𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲

Bracebridge, Ohio
Alguns minutos depois

Enquanto as duas andavam para comprar seus chocolates quentes, Bailey - sem ao menos perceber - andava ao lado das mesmas, confuso e estranhando o lugar.

Aquilo era o destino? Ou apenas uma mera coincidência?

Não sabemos. Mas oque sabemos é que eles iriam ser muito mais que amigos, isso era certeza.

Bailey, ainda confuso, andava pela cidade. Sem ao menos saber por onde ia. Mas algo lhe chamou a atenção.

Ele podia jurar ter visto a velha senhora, a qual suspeitava ter algo haver com sua "viagem" à esse local desconhecido onde o mesmo se encontrava.

Correu por vários lugares, mas sem deixar de manter os modos, os quais um cavaleiro de verdade deveria seguir.

- Senhora? - encostou no ombro de uma mulher idosa vestida de Mamãe Noel, que logo se virou com os olhos arregalados e uma expressão de espanto. - Peço desculpas, milady. - sorriu envergonhado se retirando.

Ele estava enganado, aquela não era quem tanto procurava. Ou... era. Ele não sabia ao certo.

- Um dragão de aço voador! - exclamou distraído.




*₊ Shivani Paliwal ˚꒰:: ❝≡
'✦ ˑ point of view ִֶ 𓂃⊹

Eu e Ayla corriamos em direção à uma das atrações que a pequena queria ir; até que meu corpo se choca com outro, oque faz meu chocolate quente cair em cima do homem em minha frente.

- Uh! - exclamei. - Ai Meu Deus! Desculpa! - me repreendo mentalmente.

Vejo ele provar um pouco do líquido que estava em sua fantasia de cavaleiro medieval.

- Que deliciosa bebida é essa? - indagou e eu ainda estava parada.

- É chocolate quente. - respondi. - Deixa eu ajudar você. - comecei a usar o guardanapo que vinha junto com a bebida para tentar limpa-lo. - Me desculpa 'tá?

- Não precisa se preocupar. Não houve dano. - estranho seu modo de falar.

- É uma... armadura, muito impressionante. - quebrei o silêncio enquanto ainda tentava limpar o mesmo. - Ela é muito autêntica. - terminei a limpeza.

- Shiv, olha! A mamãe veio! - minha sobrinha saiu correndo em direção à Any.

- Ah... É... - fico meio sem jeito por conta do clima tenso que se estabeleceu no local. - Bem, feliz natal!

- Concerteza. - me retirei com um sorriso bobo no rosto.

Me recusando a tentar entender oque aconteceu aqui.

Balanço a cabeça negando e tirando a expressão meio apaixonada do rosto.

- Que bom que chegou! - gritei a poucos metros de distância de minha irmã. - A Ayla disse que viu o Papai Noel?

- Sim! - a garotinha disse feliz. - Pedi um cachorrinho!

- Boa sorte, então. Cachorro dá trabalho! - rimos e Ayla faz emburrada.

- É comprovado que crianças que crescem com animais, são mais felizes, saudáveis e tem mais inteligência emocional. - paro de rir e tento convencer minha irmã a dar oque sua filha mais queria.

- Viu? - a morena ao meu lado diz com esperanças de que aquilo funcionaria.

- Ei! Você não devia estar do meu lado? - a cacheada mais velha questiona fazendo uma cara de indignada e eu rio da situação.

- Só falei um fato. - argumentei e ficamos em silêncio.

- E quem era aquele gatinho de armadura com quem estava falando? - deu um sorrisinho malicioso.

- Ah... sei lá! Deve ser um dos 'caras que se apresentam aqui. - sorri e olhei por cima de seu ombro observando o homem com quem eu havia conversado indo em direção a algum lugar.

- Tá. - desconfiou. - Acho melhor irmos. - encostou no ombro de sua filha.

🎄

Estava em meu carro um tanto irritada com o que saía de meu rádio.

- Alerta de mais tempo em Bracebridge, da rádio WBRO. - reviro os olhos e bato a mão no volante. - Para hoje a noite, a previsão é de muita neve. - me estresso mais.

A neve era o motivo de eu não estar enxergando praticamente nada e talvez atropelar alguém!

- Ai, isso é ridículo! - Bati no volante novamente. -  É... que nem dirigir dentro de uma avalanche! - reclamo.

- Pelas condições extremas, pedimos que liguem os faróis no máximo... - iam continuar, porém num momento rápido alguém entra em minha frente.

Não pude entender bem oque houve, mas naquele momento a única coisa que fiz, foi dar um grito alto e sair do carro as pressas.

- Por Deus! - gritou logo depois de ser jogado pra trás.

- Ai Meu Deus! Meu Deus! Você 'tá bem? - corri até o mesmo preocupada. - D-desculpa! Eu não te vi! - defendi. - 'Tá machucado? Oque eu posso fazer?

- Não se preocupe. - afirmou me deixando um pouco aliviada. - Já fui jogado muito mais longe, por cavalos muito mais rápidos do que esse seu "cavalo de aço". - Volto a me preocupar. Eu só podia ter o feito bater a cabeça.

Ia dizer algo mas ele começa a falar novamente.

- Milady. Diga-me. - pede. - Que aldeia é essa? - estranho mas tento responder sua pergunta.

- Ah... Bracebridge! - respondi meio confusa.

- Onde? - questiona.

- Ohio? - tentei o fazer lembrar de alguma coisa.

- Não estou na Inglaterra? - neguei com a cabeça.

Não sabia muito bem oque dizer. Que bom que escutei o barulho de sirenes policiais, e as luzes vermelhas e azuis chegando perto.

- Policial Stevens! - chamo e o mesmo vem se dirigindo à mim. - Graças a Deus! Já estava quase chamando a emergência!

- Oque é que está acontecendo? - me pergunta.

- É que eu estava dirigindo, mas não dava pra ver direito, e aí eu só sei que esse cara estava no meio da rua, e eu acho que ele bateu com a cabeça! - explico sem pausas. Ainda estava nervosa.

- Você está bem? Qual o seu nome? - Stevens foi andando até o homem que parecia estar bem confuso quanto à tudo.

- Sir Bailey May. De Norwich. E o senhor? -  nós dois ficamos confusos. Concerteza ele havia batido a cabeça.








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