𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲 ── 𝙘𝙡𝙤𝙪𝙙 𝙤𝙛 𝙨𝙢𝙤𝙠𝙚
⋆ Ꮺ ❜🩰 𝐃𝐄𝐀𝐃 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐀𝐋𝐊𝐈𝐍𝐆
❛걷는 죽은 소녀 𓂅
❪ 𝘀𝘂-𝗵𝘆𝗲𝗼𝗸 ❫ ⵌ all of us are dead 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 *☽ *˚˛✩
❝ what is this, fucking zumbiland? ❞
A SALA DE AULA estava completamente caótica. Algumas garotas se trocavam no fundo da classe, os meninos se reuniam em uma roda para discutir algum assunto que Jisoo não possuía o menor interesse em tentar ouvir; a presidente do grêmio estudava pacificamente em sua carteira, uma figura inabalável. Hwang e Nam-ra foram colegas de carteira por um ano completo e mesmo assim a bailarina genuinamente não sabia se a presidente era capaz de demonstrar alguma emoção em sua face inexpressiva.
Hwang Jisoo dirigiu-se para sua carteira no final da sala. Dividia a mesma com Hyeon-ju, uma menina nojenta que andava no encalço dos valentões do Colégio Hyosan buscando por migalhas de atenção. Simplesmente patética assim como os outros. Naquele momento, entretanto, a mesa estava completamente desocupada, dando liberdade para que a jovem pudesse apoiar sua mochila e a bolsa de ginástica com seus pertences do balé na cadeira ao seu lado.
Aproveitando a deixa, Jisoo deitou a cabeça no tampo de madeira da mesa, colocando os fones do discman sobre as orelhas e fechando os olhos enquanto a melodia de uma das músicas que já havia escutado um milhão de vezes ressoava pelos auto falantes do fone. Havia entrado em seu próprio mundinho particular, tanto que nem mesmo reparou que a Professora Park entrara na sala e estava caminhando em sua direção com a caixa em que os celulares dos alunos deveriam ficar guardados.
— Srta. Hwang. – a mulher chamou pela adolescente com um tom de voz um pouco mais elevado para que ela pudesse escutá-la mesmo com os fones. Em resposta, Jisoo abriu um único olho, encarando-a. — Seu celular.
— Não trago o celular em dias de ensaio. – a jovem levantou, espreguiçando-se. Era mentira, é claro. Ela levava sim o celular em dias de ensaio, principalmente pois ensaiava todos os dias, mas havia tomado o devido cuidado em deixar o celular desligado no fundo da bolsa de ginástica, para que não corresse o risco de perdê-lo como os outros alunos. A professora apenas desviou os olhos para a bolsa apoiada na cadeira em seu lado por alguns instantes, retornando-os rapidamente para Jisoo.
— Certo Srta. Hwang. No entanto temo que terei de ficar com isso. – a mulher apontou para os fones que permaneciam sobre as orelhas da menina, logo em seguida estendendo a mão para que ela lhe entregasse. Jisoo somente alternou o olhar entre o rosto e a mão estendida da professora, antes de dar-se por vencida e entregar extremamente desgostosa seu discman para a mesma. — Obrigada.
— Bruxa. – sussurrou para si mesma assim que a mulher havia se afastado o bastante para deixar de ouvi-la.
Assim que a professora retornou para seu lugar no palanque na frente da classe, Jisoo abaixou novamente sua cabeça, os olhos pesados pelas poucas horas de sono que havia tendo nos últimos dias.
— Alguém falou com a Hyeon-ju? – professora Park perguntou, mas todos apenas ficaram em silêncio, alguns virando suas cabeças para encararem o resto dos alunos. — Ninguém? Ninguém ligou para ela?
Mais uma vez o silêncio foi a resposta obtida pela professora, até que um pigarreio foi ouvido da primeira fileira e um dos alunos ergueu a mão de forma hesitante.
— Ontem limpamos o laboratório, mas não a vi mais depois. – Joon-yeong disse, ajeitando os óculos arredondados que escorriam para a ponta de seu nariz.
— Certo. – a professora respondeu com um suspiro preocupado. — Se alguém souber dela, me avise já, está bem?
Jisoo soltou uma curta risada de escárnio, encoberta pelo coral de murmúrios que diziam "Sim, professora". Era fascinante a falsa preocupação expressa em sala; como se alguém realmente ligasse para como a garota estava, onde estava ou com quem estava. Era mais fascinante ainda que uma bully assumida recebesse tal tipo de comoção, enquanto todos os anos no Colégio Hyosan alunos vítimas de bullying acabavam tirando suas vidas por serem menosprezados por professores ao tentarem pedir ajuda.
Jisoo duvidava que, mesmo que algum aluno se atirasse pela janela de alguma sala, não seria o suficiente para que a equipe docente tomasse uma atitude. Glorificada seja a hipocrisia.
— As provas começam semana que vem, então tomem jeito. – a professora pegou o próprio celular, começando a digitar uma mensagem, até que em algum lugar das carteiras do meio, a notificação de um celular apitou. A única reação da Hwang foi revirar os olhos diante a tanta estupidez.
Dae-su – o dono do celular – ainda arriscou a chance de tentar culpar a presidente da classe, que apenas o encarou, não expressando nenhuma emoção, o que acabou fazendo com que o adolescente desistisse, levantando-se e caminhando até a professora.
— Por que não silenciou? – a bailarina ouviu alguém perguntar, sendo recíproca ao óbvio da pergunta.
— Entreguem os celulares.
Junto a Dae-su, outra menina, Isak, também levantou-se entregando o celular para a professora de inglês. Mais perguntas como "Ele é tão burro assim?" foram ouvidas até que ambos se sentassem novamente.
— On-jo. – Profa. Park chamou. Àquela altura, Jisoo já havia desistido de tentar cochilar e apenas assistia ao tumulto na sala com o rosto apoiado em uma das mãos. — Esse é o seu celular do ano passado. Pegue.
A classe inteira explodiu em risadinhas, enquanto On-jo apenas permaneceu sentada, encarando a professora enquanto tentava disfarçar uma careta por segurar o riso. Quando a classe inteira finalmente fez silêncio novamente, os olhos da mulher pousaram na Hwang que apenas se empenhou mais em sua careta de tédio.
— Isso vale para você também, Jisoo. – ela voltou ao assunto dos exames. — Não deixe que o balé tome o tempo dos seus estudos, você tem um grande potencial para ser uma ótima aluna, basta se esforçar.
A bailarina já estava cansada de ouvir discursos tipo aquele. A maior parte deles vinham de seu irmão, mas havia ainda ocasiões em que eram seus professores quem puxavam uma deixa para fazê-los. Sempre lhe diziam para não se esforçar tanto no balé e para focar em outras coisas, mas não era assim que as coisas funcionavam em seu mundo.
O balé era sua única vocação. A única coisa em que genuinamente é boa e – ao menos no começo – sentia prazer em se esforçar. Agora tudo era um jogo. Ela precisava estar sempre impecável, com o collant alinhado e as sapatilhas bem amarradas; precisava manter-se no peso, caso o contrário todo seu esforço iria pra o lixo; precisava atingir perfeição em cada passo e movimento que fazia e se necessário, precisava ensaiá-los até os tornozelos incharem e os dedos ficarem em carne viva por culpa de bolhas estouradas.
Portanto não era simples como os demais queriam fazer parecer. Jisoo colocava cada molécula de sua existência em forma de dedicação a dança e mesmo isso ainda não havia se provado suficiente. A adolescente nunca dissera tais coisas para ninguém, quando acontecia ela limitava-se a apenas revirar os olhos e ignorar. Dessa vez não foi diferente. Com um revirar de olhos pouco perceptível, ela tornou a deitar sua cabeça na mesa, sentindo toda a energia esvair-se de seu corpo e ficou assim durante toda a aula.
A professora pareceu dar-se por vencida após seu discurso, pois resolveu não perturbá-la ou pedir que respondesse perguntas. Jisoo só acordou de seu cochilo graças às risadas dos colegas de classe. Todos olhavam para Bare-su, que estava parado de pé olhando para a professora, as mãos nos bolsos do paletó da escola.
— Por que Bare-su? – a mulher perguntou.
— É redução de "Descalço"* e "Su-hyeok". – quem respondeu foi Joon-yeong, provocando mais risadinhas na sala.
— Ele odeia usar meias. – continuou Dae-su e Jisoo passou a prestar atenção no rosto de Su-hyeok, sua expressão envergonhada quase lhe dava pena. Deveria ser humilhante ter que passar por aquele tipo de situação. — Então tem um chulé fedido.
Bastou isso para que a sala explodisse em gargalhadas, arrancando um risinho até mesmo da professora, que esperou o silêncio para que pudesse dar continuidade a sua fala.
— Tá, Bare-su. O que a Nam-ra acabou de dizer?
Aquele era o pior tipo de coisa para a Hwang. Perguntar a um aluno que obviamente não estava prestando atenção, algo que ele obviamente não ouviu, pois estava concentrado em outra coisa. O garoto apenas ficou em silêncio, virando sua cabeça lentamente para encarar a presidente da turma.
— Bem...
— "Bem..." – a classe repetiu o que ele havia acabado de dizer como forma de zombação.
— Ela estava certa. – Su-hyeok disse assentindo diversas vezes com a cabeça e fazendo com que a sala explodisse em gargalhadas novamente.
— Então qual foi a interpretação correta dela? – a professora insistiu.
— Então...
O jovem, porém, não teve espaço para concluir sua fala, pois no mesmo momento Hyeon-ju entrou na sala coberta da cabeça aos pés por uma mistura de sangue seco e fresco. Naquele momento todos prenderam a respiração em choque e Jisoo ergueu seu corpo na cadeira, a postura ereta enquanto observava o que acontecia. Alguns alunos colocaram-se de pé e outros caminharam em direção a mesma para prestar apoio.
— Ei, Hyeon-ju. – professora Park disse, mas assim que alcançou a adolescente, a mesma desmaiou e precisou ser amparada rapidamente pelo resto dos estudantes.
Toda a classe ficou rapidamente de pé, correndo para formar um meio círculo em torno da garota desacordada.
— Ei, o que foi? Você está bem? – a professora perguntou desesperada. — Hyeon-ju.
Um murmurinho logo começou e a medida em que se arrastava lentamente até o meio do semi-círculo Jisoo pode ouvir comentários como "Isso é sangue?" e "Ela se feriu!" como se não fossem coisas óbvias e literalmente estampadas no rosto da garota.
— Professora Park. – Hyeon-ju disse com dificuldade, ainda alternando entre manter-se acordada e se perder na inconsciência.
— Sim, sou eu. Você me reconhece? – perguntou a mulher, preocupada.
— Ele me agarrou... O professor de ciências me pegou e me trancou.
— Ele trancou você?
A fala da estudante apenas aumentou o burburinho, que se difundia entre as caretas de olhos arregalados que se entreolhavam em desespero. Tirando o bullying cotidiano que todos fingiam não ver, não acontecia nada no pacato colégio da ilha de Hyosan, aquela seria uma novidade e tanto e era óbvio que seria espalhada rapidamente entre os outros alunos da escola.
— O professor de ciências, Lee Byeong-chan? – a mulher continuou perguntando.
— Ele me amarrou...
— Eu não disse? – Na-yeon berrou escandalosamente ao lado da bailarina, que se limitou a dar um pisão em seu pé, fazendo-a reagir com mais um grito.
— Foi sem querer. – Jisoo abriu um sorriso doce mas que indicava que não havia sido, de forma alguma, sem querer.
— Vamos a enfermaria. – a professora assumiu as rédeas. E olhando para a presidente da turma continuou falando. — Nam-ra, eles devem estudar.
Naquele ponto a confusão já estava instaurada, exclamações de choque e adolescentes perguntando se deveriam ou não chamar a polícia eram abundância na classe 2-5. Seria difícil manter-se quieto estudando em uma situação como aquelas.
— Fiquem quietos enquanto eu verifico. – a professora mandou, autoritariamente. — Hyeon-ju, levante-se.
— Eu a carrego. – Bare-su, ou como Jisoo havia aprendido naquela manhã: Su hyeok, tomou a frente, pegando a adolescente no colo e recebendo ajuda de On-jo e Isak.
— Voltem aos seus lugares! – foi a última exclamação da professora, antes de deixar a sala cheia de adolescentes confusos e em pânico em rumo a enfermaria.
A bailarina então distanciou-se do grupo, indo em direção à mesa da professora e começando a procurar por seu discman em meio as coisas da mulher. Se os demais alunos fossem espertos, começariam a fazer a mesma coisa com seus celulares, assim poderiam avisar aos papais deputados cheios de dinheiro que aquela escola mais parecia uma feira e, quem sabe, então teriam a sorte de criar um ambiente mais agradável sem os ricaços mimados.
Quando finalmente conseguiu achar seu aparelho, alguns outros alunos já haviam percebido o que a mesma estava fazendo e resolveram tomar a mesma atitude, dividindo a classe em dois blocos. Um, preocupado com o que havia acabado de acontecer e o outro, preocupado em procurarem seus celulares para poderem repassar a notícia para o resto da escola.
Foi em meio a essa confusão que a Hwang interceptou com o olhar a entrada de uma aluna na classe. A mesma possuía aparência pálida e uma careta de dor se repuxava em seu rosto molhado de suor. Jisoo apoiou-se em sua mesa enquanto a observava pegar sua mochila e sair novamente da sala sem que ninguém percebesse ou lhe perguntasse se estava bem. Era, como ela havia ressaltado antes, patético em comparação ao tratamento relativo ao sumiço de Hyeon-ju. Ninguém se importava a não ser que você fosse um herdeiro cheio de grana.
Rolando os olhos com o que estava prestes a fazer, Jisoo passou a mão por um dos bolsos da mochila agarrando um pequeno quadrado que mal cobria sua palma aberta e disparou em direção à outra adolescente que já havia dado alguns passos carregados de esforço pelo corredor.
— Ei! – a bailarina gritou, chamando a atenção da outra que virou-se com dificuldade e olhos arregalados em sua direção enquanto observava a Hwang se aproximar. — Se vai matar aula, ao menos tente não parecer que acabou de ter o apêndice rompido.
Em um movimento rápido e até mesmo meio brusco, a mais alta puxou a palma da desconhecida para si, abrindo-a e colocando ali o pequeno pacote de lenços e logo fingindo secar seu próprio rosto com o conteúdo da embalagem, instruindo-a com o que queria dizer ao ver que a outra estudante apenas a encarou ainda com os olhos pouco arregalados.
Sem esperar para ver se ela lhe agradeceria ou não, Jisoo girou nos próprios calcanhares mancando de volta até a sala de aula. Assim que retornou, a jovem se arrastou até uma das janelas abertas recostando-se no batente e acendendo um cigarro de seu maço; não havia nenhum adulto presente para puni-la afinal. Ao invés disso, concentrou-se em ouvir o que os outros comentavam sobre a situação, pegando pela metade a conversa de Na-yeon com as outras meninas.
— Lembra que disseram que o filho do Prof. Lee fugiu de casa? – a de suéter rosa perguntou e as demais concordaram com a cabeça. — Soube que não foi isso. Cometeu suicídio.
— Não seja idiota! – Jimin rebateu, ao passo em que Hyo-ryeong reforçava o que Na-yeon havia dito.
— Cometeu suicidio?
— Acredita nisso? – Jimin manteve seu tom de incredulidade.
— Estou falando a verdade. A Hyeon-ju participou do bullying que fizeram com ele. – a garota prosseguiu. — O professor de ciências estava atrás dos que fizeram bullying com o filho dele. Vai matá-los.
— Quem disse isso? – a Kim mantinha cética diante as palavras da outra.
— Todos.
— Todos quem?
Quando viu que Na-yeon estava prestes a iniciar um novo chilique, Jisoo resolveu se meter na conversa. Apesar de não conseguir desprezar mais todos os estudantes daquela escola, algumas coisas lhe causavam um pequeno divertimento e retrucar a jovem de suéter rosado era uma delas.
— Deveria parar de contar historinhas inventadas, Na-yeon. – a bailarina se aproximou do trio. — Ou a próxima vítima do Prof. Lee vai ser você.
Jisoo encarou os olhos arregalados da menina com um sorriso prendendo o cigarro entre os dentes, segurando-o entre os dedos novamente ao murmurar um buu! para a Lee.
— E você deveria parar de se meter em assuntos para os quais não foi convidada. Quem você acha que é? Não passa de uma pobretona fedendo a cigarros e que finge ter alguma elegância com essa pose de bailarina!
As coisas estavam para ficar bem feias. Hwang deu uma longa tragada em seu cigarro, assentindo com a cabeça e olhando rapidamente para o outro grupo formado na sala antes de retornar seu olhar na direção de Na-yeon, soltando toda a fumaça que havia segurado no rosto da mesma que tossiu escandalosamente.
— Posso feder a cigarros, mas pelo menos eu não tenho um bafo tão fedido que nem mesmo as pastas de dentes caras que a mamãe compra conseguem amenizar o cheiro. – era definitivamente uma maneira infantil de dar continuidade aquela discussão, porém Jisoo jamais prometeu maturidade. Ao menos não quando o assunto era lidar com a Lee.
— Saia daqui agora, sua imunda! – Na-yeon começou a gritar, balançando-nos braços dramaticamente para dispersar a fumaça jogada em sua direção e chamando a atenção do outro bloco de alunos sentados em roda. Jisoo apenas deu uma risada sem humor na direção da estudante, antes de lhe dar as costas e deixá-la gritando sozinha.
Sendo essa sua deixa, Isak entrou na sala logo quando Na-yeon cessou seu escândalo, causando um tumulto de cadeiras de arrastando e alunos a cercando querendo saber de notícias.
— É sério. Ela estava mordendo. – a jovem disse em reposta as várias perguntas que faziam ao mesmo tempo.
— Cade a On-jo? – Cheongsan perguntou prontamente.
— Ela se feriu.
— Onde? Foi grave? – ele continuou seu inquérito com preocupação.
— Só um pouquinho.
— A Hyeon-ju que mordeu? – foi a vez de Hyo-ryeong perguntar.
— Acho que enlouqueceu. – Isak cruzou os braços sobre a mesa. — Estava gelada, mas disse estar com calor. Tentou nos morder quando a cobrimos.
— O que?
— Não será raiva? – Woo-jin compartilhou sua descoberta como quem descobre a cura para uma doença.
— Não seja idiota.
— Mas ela tinha um cheiro estranho. – Isak prosseguiu.
— Que cheiro?
— O mesmo do professor.
Para Jisoo toda aquela história estava bizarra demais e Isak provavelmente havia aumentado as coisas para deixá-los impressionados. Cheiro de cadáver e tentativas de mordida? O que era aquilo, a porra da Zumbilandia? De certo o professor havia visto em Hyeon-ju uma presa fácil e decidiu se aproveitar dela, drogando-a tanto a ponto de fazê-la acreditar que era uma seguidora fiel do Armie Hammer. Ao menos era essa a explicação mais lógica que conseguira pensar.
— Ela disse que ele lhe deu uma injeção estranha. — Viram? Exatamente o que Jisoo havia pensado.
— Que psicopata! – Na-yeon exclamou e pela primeira e última vez na vida seus colegas puderam concordar com ela.
— Não devemos chamar a polícia?
— Não sei. A Prof. Park disse que cuida disso. – Isak deu de ombros.
A partir daquele momento, Hwang Jisoo decidiu parar de prestar atenção na conversa dos demais, distanciando-se da roda e terminando de fumar seu cigarro sentada no batente da janela enquanto esperava o sinal do almoço bater para poder dar o fora dali o mais rápido possível.
(3099 palavras não revisadas)
★ ━━ a escritora de fanfic demora mas ela não falha! cá estamos nós com mais um capítulo de dead girl walking. ultimamente a preparação pro vestibular tá me consumindo completamente e eu fiquei sem tempo pra fazer nada, escrever incluso, mas acabei conseguindo arrumar um espacinho pra terminar esse cap porque já tava com saudade da minha babaquinha favorita hwang jisoo.
☆ ━━ esse foi o primeiro cap que realmente abordou mais dos diálogos da própria série e vou ser sincera em dizer que não sei se eu realmente gostei do jeito que eu acabei escrevendo eles aqui. não sei sou chata com essas coisas e achei que talvez tenha ficado um pouco corrido? tipo sem muita emoção só a transcrição das falas? de qualquer forma por favor comentem a opinião de vocês sobre aqui e me digam de qual forma eu posso melhorar isso também!! feedback é super importante e críticas construtivas serão levadas em conta pra que eu possa melhorar ainda mais a experiência de todes com a leitura de dead girl walking.
★ ━━ sobre o asterisco no capítulo: barefoot significa descalço em inglês, como eu me acostumei a falar "baresu" ao invés de "descalsu" acabei optando por colocar assim na fanfic e adicionar essa explicação.
☆ ━━ acho que é só isso, eu não queria me prolongar e acabei me prolongando ops. o próximo capítulo já é o último da primeira parte e logo logo a jisoo já vai começar suas vivências no próprio apocalipse zumbi. enfim, fiquem bem e até o próximo cap!!!
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