𝒔𝒆𝒊𝒔. emoções conflitantes.

SEIS.   emoções conflitantes.




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Evie sentia uma enxurrada de emoções conflitantes à medida que contava para Pansy tudo o que havia acontecido, desde o encontro com Fred Weasley até o comportamento estranho de Theo. Ela estava sentada em um dos sofás da sala comunal da Sonserina, e enquanto falava, suas mãos gesticulavam nervosamente, e sua expressão refletia a confusão e preocupação que estava sentindo.

"Pansy, eu simplesmente não entendo. Fred me convidou para sair, e eu não queria ser rude, então aceitei, mas agora Theo está agindo de maneira tão distante. Ele mal fala comigo, e quando fala, parece irritado. Eu não sei o que fazer."

Pansy ouviu atentamente, suas sobrancelhas erguidas em compreensão. Ela sabia o quanto Evie e Theo eram próximos e que algo como isso poderia abalar a amizade deles. "Entendo o que está passando, Evie. Mas, você sabe, Theo é protetor por natureza, especialmente quando se trata de você. Talvez ele esteja preocupado com seu encontro com Fred."

Evie suspirou, olhando para o chão por um momento. "Eu sei que Theo se preocupa comigo, mas isso não justifica ele agir dessa maneira. Eu me sinto como se estivesse sendo vigiada, como se não pudesse tomar minhas próprias decisões."

Pansy tentou tranquilizar a amiga. "Vai ficar tudo bem, Eviezinha. É só questão de tempo. Theo é teimoso, mas tenho certeza de que ele vai perceber que está exagerando."

A manhã seguinte trouxe uma atmosfera carregada de expectativa para todos os alunos de Hogwarts. A vitória da Sonserina no jogo de Quadribol continuava sendo motivo de comemoração, mas, para Evie, a tensão estava presente devido ao encontro com Fred Weasley marcado para mais tarde.

Ela se sentia dividida entre a empolgação de ter uma experiência nova com Fred e a preocupação com a amizade que tinha com Theo. Os sentimentos conflitantes a atormentavam enquanto tentava se concentrar em suas atividades diárias. A manhã passou rapidamente, e logo era hora de se encontrar com Fred.

Theodore Nott não dormiu naquela noite. As horas passaram, e o sono teimava em não chegar. Theo finalmente se rendeu e se levantou. Pegou sua capa, saiu do dormitório comum e caminhou pelos corredores silenciosos de Hogwarts, perdido em seus pensamentos. Ele chegou a uma janela e viu o luar banhando o castelo. A imagem era bela, mas sua mente estava em outro lugar. Estava com o coração acelerado, pois sabia que seus sentimentos estavam mudando. Não podia mais negar o que sentia por Evie.

"O que está acontecendo comigo?", murmurou para si mesmo, como se buscasse uma resposta nas estrelas. Sabia que precisava falar com ela, mas o medo o paralisava. E se ela não sentisse o mesmo? E se isso arruinar a amizade que tanto valorizava? A preocupação com o encontro de Evie com Fred e as implicações disso em seu relacionamento o assombravam. Ele sabia que tinha que manter as coisas entre eles claras e honestas, mas a incerteza em relação aos sentimentos de Evie era uma fonte constante de angústia. O pensamento de perdê-la o atormentava profundamente. A madrugada passou lentamente, e Theo permaneceu ali, contemplando o luar e refletindo sobre o que sentia.

Evie se viu dividida entre a preocupação por Theo e a incerteza por seu encontro com Fred. Enquanto seu coração se apertava pela amizade que parecia estar se distanciando, a perspectiva de uma noite animada com o Weasley a fazia sorrir. Ela se forçou a focar no presente e seguir em direção a Fred, lembrando-se de que o convite dele era uma oportunidade de se divertir e, quem sabe, descobrir algo novo.

À medida que se aproximava de Fred, o brilho em seus olhos e o sorriso afetuoso dele fizeram com que Evie se sentisse mais à vontade. Ele estava vestido com roupas casuais, mas com seu típico estilo descontraído. Fred Weasley tinha uma maneira encantadora de fazer as pessoas se sentirem à vontade ao seu redor.

"Evie, você está absolutamente incrível", disse ele com um sorriso sincero. "Essa roupa fica maravilhosa em você."

O elogio fez Evie corar e ela riu suavemente, agradecendo. "Obrigada, Fred. Você também está muito bem."

Conforme Evie e Fred saíam do castelo e caminhavam em direção a Hogsmeade, a conversa fluía de maneira natural entre eles. Evie começou a relaxar gradualmente, à medida que os receios iniciais sobre o encontro com Fred se dissipavam. Ela apreciou a habilidade de Fred em cativá-la com histórias engraçadas e observações inteligentes. O senso de humor afiado de Fred complementava perfeitamente a personalidade de Evie, e suas risadas enchiam o ar enquanto compartilhavam histórias de suas aventuras em Hogwarts.

Fred riu, passando a mão pelos fios ruivos de seu cabelo. "Oh, eu me lembro do dia em que tivemos aula de Trato das Criaturas Mágicas com o Hagrid. Ele trouxe aquele hipogrifo, e todos estavam tão nervosos."

Evie sorriu enquanto caminhavam pelas movimentadas ruas de Hogsmeade. "Ah, Bicuço, boa lembrança. Lembro de como o Draco estava se achando o maior herói, mas quando foi a minha vez, Bicuço tentou me morder!"

Fred assentiu, ainda rindo. "Sério? Nunca soube disso!"

A conversa fluía suavemente, e Evie estava começando a perceber que Fred era muito mais do que apenas um rosto bonito com um senso de humor afiado. Havia uma profundidade nele que estava emergindo à medida que compartilhavam histórias pessoais e detalhes de suas vidas em Hogwarts.

Fred abriu a porta de uma das lojas de Hogsmeade. "E você, Evie, qual é a sua matéria favorita em Hogwarts? Ou talvez tenha algum lugar especial em Hogsmeade que você gostaria de visitar?"

Evie pensou por um momento. "Acho que minha matéria favorita é Poções. Sempre gostei de experimentar coisas novas e ver como os ingredientes reagem. Quanto a Hogsmeade, não sei se tem algum lugar específico, mas sempre quis explorar o Beco Diagonal."

Fred ficou animado. "Puxa, Poções! Muito interessante. E o Beco Diagonal é incrível. Se algum dia você quiser ir até lá, eu posso levá-la. Ouvi dizer que nas bibliotecas de lá possuem livros raros da história da magia antigos."

"Que incrível!" , Evie disse sorrindo. Seria uma ótima oportunidade dela procurar novos livros que poderiam dar a resposta que ela precisava no mistério recente que lhe assombrava: A história de sua família.

Pansy estava na sala comunal da Sonserina, sentada no sofá com as pernas cruzadas, absorta na leitura de uma revista de moda bruxa, quando notou algo fora do comum. Theo e Draco passaram rapidamente por ela, parecendo apressados e inquietos. Ela não conseguiu evitar olhar para eles com suspeita. Aquilo era estranho.

Curiosa, Pansy se inclinou para a frente e chamou a atenção deles. "Aonde vocês estão indo tão rapidamente?"

Draco, visivelmente desconfortável, respondeu rapidamente: "Estamos indo pegar alguns materiais para um trabalho de adivinhação."

No entanto, Pansy não era alguém que caía em histórias facilmente. Theo e Draco fazendo um trabalho? E logo de adivinhação? Aquilo era novo e raro, difícil de realmente acontecer. Ela somou dois mais dois em sua cabeça e percebeu as verdadeiras intenções de Theo e Draco. Eles estavam indo vigiar Fred e Evie em seu encontro. Seus olhos estreitaram em direção aos dois garotos.

Ela se aproximou de Draco e deu um tapa leve em sua cabeça, não o suficiente para machucar, mas o bastante para transmitir uma mensagem clara. "Deixe Evie à vontade, ou eu mesma vou contar ao professor Snape que vocês saíram da comunal sem autorização."

Draco engoliu em seco. olhou para Theo e perguntou, cauteloso: "Você faria isso, Pans?"

Pansy, com um sorriso confiante, deu de ombros e respondeu com firmeza: "Sim."

Os olhos de Pansy mostravam que ela estava falando sério. Ela era leal à sua amiga, Evie, e não permitiria que ninguém a vigiasse ou a prejudicasse. Theo e Draco entenderam a mensagem e se afastaram, deixando claro que não queriam enfrentar as consequências de uma denúncia à professora Snape. Mas não significava que eles iriam abandonar assim o passeio inocente para Hogsmeade.

Enquanto Fred e Evie caminhavam pelas ruas tranquilas de Hogsmeade, no caminho de volta para Hogwarts, o clima descontraído e divertido do encontro os envolvia. A noite já chegava em Hogsmeade, e o dia com Fred havia sido incrível. As risadas e as brincadeiras tinham criado uma atmosfera leve e amigável entre eles. À medida que a noite avançava, a lua cheia iluminava o céu, dando um toque mágico à vila.

Fred, sentindo a tensão se acumulando enquanto a proximidade entre ele e Evie aumentava, decidiu dar um passo à frente. Ele se aproximou com suavidade, os olhos fixos nos dela, capturando a magia do momento. Estavam à beira de algo, algo que poderia mudar a dinâmica de sua amizade.

Evie, por outro lado, sentiu o coração bater forte enquanto os lábios de Fred se aproximavam dos seus. Havia uma energia intensa no ar, mas algo dentro dela a fez hesitar. Ela se afastou rapidamente e apontou animadamente para os Três Vassouras.

"Olha, Fred! Vamos beber alguma coisa nos Três Vassouras antes de voltarmos para Hogwarts!", ela disse, sua voz demonstrando entusiasmo enquanto tentava suavizar o momento.

Fred, percebendo o súbito desvio de Evie, tentou não mostrar sua frustração e seguiu o olhar dela em direção ao pub. Ele forçou um sorriso, decidindo seguir o tom mais leve que ela estava adotando. "Claro, vamos lá."

Eles mudaram de direção e seguiram para os Três Vassouras, deixando para trás o quase momento e tentando manter a animação. Era uma maneira de Evie evitar a complexidade das emoções que surgiam entre eles.

O ambiente nos Três Vassouras era encantador. A luz dourada das velas lançava um brilho suave nas paredes de pedra, enquanto o som das conversas animadas enchia o ar. A lareira crepitante mantinha todos os presentes confortavelmente aquecidos. O pub estava cheio de bruxos e bruxas desfrutando de suas noites, compartilhando risadas e histórias. Fred e Evie haviam mergulhado em uma conversa animada, e o cenário ao redor quase desapareceu, deixando-os envoltos em seu próprio mundo. Enquanto riam juntos e compartilhavam histórias pessoais, a tensão inicial que Evie sentira em relação ao encontro estava desaparecendo.

Entretanto, algo no canto mais afastado do pub atraiu a atenção de Evie. O cardápio estava convenientemente posicionado, escondendo os rostos de duas figuras familiares. O nó em seu estômago apertou enquanto piscava os olhos, garantindo que não estava imaginando coisas. Porém, infelizmente, sua visão estava muito boa. E lá estavam Theo e Draco, claramente disfarçados e tentando passar despercebidos.

A curiosidade levou Evie a decidir confrontá-los, mas ela não queria que Fred se envolvesse, então olhou para ele e forçou um sorriso: "Fred, preciso ir ao banheiro, volto em um minuto, tudo bem?"

Ele assentiu com um sorriso amigável. "Claro, sem pressa, Eviezinha." Enquanto ela se afastava, Fred ficou distraído olhando o ambiente, sem suspeitar que a noite estava prestes a tomar um rumo inesperado.

Conforme Evie se aproximava da mesa onde Theo e Draco estavam escondidos, suas emoções estavam à flor da pele. A adrenalina pulsava em suas veias, e a incerteza a envolvia. Ela não tinha ideia do que esperar, mas estava determinada a descobrir o motivo de eles estarem ali. Com um movimento rápido, ela deu um tapa no cardápio que Theo segurava, revelando seus rostos surpresos.

A raiva e a confusão borbulhavam em Evie enquanto ela os encarava com intensidade. "O que vocês dois estão fazendo aqui?" Seus olhos lançaram faíscas de indignação. "Espera... Vocês estavam me vigiando?!"

Theo e Draco trocaram um olhar envergonhado, claramente despreparados para serem descobertos daquela maneira.

"A gente pode explicar, étoile..." , Theo começou, mas Evie estava irritada demais ouvi-lo.

"Qual é o seu problema, Nott?"

"Nós estávamos aqui porque Theo está preocupado com a sua segurança, Evie. Ele não acredita que Fred seja capaz de protegê-la caso algo aconteça." , Evie deu um olhar irritado para Draco, que arregalou os olhos e se calou.

"Eu posso me proteger sozinha, e não preciso do Fred, nem de você, para isso." , A jovem Vaillant esbravejou. Era inacreditável que Evie estava ouvindo aquilo depois de inúmeras vezes salvar Theo de coisas improváveis e perigosas, agora ele estava preocupado com a segurança dela?

"Evie, por favor, você tem que me escutar." , Theo pediu olhando nas orbes azuis de Evangeline.

Antes que Evie pudesse articular uma resposta, a paz dos Três Vassouras foi abruptamente rompida por uma entrada súbita e ameaçadora. Sombras sinistras, vestidas de preto, com capuzes e máscaras, invadiram o pub. Eram Comensais da Morte, seguidores devotos de Voldemort, e estavam em busca de um velho homem de cabelos brancos e olhos azuis profundos.

Evie sentiu um arrepio de medo percorrer sua espinha quando seus olhos se fixaram naqueles olhos azuis profundos do homem idoso, enquanto ele tentava desesperadamente escapar. Era como se ela tivesse visto aqueles olhos antes, mas não conseguia recordar onde ou quando. O pânico se espalhou pelo pub, os bruxos e bruxas presentes entrando em frenesi enquanto os Comensais da Morte vasculhavam o local em busca de seu alvo.

Theo não hesitou um segundo. Ele se colocou imediatamente entre Evie e a ameaça dos Comensais. Evie agarrou sua mão, ainda com o pânico presente em seus olhos. O rosto de Theo estava tenso, mas ele era uma parede protetora para Evie naquele momento de perigo iminente. A escuridão e a tensão encheram o pub, e a tranquilidade da noite havia se transformado em uma luta pela sobrevivência. A presença dos Comensais da Morte no Três Vassouras deixou um impacto duradouro em Evie. Não apenas a visão do velho homem com olhos profundos a assustou, mas também o encontro com dois Comensais que lhe pareciam estranhamente familiares. Ela não conseguia tirar da cabeça a sensação de que já tinha cruzado caminho com aqueles dois antes.

Enquanto os Comensais estavam no restaurante, eles permaneceram encapuzados e com máscaras assustadoras, mantendo suas identidades bem protegidas. No entanto, quando seus olhares se encontraram com os de Evie, uma sensação de reconhecimento pareceu passar por eles. Os dois Comensais se apressaram em deixar o local, como se reconhecê-la também. Evie não conseguia tirar da cabeça a imagem daquelas máscaras assustadoras e a sensação de que havia algo mais nessa situação do que ela conseguia entender. Ela sabia que precisaria investigar mais a fundo para descobrir o que estava acontecendo e por que aqueles Comensais da Morte pareciam tão familiares.

Evie rapidamente soltou o braço de Theo e, com um sorriso forçado, voltou à mesa onde Fred a aguardava. Ela sabia que seu comportamento não passara despercebido por Fred, e sua expressão preocupada confirmou isso.

"Desculpe pela demora," Evie disse a Fred, tentando manter o tom de sua voz o mais tranquilo possível. "Aconteceu uma situação um pouco estranha ali, mas está tudo bem agora."

Fred a olhou com preocupação. "Você está bem, Evie? Fiquei preocupado."

Evie respirou fundo, não querendo preocupar Fred ainda mais com a situação. "Não se preocupe, Fred. Acabei ficando presa no banheiro antes de toda a situação de antes acontecer."

Fred não parecia completamente convencido, mas, sendo o cavalheiro que era, ele decidiu não pressionar o assunto. Em vez disso, ele sorriu e tentou desviar a conversa para algo mais leve, querendo que Evie se sentisse mais à vontade. No entanto, os eventos da noite ainda ecoavam na mente de Evie, e a sensação de que algo estava acontecendo pairava no ar, enchendo-a de inquietação e determinação para descobrir a verdade.

Os móveis de madeira escura, poltronas confortáveis e uma lareira crepitante criavam uma atmosfera acolhedora, embora a ocasião trouxesse uma tensão palpável. Os avós de Evie, Elóide e Antoine, estavam sentados em cadeiras estofadas, enquanto escutavam a carta da neta com atenção, após proferir um feitiço de leitura para a carta de Evangeline ler suas palavras.

Antoine Vaillant, com seus cabelos prateados e olhos cansados de quem viu muitos anos de vida, segurou a carta com as mãos trêmulas. As rugas em seu rosto pareciam aprofundar-se enquanto ele observava a letra da neta. A avó, Elóide Vaillant, uma mulher de sabedoria e graça, usava óculos que escorregavam levemente sobre o nariz enquanto examinava a carta ao lado do marido com uma expressão pensativa.

Uma atmosfera de preocupação se instalou quando finalizaram a carta. O avô finalmente quebrou o silêncio, murmurando com voz rouca, "Agora ela quer saber a verdade..."

A avó assentiu, abaixando a carta e olhando para seu marido. "Talvez tenha chegado a hora de finalmente contar a ela. Não podemos mais adiar."

Havia uma compreensão mútua entre eles de que a verdade deveria ser revelada. Os segredos do passado e as histórias não contadas finalmente seriam compartilhados com Evie. Eles concordaram em organizar uma reunião de família o mais rápido possível, onde todos pudessem compartilhar suas histórias e esclarecer os mistérios que envolviam a vida de Evangeline. A sala aconchegante testemunhou a decisão silenciosa de enfrentar o passado e o futuro juntos, em nome de sua amada neta. Afinal, uma viagem repentina para Londres não seria tão ruim, não é?
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