe.

—Acha que devemos intervir?—Perguntou Miguel.

—É claro que não.—respondi.

—Samantha?—Miguel olhou para o lado.

A Samanta estava correndo até onde os mais velhos estavam e o Miguel foi atrás. Como não iria ficar ali sozinha sai correndo atrás deles.

—Pai! Gritou Samantha.

—Eu quero seus alunos longe dos nossos filhos.—Daniel disse para Kreese.

—Esse é um país livre.

—Não pra você.—Respondeu Jhonny enquanto o Kreese ficava de pé novamente.—O cobra kai tem que sumir pra sempre.

—Por que não resolvemos isso à moda antiga? Um torneio. Se perdermos, eu vou embora. Se vocês perderem...

—Não vamos perder.—Interrompeu Jhonny.

Eu, Samantha e Miguel nos aproximamos dos mais velhos.

—Você tá bem, sensei?—Perguntou Miguel mas o meu pai não respondeu.

O Robby saiu de dentro do cobra kai com a mão na testa.

—Robby...

—Vão embora. Todos vocês.—Robby olhou pra mim.

—Vamos filho. —Dizendo isso o Kreese e o Robby entraram pra dentro do cobra kai novamente.

—Robby espera.—Tentei dizer mas ele não escutou.

Agora que eu e o Robby estávamos minimamente nos dando bem tudo isso acontece.

—O que vamos fazer agora?—Miguel perguntou.

—Esperar pelo torneio.

Depois de todos estarmos em casa eu tomei um banho e coloquei um pijama. Fui para a cozinha pegar um copo d'água enquanto meu pai estava escorado na bancada com um saco de gelo na cabeça.

—Quer alguma ajuda?—Perguntei.

—Não precisa.

Caminhei até a geladeira e assim que coloquei a mão na porta escutei batidas na porta.

—Ah deixa que eu....—Tentei dizer mas nesse momento meu pai já havia aberto a porta.

—Olivia eu acho que é pra você.—Meu pai fechou a porta na cara da pessoa.

—Quem é?—Perguntei indo até a porta enquanto meu pai ia para o quarto.

Abri a porta dando de cara com o Falcão. Não esperava que seria ele, achei que seria a minha que iria brigar comigo por não ter ido pra casa.

—O que você quer?—Perguntei saindo pra fora e fechando a porta atrás de mim.

—Posso falar com você?

—Tecnicamente você já tá falando, então só continua.—Falcão soltou um suspiro e começou a caminhar até o carro enquanto eu estava parada.

—Você não vem?

—Ah ok. Certo.

Entramos no carro e ficamos um bom tempo em selênico.

—Falcão...—Ao mesmo tempo que eu disse ele disse o meu nome.—Fala você primeiro, você foi mais babaca.

—Você tem razão. Eu quero te pedir desculpa por tudo. Eu sei que pedir desculpas não é o suficiente, mas eu sinto muito de verdade e eu vou mudar. E... eu só terminei com você por medo do Kreese fazer alguma coisa. Desculpa eu tinha preparado todo um discurso mas eu esqueci.—Foi inevitável deixar um sorriso escapar.

—Medo? Isso é muito clichê.

—É eu sei.—Falcão riu fraco.— Será que a gente poderia voltar... não precisa ser como antes.

—Eu não sei Falcão.—Disse dando um longo suspiro.—Eu... eu acho que é melhor eu voltar.

—Espera.—Senti os lábios de Falcão contra os meus dando início a um beijo. Sua mão tocou meu rosto o segurando com cuidado e me puxando para mais perto.

Escutamos batidas no vidro e nos separamos rapidamente. Era o meu pai olhando com uma cara nada boa.

—Solta a minha filha.

—Então... eu tenho que ir. Te vejo amanhã. —Dei um último selinho e sai do carro.

—O que pensa que está fazendo? —Jhonny perguntou enquanto voltávamos pro apartamento. — VOCÊS IAM TRASAR NO CARRO?

—ai meu Deus não. Eu vou pra cama. Boa noite.—Entrei no meu quarto e bati a porta.

























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Opa gente, gostaria que esse fosse o primeiro capítulo da nova temporada, mas não. Resolvi reescrever o último capítulo da S3.

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