𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘂𝗺 | sala de aula

Barry investigou o máximo que pôde, correndo pelas ruas e cidades próximas, buscando informações sobre onde estava e como havia chegado ali. A verdade se revelou tão estranha quanto frustrante: ele estava em um mundo paralelo, uma Terra completamente diferente da sua. Não havia sinais de Central City, nem mesmo da S.T.A.R. Labs. Tudo o que ele conhecia parecia ter sido apagado, como se nunca tivesse existido.

Ele começou sua busca pelas pessoas que eram o alicerce de sua vida. Procurou Cisco Ramon, na esperança de que sua mente brilhante pudesse ajudá-lo a entender o que havia acontecido, mas não havia nenhum sinal de Cisco nesse mundo. Ele buscou Caitlin Snow, esperando encontrar sua inteligência e apoio inabalável, mas ela também não existia. A dor se tornou ainda mais intensa quando ele procurou por Joe West e Íris, sua família, sua razão para continuar lutando, apenas para descobrir que, nessa Terra, eles também não faziam parte da realidade.

Barry sentiu-se perdido. Era como se esse mundo fosse uma versão vazia do seu, sem as pessoas que o faziam sentir-se humano. Ele continuou correndo, explorando todas as possibilidades, mas cada nova descoberta apenas reforçava a solidão e a estranheza dessa nova realidade.

Porém, enquanto investigava, ele começou a perceber algo peculiar sobre Forks. A cidade era pequena, quase isolada, mas havia um clima de mistério no ar. As pessoas falavam com cautela, como se algo perigoso estivesse sempre à espreita. Barry ouviu menções a desaparecimentos estranhos e eventos inexplicáveis, e isso chamou sua atenção. Talvez esse lugar tivesse uma conexão com sua chegada ali.

Determinando-se a encontrar respostas, Barry decidiu que precisava se infiltrar mais profundamente na vida de Forks. Ele sabia que algo estava errado, e, se quisesse voltar para casa, teria que descobrir o que estava escondido nesse mundo e como isso se conectava com sua falha em viajar no tempo. O mistério estava apenas começando, e Barry sabia que não poderia desistir, mesmo que estivesse sozinho dessa vez.

Barry Allen sabia que, para descobrir o que estava acontecendo naquele mundo, precisaria se integrar à vida da cidade. Sem Cisco ou Caitlin para ajudá-lo com tecnologia avançada, e sem sua equipe de suporte, ele teria que adotar uma abordagem mais convencional. Depois de semanas investigando e se adaptando, ele conseguiu uma vaga como professor de química na escola local de Forks. Era um trabalho longe de sua rotina como cientista forense, mas a oportunidade surgiu de forma quase irônica: o antigo professor havia desaparecido misteriosamente, como tantos outros naquela cidade.

Barry aceitou a oferta, vendo nisso uma chance de se aproximar dos habitantes e, quem sabe, obter informações sobre os estranhos acontecimentos em Forks. Ele também conseguiu alugar uma casa próxima ao centro da cidade, que, por coincidência, ficava exatamente ao lado da residência de Charlie Swan, o xerife local. Charlie era um homem reservado, mas Barry percebeu que ele poderia ser uma fonte valiosa de informações sobre os mistérios da cidade. No entanto, Barry sabia que precisava ser cauteloso e não chamar atenção demais para si.

Naquela manhã, Barry saiu de casa ajustando a gravata e tentando afastar os pensamentos sobre como havia chegado até ali. Era surreal pensar que o homem mais rápido do mundo estava agora se preparando para um dia normal como professor de química. Assim que fechou a porta atrás de si, deu de cara com Charlie Swan, que estava na varanda de sua casa com uma caneca de café nas mãos.

Charlie, sempre direto, olhou para ele com um leve aceno. ── Primeiro dia? ── perguntou o xerife, como se a pequena cidade já tivesse dado a Barry seu selo de curiosidade.

── Sim, meu grande início aqui em Forks ── respondeu Barry com um sorriso educado. ── Espero que tudo corra bem.

Charlie tomou outro gole de café e deu de ombros. ── Os alunos podem ser complicados, mas você parece alguém que vai se sair bem. ── Ele então fez uma pausa e acrescentou: ── Minha filha estuda lá, Isabella. Ou Bella, como prefere. Talvez você a veja por aí.

Barry assentiu, agradecendo pela conversa breve e continuando seu caminho em direção à escola. Havia algo no xerife que exalava confiança, mas também uma certa inquietação, como se ele estivesse sempre atento ao que acontecia ao seu redor. Barry fez uma nota mental para manter contato com ele; Charlie provavelmente tinha mais informações sobre Forks do que qualquer outra pessoa.

Chegando à escola, Barry foi direto para a direção, onde foi recebido por um senhor de meia-idade, o diretor Greene. Ele era um homem cordial, com cabelos grisalhos e um sorriso cansado, claramente acostumado com a rotina daquela escola pequena.

── Sr. Allen, bem-vindo à Forks High School, ── disse o diretor, apertando a mão de Barry. ── Nós estamos muito felizes em tê-lo conosco. A comunidade ficou um pouco... abalada com o desaparecimento do antigo professor de química, mas acredito que sua chegada traga estabilidade à nossa escola.

Barry, sempre observador, notou a hesitação nas palavras do diretor. Havia algo mais por trás daquele desaparecimento, mas ele sabia que seria melhor não pressionar. ── Obrigado, diretor Greene. Estou animado para começar e conhecer os alunos. Espero poder contribuir.

O diretor assentiu e pegou uma pasta em sua mesa, entregando-a a Barry. ── Aqui está o cronograma das suas aulas e uma lista dos materiais disponíveis no laboratório. Os alunos aqui são inteligentes, mas alguns podem ser... distraídos. Tenho certeza de que você conseguirá lidar com eles.

Antes de sair da sala, o diretor fez uma pausa. ── Ah, e só um aviso: fique atento ao grupo dos Cullen. Eles são... diferentes, mas nunca causaram problemas. Apenas uma peculiaridade da cidade.

Barry arqueou uma sobrancelha. ── Cullen? ── perguntou, guardando o nome na memória.

── A família Cullen vive um pouco afastado, nas bordas da cidade. São alunos brilhantes, mas reservados. Tenho certeza de que você os notará rapidamente ── respondeu o diretor, como se isso fosse algo óbvio.

Com isso, Barry deixou a direção e seguiu para sua sala, sua mente cheia de perguntas. Cullen. Bella Swan. O desaparecimento misterioso do antigo professor. Havia algo em Forks que ia muito além da atmosfera de cidade pequena. Ele precisava entender o que era, e tinha a sensação de que estava apenas arranhando a superfície.

Barry caminhou pelos corredores da escola, seu olhar atento a cada detalhe, enquanto alunos passavam apressados em direção às suas respectivas aulas. Ele percebeu que sua presença não passou despercebida. Alguns alunos o observavam com curiosidade, outros murmuravam entre si, como se estivessem tentando decifrar quem ele era. O som das conversas baixou um pouco quando ele passou, e Barry sentiu os olhares intrigados se voltando em sua direção. Era uma sensação nova para ele, mas, ao mesmo tempo, familiar. Talvez fosse o jeito como ele se destacava, mesmo em um ambiente tão comum como aquele.

Ao chegar à sua sala de aula, Barry entrou e sentou-se à mesa, esperando pela chegada dos alunos. Ele olhou para o quadro branco, verificando se os materiais estavam todos organizados, e respirou fundo, tentando se preparar para o dia que teria pela frente. O cheiro familiar de giz e papel preenchia o ar, mas seu pensamento estava longe, ainda se perguntando o que estava acontecendo naquela cidade estranha.

Quando os alunos começaram a entrar, Barry observou cada um deles com atenção, tentando notar algo que os tornasse únicos. Alguns pareciam adolescentes típicos, distraídos e cansados das aulas. Mas quando todos se acomodaram e a sala de aula ficou em silêncio, seus olhos se moveram de forma quase automática, passando de rosto em rosto até que, finalmente, se fixaram em um par de olhos dourados que o observavam com uma intensidade desconcertante.

Ela estava sentada na segunda fileira, uma jovem com cabelo escuro e ondulado, emoldurando seu rosto delicado. Seus olhos, de um dourado profundo e quase sobrenatural, estavam fixos nos de Barry, como se uma ligação silenciosa os unisse. Ela tinha uma presença que parecia transcender o ordinário, um brilho sutil em sua expressão que a tornava diferente de todos os outros alunos. Era como se, de alguma forma, ela soubesse exatamente quem ele era, ou talvez... quem ele deveria ser.

Barry sentiu um arrepio percorrendo sua espinha, como se um fio invisível o conectasse diretamente a ela. Não foi um simples olhar; havia algo mais, algo profundo, que o atraía para ela sem que ele pudesse controlar. Era como se ela o estivesse chamando, ou mais precisamente, como se o destino os tivesse alinhado ali, naquele momento. Ele não conseguia desviar o olhar, e por um instante, parecia que o tempo ao seu redor havia desacelerado.

A jovem não sorriu, mas seus olhos brilharam com uma intensidade que Barry não conseguia compreender. Havia uma calma e uma sabedoria silenciosa em sua presença. Algo muito mais antigo e profundo estava em jogo ali, algo que ele nunca havia experimentado antes.

O momento foi interrompido quando outros alunos começaram a se mexer, distraídos, e Barry se forçou a focar no que estava ali, na realidade. Mas algo dentro dele sabia que aquela interação, aquele olhar, não era algo trivial. Ele precisava entender mais sobre ela, sobre quem ela era. E, talvez mais importante, o que isso significava para ele e para sua missão em Forks.

Com um último olhar para os olhos dourados, Barry respirou fundo e começou sua aula, embora soubesse que aquele encontro tinha mudado alguma coisa dentro de si. Algo grande estava prestes a acontecer, e ele só começava a entender a magnitude disso.

Barry se levantou lentamente de sua mesa, o silêncio na sala tomando conta enquanto ele se aproximava do quadro. Seus olhos ainda estavam distantes, a mente curiosa sobre o mistério que pairava sobre aquela sala, mas ele sabia que precisava focar na aula. Era sua primeira oportunidade de se conectar com os alunos, de encontrar um equilíbrio entre a missão secreta e o papel de professor. Ele pegou o giz e, com uma calma inesperada, escreveu seu nome completo no quadro: Bartholomew Henry Allen.

Quando ele terminou, o som do giz raspando no quadro cessou, e a sala de aula parecia aguardar o próximo movimento. Barry se virou lentamente para os alunos, que o observavam com atenção. Ele podia sentir o olhar da jovem de olhos dourados sobre ele, mas se forçou a manter o foco.

── Bom dia a todos. Meu nome é Bartholomew Henry Allen ── ele disse, a voz firme, mas amigável. ── Mas podem me chamar de Barry. Sou novo aqui e vou ser o seu professor de química.

Ele fez uma pausa para observar as reações dos alunos, que estavam divididos entre a curiosidade e a distração típica de uma primeira aula. Alguns apenas o observavam com indiferença, enquanto outros pareciam mais atentos, especialmente um grupo de estudantes mais próximos da frente.

Barry respirou fundo e continuou: ── Química é uma ciência fascinante. Trata de tudo ao nosso redor, desde os átomos que formam as coisas até as reações que acontecem em nossos próprios corpos. Mas antes de começarmos, eu tenho uma pergunta para vocês. E espero que me ajudem a entender melhor essa matéria.

Ele olhou ao redor da sala, seu olhar passando por todos os alunos, parando brevemente no grupo que estava mais atento. Seus olhos voltaram para a jovem com os olhos dourados, como se algo a estivesse puxando de volta para ela, mas ele a ignorou, pelo menos por enquanto. Ele precisava se concentrar no propósito daquela aula.

── Alguém pode me explicar o que é a química para você? ── perguntou Barry, com uma leve inclinação da cabeça, dando a entender que ele não estava apenas questionando a definição técnica, mas também buscando entender o que seus alunos pensavam sobre a matéria, como eles a viam em suas próprias vidas.

A sala ficou em silêncio por um momento. Alguns alunos olhavam uns para os outros, como se esperando que alguém se aventurasse a falar. Barry sorriu levemente, reconhecendo a relutância comum de novos alunos diante de uma pergunta inesperada.

Depois de alguns segundos, um aluno no fundo da sala levantou a mão. Barry fez um gesto com a mão, indicando para ele falar.

── Química é sobre... coisas explodindo e fazendo bagunça, não é? ── disse o aluno, sua voz hesitante, mas com um sorriso de travessura.

A sala deu uma pequena risada, quebrando o gelo, e Barry sorriu. ── Bom, sim, reações químicas podem ser bem... explosivas ── disse ele, brincando com o comentário. ── Mas química é muito mais do que isso. Na verdade, ela está em cada coisa que vemos e tocamos, até mesmo em como nosso corpo funciona.

Ele pegou uma garrafinha de água de sua mesa e, com um movimento suave, levantou-a para os alunos. ── Química está até na água que bebemos, nas moléculas que formam esses líquidos. No fundo, é a base de tudo ao nosso redor.

Barry sentiu que a atenção da classe estava se solidificando. Eles estavam começando a se conectar com o assunto, mesmo que de maneira simples. Mas seu pensamento estava longe, o nome Cullen ecoando em sua mente, como se um novo mistério estivesse começando a tomar forma. Ele sabia que Forks tinha algo mais para ele, algo que ele precisava descobrir.

Com um sorriso suave, ele continuou, tentando manter a aula em movimento. ── Agora, vamos falar um pouco mais sobre átomos e moléculas. A partir disso, entenderemos como o mundo realmente funciona.

A aula de Barry seguiu seu curso, e ele sentiu uma sensação crescente de satisfação ao perceber que seus alunos estavam se envolvendo, mesmo que de forma tímida. Ele gostava de ensinar, e, apesar de sua missão e dos mistérios que o rodeavam, aquele momento de normalidade, de estar em uma sala de aula, lhe trazia uma sensação reconfortante. Os alunos começaram a fazer perguntas mais profundas sobre a química, e Barry sentiu que havia aberto uma porta para um novo entendimento.

Quando o sinal da escola tocou, sinalizando o fim da aula, os estudantes se levantaram e começaram a sair apressados, mal contendo os bocejos ou conversas animadas sobre o que fariam após o término das aulas. Barry arrumou seu material enquanto observava a sala se esvaziar, até que, quase como uma sombra silenciosa, a jovem com os olhos dourados se aproximou.

Ela andou até a frente da sala, e a atmosfera pareceu mudar sutilmente. Barry ergueu os olhos e, dessa vez, ela estava mais próxima, o olhar sereno e penetrante fixado nele. Ela não parecia pressa, como os outros alunos. Em vez disso, havia uma calma inusitada, uma sensação de que ela estava em total controle do momento.

── Oi, professor Allen ── ela disse com uma voz suave, mas que carregava uma nota de familiaridade. ── Eu sou Alice Cullen.

Barry sorriu, acenando com a cabeça enquanto respondia: ── É um prazer conhecê-la, Alice.

Ela deu um pequeno sorriso, seus olhos dourados brilhando com um toque enigmático. Sem dizer uma palavra a mais, ela estendeu a mão para ele, oferecendo-lhe uma caixa pequena, decorada com fitas.

── Isso é só um pequeno presente de boas-vindas ── ela disse, seu tom doce e convidativo. ── Espero que você goste.

Barry, um pouco surpreso, pegou a caixa com um sorriso de gratidão. ── Obrigado, Alice. Não precisava, mas aprecio o gesto.

Quando ele abriu a caixa, encontrou alguns chocolates embrulhados cuidadosamente. Ele olhou para ela e, enquanto se preparava para agradecer, seus dedos tocaram os dela ao pegar os doces. O que ele não esperava era o frio que sentiu ao tocar sua pele. Era uma sensação gélida, como se a temperatura da mão dela estivesse abaixo da normal, algo totalmente incomum para uma pessoa viva.

Ele piscou, tentando disfarçar o choque, mas a sensação persistiu, como se as mãos dela fossem feitas de gelo. Alice, no entanto, não pareceu perceber seu desconforto. Ela apenas sorriu, seu rosto calmo e encantador.

── Espero que você tenha um bom dia, professor. E se precisar de qualquer coisa, não hesite em nos procurar ── ela disse, seu tom ainda suave, mas com uma leveza que sugeria uma familiaridade incomum.

Barry olhou para ela por um momento, tentando entender o que estava acontecendo. Ele sabia que algo não estava certo, mas a jovem parecia tão... fora do comum que ele não podia deixar de se perguntar se ele estava apenas imaginando coisas. Ele sentiu que essa cidade, Forks, estava cheia de segredos, e Alice Cullen, sem dúvida, era uma chave para algo muito maior.

── Obrigado novamente, Alice ── Barry respondeu, tentando dar um tom mais descontraído à conversa. ── Eu com certeza vou gostar desses chocolates.

Ela acenou e, sem mais palavras, se virou e saiu da sala com a mesma graça silenciosa com que entrou. Barry observou-a se afastando, seus olhos seguindo seus movimentos até que ela desapareceu pelos corredores.

Com a caixa de chocolates em mãos, ele ficou parado por um momento, absorvendo o estranho encontro. O frio em suas mãos ainda o incomodava, mas o maior mistério estava no olhar dela e na aura de algo indefinido que ela parecia carregar.

Barry sentia que estava começando a perceber um padrão, uma conexão entre os alunos dessa escola e o mistério de Forks. Alice Cullen era mais do que parecia, e agora, com aquele gesto de boas-vindas, ela havia se tornado parte desse enigma que ele precisava resolver.

Ao sair da sala, Alice caminhou pelos corredores da escola com uma energia radiante. Seus passos eram leves, quase como se ela estivesse saltando de felicidade. Seu sorriso, sempre contagiante, não podia ser disfarçado. Ela mal podia esperar para compartilhar a grande notícia com seus irmãos.

Ela logo os encontrou, encostados na parede perto das escadas, com os olhos atentos, mas tranquilos. Quando os viu, não conseguiu conter sua empolgação.

── Eu encontrei o meu companheiro! ── Alice exclamou, sua voz cheia de entusiasmo, como se tivesse feito uma descoberta importante. Ela se aproximou deles, os olhos brilhando com uma alegria contagiante.

Emmett, o irmão maior e mais brincalhão, levantou uma sobrancelha, com uma expressão que misturava curiosidade e diversão. ── Sério, Alice? ── Ele riu, tentando esconder um sorriso. ── Quem é ele? Ou você está falando de algum de seus ‘sonhos’ de futuro de novo?

Alice fez um gesto dramático, como se estivesse revelando um segredo digno de toda a atenção do mundo.  ── Ele é o novo professor de química da escola. Bartholomew Allen.── Ela sorriu, a excitação transbordando em sua voz. ── Ele é absolutamente incrível! Bonito, legal, inteligente… E tem algo nele que ressoa comigo. Eu senti uma conexão instantânea.

Emmett sorriu amplamente, com aquele olhar divertido que ele sempre tinha. ── Hmm, então ele é bonito e inteligente, e você o acha especial? Parece que você realmente encontrou um bom partido, hein? ── Ele parecia brincar, mas seus olhos estavam atentos, observando Alice com mais cuidado. ── E o que mais você sabe sobre ele? Eu espero que ele não tenha mais mistérios do que você está nos dizendo.

Alice balançou a cabeça, ainda com o sorriso estampado no rosto.  ── Não é só isso. Eu simplesmente senti que ele tinha algo… algo diferente. Não sei explicar bem, mas é como se ele tivesse uma energia única, algo que me chama. Acho que ele vai ser muito importante para nós.

Rosalie, que estava observando silenciosamente, sem dizer uma palavra até aquele momento, deu um leve suspiro e cruzou os braços. ── Alice, você realmente precisa parar de se empolgar tanto com as pessoas. Você sabe que nem todos têm boas intenções. E o fato de você sentir uma conexão com ele não quer dizer que ele seja bom para nós. ── A voz de Rosalie era cautelosa, como sempre, sempre a mais prática e cuidadosa dos Cullen.

Alice olhou para Rosalie com um olhar determinado. ── Eu sei o que estou fazendo. E sei que ele não é como os outros. Eu senti isso. Ele é diferente. Sabe, tem algo… ele não é apenas o típico professor. Eu sinto que ele vai ser parte importante de nossa história aqui.

Emmett riu, colocando um braço ao redor dos ombros de Alice de forma descontraída. ── Ok, ok. Vamos ver no que isso vai dar. Só espero que você esteja certa, Alice. Porque se ele for tão incrível quanto você diz, vamos ter que lidar com isso do jeito certo.

Alice sorriu para ele, confiando plenamente em seus instintos. ── Eu estou certa, Emmett. Só esperem e verão. Esse professor, Bartholomew Allen, vai ser algo muito, muito interessante.

Com um sorriso enigmático e uma energia que ninguém conseguia ignorar, Alice se afastou de seus irmãos, pronta para descobrir mais sobre o novo professor e o papel que ele teria em sua vida — e, talvez, na de todos eles. Eles podiam ter dúvidas, mas Alice sabia que aquele encontro não era mera coincidência. Algo maior estava se desenrolando, e ela estava ansiosa para desvendar o que o destino tinha preparado.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top