𝗼𝗻𝗲

Bracebridge, Ohio
18 de dezembro de 2023

‧₊ ๑˚ Shivani Paliwal .・
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- Você sempre foi uma ótima aluna, Paige. - me referi a adolescente em minha frente. - por isso, suas notas na prova, me deixaram um pouquinho... - tento encontrar um meio menos arrogante de dizer. - perplexa! - digo. - oque houve? - algumas lágrimas se instalaram em seu rosto.

- O Grayson... terminou comigo. - disse entre um suspiro e outro. -  Achei que ele fosse meu amor verdadeiro. Meu príncipe! - completou.

- Mas em vez disso, ele se revelou um sapo? - questionei.

- Isso... - sussurrou assentindo.

- Parece ter quase uma epidemia desses tipos por aqui ultimamente. - arregalei os olhos em confirmação ao que disse enquanto ela negava com a cabeça.

- Querida... - a chamo. - Olha... - não sei bem oque dizer. - Todas nós crescemos fantasiando sobre... ser uma princesa e... encontrar o amor verdadeiro com um cavaleiro de armadura brilhante e viver feliz pra sempre. - suspiro - Mas o problema é que... - dou uma leve pausa. - é só isso... uma fantasia.

A garota concorda enquanto enxuga os pontos de água brilhantes em seus olhos castanhos.

Agora... Eu sei que é horrível, e que 'tá doendo de mais... E eu sinto muito. Mas quero que saiba que saiba que vai passar. - penso. - Eu prometo! - paro. - Porém, enquanto isso... não deixa esse cara estragar seu boletim quase perfeito 'tá legal? - pergunto mas não obtenho resposta. - promete?

- Você tem razão. - se levanta e eu acompanho seu ato. - Obrigada Srta. Paliwal.

- Vem cá. - a puxo para um abraço aconchegante.

🎄

Caminhava pelas calçadas de Ohio até meu telefone tocar e eu atender.

- Oi Any! E aí? - digo ao celular.

- Shiv, preciso de um favor. - disse ao outro lado da ligação. - Boas festas! - provavelmente atendeu à um cliente. - A minha loja 'tá lotada, o Josh viajou pra fora da cidade, e eu prometi pra Ayla que ia levar ela 'pra abertura do castelo de Natal. - afirmou já praticamente dizendo oque precisava.

- Relaxa. Eu pego ela e a levo 'pra lá. - pude ouvir seu suspiro aliviado.

- Ohhh! Você é demais. Obrigada, maninha! - agradeçe.

- Tchauzinho! - desligo e continuo andando.

No meio da floresta de Norwich
Mais tarde, em 18 de
dezembro de 1334

‧₊ ๑˚ Bailey May .・
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Andava em meu cavalo, indo ao ponto de rastreamento inicial, o qual me parecia a melhor opção no momento.

As árvores nessa, época do ano, ficavam brancas por conta da neve que caia. E eu adorava ve-la, por esse motivo, escolhi vir por esse caminho.

De repente, avisto uma senhora com roupa de pano velho e cores neutras. Ela saía de trás de uma árvore espessa com tronco grosso e partes descascadas.

Fico intrigado com sua presença e desço de meu animal.

- Olá! - chamo.

- Com esse tempo, não deve ficar fora de um abrigo. - à avisei.

- Você é realmente um belo cavaleiro. - afirma e eu sorrio de canto. - Poderia ajudar alguém tão bela quanto eu, meu jovem?

- Sou Sir Bailey Thomas Cabello May, ao se dispor. - assinto quanto à sua pergunta.

- Qual o seu destino? - sua voz continha uma entonação valiosa, apenas não sabia o porquê.

- De volta ao castelo. - digo. - Pois parece hora de desistir da caçada. - olho ao pôr-do-sol que acontecia ao que podia ver. - Posso te levar à onde desejar.

- Seu irmão mais novo, Harvey, será nomeado cavaleiro neste dia de Natal. Estou certa? - me surpreendo com seu questionamento, que aconteceu logo após um longo suspiro.

- É-é, isso. - gaguejo. - É melhor tira-la do frio. - encosto em seu ombro. - Pode montar em meu cavalo. Irei indicar o caminho. - ela dá uma risada.

- Só por causa de sua tamanha gentileza. Eu vou contar. - me deixa confuso. - A missão pela qual você procurou todos esses anos, começa no dia de hoje. - ainda não entendo. - Você deve viajar por terras distantes. Ver coisas jamais sonhadas! - me animo. - Dragões de aço voadores, e cavalos! Caixas mágicas que fazem rir! - ri feliz e bate as palmas das mãos.

- É mesmo? É pra onde essa missão me levará, exatamente? - indaguei me interessando pelo assunto.

- Para o seu destino! - gesticula com os dedos me fazendo dar um leve riso. - Vai realizar seu sonho, e tornasse, um verdadeiro cavaleiro! - arregalo os olhos pela oportunidade impossível e a mulher enfia a mão dentro de seu casaco.

- Acho que passou tempo demais neste frio. Melhor procurarmos abrigo. - anunciei tentando à convencer de nos retirarmos do local gelado e a mesma balança a cabeça em negação diversas vezes.

A idosa retira a mão gelada do local quente, agora nela se encontrava uma espécie de pedra azul brilhante, que ela entregou em minhas mãos.

- Atenção ao aviso! - me preveniu, mesmo eu não entendendo do que falava. - Se não conseguir completar a missão até meia-noite da sexta-feira de véspera de natal, - me atento. - Nunca vai se tornar um cavaleiro de verdade! - ela sumiu.

Sim, sumiu! E eu me choquei sem saber muito o que dizer ou perguntar.

- Se-Senhora? - pergunto receoso.

Auras azuis me cercaram e a suposta "pedra" em minha mão, brilhava e eu simplesmente encarava a situação estático, até uma fumaça cinza aparecer.

E a partir daí, não me lembro de muito.







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