05 | Bonnie e Clyde
A tensão tomava conta do ar enquanto Han e Serenei, abrigando um plano secreto para escapar do perigo iminente, a Yakuza se aproximava. A notícia da chegada do avô de Takashi aumentou a urgência da situação deles, Neela confirmou a presença do líder, o que levou Serenei a sugerir embalagem imediata.
No entanto, o tempo passou e o confronto iminente estava sobre eles.
Neela se aproximou da garagem enquanto eles trabalhavam em um carro, Serenei cutucou Sean para falar com ela depois de cumprimentá-la com um sorriso. Mas a expressão de Neela não continha nenhuma felicidade e sua presença alarmou ainda mais Han.
Não foi tão difícil ligar os pontos. Se o avô de D.K. estava na cidade, isso significava que eles estavam examinando os números juntos e, se ainda não tinham descoberto, estavam prestes a fazê-lo.
Serenei silenciosamente se aproximou de cada um de seus amigos, dizendo-lhes para fazerem as malas e irem para casa. Se algo estivesse para acontecer, ela não permitiria que seus amigos cruzassem o caminho do inimigo. Todos ficaram confusos e olharam para Han, que estava profundamente ancorado em sua mente.
Eles optaram por não perguntar.
Um barulho de motores foi ouvido quando alguns carros se aproximaram, Serenei e Han, de mãos dadas, avançaram cautelosamente.
A garota ordenou que todos saíssem.
D.K. rapidamente colocou as mãos em Han, expressando sua traição, fazendo com que a mão de Serenei se separasse da dele. Ela deu um passo para trás, fazendo contato visual com seu irmão, para quem ela balançou a cabeça em direção à saída.
D.K. percebendo o movimento, agarrou seu queixo e a empurrou no carro ao lado deles, Sean e Neela deram um passo à frente, mas foram parados pelos membros da Yakuza.
─ Coloquei minha reputação em risco por você. Éramos sócios! Você acha que pode esconder seus negócios paralelos de mim? ─ D.K. acusou, puxando uma arma e apontando para Han que moveu-se instintivamente para ficar na frente de Serenei.
─ Qual é! Não estamos nos escoteiros. Nosso negócio é assim. ─ retrucou Han, criando tensão no ar.
─ Takashi! ─ Neela desceu as escadas com os olhos marejados.
Takashi permaneceu com a arma apontada para Han, agravando a situação. Os olhos marejados de Serenei estavam furiosos e sua mente não parava de correr. O que ela poderia fazer para reduzir isso?
─ E agora? O nosso negócio é assim? ─ Takashi disse, balançando a arma na frente do rosto.
─ Cara, você precisa de mim. ─ Han disse de volta enquanto Serenei estava pensando em maneiras de intervir sem que alguém morresse. ─ Ainda estaria achando donos de casas de chá se não fosse por mim. ─ continuou.
Serenei acenou com a cabeça para Twinkie e os outros saírem, a arma de Takashi engatilhou com seu movimento, movendo-se em direção a ela.
Han e Serenei ficaram tensos.
Twinkie puxou as portas da garagem em vez de sair, criando uma distração, a porta caiu em cima do carro de alguém.
Todos correram para pegar a carona, enquanto Han e Takashi brigavam, com Han tirando a arma de suas mãos e Sean deu um soco no rosto de Morimoto, conduzindo Neela para entrar no Evo.
─ Corre! ─ Han disse sem fôlego.
Eles subiram correndo as escadas de metal em direção à entrada da frente, onde o carro estaria esperando por eles.
Han ofegou, seguindo-a.
Serenei correu para o carro, procurando freneticamente pelas chaves, mas Han a alcançou com as chaves nas mãos.
Quando os amigos de D.K. os alcançaram, eles já haviam conseguido sair.
─ Han, seja honesto. Estamos prestes a morrer? ─ ela perguntou, a voz um pouco tremula e seus olhos procurando freneticamente pelo inimigo, e assim com esperava que eles os tivessem perdido, pôde ver o carro familiar virar uma esquina e segui-los.
Sean, Neela, Takashi e Morimoto.
─ Talvez. ─ respondeu, esticando o pescoço para olhar no espelho retrovisor.
Depois de sair do complexo com sucesso, eles chegaram à rua principal. Para os espectadores, poderia parecer que uma corrida estava acontecendo.
Eles entraram em um túnel, que parecia extremamente lotado e ziguezaguearam entre os carros, fazendo com que muitos deles batessem. Enquanto Sean, Neela e Morimoto ficaram para trás para continuar a batalha entre si, Serenei, Han e Takashi partiram ainda mais.
Morimoto bateu em outro veículo e o Red Evo voltou a ficar na frente de D.K.
─ Como você pode está tão calmo com isso? ─ ela perguntou calmamente, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
─ Porque nós temos isso, querido. ─ ele disse, mudando de marcha.
─ E se não conseguirmos? ─ ela perguntou.
─ Pelo menos ficaremos juntos. ─ disse ele, olhando-a nos olhos por um rápido segundo.
─ Eu te amo. ─ ele disse sinceramente.
─ Eu te amo. ─ ela disse de volta, olhando para ele.
À medida que se aproximavam de um momento crítico, ela acrescentou um toque de humor à terrível situação.
─ Sabe, se não morrermos, esse será um momento muito cafona. ─ Han sorriu. Mas desejar a vida estava fora de suas mãos agora, somente o destino decidiria.
Eles deram uma olhada no espelho retrovisor e vira D.k. bater várias vezes no carro de Sean, Han diminuiu a velocidade, deixando o Evo escapar, e como consequência Takashi também diminuiu para não bater na traseira do Mazda de Han.
Neela tentou argumentar com Sean, destacando o amor e a ajuda que ele recebia de seus amigos.
─ Eles estão ajudando porque amam você. Se parar agora, todo mundo vai morrer. ─ implorou Neela.
─ Eles estão em uma maldita missão suicida. ─ Sean resmungou, dividido entre o medo de perder Han e Serenei.
A cena se agravou à medida que os carros se aproximavam de uma multidão de pessoas, que felizmente se espalharam pelos lados, ainda confundindo aquilo com uma corrida de rua.
Serenei fechou os olhos enquanto vagavam pelo cruzamento, só os abrindo quando passaram, eles continuaram essa dança com Takashi pelo que pareceu uma eternidade.
Takashi, flutuando na frente deles, sacou uma arma e começou a atirar.
─ Abaixa! ─ Serenei gritou, eles passaram por ele, mas ambos se viraram para olhar para trás.
De repente, outro carro colidiu com eles, capotando o veículo. Em meio ao vidro quebrado, Han conseguiu envolver a palma de sua mão com a de Serenei, ambos estavam envoltos em dor e respiravam superficialmente enquanto eram comprimidos no chão.
─ Sinto muito. ─ ele lamentou, apertando a mão dela.
Ambos podiam sentir o cheiro de algo queimando e sabiam o que estava prestes a acontecer. Não havia ninguém vindo para salvá-los agora. Em questão de segundos que pareceram uma eternidade, o carro explodiu e Sean e Neela observavam o carro ser consumido pelo fogo.
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This was the last chapter, I hope you liked it! I apologize if any part was confusing, but as everyone probably knows, the translation is never 100% true to the original language.
I would like to thank -atIass for allowing me to translate and post your story here.
A kiss and cheese bread!
Tradução:
Esse foi o último capítulo, espero que tenham gostado! Peço desculpas se alguma parte tenha ficado confusa, mas como todos devem saber a tradução nunca fica cem por cento o idioma original.
Queria agradecer -atIass por ter me autorizado a traduzir e postar sua historia aqui.
Um beijo e pão de queijo!
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