𝒏𝒐𝒗𝒆. o verão de theodore nott.

NOVE.   o verão de theodore nott.


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No início do verão, o romance de Theo e Loren parecia ser um refúgio necessário, uma fuga das sombras que pairavam sobre sua mente em relação aos crescentes sentimentos por Evie. Loren era uma chama ardente, uma distração que o impedia de afundar nas profundezas de sua própria melancolia. Noites quentes eram preenchidas com risos, aventuras e um alívio temporário do peso de seus pensamentos.

À medida que o verão se desenrolava, Theo começou a perceber as nuances mais sombrias de Loren. Ela era irresistivelmente apaixonante, mas também uma mestra na arte da manipulação. Loren sabia como acender os impulsos mais obscuros de Theo, incentivando-o na direção de seus pensamentos mais negativos e autodestrutivos.

Russo, com sua habilidade de envolver Theo em sua teia de intrigas, o levava a situações perigosas. Ela o incentivava a afogar suas mágoas em álcool, cigarros e até mesmo em drogas. A ilusão de felicidade e liberdade que o verão proporcionou começou a desmoronar quando Theo percebeu que Loren, de certa forma, se tornara uma prisão ainda mais sombria.

No calor sufocante do verão, Theodore Nott encontrava-se mergulhado em uma espiral descendente de autodestruição. A ausência de Loren, que partira em uma viagem com a família, deixara um vazio inquietante em sua vida. As noites eram testemunhas silenciosas das batalhas internas que Theo travava consigo mesmo. O pequeno apartamento que ele chamava de lar tornou-se um cenário sombrio para suas lutas pessoais.

A carta de Evie, enviada com carinho e preocupação, permanecia intocada sobre a mesa. A ponta da pena, uma lembrança persistente de uma conexão distante. Theo sabia que Evie estava tentando alcançá-lo, mas ele se afastava, perdido em seus próprios demônios.

A chegada do pai de Theo com a notícia de sua própria partida para outro país era um golpe cruel. A solidão tornou-se mais tangível do que nunca. As sombras dançavam nas paredes enquanto Theo se afundava em uma rotina autodestrutiva, buscando escapar das lembranças e da dor que Loren deixara para trás.

Nas noites sem fim, Theo vagava pelas ruas da cidade, tentando encontrar consolo nas sombras que refletiam sua própria escuridão. Cada gole de álcool era um grito mudo contra a realidade, uma tentativa desesperada de entorpecer a dor que o consumia. O verão, que inicialmente prometia liberdade e escapismo, tornou-se uma prisão sufocante para Theo.

O cigarro queimava lentamente entre seus dedos, uma representação efêmera da paz que ele buscava e que constantemente escapava de seu alcance.

Nesses dias sombrios, a carta de Evie permanecia como um farol distante, uma lembrança de uma amizade que resistia ao teste do tempo e da distância. Mas, no fundo, Theo resistia à ideia de aceitar a ajuda que lhe era oferecida. O ciclo de sua solidão continuava, alimentado pela dor de um coração partido e pela escuridão que ameaçava consumi-lo por completo.

Quando Evie retornou da França, ansiosa para se reencontrar com Theo, ficou chocada ao descobrir o estado em que ele se encontrava. As cartas não respondidas e a ausência de qualquer sinal de vida preocuparam Evie, levando-a a buscar Theo imediatamente.

Evangeline adentrou a casa de Theo com um nó na garganta, observando os vestígios do que parecia ser um verão sombrio e solitário. A atmosfera na casa era pesada, carregada com a tristeza que Theo vinha enfrentando em sua ausência.

Encontrou Theo em seu quarto, rodeado por garrafas vazias e um odor sufocante de cigarro. Evangeline imediatamente levantou o cardigã que usava, colocando em seu nariz. Os olhos azuis de Theo, antes cheios de vida, estavam opacos, perdidos em alguma dimensão sombria de sua própria mente.

Evie hesitou por um momento, sentindo o peso da situação, mas a preocupação e o carinho por Theo a impulsionaram a continuar.

"Theo...", chamou suavemente, aproximando-se dele com cuidado.

Theo ergueu os olhos para encontrá-la, revelando um misto de surpresa e embotamento. "Evie?", murmurou, como se tivesse dificuldade para processar sua presença.

"O que aconteceu aqui, Theo?", perguntou Evie, seu coração doendo ao ver o estado em que ele se encontrava.

Theo desviou o olhar, relutante em compartilhar os detalhes sombrios de seu verão. "Loren... ela foi embora. E meu pai... bem, ele também partiu."

Evie suspirou, compreendendo um pouco mais o caos emocional que Theo estava enfrentando. Ela se sentou na cama ao lado de Theodore.

"Theo, eu estou aqui agora."

As palavras de Evie pareciam lentamente penetrar a couraça emocional de Theo. Ele olhou nos olhos dela, encontrando um consolo reconfortante em meio à escuridão.

"Eu estraguei tudo, Evie. Eu estraguei tudo."

Evie se aproximou mais e o abraçou, oferecendo o conforto que ele tanto precisava.

"Não é tarde demais, Theo. Podemos consertar as coisas, mas você precisa deixar a ajuda entrar. Vamos superar isso, juntos."

Enquanto Theo se permitia afundar no abraço de Evie, começou a sentir uma pequena luz rompendo as sombras, indicando que, talvez, houvesse esperança mesmo nos momentos mais sombrios.

"Você deveria ficar longe de mim, também, eu vou acabar estragando tudo com você também."

"Você sabe qual é a diferença, Teddy?" , Evie perguntou.

Theo balançou a cabeça negativamente.

"Eu sempre vou estar aqui pra você. Só vou te deixar de verdade se você me pedir isso."

Theo focou seus olhos em Evie. E naquele momento, Theo viu Evie brilhando diante de seus olhos, fazendo as sombras se dissiparem. As poucas palavras de Evie fizeram Theo a enxergar de outra forma, como se ela sempre estivesse ali, mas, de repente, Nott havia se dado conta apenas naquele momento.

Enquanto Evie permanecia abraçada a Theo, ele começou a sentir uma mistura de emoções. A dor que carregava havia sido temporariamente aliviada pela presença calorosa de Evie, mas ao mesmo tempo, ele se perguntava se merecia esse consolo.

"Você deveria ficar longe de mim, Evie", murmurou Theo, hesitante, enquanto ainda mantinha o abraço.

Evie afastou-se o suficiente para olhar nos olhos dele. "Theo, não vou a lugar algum. Sei que as coisas estão difíceis para você, mas estamos nisso juntos. Não quero que enfrente isso sozinho."

As palavras de Evie penetraram no coração de Theo, tocando uma parte dele que ele tentava esconder até de si mesmo. Ele engoliu em seco, tentando encontrar as palavras certas. "Eu estraguei tudo, Evie. Com ela, comigo mesmo. Não sou digno do seu apoio."

Evie o encarou com firmeza. "Theo, todos cometemos erros. O importante é aprender com eles e seguir em frente. Não vou te abandonar quando mais precisa de alguém. Você é digno de apoio, de amor, mesmo quando acha que não é."

Theo sentiu um nó na garganta, lutando contra as lágrimas que ameaçavam escapar. Evie limpou uma lágrima solitária que deslizou por sua bochecha e sorriu de maneira encorajadora.

"Vamos enfrentar isso juntos, Theo. E prometo que, não importa o que aconteça, estarei aqui."

Evie não pretendia ser sua salvação, mas sim uma presença constante, alguém que acreditava que ele poderia se reerguer. E assim, naquela tarde, na penumbra do quarto de Theo, começou uma jornada de cura e renovação, com a promessa de apoio mútuo e a força que só a verdadeira amizade poderia proporcionar. Evie sabia que o caminho seria difícil, mas estava determinada a ajudar Theo a encontrar a luz no meio das sombras que o envolviam.

Theodore Nott encontrava-se em uma encruzilhada emocional, cercado por uma nuvem densa de fumaça de cigarro e o cheiro forte de álcool pairando no ar. Ao seu lado, Loren Russo segurava uma garrafa de bebida, a atmosfera do dormitório antes compartilhado com Draco agora envolto em uma melancolia sombria. Enquanto compartilhavam goles e tragadas, flashbacks do verão invadiam a mente de Theo, lembranças de momentos que, à época, pareciam repletos de risos e paixão.

O sorriso de Loren, agora carregado de um amargor inesperado, ecoava na mente de Theo. Questionava a si mesmo como poderia ter sido tão ingênuo ao acreditar em promessas vazias e ilusões fugazes. O romance de verão, que parecia tão real na época, revelava-se agora como uma cruel farsa. Cada gole de álcool afundava Theo ainda mais na melancolia, e suas olheiras profundas contavam a história de noites sem sono e dias sombrios.

Percebendo a atmosfera tóxica, Draco optou por mudar temporariamente para o quarto de Lorenzo, deixando Theo entregue à sua própria dor. O quarto, uma vez palco de risadas e conversas, tornou-se cenário sombrio para a autodestruição de Theo.

A bebida queimava a garganta, mas a dor em seu peito queimava mais intensamente. Theo se afundava nas sombras, buscando no álcool e na fumaça um alívio temporário para a traição que o assombrava. O quarto, envolto na névoa de fumaça, tornava-se um refúgio solitário para suas lutas internas.

As imagens do verão intensificavam-se em sua mente, revivendo noites quentes e promessas vazias. O romance efêmero com Loren desmoronava diante dos olhos de Theo, revelando a complexidade de seus sentimentos. O retorno a Hogwarts trouxera consigo a ausência de Evie, ressoando em seu peito como uma lacuna que Loren não conseguia preencher. O jovem Nott se via perdido em um ciclo vicioso de esperança e desespero.

A presença de Loren ao seu lado era um lembrete cruel do que compartilharam e de como tudo desmoronou. Theo tentava afastar pensamentos dolorosos, mas eles retornavam como sombras persistentes. A noite prolongava-se, assim como o humor sombrio de Theo. A dor emocional, afogada em álcool e cigarros, parecia insuperável.

Na manhã seguinte, a escuridão emocional persistia. O dormitório, antes repleto de energia vibrante, agora estava impregnado com o peso do arrependimento. Theo, mesmo cercado, sentia-se isolado em sua dor. Draco, tentando convencê-lo a enfrentar os problemas, encontrava resistência na raiva ferida de Theo.

O confronto entre os amigos refletia não apenas a complexidade de suas relações, mas também a luta interna de Theo para lidar com seus demônios. O quarto, agora envolto em uma névoa de tristeza e desilusão, tornava-se palco de uma batalha emocional. Se Theo aceitaria a ajuda de Draco ou se afundaria ainda mais em sua teimosia, só o tempo revelaria a resposta.

Enquanto a tensão entre Theo e Draco crescia, o quarto que compartilhavam se tornava um campo de batalha emocional. As palavras afiadas de Draco, impregnadas de preocupação e frustração, colidiam com a resistência orgulhosa de Theo, que via na intervenção um ataque à sua privacidade e autonomia.

"Theo, você precisa encarar a realidade! Ficar se afogando em álcool e auto indulgência não vai resolver nada. Você está machucando a si mesmo!" Draco exclamou, tentando romper a couraça emocional que envolvia seu amigo.

Theo, porém, estava irredutível. Seu orgulho ferido o impedia de aceitar a ajuda que estava sendo oferecida de maneira tão insistente. "Me deixe em paz, Draco! Eu não preciso do seu sermão. Vá cuidar da sua própria vida."

Draco, não acostumado a recuar diante de um amigo em necessidade, não se conteve. "Você acha mesmo que pode resolver tudo sozinho, Theo? Olhe para você! Está destruindo a si mesmo e afastando todos que se importam com você. Não posso simplesmente ficar aqui e assistir você se afundar."

A tensão no quarto era palpável. Draco e Theo, amigos de longa data, agora estavam em lados opostos de uma batalha emocional. Enquanto Theo gritava por sua privacidade e autonomia, Draco insistia que a verdadeira força vinha de reconhecer e superar as fraquezas.

No entanto, Theo resistia. As sombras do passado, os erros cometidos e a dor do coração partido pareciam envolvê-lo completamente. O quarto, que antes testemunhara risadas e conversas animadas, transformara-se em um campo de desentendimento e angústia.

A manhã avançava, mas a escuridão emocional de Theo persistia. O dormitório, outrora cheio de energia, estava agora impregnado com o peso do arrependimento. Theo, mesmo entre outros, sentia-se isolado em sua dor.

O confronto entre Theo e Draco refletia não apenas as complexidades de suas relações, mas também a luta interna de Theo para lidar com seus demônios. Se ele cederia à ajuda de Draco ou se afundaria ainda mais em sua teimosia, só o tempo revelaria a trajetória desse embate emocional.

era madrugada, quando Theo, envolto em uma névoa de pensamentos sombrios e pesadelos noturnos, ouviu as batidas persistentes em sua porta. Inicialmente, ele tentou ignorar, resmungando incoerências contra o invasor noturno. No entanto, as batidas continuaram, infiltrando-se em seus sonhos tumultuados.

Relutantemente, Theo se ergueu da cama, sentindo o peso do cansaço em seus ombros. Ao abrir a porta, a visão surpreendente de Evie, envolta em um cobertor gigante, o saudou. Seus olhos se encontraram, e uma tensão silenciosa pairou no ar.

"Posso entrar?" perguntou Evie, sua voz carregada de emoções não ditas.

Theo, ainda meio adormecido, acenou com a cabeça, abrindo caminho para que ela entrasse. O cobertor parecia um escudo, uma proteção contra a vulnerabilidade que ambos tentavam esconder.

A atmosfera no quarto era densa, impregnada com o silêncio que precede uma conversa crucial. Evie se acomodou na cama, o cobertor gigante formando uma espécie de redoma ao seu redor. Theo, parado perto da porta, sentiu a necessidade de romper o silêncio.

"Você está bem?" indagou Theo, seus olhos buscando os dela em busca de respostas.

"De verdade? Não muito, mas isso não importa... Quero saber de você," respondeu Evie, desviando o olhar por um momento antes de fixá-lo novamente.

Theo sentiu o peso da sinceridade nas palavras dela. Evie estava ali não apenas para desabafar, mas para entender, para desvendar os enigmas que envolviam suas escolhas recentes.

"Evie, eu..." começou Theo, mas foi interrompido pela expressão aflita dela.

"Sei que está com ela novamente, mas eu queria saber o motivo de tudo isso. E por que você gritou com o Draco quando tudo o que ele veio fazer foi tentar ajudar você."

As palavras de Evie cortaram o silêncio, e Theo abaixou a cabeça, refletindo sobre suas próprias ações. A verdade estava ali, exposta, e ele sentia a necessidade de explicar, de desvendar os mistérios que envolviam suas escolhas.

"Eu não tenho ideia. Apenas... Pareceu certo naquele momento," admitiu Theo, sua voz carregada de frustração consigo mesmo.

Evie, por sua vez, deixou escapar uma risada zombeteira. "Você está falando sério? Loren pareceu 'certa'?"

O cobertor gigante de Evie foi jogado para longe, como se ela estivesse se libertando de alguma amarra invisível. Ela se levantou da cama, olhando profundamente nos olhos de Theo, buscando respostas.

"Qual o seu problema?" questionou ela, a intensidade de suas emoções transbordando.

"Me diz qual é o seu? Você veio aqui só pra brigar comigo e falar coisas que eu já sei?" retrucou Theo, afastando-se para pegar um cigarro em sua escrivaninha.

Evie se aproximou dele, determinada. "Não sei se você ainda tem neurônios para lembrar disso, mas ela te deixou. E ela vai fazer isso de novo, assim que tiver a chance."

A tensão entre eles atingiu um ápice, as palavras carregadas de ressentimento pairando no ar. Enquanto o cigarro de Theo se acendia, a chama era como um reflexo da turbulência que ambos enfrentavam.

"E aonde você estava?" indagou Theo, buscando compreender as razões por trás da visita inesperada de Evie.

"Só um minuto... Você quer colocar a culpa em mim?!" respondeu Evie, aproximando-se dele com olhos cheios de frustração.

Theo tentou justificar suas ações, mas as palavras dela o atingiram como uma flecha, revelando a complexidade de suas próprias escolhas.

"Você é um idiota... Na verdade, eu sou uma idiota por achar que conversar com você seria uma boa ideia," declarou Evie, afastando-se de Theo e pegando novamente o cobertor gigante.

A porta de madeira se abriu, revelando o corredor silencioso de Hogwarts. Evie enfrentou Theo por um momento antes de finalmente sair do quarto deixando o jovem Nott com o aroma do cigarro e um turbilhão de pensamentos tumultuando sua mente.

Theo assistiu Evie sair, sentindo a frieza da madrugada preencher o espaço vazio que ela deixou para trás. Ele se deixou cair na cadeira próxima à escrivaninha, acendendo o cigarro enquanto a fumaça dançava no ar, ecoando a turbulência de seus pensamentos.

Enquanto o fumo ondulava, as palavras de Evie ecoavam em sua mente, cada uma delas uma flecha afiada de realidade. Ele se viu confrontado não apenas com a raiva dela, mas também com a verdade de suas próprias escolhas autodestrutivas.

Theo murmurou consigo mesmo, "Você prometeu que não iria me deixar."

A batida persistente da chuva lá fora ecoava o tumulto dentro dele. Evie, por outro lado, caminhava pelos corredores de Hogwarts, o gigante cobertor envolvendo-a como um manto protetor contra a realidade implacável. Cada passo afastava Theo mais dela, mas o eco de suas palavras ainda ressoava em seus ouvidos.

Ela se perguntava se tinha feito a coisa certa, confrontando Theo naquela madrugada. Mesmo com a frustração em suas palavras, uma parte dela ainda se importava, uma parte que se recusava a desistir totalmente.

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