♡˖꒰ 001. O 𝐚𝐝𝐞𝐮𝐬 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐨
𝘾𝘼𝙋𝙄́𝙏𝙐𝙇𝙊 𝙐𝙈 !
𝘖 𝘢𝘥𝘦𝘶𝘴 𝘯𝘦𝘤𝘦𝘴𝘴𝘢́𝘳𝘪𝘰.
★
❛ 𝘪𝘵 𝘳𝘢𝘪𝘯𝘴 𝘸𝘩𝘦𝘯 𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘪𝘵 𝘳𝘢𝘪𝘯𝘴 𝘸𝘩𝘦𝘯
𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘨𝘰𝘯𝘦 '𝘤𝘢𝘶𝘴𝘦 𝘪 𝘸𝘢𝘴 𝘵𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘸𝘩𝘦𝘯 𝘺𝘰𝘶 𝘴𝘢𝘪𝘥,
"𝘧𝘰𝘳𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴” . . ❜
Como disse o filósofo Epicuro: “A morte não é nada para nós, pois quando existimos, a morte não está presente e quando a morte está presente, nós não existimos mais.” A vida e a morte são como duas faces da mesma moeda, inseparáveis e complementares.
Adalynn concordava com essa visão e não tinha medo da morte. Para ela, a vida e a morte eram como duas faces da mesma moeda, inseparáveis e complementares.
Ela acreditava que a vida era um presente precioso e que deveria ser vivida ao máximo, sem medo do fim inevitável. Afinal, quando a morte chegasse, ela não estaria mais lá para se preocupar com isso.
O maior lembrete de sua doença estava em seu pulso: um relógio que ela usava para observar seu ritmo cardíaco.
Ela tinha apenas seis anos quando foi diagnosticada com fibrilação atrial, um distúrbio de ritmo cardíaco. Isso significava que o coração dela poderia bater muito rápido e em ritmos incontroláveis.
Suas memórias da infância eram repletas de hospitais, médicos e procedimentos. Sua mãe havia aprendido tudo sobre a fibrilação atrial e tinha sido incansável em garantir que a vida de sua filha fosse o mais normal possível.
Adalynn aprendeu a ser forte por ela, sempre que sua mãe perguntava como ela estava, Adalynn se transformava. Ela trocava a capa de tristeza por uma armadura de alegria, mudando seu humor com a facilidade de uma borboleta mudando de direção.
Ela fazia isso não por ela mesma, mas por sua mãe. Ela queria aliviar o fardo da preocupação que carregava.
Adalynn estava perdida em seus pensamentos, lembrando-se da sua vida nos últimos anos ela estava prestes a fechar a mala até que escutou batidas na porta do quarto, antes que ela pudesse responder seu irmão entrou.
—— E aí, Ada? Pronta para ir?
Ele a chamava assim desde que eram crianças, um apelido carinhoso que ele inventou para ela.
—— Claro, já estou pronta.
Ela terminou de fechar a sua mala e se levantou da cama, seguindo-o pelo corredor. Ela olhou para ele com admiração e orgulho.
A aparência dele às vezes lembrava a sua mãe, ele era alto e com cabelos castanhos, claro exceto pelos olhos, se parecia com os da mãe dele a quem ela viu em uma foto uma vez, olhos castanhos escuros. Ele tinha um rosto bonito e um sorriso simpático, que conquistava a todos. Ele era inteligente e talentoso.
Ele agora tinha facilidade em fazer amigos. Ele era tudo o que ela sempre quis para ele, tudo o que ele merecia depois de tudo o que passou.
Ela ainda se lembrava do dia em que sua mãe o adotou, há alguns anos atrás.
Ela tinha oito anos e acabara de chegar da escola, quando viu sua mãe conversando na sala com uma mulher de terninho e pasta.
Ao lado delas, havia um garotinho de cabelos castanhos e olhos tristes, que parecia assustado e encolhido. Ela se sentiu curiosa e um pouco triste por ele, mas não se aproximou. Sua mãe a chamou para o quarto e lhe contou que aquele era Anthony, e que ele iria morar com elas a partir daquele dia.
Ela perguntou se Adalynn gostaria de ter um irmão, e ela disse que sim, que seria legal ter alguém para dividir seus brinquedos e brincar junto com ela.
Ela se lembra que após a sua resposta a mãe sorriu e acariciou seus cabelos, mas logo ficou séria. Ela disse que o pai de Anthony não era uma boa pessoa, e que ele tinha feito coisas muito ruins com ele, e por isso ela tinha decidido ajudá-lo. Ela disse que Adalynn teria que ser gentil e paciente com ele, pois ele estava muito machucado por dentro.
Adalynn não entendeu muito bem o que sua mãe quis dizer na época, mas concordou em ser uma boa irmã para Anthony.
Ela foi até a sala e se apresentou para ele, dizendo seu nome e idade. Ele não respondeu, apenas olhou para ela com medo. Ela tentou puxar assunto, perguntando se ele gostava de desenhar ou jogar videogame, mas ele continuou calado.
Ela então pegou um ursinho de pelúcia que estava no sofá e o ofereceu, dizendo que era seu favorito e que ele poderia ficar com ele se quisesse. Ele hesitou, mas depois pegou o ursinho e o abraçou com força. Ela sorriu e disse que eles iam se dar bem.
Naquela noite, antes de dormir, Adalynn foi até o quarto de Anthony e bateu na porta. Ela ouviu um murmúrio baixo e entrou.
Ele estava deitado na cama, com o ursinho ao seu lado. Ela se sentou na beirada da cama e perguntou se ele estava bem.
Ele acenou com a cabeça, mas não olhou para ela. Ela disse que estava feliz por ele estar ali, e que eles iam ser amigos. Ele não disse nada, mas ela viu uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
Ela se inclinou e limpou as lágrimas dele, dizendo que tudo ia ficar bem, que ela estava ali para ele. Ele retribuiu o gesto, segurando sua mão. Ela ficou ali com ele até ele adormecer.
Adalynn saiu de sua antiga casa, dando um sorriso ao lembrar das memórias que ela fez ao longo de sua vida. Ela entregou a mala para o seu irmão colocar no porta-malas, enquanto ela via a sua mãe conversar com uma vizinha, uma senhora simpática que sempre lhe fazia biscoitos.
A senhora Wilson, como ela chamava desde que era pequena, lhe deu um abraço e lhe desejou boa sorte. Adalynn agradeceu e se despediu, prometendo manter contato.
O caminho para o aeroporto não foi tão longo, mas para Adalynn pareceu uma eternidade.
Ela estava nervosa e ansiosa pela viagem, que seria de seis longas horas até Seattle e mais três horas até Forks.
Ela não sabia o que esperar daquela cidade, onde ela iria morar pelos próximos anos.
Com uma fina garoa que molhava levemente o rosto de Adalynn. Ela olhou ao redor, absorvendo cada detalhe do novo ambiente.
Enquanto caminhavam em direção ao carro alugado, Adalynn sentia o peso de mudar de cidade parecia pesar em seu coração.
Ela deixaria para trás uma vida inteira em busca de algo novo, algo que sempre parecera pertencer a ela. Mas agora que o momento de partida havia chegado, a ansiedade começava a se misturar com o medo.
Como se lesse os seus pensamentos, a sua mãe se aproximou. Ela colocou a mão no seu ombro e disse:
—— Com medo, filha?
Ela negou de início, tentando parecer corajosa. Mas sua mãe deu um olhar como se soubesse todos os seus segredos, e ela abaixou a cabeça e disse:
—— Sim.
Ela a abraçou.
—— Não se preocupe, eu estou aqui com você.
Ela se sentiu um pouco melhor, sabendo que sua família estava ao seu lado.
Enquanto a paisagem passava rapidamente pela janela do carro, ela tentava imaginar como seria sua nova escola, seus novos amigos, suas novas atividades.
Ela sabia que não seria fácil se adaptar, mas estava disposta a tentar.
A chuva caía levemente enquanto ela observava as árvores pelo vidro embaçado do carro.
A música na rádio local tocava uma melodia suave, mas ela mal conseguia ouvir por causa do barulho da chuva. Ela se perguntava se sua mãe estava certa, se mudar de cidade realmente a faria bem. Talvez fosse o que ela precisava, um novo começo, longe do ritmo agitado de Nova York.
Ela suspirou e fechou os olhos, deixando-se levar pelo som da chuva e pela música no rádio.
Apenas o tempo dirá se essa mudança seria boa para ela.
Enquanto o carro se aproximava da casa onde iriam se instalar, Adalynn sentiu um misto de curiosidade e apreensão.
A casa era um exemplar deslumbrante do estilo italiano, exibindo uma elegância clássica que a deixou sem fala. A fachada, pintada em um tom branco pérola, estava adornada com grandes janelas de vidro que revelavam um interior espaçoso.
Sua mãe, uma jornalista renomada que já havia deixado sua marca no The New York Times e, ao mesmo tempo, uma ex-designer, não hesitava em mostrar seu bom gosto. Assim que saíram do carro, uma brisa fria envolveu a pele de Adalynn, mas Anthony, seu irmão, não perdeu a chance de elogiar a escolha da mãe.
Ele afirmou que ela havia feito um trabalho excepcional. Os dois concordaram com um sorriso enquanto se dirigiam para a casa.
O interior da residência revelou-se ainda mais impressionante, Mary Collins havia se superado. Um grande lustre pendurado no teto, cintilando com uma elegância atemporal, dominava a sala de estar. Uma lareira imponente se erguia no centro, aquecendo a atmosfera com sua aura acolhedora.
As cores suaves das paredes e o piso de mármore branco conferem um toque de serenidade ao ambiente.
—— Bom gostaram? — Era mais do que óbvio, e ambos responderam com um entusiasmo sincero, em coro. Ela então prosseguiu, revelando a distribuição dos quartos.
Assim que Adalynn entrou em seu quarto, seus olhos se iluminaram. O quarto era encantador. As paredes possuíam lambris com um delicado painel de tecido sobreposto, adicionando um toque de sofisticação.
Uma varanda estilo Julieta se estendia a partir do quarto, oferecendo uma vista encantadora do lindo jardim lá fora.
Adalynn abraçou a sua mãe e sussurrou em seu ouvido
—— Obrigada, mãe, por tudo — Adalynn disse, abraçando sua mãe com carinho. Não era só pela casa, era por tudo. Sua mãe sempre prezou pelo conforto e o bem-estar tanto dela quanto do seu irmão.
Ela tinha feito tantos sacrifícios por eles, e eles eram gratos por isso.
—— Não há de quê, meu bem — Sua mãe disse, beijando sua testa. — Eu só quero que vocês sejam felizes.
Sua mãe se despediu dizendo que iria deixá-la se acomodar, e que depois iria preparar algo para eles comerem.
Adalynn desfez as malas com um misto de ansiedade e exaustão, suas roupas encontrando um novo lar no guarda-roupa e seus objetos pessoais ocupando espaço na escrivaninha. O dia havia sido longo com a jornada até Forks .
Depois de um suspiro fatigado, Adalynn decidiu tomar um banho para relaxar. A água quente acariciou sua pele, aliviando o cansaço acumulado. Em poucos minutos, ela emergiu do chuveiro, escolhendo uma roupa quente, e aconchegante para o jantar, consciente de que Forks não era Nova York.
Antes de descer para a refeição,
Adalynn fez uma visita ao quarto de seu irmão. Ela bateu suavemente na porta e, ouvindo um murmúrio de dentro, encontrou-o organizando seus livros.
Ela sorriu, orgulhosa de ter passado sua paixão por livros para ele.
—— Essa é a edição de luxo de “Lodore”? — perguntou, os olhos brilhando. Anthony riu, apreciando sua reação.
—— Sim, Ada. Comprei enquanto estava voltando do Central Park. Ele gentilmente ofereceu o livro, mas Adalynn fez uma careta brincalhona.
—— Se quiser é seu, Ada, eu li e não gostei muito. Mary Shelley não faz o meu estilo, eu prefiro John Steinbeck. — Adalynn dramatizou uma expressão de ofensa, levando a mão ao peito.
Ela viu a preocupação nos olhos do irmão e tranquilizou-o, explicando que estava apenas brincando.
Antes de descerem para o jantar delicioso preparado por sua mãe, Anthony deu um peteleco em sua testa, brincando.Sentaram-se à mesa, desfrutando da refeição, com as brincadeiras de seu irmão e as risadas contidas de sua mãe.
Após o jantar, Adalynn retirou-se para o seu quarto. Ela sabia que sua mãe havia comprado algumas coisas no aeroporto, e que no dia seguinte, iriam ao mercado fazer compras.
Após escovar os dentes, ela pegou seu celular e fones, colocando Niccolò Paganini para tocar suavemente. Não tocaria seu violino naquela noite, para não perturbar sua mãe e irmão.
Ela foi até a sacada, onde uma leve chuva caía do céu. Observou as nuvens encobrindo as estrelas e a lua, e à sua frente, o jardim e a densa floresta à espreita na escuridão.
Após a música terminar, ela fechou as janelas e deitou-se na cama. Adalynn adormeceu sem perceber, sabendo que o amanhã em Forks seria um novo dia.
⚰️💗🎻 | Finalmente postei o primeiro capítulo de The Art Of Living, com mais de 2087 palavras meu amores!.
⚰️💗🎻 | A betagem foi feita pelo projeto WonderfulDesigns
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─ 𝖾𝗌𝗍𝖾𝗍𝗂𝖼𝖺/ 𝗅𝖺𝗒𝗈𝗎𝗍 𝗉𝗈𝗋 𝘀𝗽𝗶𝗱𝗲𝗿𝘀𝘄𝗳𝗳 ─
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