25-
—Acorda, a gente vai se atrasar pra escola.—disse o Falcão me chacoalhando.—Temos aula e ainda temos que passar na sua casa.
—Calma, pra que a pressa?—disse tentando raciocinar o que tava acontecendo.
—Olha, raciocina, primeiro dia de aula, você tem que se arrumar.
—Ta, tá. Eu já vou.
Levantei na força do ódio de tanto que o Eli encheu o saco, a mãe do Eli já me conhecia, ela era super gente boa, então não foi nenhuma novidade ela me ver ali.
—Queria ter uma mãe assim.—disse suspirando e entrei no carro.
Fomos para a minha casa e tinha uma coisa estranha, o Sr. LaRusso estava lá, reconheci pelo carro com a placa da empresa dele. Ele estava parado na porta pensando em algo.
—Bom dia, Sr. L, o que está fazendo...—ia continuar mas ele simplesmente chutou a porta o que deixou eu e o Falcão assustados.
Ele entrou na minha casa e gritou pelo nome da filha, o que será que essa doida tava fazendo aqui?
—Qual é o seu problema?—perguntou o meu pai se recuperando porque a porta acertou nele.
O Daniel iria para o corredor mas o meu pai deu um chute que acabou impedindo ele de passar, é assim eles começaram uma luta e quebraram a minha TV, vou pedir pro meu pai mandar o Daniel comprar uma nova.
Enquanto isso eu e o Falcão assistamos aquilo boquiabertos, a luta parecia com aquele torneio que teve a briga toda, me fizeram ver esse vídeo umas... 15 vezes? Acho que bem mais.
—Quer terminar isso?—perguntou o LaRusso.
—Cai dentro.—respondeu meu pai.
Eles começaram a brigar novamente até a Samantha e o Robby surgirem e separarem os dois.
A Samantha estava com uma cara de songamonga com a maquiagem toda borrada e o Robby me olhou como se estivesse perguntando porque eu e o Falcão não separamos a briga antes. Eu apenas dei de ombros.
—Filha, o que aconteceu? Você tá bem?—perguntou o Daniel preocupado, a preocupação que eu queira... nem sabia se meu pai tinha me visito ali, acho que era meio difícil não ver já que atrás de mim tinha um ser com um moicano nada chamativo.
—Tô, eu tô bem. Eu...—disse a Samantha mas o Daniel interrompeu.
—Por que não me ligou ou escreveu?
—Sr. LaRusso, foi culpa minha. Eu trouxe ela aqui.—o Robby se intrometeu.
—Perai. Nem começa. Eu te dei uma segunda chance. Isso tudo foi um erro. Quer acabar com ele, é com você.—disse o Sr. LaRusso e eu senti a tristeza no olhar de Robby. —Vamo bora.
—Pai, por favor!
—Eu não quero nem ouvir, vamo bora.
Eles saíram e fecharam a porta.
—Sinto muito... por isso... e pela minha TV. —disse já que estava todo mundo em silêncio a uns cinco minutos, peguei na mão do Falcão e estava indo a caminho do meu quarto, mas obviamente o meu pai me parou.
—E você onde estava?
—Na casa do Falcão?—disse como se fosse óbvio.
—Arruma uma mochila e alguns matérias pro seu irmão, ele vai pra escola também.—disse meu pai enquanto o Robby me encarava com uma cara de tédio, mas ao mesmo tempo triste. —Ah e coloca uma roupa menos curta.—revirei os olhos e entrei no meu quarto.
—Mas que ótimo começo de dia.—disse me jogando na cama.—tem como ficar pior?
—O que será que aconteceu?—perguntou o Falcão.
—Vou descobrir para depois nós fofocarmos enquanto tomamos sorvetes.—disse rindo.
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Ooi gente, mil desculpas para a demora para postar e pelo capítulo sem graça e pequeno.
Prometo que o próximo vai ser maior.
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