17º Cap- O Fim de Ano.
Era uma noite sombria, em que as sombras dançavam à luz trêmula de uma lareira crepitante. No centro da sala, a figura sinistra de Voldemort pairava como uma sombra ameaçadora, sua silhueta contorcida refletida nas paredes de pedra. Seus olhos brilhavam com um brilho malévolo, lançando feixes de luz vermelha sobre o ambiente, enquanto ele rugia com uma voz que ecoava pelos corredores escuros do castelo.
À sua frente, curvado sob o peso da ameaça, estava um homem baixo e gorducho, cujo rosto estava contorcido em uma expressão de terror e submissão.
— Aquele maldito Potter! – sua voz rouca ecoava pela sala. – Conseguiu atrapalhar meus planos de novo!
— Senhor... não acha que é.... melhor descan....
— Calado!
Voldemort, em sua forma vaporosa, avançou na direção do homem com uma ferocidade sinistra, seus contornos fantasmagóricos se retorcendo no ar como sombras dançantes. Com uma mão gélida e cruel, ele agarrou o homem pelo pescoço, erguendo-o do chão com uma força implacável. O homem se debatia impotente, seus olhos arregalados refletindo o puro terror diante do poder maligno que o dominava.
— Não me diga o que fazer, sei muito bem em que situação eu estou – ele disse rouco -, não preciso que alguém como você me lembre.
Voldemort soltou o homem abruptamente, fazendo com que ele caísse de joelhos no chão com um baque surdo. O ar parecia fugir de seus pulmões, e ele levou uma mão trêmula ao peito, buscando desesperadamente pelo ar que parecia escapar de seus dedos. Seus olhos se encheram de pavor enquanto ele lutava para recuperar o fôlego, o medo estampado em cada centímetro de seu rosto contorcido.
— O que... quer... que eu... faça... mestre? – perguntou ofegante.
— Aquela garota, quem é ela? E porque Snape está a criando? – Voldemort perguntou retoricamente.
— Não sei mestre.... Ela e amiga dos Weasley...
— Não estou falando com você seu idiota! – Voldemort exclamou, fazendo o homem se encolher. – Ela e perigosa.... É me parece familiar.... Seria ótimo tê-la ao meu lado no futuro.
A sala mergulhou em um completo silêncio, interrompido apenas pelo estalar baixo da lareira. Por alguns segundos, nada mais foi ouvido, exceto a respiração agitada do homem que estava de joelhos diante de Voldemort, lutando para recuperar o fôlego após o ataque repentino. No entanto, esse momento de quietude foi quebrado abruptamente quando a porta se abriu novamente, revelando a figura sombria de um segundo homem. Ele arrastava consigo um terceiro homem, cujos pulsos estavam amarrados com força, deixando marcas vermelhas em sua pele pálida e suja. O homem foi brutalmente jogado aos pés vaporosos de Voldemort, seu rosto ensanguentado e inchado, um testemunho visível dos maus-tratos que havia sofrido antes de ser trazido à presença do Lorde das Trevas.
— Ah, Senhor Martinez, fico feliz que tenha aceitado dividir seu corpo comigo. - Voldemort segurou o rosto do homem com uma presença ameaçadora, como se estivesse prestes a possuí-lo. Sua forma vaporosa escura serpenteava, envolvendo o corpo do homem em uma nuvem sinistra. Lentamente, a fumaça negra começou a penetrar na pele do homem, e um arrepio percorreu sua espinha quando ele sentiu a presença maligna se infiltrar em seu ser. Na parte de trás de sua cabeça, uma visão horripilante se manifestou: o rosto pálido e os olhos vermelhos de Voldemort surgiram, como se estivessem se projetando de dentro da própria mente do homem. Era um vislumbre perturbador.
— MUAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH – a risada gélida do Lord das Trevas ecoou pela sala.
Audrey acordou repentinamente, o coração batendo descompassado e o suor frio escorrendo por sua testa. Seus olhos varreram o ambiente, encontrando o relógio na parede que marcava 02:59 da manhã, um lembrete silencioso do terror que acabara de enfrentar em seu pesadelo. "Ainda é madrugada... Foi só um pesadelo..." murmurou para si mesma, tentando acalmar a respiração enquanto se ajeitava na cama. No entanto, uma sensação incômoda persistia, uma certeza de que aquilo não era apenas um simples sonho, mas sim uma visão do que estava por vir.
Horas se passaram e, finalmente, Audrey foi despertada pela cantoria animada de Madame Pomfrey, que anunciava a chegada de uma nova manhã. O relógio marcava uma hora da tarde, e após sete horas de sono turbulento - marcadas pelo estranho sonho -, ela sentia-se quase normal novamente.
— Quero ir a festa – disse ela a Madame Pomfrey, quando ela arrumava suas muitas caixas de doces em uma bolsa. – Posso, não posso?
— O Prof. Snape e o Diretor Dumbledore me disseram que devo deixar você ir – respondeu ela fungando, como se, sua opinião não valesse -. Terá alta daqui seis horas.
Audrey olhou para o relógio. "Sete horas da noite, finalmente poderei sair daqui", pensou, sentindo um leve sorriso de alívio se formar em seus lábios.
No horário combinado, Audrey saiu da enfermaria, deixando para trás o ambiente impregnado com o cheiro de antissépticos e o zumbido constante dos feitiços de cura. Ela adentrou os corredores iluminados pelas velas que lançavam sombras dançantes nas paredes de pedra do castelo, o eco de seus passos ressoando no silêncio da noite.
Caminhando com determinação, Audrey seguia em direção às masmorras, onde ficava a comunal da Sonserina. À medida que se aproximava do destino, podia sentir a expectativa pulsante em seu peito, misturada com uma leve ansiedade pela festa que estava por vir.
Ao chegar à entrada da comunal, foi recebida pelo silêncio. Estranhou a ausência de movimento e vozes que normalmente preenchiam o local. Decidida a não se deixar abalar, Audrey subiu as escadas em direção ao dormitório feminino, onde planejava se arrumar para a festa.
O interior do dormitório estava mergulhado em uma penumbra suave, apenas iluminado pela luz fraca das velas acesas nas mesas de estudo. Audrey respirou fundo, sentindo-se em casa, mesmo diante da solidão momentânea.
Decidida a aproveitar o momento, ela começou a se preparar. Primeiro, deixou-se relaxar sob o calor reconfortante de um longo banho quente, permitindo que a água caísse sobre sua pele, dissipando qualquer tensão remanescente. Depois, vestiu seu melhor uniforme, cuidadosamente escolhido para a ocasião, sentindo-se elegante e confiante. Seus dedos habilidosos deslizaram sobre o delineador, traçando uma linha precisa ao longo de suas pálpebras, realçando o brilho de seus olhos. Um toque final de gloss de cereja nos lábios completou o visual, dando-lhe um ar de sofisticação e charme.
Quando finalmente se olhou no espelho, Audrey viu uma imagem de determinação e beleza refletida de volta para ela. Sentiu-se pronta para enfrentar a noite que a aguardava, com todo o seu mistério e promessas de diversão. Com um sorriso satisfeito nos lábios, ela saiu do dormitório e seguiu em direção à festa, pronta para aproveitar cada momento.
Audrey sorriu ao se ver no espelho, apreciando a imagem que tinha diante de si. Com um gesto divertido, ela brincou consigo mesma:
— Eu sou muito linda.
Com habilidade e graça, ela aplicou seu perfume favorito, deixando um rastro suave e envolvente no ar ao redor dela. Em seguida, escolheu com cuidado seus acessórios, optando por um conjunto de prata composto por brincos delicados, um colar elegante e uma pulseira adornada com uma cobra entrelaçada.
Ao colocar cada peça, Audrey sentiu uma sensação de confiança e elegância se infiltrar em sua postura. Ela sabia que estava pronta para enfrentar a festa, não apenas com sua beleza exterior, mas também com a força e determinação que residiam dentro dela.
Com um último olhar para o espelho, Audrey sorriu para sua própria imagem, reconhecendo o poder que ela carregava consigo. Então, com passos decididos, ela saiu do dormitório e seguiu em direção à festa, pronta para encantar a todos com sua presença radiante e seu charme irresistível.
Audrey desceu para a festa de fim de ano sozinha, tendo se demorado ao se arrumar com tanto capricho e atenção aos detalhes. Ao chegar ao salão, já encontrou-o repleto de pessoas e Dumbledore já estava presente. As paredes estavam adornadas com as cores vibrantes da Grifinória, vermelho e dourado, em celebração à sua conquista, o que intrigou Audrey.
Caminhando pelo corredor principal entre as mesas da Grifinória e Sonserina, sua presença não passou despercebida, e uma quietude súbita se estabeleceu no salão. Com seu típico desfile, Audrey alcançou seus amigos e se sentou ao lado de Malfoy, que gentilmente guardava seu lugar. Mesmo diante dos olhares curiosos e dos sussurros ao seu redor, ela fingiu não notar.
— Por que a Grifinória ganhou? O que eu perdi? — perguntou ela, rindo. — Pelas minhas contas, com cinquenta pontos dados a Harry, Rony e Mione, ficaríamos empatados.
— Seria assim se o biruta do velho não tivesse dado dez pontos ao panaca do Neville — respondeu Theo, irritado, enquanto Audrey se engasgava com o suco que bebia.
— Por que diabos ele ganhou dez pontos? - ela perguntou, surpresa.
— Porque, palavras dele "Existe todo tipo de coragem" - explicou Zabine. - "É preciso muita coragem para enfrentar nossos inimigos, mas é preciso tal coragem para defender nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom".
O olhar de Audrey mudou drasticamente, passando de alegre e brilhante para opaco e frio. Embora estivesse feliz pelo amigo, a evidente inclinação a favor da Grifinória a deixou irritada. Ela se levantou abruptamente, uma expressão de descontentamento evidente em seu rosto, pronta para deixar o salão em um gesto impulsivo. No entanto, antes que pudesse dar qualquer passo, Draco a segurou pelo braço, puxando-a de volta para o assento com firmeza.
— Calma, princesa — disse Theo, tentando acalmá-la.
— Aqueles patetas não teriam conseguido nada se não fosse por você — acrescentou Pansy.
— E é exatamente esse o problema — disse Malfoy, com tom arrogante. — Aquele pateta ganhou pontos simplesmente por tentar impedir os três de saírem da comunal, e nem mesmo conseguiu! Mas ainda assim ganhou pontos! Audrey descobriu tudo sozinha, muito antes deles, ajudou-os, salvou-os, e o que ganhou com isso? Nada.
Um silêncio pesado pairou sobre o grupo, cada um perdido em seus próprios pensamentos, incapaz de encontrar palavras adequadas para a situação. O ar estava carregado de tensão quando Snape surgiu silenciosamente atrás de Audrey e Draco, como se tivesse emergido das sombras, sua presença súbita causando um sobressalto em todos. Inclinando-se para a frente, ele sussurrou para eles em um tom grave e conspiratório.
— Imagino que essas caras irritadas sejam porque acham que a Grifinória ganhou, não é mesmo? — disse ele, rindo. — Bem, Dumbledore estava te esperando para conceder seus pontos. Obviamente, foi o que ele disse quando o cobrei. Sinceramente, achei um absurdo o Sr. Longbottom ganhar pontos, mas Dumbledore disse que era necessário aumentar a autoconfiança dos alunos. Ridículo.
— Aposto que se fosse o Goyle ele não ia dar ponto algum! — Theo zombou, provocando risos entre os amigos.
Audrey suspirou profundamente, levando a mão tremula até o copo de suco e dando um longo gole.
— Acho bom. Afinal, não teríamos feito nada se ele tivesse impedido Quirrell no começo do ano. Não gosto dele. — Ela falou com seriedade, expressando sua frustração.
— Novidade — seus amigos responderam em coro, compartilhando do mesmo sentimento.
Snape riu brevemente.
— Tenho orgulho de você, morceguinha. — Disse ele antes de se afastar e dirigir-se à mesa dos professores, sua capa esvoaçando atrás de si.
Dumbledore ergueu a mão, gradualmente silenciando a sala.
— É preciso frieza, coragem, astúcia, sabedoria e justiça para se enfrentar o mal — começou ele, sua voz ressoando pelo salão com uma autoridade serena. — Porém, há uma diferença entre agir sozinho em busca de reconhecimento e confiar nos amigos para enfrentar o mal juntos. É aí que entra a verdadeira lealdade. Abster-se de agir quando poderia brilhar sozinho e dar espaço para outros é uma tarefa árdua. "Entretanto, apesar de ter descoberto todo o esquema de Quirrell, esta pessoa não agiu isoladamente. Ela compartilhou seu conhecimento com os amigos e, acima de tudo, os auxiliou em todos os momentos, empregando suas habilidades mais sombrias para o bem, salvando seus amigos e, por extensão, todos nós." – Dumbledore prosseguiu, com um sorriso afetuoso. – Por isso, concedo a Audrey Snape oitenta pontos! — Ele declarou, encerrando com uma nota de admiração e respeito.
O salão se encheu com um brilho verde e prateado, uma luz mágica que parecia dançar pelas paredes de pedra. A luminosidade emitia uma sensação reconfortante e misteriosa, criando uma atmosfera única e envolvente. No centro do salão, uma enorme bandeira com uma serpente da Sonserina em destaque cobria toda a parede atrás da mesa principal, sua figura sinuosa e imponente parecendo ganhar vida à luz das velas e dos feixes de luz que dançavam pelo ambiente.
A serpente na bandeira parecia se mover, suas escamas reluzindo em tons de verde e prateado, enquanto sua língua bifurcada parecia se esticar em direção aos alunos da Sonserina, como se os encorajasse e os enchesse de orgulho. Era como se a própria casa estivesse se manifestando, celebrando o reconhecimento concedido a Audrey Snape com uma exibição majestosa de suas cores e símbolos.
O entusiasmo irrompeu na mesa da Sonserina. Draco, Pansy, Theo, Zabine, Crabbe e Goyle se levantaram, gritando e aplaudindo, enquanto Audrey encarava Dumbledore com seriedade. Draco, ainda gritando, cutucou Audrey nas costelas, indicando Percy, que parecia mais perplexo e horrorizado do que se tivesse sido atingido por um feitiço de petrificação.
Audrey levantou-se e abraçou os amigos, enquanto Harry e os outros se aproximavam, sorrindo, embora um pouco desapontados.
— Parabéns! — Exclamou Hermione, abraçando-a.
— Sabíamos que iriam ganhar — disse Rony, meio cabisbaixo.
— Mas você mereceu os pontos — disse Harry, abraçando-a forte. — Se não fosse por você, estaríamos mortos.
— Me diverti bastante com a sua lerdeza, mas me estressei muito também — Audrey riu.
— Eu imaginei — ele retribuiu o riso.
— Viva a Imperatriz...! — Exclamou Jorge.
— Imperatriz da Sonserina e de nossos corações — brincou Fred.
— Obrigada, meninos — disse ela quando os dois a abraçaram juntos. — Sei que me ama, Fred. — ela disse cutucando-o nas costelas.
— O que? — o garoto a olhou perplexo — Ele e o Fred, eu sou o Jorge! — Os dois trocaram olhares ofendidos. Audrey cruzou os braços e os olhou séria.
— A mãe de vocês pode cair nessa, mas eu não.
— Como você os diferencia? — Hermione perguntou, rindo.
— Nunca revelarei meus truques — ela disse, e todos riram.
Assim, eles voltaram para suas mesas. Foi a melhor noite da vida de Audrey no ano inteiro... Talvez não superasse o Natal, mas ainda sim. Ela nunca a esqueceria.
Quando o jantar terminou e os alunos voltaram para suas comunais, Audrey subiu para seu quarto junto com Draco — já que os outros queriam ficar jogando na comunal.
— Estou exausta — disse ela ao sair do banheiro, já de pijama.
— Nem me fale — Draco respondeu, também de pijama e já deitado em sua cama.
— Dá para acreditar que esse ano já acabou? — ela perguntou, deitando-se na cama de Draco.
— Quem vou perturbar agora? — Draco perguntou, dramático.
— Eu que não vou ser — ela riu, virando-se para ele e abraçando o travesseiro. — Vou sentir sua falta, em casa é meio solitário sem o Morcegão, e eu só fico com o Scar.
— Também vou sentir a sua, em casa também é solitário com a mamãe... — ele disse cabisbaixo, mas logo abriu um grande sorriso. — Por que não passa as férias na minha casa? Snape não tem que ficar na escola? Então, pelo menos você não fica sozinha com um elfo.
— Eu adoraria, temos que ver com o Morcegão e seus pais!
— Sei disso, amanhã eu envio uma carta, e você pede ao Snape — ele disse sonolento, coçando um olho. — Vai ser estranho dormir sem você me jogando para fora da cama.
— Seu mentiroso, eu nem me mexo, e é você que dorme que nem o Sid da era do gelo!
— Ah, claro, com certeza — Draco riu.
— Boa noite, loirinho — Audrey disse sonolenta, seus olhos quase fechados.
— Boa noite, ruivinha.
O fim do ano letivo chegou rapidamente para Audrey e seus colegas. Surpreendentemente, suas notas foram as mais altas, refletindo o esforço e a dedicação que haviam dedicado aos estudos. Draco também obteve notas altas, enquanto os outros tiveram resultados aceitáveis. Até mesmo Goyle conseguiu passar raspando, com sua nota decente em Poções compensando sua péssima performance em Herbologia.
De repente, os dormitórios ficaram vazios, os malões arrumados e as notas de todos os alunos entregues. Um aviso enfático foi dado: nada de praticar magia durante as férias. "Não entendo por que não podemos fazer magia nas férias, se quando compramos nossas varinhas e materiais, testamos feitiços em casa e no trem!" lamentou-se Zabine, expressando a frustração geral dos alunos.
Hagrid estava pronto para levá-los até a flotilha de barcos que os levaria através do lago até a estação de trem. Em um piscar de olhos, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts, conversando e rindo enquanto os campos verdejantes e bem-cuidados passavam pela janela. Saborearam feijõezinhos de todos os sabores e pastelões de carne enquanto atravessavam as cidades trouxas, trocando suas vestes de bruxos pelas roupas trouxas.
Finalmente, chegaram à plataforma nove e três quartos na estação King's Cross. Levaria um bom tempo para todos deixarem o trem, pois um guarda muito velho estava postado na saída, permitindo que apenas grupos de seis ou sete alunos saíssem de cada vez. Era uma medida para evitar chamar a atenção dos trouxas ao saírem todos de uma vez de uma parede sólida.
As pessoas passavam, empurrando-os enquanto se dirigiam para a saída rumo ao mundo dos trouxas. Alguns gritavam seus adeuses: — Tchau, Audrey! — Nos vemos por aí, Snape!
Audrey, Draco e Pansy passaram juntos pelo portão. — Já volto — disse Audrey a eles, antes de caminhar até Harry, Rony e Hermione.
— Audrey, eu estava dizendo aos dois que vocês deveriam passar alguns dias conosco na Toca! — disse Rony, animado. — Vou mandar uma coruja para vocês.
— Mande mesmo, vou ficar alguns dias na Mansão Malfoy. — ela sorriu.
— Vai ser bom ter algo para esperar — comentou Harry.
Audrey riu e, avistando a Sra. Malfoy, se despediu e caminhou até ela e Draco.
— Olá, Sra. Malfoy, como está?
— Ah, por favor, Audrey, me chame de Narcissa, ou apenas Cissa — ela disse docemente, sorrindo. — Estou bem, e vocês? Tiveram muitos trabalhos este ano? Quero que me contem tudo. Lúcio comentou sobre sua aventura no Alçapão. — ela piscou para Audrey.
— Demais — Draco respondeu, abraçando a mãe. — Os professores não deram trégua.
— Verdade, Minerva e o Morcegão especialmente!
Assim, os três seguiram caminhando entre as centenas de pessoas da estação. "Tenho a impressão de que estas férias serão incríveis", pensou Audrey, sorrindo.
O fim desta história marca apenas o começo de novas aventuras e desafios para Audrey e seus amigos. Com tantos mistérios e descobertas ao longo do caminho, é certo que o futuro reserva ainda mais emoções e reviravoltas para eles. Quem sabe quais segredos serão desvendados, quais inimigos serão enfrentados e quais laços serão fortalecidos? Uma coisa é certa: com coragem, lealdade e determinação, eles estão prontos para enfrentar qualquer coisa que o destino reserve. E assim, uma nova jornada se inicia, cheia de possibilidades e aventuras emocionantes. O que o futuro reserva para Audrey e seus amigos? Somente o tempo dirá. E lembrem-se, o fim é apenas o começo.
꧁༒☬𝕵𝖚𝖗𝖔 𝖘𝖔𝖑𝖊𝖓𝖊𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖖𝖚𝖊 𝖓ã𝖔 𝖋𝖆ç𝖔 𝖓𝖆𝖉𝖆 𝖉𝖊 𝖇𝖔𝖒, 𝕸𝖆𝖑 𝖋𝖊𝖎𝖙𝖔, 𝖋𝖊𝖎𝖙𝖔. 𝕹𝖔𝖝.☬༒꧂
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