Capítulo 10

Depois do ataque na escola, eles ficaram alguns dias sem aula. Durante esse período, Evie foi chamada à delegacia várias vezes, depois que a polícia descobriu seu parentesco com Derek. Ela contou sua história com uma boa dose de atuação, conseguindo, por pouco, evitar ser considerada "cúmplice" do primo.

Evie olhou para o celular e viu que ainda era muito cedo. Ficou deitada, rolando para um lado e para o outro, tentando adiar o momento de levantar. Seu humor estava péssimo, uma característica típica dos Hales. O nervosismo e a frustração com a ausência de notícias de Derek só aumentavam sua irritação. O silêncio dele, sem explicações, era a gota d'água.

Com um suspiro pesado, ela decidiu que era hora de se levantar. Foi ao banheiro, tomou um banho rápido e se arrumou de forma automática, sem energia para pensar em mais nada além das preocupações que a atormentavam. Quando saiu, seguiu direto para a escola, com a sensação de que o dia seria ainda mais difícil que o anterior.

Nos corredores, os alunos a observavam com olhares tortos e cochichavam entre si. Evie, no entanto, ignorou cada um deles, ciente de que suas opiniões eram insignificantes. Com passos firmes, ela seguiu direto para a sala de aula, sem dar atenção ao que diziam.

── Vocês têm 45 minutos para completar o teste. ── Harris anunciou, passando a informação sem rodeios. ── 25% da sua nota pode ser garantido agora mesmo, basta escreverem seus nomes na capa do livro azul.

Evie, apesar de estar com seus sentidos mais aguçados do que nunca por causa da lua cheia, conseguia ignorar quase tudo, graças ao treinamento rigoroso que recebeu quando criança. No entanto, ela percebeu que o McCall não estava no mesmo controle. A tensão nele era palpável, sua agitação era visível. Quando ele se levantou apressado, ignorando os chamados de Harris, Evie já havia terminado seu teste. Sem hesitar, entregou o trabalho e saiu atrás dele.

Stiles a seguiu, percebendo a situação.

── Sr. Stilinski! Srta. Hale! ── ouviram o professor chamar antes de saírem, mas seguiram em frente sem dar importância.

── Ele está no vestiário. ── Evie avisou, sua voz firme e baixa.

Stiles, rapidamente, pegou a mochila de Scott que estava jogada no corredor, e os dois se dirigiram apressados ao vestiário masculino.

Evie entrou na frente, seus sentidos alertas, pronta para agir caso o lobisomem estivesse descontrolado. Quando chegaram, encontraram-no embaixo do chuveiro, a cabeça apoiada contra a parede, visivelmente abalado.

── Eu não consigo... ── Scott se virou, ofegante, sua respiração descompassada e o olhar perdido.

── O que está acontecendo? ── Stiles perguntou, a preocupação evidente na voz. ── Está em mutação?

── Não. ── Scott negou com dificuldade, ofegante. ── Não consigo respirar.

Stiles imediatamente tirou a bombinha de asma da mochila e a entregou a Scott.

── Eu estava tendo um ataque de asma? ── Scott franziu a testa, confuso. Desde que foi transformado, nunca mais teve esses ataques.

── Não, você estava tendo um ataque de pânico. ── Stiles respondeu, tentando acalmá-lo.

── Mas achar que era um ataque de asma fez o pânico passar. ── Evie comentou com um tom irônico. ── Meio irônico, né?

── Como você sabia disso? ── Scott olhou surpreso para Stiles.

── Costumava ter isso depois que minha mãe morreu. ── Stiles respondeu com um suspiro, sua voz carregada de uma melancolia que ele tentava esconder. ── Não é nada divertido.

── Olhei para ela e foi como se alguém tivesse me atingido com um martelo na costela. ── Scott disse, a dor evidente em seu tom.

── Se chama coração partido. ── Evie disse suavemente, deitando a cabeça no ombro de Stiles, tentando suavizar o momento com suas palavras.

── Tem umas duas milhões de músicas sobre isso. ── Stiles concluiu, com um sorriso amargo, tentando descontrair a situação.

── Não consigo parar de pensar nela. ── Scott suspirou, o peso da angústia evidente em sua voz.

── Bem, poderia tentar pensar nisso: o pai dela é um caçador de lobisomens, e você é um lobisomem... Estava fadado a ser um problema. ── Evie comentou de maneira direta, com um tom de indiferença, como se tentasse racionalizar a situação. Stiles olhou para ela com uma expressão que dizia "você não tem sentimentos?", mas Evie apenas deu de ombros.

── Cara, você foi deixado, e isso é horrível. ── Stiles tentou consolar o amigo, a frustração no tom, sabendo que, embora as palavras pudessem ajudar, o sofrimento de Scott era mais profundo do que ele poderia entender.

── Não é isso. ── Scott olhou para eles, com um olhar sério e preocupado. ── É como se eu pudesse sentir tudo ao meu redor, as emoções de todo mundo na sala.

── Ah, isso é só efeito da lua cheia. ── Evie respondeu, com naturalidade. ── Eu também senti isso.

── Vamos trancá-lo no quarto. ── Stiles sugeriu, com uma certa urgência. ── Assim, o alfa, que é o seu "chefe", não pode te alcançar.

── Não é o chefe dele. ── Evie corrigiu, revirando os olhos. ── E você realmente acha que o alfa não conseguiria entrar no quarto do Scott?

── Acho que precisamos fazer mais do que apenas me trancar. ── Scott disse, com a voz carregada de preocupação. ── Se eu sair, acho que posso matar alguém.

── Jura? Só percebeu isso agora, Sherlock? ── Evie respondeu, com sarcasmo.

── Você está passando tempo demais com o Stiles. ── Scott disse, tentando aliviar a tensão com uma leve provocação.

── Na verdade, isso é de minha natureza há muito tempo. ── Evie respondeu, com um tom indiferente, como se fosse uma constatação óbvia.

O sinal ecoou pela escola, e os três teriam horário vago, mas os meninos tinham treino de lacrosse e ficaram no vestiário para se trocar, enquanto a híbrida saiu para pegar suas coisas que haviam ficado na sala.

Enquanto passava por uma das salas, Evie notou algo que, embora não a surpreendesse, a deixou irritada: Scott e Lydia estavam praticamente se devorando. Não era novidade para ela, mas a cena ainda a incomodava, especialmente porque sabia o quanto Stiles era apaixonado por Lydia desde a terceira série.

Evie seguiu em frente e, ao chegar ao campo, sentou-se ao lado de Stiles, o surpreendendo com um abraço inesperado. Ele ficou momentaneamente parado, sem saber como reagir, mas logo a abraçou de volta, uma mistura de surpresa e confusão no rosto.

── Você está bem? ── Stiles perguntou, visivelmente surpreso com a atitude repentina.

Ele a conhecia o suficiente para saber que ela não era do tipo afetuosa, e aquilo o deixou desconfiado.

── Sim. ── Evie respondeu, oferecendo um sorriso que não chegava aos olhos. ── Você é um ótimo amigo, sabia?

Ele sorriu, seu rosto iluminado por um sorriso genuíno, como se fosse a primeira vez que ouvia aquilo. Não era todo dia que ele recebia uma afirmação como aquela, especialmente da Hale.

Scott apareceu e se sentou ao lado deles. Evie ouviu a conversa em silêncio, mas preferiu não se intrometer.

── Você é um péssimo amigo, Scott. ── Evie sussurrou no ouvido dele assim que Stiles se afastou. Sua voz estava carregada de frieza e desdém. ── Eu vi você e a ruiva. E uma coisa é certa: você não merece a amizade do Stiles.

Scott a olhou com os olhos um tanto vazios, mas não respondeu. Apenas se levantou e se dirigiu ao campo, ignorando o peso das palavras dela. No campo, Scott pegou a bola e correu em direção ao gol. Durante a jogada, seu taco acertou Danny, derrubando-o no chão, mas ele ainda conseguiu marcar.

── Danny! ── O grito do treinador ecoou pelo campo, e todos correram para o lugar onde ele estava caído.

Evie e Stiles não perderam tempo e se apressaram em direção a Scott, preocupados com o que acabara de acontecer, embora a raiva dela pela situação ainda fizesse seu peito apertar.

── Que diabos você está fazendo? ── Evie empurrou Scott com força, sua voz carregada de raiva.

── O quê? Ele é o dobro do meu tamanho. ── Scott retrucou, tentando justificar sua atitude, mas a falta de empatia em suas palavras só aumentava a frustração dela.

── Mas todo mundo gosta do Danny. ── Stiles interveio, tentando fazer Scott entender a gravidade da situação. ── Agora todo mundo vai te odiar.

── Não me importo. ── Scott deu de ombros, com a mesma indiferença que parecia estar carregando dentro de si nos últimos dias. A frieza dele só alimentava a raiva de Evie.

Evie, incapaz de lidar com mais aquela demonstração de egoísmo, negou com a cabeça e se afastou, indo verificar a situação de Danny. Ele já estava sendo atendido por um médico, e parecia estar em boas mãos.

── Ele está bem? ── Lydia apareceu correndo, visivelmente preocupada.

── Sim, parece que o nariz dele só sangrou um pouco... ── Jackson respondeu, tentando acalmar a situação, mas a tensão no ar era inegável.

── Lydia, seu batom está borrado. ── Evie falou com um sorriso sarcástico, um pouco mais calada do que o habitual, mas ainda disposta a fazer uma observação.

Jackson olhou para a namorada, desconfiado, sua expressão acusadora não passou despercebida.

── Ah, como será que isso aconteceu? ── Lydia se fez de sonsa, tentando disfarçar o nervosismo enquanto corrigia o batom.

── É, imagino. ── Jackson respondeu, sua voz tingida de ceticismo.

Stiles, com a pulguinha da desconfiança atrás da orelha, direcionou o olhar para o melhor amigo. Evie percebeu a expressão dele, mas preferiu permanecer em silêncio para não magoá-lo, embora soubesse que, cedo ou tarde, ele acabaria descobrindo o que havia acontecido entre a ruiva e seu amigo.

Era noite, e a híbrida se recusou a deixar Stiles ir à casa dos McCall sozinho. Ele tinha, de alguma forma, a chave da casa; algo que ela achou estranho, mas, no fundo, sabia que não deveria questionar. Afinal, era o Stiles. Eles tiveram uma breve conversa com Melissa, e depois subiram para o quarto de Scott. Ao entrar, encontraram-no sentado no canto escuro, como se estivesse tentando desaparecer na sombra.

── Vamos resolver isso. ── Stiles disse, tentando soar confiante, mas sua voz traía uma leve inquietação enquanto abria a bolsa. ── Quero que veja o que trouxemos.

── Eu estou bem. ── Scott respondeu de forma quase mecânica, com uma calma tensa que deixava o ambiente ainda mais pesado. Evie observava cada movimento dele, os ombros tensos e os olhos perdidos no vazio. ── Só vou trancar a porta e ir para a cama mais cedo.

── Tem certeza? ── Stiles questionou, a preocupação evidente em seu tom. ── Porque você está com esse olhar de quem vai matar o mundo. Se isso for a lua cheia, eu realmente espero que não seja permanente, porque você está começando a me assustar.

── Eu estou bem. ── Scott disse com uma segurança fria, mas não convincente. Evie notou a rigidez de sua postura e a tensão em seu rosto. ── Melhor vocês irem agora.

── Não vamos embora. ── Evie falou, sua voz firme, como uma rocha. Ela cruzou os braços sobre o peito, decidida a não ceder, seu olhar fixo.

── Olha, pelo menos veja o que trouxemos. ── Stiles insistiu, embora sua real intenção fosse aproveitar a aproximação do amigo para prendê-lo usando as correntes que estavam na bolsa. ── Pode ser útil. Vai que você acaba precisando.

Scott se levantou da poltrona, sentindo uma tensão crescente em seu corpo, e se abaixou para pegar a bolsa que Stiles trouxera. Antes que pudesse tocá-la completamente, as correntes começaram a se enroscar ao redor de seu corpo, como se tivessem vida própria, apertando-o com força crescente.

── O que diabos está acontecendo? ── Scott rosnou, sua voz carregada de frustração e raiva contida.

── Eu estou impedindo que você mate alguém, e o Stiles está apenas se vingando por ter beijado a Lydia. ── Evie respondeu, sua voz calma, mas com um leve tom de provocação. Seus olhos brilhavam com um misto de frieza e diversão.

── Você contou para ele? ── Scott perguntou, os olhos estreitos e o rosto contorcido pela raiva. Seu olhar era um misto de acusação e desespero.

── Não precisei. ── Evie respondeu com um sorriso cínico, os lábios curvados de maneira desafiadora, como se estivesse se divertindo com o desconforto do amigo.

── Eu vou matar vocês! ── Scott gritou, com os olhos incendiando de raiva, quando Stiles, em uma atitude sarcástica e provocadora, lhe entregou uma tigela de água, como se ele fosse um cachorro.

── Tenta a sorte. ── Evie respondeu com um sorriso desafiante, mais interessada em assistir o caos do que em evitar o confronto.

── Você a beijou! ── Stiles falou, sua voz alterada e cheia de amargor, enquanto observava o lobisomem com um olhar cortante.

── Ela me beijou. ── Scott sorriu com um orgulho imperturbável, como se estivesse se vangloriando de algo, o que fez a raiva de Evie borbulhar. ── Eu não a beijei.

── Mas você retribuiu. ── Evie não conseguiu se controlar, sua voz carregada de desdém. ── Como pode fazer isso com seu melhor amigo, Scott?

── Ela teria feito muito mais, também. ── McCall continuou, a expressão se tornando ainda mais provocadora, como se estivesse se divertindo com a situação. ── Você deveria ter visto o jeito que ela me agarrou.

Evie sentiu uma onda de raiva tomar conta de si, mas antes que pudesse explodir, pegou a mão de Stiles, puxando-o para fora do quarto. Seus olhos estavam fixos nele, e um silêncio pesado se formou entre eles enquanto caminhavam.

Após alguns minutos, ela quebrou o silêncio, sua voz mais calma, mas com um toque de frustração:

── Desculpa por não ter contado. ── a Hale o olhou, seu tom suavizando um pouco, mas ainda carregado de culpa. ── Eu só não queria que você ficasse chateado.

Stiles a olhou com um sorriso fraco, sua expressão calada, mas sua voz carregada de algo que ele não queria revelar.

── Não tem problema, eu entendo. ── Ele respondeu, tentando parecer calmo, mas havia algo em seus olhos que denunciava o oposto. A raiva ainda estava lá, mas ele estava se controlando para não deixá-la transparecer.

Enquanto isso, dentro do quarto, Scott continuava a implorar para sair. Sua voz estava cheia de desespero, mas Stiles não estava disposto a ceder tão facilmente.

── Stiles, a lua está saindo. ── Evie avisou, sua voz cautelosa, notando a transformação começando a tomar conta de si mesma.

── Como sabe? ── Stiles perguntou, seus olhos ainda focados nela, a preocupação um pouco mais clara.

Evie fechou os olhos por um instante, sentindo suas garras começarem a se alongar lentamente, um reflexo de sua própria agitação. Ela não compreendia o que estava acontecendo; desde que aprendeu a se controlar, nunca houveram problemas nas luas cheias.

── Consigo sentir. ── a híbrida disse de forma calma, mas com um leve tremor na voz, o que mostrava que ela também estava em conflito.

── Você está bem? ── Stiles perguntou, finalmente olhando para ela com preocupação genuína, seu olhar suavizando um pouco.

Evie assentiu com a cabeça, mas seu sorriso era quase inexistente. Ela não estava bem, mas nunca mostraria sua vulnerabilidade. Os efeitos da lua cheia começaram a ser sentidos com mais intensidade, o suor escorria pela testa e os gritos de Scott atingiam seus ouvidos como lâminas afiadas. Ela cravou as garras nas palmas das mãos para se manter consciente, enquanto seus sentidos ficavam alertas ao perceber que os gritos haviam cessado. Depois de uma troca rápida de olhares com Stiles, correram para o quarto, mas o lobisomem não estava lá.

── Ele conseguiu fugir. ── Evie rosnou, pulando pela janela e se transformando em sua forma evoluída.

Ela o seguiu até o estacionamento do shopping. Scott estava fixando o carro onde Jackson e Allison estavam, e Evie podia sentir o ódio e o desejo de destruição que emanava dele. Com um rugido, o lobisomem correu em direção ao veículo, saltando sobre ele. Mas antes que a híbrida pudesse intervir, o corpo dele foi arremessado para longe.

Evie desceu o barranco onde ele havia caído e, para sua surpresa, encontrou Derek de pé, encarando-o com intensidade. Ela se aproximou, assustando ambos os homens, por ainda estar transformada.

── O que está acontecendo comigo? ── Scott perguntou, ainda atordoado, a voz tremendo de confusão e pânico.

── Exatamente o que ele queria que acontecesse. ── Derek respondeu com uma frieza calculada, o olhar fixo no garoto.

Evie, com um movimento rápido, voltou à sua forma humana, completamente nua. Derek lançou um olhar mortal para Scott, que imediatamente desviou os olhos dela. E sem dizer uma palavra, Derek tirou sua jaqueta e a entregou para a híbrida.

── Você está bem? ── Evie perguntou, a preocupação evidente em sua voz, enquanto o abraçava, apertando-o contra si. Derek assentiu, o sorriso leve suavizando seu semblante tenso, e retribuiu o abraço. ── Eu vou te matar! ── rosnou, a raiva tomando conta dela, sua voz carregada de uma ameaça sincera. ── Nunca mais suma desse jeito, entendeu?

Os Hale levaram Scott para casa em segurança, evitando que ele machucasse alguém pelo caminho. Quando se viraram para ir embora, Scott os chamou, sua voz carregada de angústia.

── Não posso fazer isso. ── Scott suspirou, parecendo pesaroso. ── Não posso ser isso e continuar com a Allison. Preciso que me digam a verdade. Existe uma cura?

── Para alguém que foi mordido? Ouvi falar de uma, mas não sei se é verdadeira. ── Derek respondeu, com um tom sério.

Evie nunca havia ouvido falar de uma cura para a mordida de um lobisomem, e seu instinto lhe dizia que Derek tinha algo em mente; algo que provavelmente não era bom.

── Bem, o que é? ── Scott perguntou, os olhos cheios de medo e desesperança, sua expressão tensa como se temesse a resposta.

── Você tem que matar quem te mordeu. ── Derek disse, a frieza em sua voz contrastando com a gravidade do que acabara de dizer.

Evie manteve a expressão neutra, mas sua mente estava distante, refletindo sobre a proposta perigosa.

── Matar o alfa? ── Scott perguntou, sua voz falhando levemente enquanto seus olhos dele estavam arregalados, como se a realidade estivesse difícil de acreditar.

── Se você me ajudar a encontrá-lo, eu te ajudo a matá-lo. ── Derek disse, com firmeza, deixando claro que não estava brincando.

Obrigada por ler.