37-
Já estávamos do lado de fora do local que o meu pai disse, era um local bem estranho, estava até parecendo uma boate.
—Beleza, só final que finjam que estão namorando. E Miguel, faz uma cara de morte.—disse o sensei.
Entramos no local e todo mundo começou a nós olhar. Era um povo esquisito, parece que saíram de uma banda de rock dos anos 80.
—Pai, tem certeza de que esse é um lugar descente para trazer sua filha?—Perguntei e ele só fez sinal para eu ficar quieta.
Continuamos caminhando e aqueles olhares já estavam me assustando.
—Sensei, tô achando esse ligar meio esquisito. Onde é que a gente tá?—Perguntou o meu Miguel.
—Numa excursão.—Jhonny respondeu.—Aqui.—Ele entregou a mochila para o Miguel.—Pega isso é segue a minha deixa.
—Opa opa. Boa tentativa.—Disse o segurança. —Volta quando eles forem maiores de idade.
—Eu sou maior.—Disse estragando a minha identidade falsa, o cara olhou com uma cara estranha mas acabou concordando.—E sobre ele...
—É pouco provável ele voltar. Ela vai tá morto antes disso.
—O que?—Miguel perguntou confuso e eu dei um tapa no braço dele.
—Ele já devia ter morrido. Todo dia é um presente.
O Miguel fez uma cara que só um trouxa pra acreditar que era verdade.
—Mas ele tem uma lista de desejos. Passar por essa porta é o primeiro deles.
—Beleza. Entra aí.—O segurando se rendeu. —Boa sorte garoto.
O Miguel deu uma tosse que foi quase impossível não rir.
Entramos no local que tocava uma música de rock bem alta.
—Como isso ajuda na minha fisioterapia?—Miguel gritou por causa da música alta.
—Em nada.—Meu pai respondeu. —Esquece de tudo e se diverte.
Ele entregou uma cerveja para cada um, um bom exemplo de pai.
O Miguel começou a tirar fotos para registrar o momento.
—Pode me dar uma cópia?—Perguntou o sensei.
—Relaxa eu te marco.—Respondeu o Miguel.
—Me marca? Que papo é esse?
—É só olhar no Facebook.—Eu disse.
—Eu não tenho mais Facebook. Joguei meu celular fora.—Ah então era por isso que meu pai nunca respondeu as minhas mensagens.
—Sabia que dá pra acessar pelo computador, né?—Disse o Miguel.
—Aham.—Ele não sabia...
—Beleza. —disse o cantor quando acabou a música.—Eu fiquei sabendo que hoje temos um garoto muito especial com a gente.
—Ta aqui, ó!—Meu pai gritou isso várias vezes e todo mundo olhou para nós.
—Olha ele ali! Senhoras. Vamos realizar os desejos desse garoto.
Várias garotas falaram oi para o Miguel que ficou com uma cara de tacho.
Recebi uma ligação, fui ver que era e por mais estranho que pareça era o Demetri. Me afastei um pouco e atendi.
—Oi.—disse assim que atendi, tampei o outro ouvido para ouvir melhor.
—Olivia? Aonde você está?
—Eu vim em um show com o meu pai e o Miguel. Está tudo bem.
—É... tem como você vir para o hospital?
—Acho que sim. Por que?
—Quando você chegar eu te explico.—Demetri disse e desligou a chamada,
Caminhei até onde meu pai e o Miguel estavam.
—Pai, eu preciso ir para o hospital. Vejo vocês depois.
Nem deu tempo de eles dizerem alguma coisa. Sai daquele lugar e novamente os olhares estranhos sobre mim, isso dá muita agonia.
Fui para o hospital, chegando lá dei todas as informações necessárias e a enfermeira e ela logo me liberou.
Cheguei no quarto e encontrei o Demetri e mais um médico enfeixando o braço dele.
—Meu Deus o que aconteceu?— perguntei indo até ele.
—O seu ex-namorado aconteceu.
—O que? O Eli fez isso? Eu vou matar ele.
—Calma ai, lutadora profissional, eles também apanharam bastante.
Esperei o médico sair e me sentir na beira da cama.
—Me conta essa história direito.
—O Falcão e a turminha dele foram encher o Chris no trabalho dele. Então a gente foi lá defendê-lo.
—Vocês começaram a briga? Achei que o povo do só usava karatê para defesa pessoal.
—Não enche.—ele riu fraco.
—Eu acho que cancela a nossa maquete sobre o trabalho de história...
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Avisos
Não revisei o capítulo, qualquer erro me avisem
-Desculpe a demora pra postar eu estava trabalhando na minha fic nova, inclusive vão lê-la
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