Norwich, Inglaterra
Logo depois que Bailey sumiu

Seu cavalo saiu em disparada para o único caminho conhecido pelo mesmo; em direção ao castelo.

Chegando lá, assustou à todos - como esperado - mas o olhar que representava melhor seu medo, era o de Harvey Youns May; irmão do dono do cavalo.

- Sherwyn! - exclamou ao ver que acima do animal, faltava o cavaleiro. - Onde está seu dono? - o qual ele já sabia bem quem era - Sherwyn, onde está o Bailey? - acariciava a cabeça do cavalo preocupado.

Bracebridge, Ohio
mais tarde, 18 de dezembro

‧₊ ๑˚ Bailey May .・
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Não sabia onde estava, e tinha medo de saber.

Tudo era muito diferente. Damas e camponeses andando de um lado para o outro falando coisas misturadas que faziam minha cabeça rodar.

Vi uma espécie de estábulo. Onde os cavalos rodavam com pequenos seres acima dos mesmos. Desse mesmo local saía um som adorável que descobri estar saindo de um objeto branco com a aparência um tanto... peculiar.

Mas ainda não sabia onde estava; Por esse motivo, estranhei o local e iniciei minha busca por algo/alguém conhecido.

- Sherwyn? - à chamei, mas sem algum resultado.

Mexia meus olhos e piscava diversas vezes para ter a certeza de não estar sonhando.

Andava sem rumo. Não tinha ao certo um destino.

‧₊ ๑˚ Shivani Paliwal .・
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- Gostou? - pergunto a minha sobrinha Ayla.

- Sim! 'Tá uma delícia! - diz com o doce natalino em mãos, o qual havíamos retirado agora da atração de natal: "confeitaria da Mamãe Noel"

- Ah é? E vai escovar os dentes depois? - fiz uma piada quanto ao assunto.

- Vou. - deu mais uma lambida no chocolate gelado.

- Vai mesmo? - assentiu com um sorrisinho de canto de rosto. - Ótimo!

- Mamãe não me deixa comer desses. - sorrio.

- Por isso inventaram as tias! - rimos juntas enquanto caminhávamos pela neve.

À abraço de lado, com minha mão em seu pescoço.

- Oque vai pedir ao Papai Noel esse ano? - questionei.

- Um cachorrinho. - não deixava de comer o doce.

- Um cachorrinho?

- Sim. - respondeu e alguns segundos depois já estávamos esperando na fila para encontrar com o senhor que se vestia todo ano como a figura que fazia história por séculos nos Estados Unidos.

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Mal sabiam os dois desconhecidos, que aquela velha senhora os observava e já sabia com oque o futuro lhes presentiaria neste Natal.

Bailey por sua vez, andava ainda confuso pelas calçadas de Bracebridge, cruzando seus caminhos com o de Paliwal, mas não sabia disso.

- Podemos tirar uma selfie? - uma garota morena o chamou, junto de mais umas quatro amigas.

- Pois não. - segundos depois estava cercado pelas jovens. - Do que estão falando Miladies? - Se referiu ao termo "selfie".

Uma das adolescentes trazia consigo um objeto que era revestido por uma camada vermelha. Para nós, mais conhecido como, celular.

- Obrigada! - agradeceu e se retirou.

Shivani, estava na fila para ver o senhor fantasiado de Papai Noel. Junto dos acompanhantes dele, como duendes, a Mamãe Noel, e algumas renas de plástico.

- Oi David! - Paliwal chama fazendo o mais velho a olhar. - A criançada 'tá animada pra ver o Papai Noel esse ano 'né? - Se referiu à seus dois filhos, que pulavam e corriam pela fila toda.

- Está mesmo. - tentava segurar um de seus pequenos que seria chamado logo em seguida.

- Venha aqui. - a senhora vestida de Mamãe Noel chamou Lucca.

- Oque quer ganhar de presente de Natal esse ano, rapazinho? - 'Papai Noel indagou.

- Uma bicicleta nova! - disse animado.

- Uma bicicleta nova. - 'Papai Noel olhou para o pai, vendo que seria difícil o mesmo realizar aquele desejo. - Veremos oque podemos fazer, não é Mamãe Noel? - assentiu.

-Tenha um ótimo Natal! - desejou a companheira de Papai Noel.

- Feliz Natal! - o idoso disse vendo o garotinho sair de seu colo.

- Sua vez. Pode subir. - Um "duende" ajudou a menininha com tranças, enquanto Shivani e Ayla apenas esperavam.

Até que Paliwal avistou algo, ou melhor, alguém, que fez seu sorriso sumir e por dentro, seu mundo desmoronar.

Ele estava lá, e com outra garota.

- Ah não. - virou de costas deixando sua sobrinha confusa.

- Oque foi? - perguntou.

- Acabei de ver uma pessoa que preferia que estivesse no Polo Norte! - afirmou ainda virada.

- Noah, seu ex-namorado? - indaga novamente.

- Ele mesmo. - a morena ficava mordendo seus lábios e mexendo nos dedos por conta do estresse. - Eu deveria avisar o Papai Noel que ele foi um menino mau esse ano. 'Aí ele ia ver só. - sorriu de canto. - Olha é sua vez. Vai lá. - indicou a direção que a menina deveria ir.

- Venha cá! - Mamãe Noel chamou. - Mais que linda.

- Olá! - Noel sorriu. - Oque você vai querer ganhar de natal esse ano mocinha?

- Dessa vez um cachorrinho de verdade; não de pelúcia. - os dois arregalaram os olhos.

- Eu e a Mamãe Noel vamos pensar no assunto.

- E mais uma coisa. - se atentam. - Podem dar um novo namorado à minha tia Shiv? - a senhora olha pra Shivani. - Um cara legal, que não traia. - a cada palavra que Ayla dizia, Shivani se sentia ainda mais envergonhada e ria sem graça.

- Essa não... - o velho barbudo é interrompido.

- É Natal, se você acreditar, tudo é possível. - A idosa afirmou sorrindo. - Pronto meu bem. Feliz Natal.

Deram um pirulito para a garota de apenas oito anos e ela agradeceu dando espaço para que outra criança realizasse seu pedido.

- Agora que já fizemos isso, que tal tomar um chocolate quente? - Shiv perguntou e a menina assentiu animada.

Esse era apenas o começo desta história...