𝘰𝘯𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 ゙★.



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𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Olá minhas estrelinhas! Sejam bem-vindes a minha primeira one ‐ shot de muitas! Antes de iniciarmos, como sempre, estarei dando alguns avisos. Leia pois é importante!

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Primeiramente, me deixe me apresentar para quem não me conhece: prazer, Mya! Sou uma apaixonada no Kazutora e nosso casamento está marcado para o dia 31 de outubro. Gosto bastante de escrever sobre o universo de Tokyo Revengers e se você gosta do assunto, sugiro em que dê uma olhada em meu perfil - pode ser de seu agrado!

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Essa ideia de plot veio através de um sonho meu e meu amor por um suspense então espero que gostem muito pois foi muito bom - não sei se posso colocar assim mas vai ser - colocar isso em palavras.

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Obrigada WHLLYS por essa capa maravilhosa. Deixou esse surto mais lindo <3.

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Sem querer deixar alguns spoilers mas essa one pode ser sensível à alguns contendo: citação de falta de sono, angustia extrema, uma pequena descrição de uma relação sexual, indícios a uma crise de pânico, acidente, choro excessivo e má aceitação com perdas. Pode ter mais mas é disso que me lembro no memento.

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Quantidade de palavras: 2116 - foi pouco pro debut mas virá mais em breve...

𓄼𓈒๋ ⚡️˖࣪ Espero que gostem, leiam com segurança e não deixem de deixar a de vocês e comentários. Beijos!


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Era dezembro. E mesmo com o aquecedor ligado no máximo em sua casa, você podia sentir o frio causados pela neve grossa que caia do lado de fora da sua residência piorando a sensação gélida por cima de sua pele.

Um... Dois... Três cobertores com um grosso suéter azul bebê tricotado pela sua querida avó não foram o bastante para afastar tal sensação - o frio parecia que emergia de dentro do seu peito.

Cansada do triste dia e como ele estava a fazendo se sentir, você se virou em sua cama mais uma vez se colocando em direção a janela enquanto abraçava seu busto, na intenção de sentir protegida e aquecida. Você custou atingir o sono porém quando o mesmo veio, você apagou.

Vocês estavam tão envolvidos, tão lindos em sintonia sob aquele jogo de luzes daquele ambiente fechado e cheio de pessoas fedidas à álcool. Você não se importava com isso, até por que sua única preocupação era se divertir com seu namorado.

Só havia motivos bons para se celebrar: ambos foram aprovados na faculdade do sonhos, conseguiram um ótimo estágio e um ótimo apartamento perto do local de estudos e iam realizar o sonho de morarem juntos para se apoiarem na carreira um do outro.

O sorriso em seu rosto e no de Hanemiya podiam iluminar uma cidade inteira que estava sofrendo de um apagão. As risadas eram tão doces e animadas que podiam ser um toque avisando que alguém estava solicitando sua atenção através de uma chamada telefônica. Tudo em vocês era perfeito.

Kazutora se aproxima de você colocando suas fortes mãos ao redor de sua cintura. Que sensação boa; você podia sentir uma fogueira acendendo dentro de seu interior. O garoto trajeta uma rota com seus lábios em direção ao seu auditivo e lá ele sugere que voltem para casa e terminarem a festa no apartamento de ambos.

Sua alma impura logo detecta a intenção do garoto e como resposta, você se joga nos abraços do homem que estava em suas costas enquanto ria. A risada era estridente e cativante mas com o tempo ela se tornou em um agudo forte difícil de ser ouvido e sua visão foi se limitando; antes via aquelas orbes douradas te desejarem mas em poucos segundos só se avistando a escuridão.

3:19 am. Era o horário que seu relógio que ficava ao lado de sua cama marcava quando você o procurou desesperadamente e ofegante após mais um terrível sono.

A falta de ar aperta seu peito te causa uma sensação horrível e a fazendo suar bastante, mesmo estando gélida - você estava em chamas frias. Na intenção de fazer a dor parar e sua temperatura corporal amenizar, você tira as cobertas que estavam a abraçando e o suéter de seu tronco revelando seu lindo conjunto prata que usava como pijama.

Um pouco mais calma absorvendo o que acabara de acontecer, você encosta suas costas na cabeceira de sua cama jogando sua cabeça pra trás, expandindo mais ainda seu canal respiratório para que o oxígeno inspirado tirasse o peso aqueles pensamentos e a dor de seu peito.

Você sutilmente movimenta seu pescoço para observar aquele lado vazio da cama king size. O lençol estava esticado mesmo com sua recém movimentação, até parecia que havia alguém ali impedido que o tecido de se amarrotar.

Seus olhos estão doloridos por conta de seu choro mais cedo. Você faz o movimento para descansar suas pálpebras e ao levantar as mesmas, se surpreende com a visão que tem. Um lindo corpo esculpido repousava ao seu lado. Os fios preto e amarelo coloriam o branco pálido do travesseiro e uma tatuagem de tigre achava atenção por sua beleza e extensão - ela se iniciava no pescoço de seu dono, passava pelo ombro e provavelmente terminava em seu peito.

Essa visão lhe faz soltar um áspero grito que sai rasgando sua cansada garganta. Aquilo era tão real, tão vivido. Você juraria de pés juntos para sua melhor amiga que sentia o calor e a respiração do moreno aquecer aquele ambiente gelado e que ele estava deitado com você está noite. Como consolo, você afunda seu dolorido rosto em seu travesseiro com toda sua força forçando algumas lágrimas idiotas que rolavam seu rosto a voltar para dentro de seus olhos - algo que foi em vão, já que você chorou até seu corpo cansar e te fazer apagar novamente.

Que dia maravilhoso se mostrava pelo vidro da janela do apartamento que se localizava no oitavo andar. O dia estava perfeito para um piquenique, um parte, uma piscina mas isso não estava no plano de vocês, já que nesse dia lindo vocês estavam presos dentro de seu quarto e com Kazutora em cima de você beijando seu pescoço freneticamente como um bebê que procurava o bico de uma mamadeira.

Hanemiya tinha o dom de ter deixar maluca com um simples toque ou sorriso - parte que mais a cativava no garoto - e ele sabia muito bem usufruir de tal poder. Sempre a atiçava em locais inadequados e proferindo palavras sujas para que só você, sua amada, podesse ouvir.

Agora o moreno estava prestes a te levar ao céu mais uma vez. As mãos um pouco calejadas pelas brigas do homem passeavam pela sua pela causando fortes arrepios. Sua vontade era de se contorcer e afastar a mão de Kazutora porém o peso do bicolor em cima de ti e o desejo de querer mais o contato dele repudiava suas vontades.

Boba nem um pouco, você logo guia suas mãos para de baixo do tecido que cobria o corpo de seu namorado deixando ali as marcas de suas unhas que você tanto cuidava. Um gemido abafado de Kazutora contra seu pescoço pode ser apenas por você, afinal, ele estava ali somente para você.

Quando fez a menção de tirar a blusa do maior, o mesmo coloca a mão em seu abdômen não permitindo a retirada da peça. Você olha frustrada, brava para ele mas antes de proferir algum xingamento ele fala: ── Poderíamos muito continuar mas... você está atrasada. Você precisa acordar.

10:00am. E o relógio começou a apitar frenéticamente a assustado. Sua cabeça rodava tentando assimilar o que teria acontecido às três da manhã, o sonho de agora e o fato de que estava extremamente atrasada para a aula que começava às nove.

Por sorte você tinha duas desculpas ao seu favor: o transporte e a neve. Ambos juntos não era uma combinação para uma locomoção previsível e rápida mas tentou chegar o mais rápido possível no prédio velho que era sua faculdade.

Não se podia dizer a favorita do destino mas você chegara a tempo de ver a segunda já que estava ocorrendo a troca de salas. Se aproximou de suas amigas e das nove da manhã às uma tarde você teve um breve sossego de seus pensamentos malditos sobre aquele homem bicolor.

Como dito: breve. Ao sair da escola, você já pode sentir o efeito de sua mente a manipulando a fazendo ver Kazutora dentro de sua linda BMW M2 para te buscar, como ele sempre fazia. Você se lembra do esforço que o garoto teve para conseguir ter a máquina e sorriu com isso. Seu doce sorriso só se desmanchou ao lembrar do fim trágico que o automóvel teve junto com seu amado.

── Kazutora Hanemiya, tire o pé desse acelerador agora. A pista está molhada, não precisa correr desse jeito. - você dizia para o jovem cabeça dura que segurava o volante. ── Eu não comprei a porra de um carro que chega à 100km em menos de cinco segundos para andar à 60km. Confia em mim tigresa, 'tamo bem e seguro.

A chuva grossa que caia do lado de fora se misturava com os roncos do motos do automóvel que estavam. Você tinha um mal pressentimento sobre isso. Qualquer pessoa em sã consciência diria que o ato de Kazutora era imprudente e egoísta - já que você estava ao lado dele.

Seu estômago começa a dar piruetas; e não são aquelas piruetas gostosas quando alguém a abraça ou quando você escuta algum elogio. Essas piruetas são doces. As que você estava sentido eram ácidas e amargas, você estava se sentindo enjoada com isso. Queria que ele desacelerasse e seguisse as normas de trânsito como uma pessoa normal.

Hanemiya mais uma vez pisa o pé no acelerador quando avista uma curva. Conhecendo- o , você sabia que ele iria fazer alguma gracinha e quando ia o advertir mais uma vez sobre a pista e o comportamento do rapaz um clarão de um farol invade o parabrisa do carro ofuscando sua visão e tudo que pode ser ouvido após isso são de vidros sendo repartidos em menores pedaços e a lataria azulada do carro sendo amassada por conta dos giros contra o asfalto.

Antes de apagar, você se lembra de afastar os air-bags de seu rosto para ver Hanemiya e a visão é uma das mais terríveis e menos desejáveis. O rosto bronzeado estava cheio de cortes e sangue; seus olhos... não estavam com aquele brilho que você amava ver e descendo o olhar para o tronco escultural que você amava passar as mãos havia uma grande ferragem ensanguentada. Isso foi o limite para você e o fim de suas memórias desse dia.

Você é acordada de suas memórias quando percebe que não está mais no portão de sua escola e sim no cemitério da cidade com um buquê de rosas amareladas na mão. Não sabia como havia chegado lá, o caminho a pé era cerca de cinquenta minutos andando sem parar e não se lembrava de ter pegado alguma condução.

Já que estava no local e com as flores na mão, só se restava uma coisa a se fazer. Caminhou entre alguns túmulos até até chegar ao dele, de seu ex namorado, Kazutora Hanemiya. O mesmo estava bem sujo parecendo que ninguém havia o visitado a bons meses mas você não se importou de passar a palma de sua mão para limpar a placa de identificação que carregava o nome de seu eterno amado.

Colocou as flores de um jeito que ficassem visualmente agradáveis para você no momento; você sabia que logo elas iriam murchar e que o zelador do local iria as remover mas no momento estava perfeito. Próximo dali estava uma espécie de bloco que você puxou para perto de si e sentou sobre o mesmo. Estava se sentindo mais leve mesmo sentindo um nó formando em sua garganta querendo a fazer chorar mais.

── Porra, nem morto você me trás sossego. - você diz tentando trazer alguma descontração fitando a lápide em sua frente em tom baixo. Era difícil associar que o cara que você escolheu para passar a vida a deixou a quase três anos atrás. Tudo estava perfeito, tão perfeito... por que algo assim tinha que acontecer? Não podia ter acontecido algo mais leve? Ou melhor: por que você não foi junto? Por que Hanemiya não a levou consigo para o paraíso onde viveriam ainda juntos? ── Eu... s-sinto tan-nt-to a sua fa-lt-ta Kazu. - você gagueja e finalmente libera o choro.

Esse choro não é igual àquele que você expulsou quando soube que ele não havia sobrevivido ao acidente ou quando você viu o caixão marrom escuro sendo abaixado à sete palmos. Era um choro de descarrego. Um choro que estava guardado à três anos em seu peito e nele a remorsos das péssimas e boas lembranças de tudo que você tinha passado sem o garoto ao seu lado.

Você se permitiu a ser vulnerável publicamente depois de tres anos e depositar nas lágrimas eliminando e dentro de si tudo aquilo que a estava deixando louca. Você não queria assumir mas estava sim enlouquecendo revivendo cenários já vividos com o bicolor para suprir sua falta ou fugir de algum problema e imaginando o garoto em sua casa e em sua velha rotina.

O luto não é fácil, ainda mais quando é sobre alguém que você tanto amou e continuaria amando pelo resto da vida. Limpando seu rosto molhado com a manga de seu moletom, você se levanta encarando mais uma vez o túmulo de Kazutora. ── Isso não foi tão ruim como eu imaginei... Me sinto uma puta por ter evitado isso a três anos, pometo vim mais vezes meu amor. Sua presença será eterna enquanto eu estiver viva.

Quando você estava triste, o visitava. Quando estava alegre, o visitava. Quando estava necessitando de um bom ouvinte, o visitava.

Ter esses momentos saudáveis com a representação de Hanemiya a fizeram muito bem e você se sentia tão bem que poderia sentir o abraço de seu amado enquanto conversa com os ventos esperando que eles entregassem suas falas para Kazutora onde quer que ele esteja.

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