20- Último.

Antes de lerem o último capítulo, peço por favor que leiam o pequeno aviso a baixo.

Fiquei bastante tempo sem atualizar essa fic e o motivo é: eu estava esgotada. Estava sem ideias pra escrever até uma frase se quer. Aconteceu coisas na minha vida pessoal que me fizeram ficar baqueada por bastante tempo. Mas melhorei e a primeira coisa que fiz foi escrever esse capítulo.

Me perdoem e por favor comentem nesse capítulo para me deixarem feliz❤️

Último capítulo.

Victor Augusto

Jogo minhas chaves em cima do balcão assim que entro na cozinha. Estava silencioso, o que não era muito comum.

A três meses nossa casa nunca mais foi quieta, agora o nosso som ambiente é choro de bebê.

Subo para o segundo andar e vejo a porta do nosso quarto entre aberta, de fininho caminho até lá e termino de abrir, encontrando minha esposa e nosso filho dormindo na cama.

Ben é um bebê agitado, daqueles que acorda diversas vezes a noite e quase não nos deixa descansar.

Me aproximo da cama e apoio minhas mãos, me curvo e deixo um beijo na testinha do meu filho, depois deixo um beijo na bochecha da Bárbara, fazendo com que ela se remexesse e abrisse os olhos devagar.

——— Oi, amor. ——— ela disse com uma voz um pouco rouca e baixa para não acordar o bebê.

——— Oi, minha linda. ——— sorri e ela se senta. ——— O que vo-..——— Babi tampa minha boca e aponta para Ben.

Ela se levanta e segura minha mão, pegando a babá eletrônica em cima da cômoda e me puxando pra fora do quarto.

——— Ele custou dormir, não pode acordar agora de jeito nenhum!

Ela começa a caminhar pelo corredor e depois desce as escadas, vou a seguindo até a cozinha.

——— O que você fez hoje? ——— termino de fazer a pergunta na qual fui interrompido lá em cima.

——— Não fiz muita coisa, Ben estava com cólica, chorou muito o dia todo e agora que consegui acalma-lo e colocá-lo pra dormir.

——— Sério?! Meu deus, ele está tendo muitas cólicas. ——— me apoio no balcão e minha esposa concorda com a cabeça.

——— Perguntei para a pediatra e ela disse que é normal nessa idade. ——— Babi vai até a geladeira e pega uma jarra de suco.

——— Vamos ao aniversário da Carol hoje? Com o Ben com cólica...

——— Vamos sim, ele está dormindo então melhorou. Carol é minha melhor amiga, devemos ir. ——— ela pega dois copos e coloca o suco em ambos.

——— Tudo bem. Está tudo certo com a nossa viagem de fim de ano? ——— pergunto e ela me entrega um copo.

——— Sim. ——— ela abre um sorriso. ——— Estou ansiosa.

——— Vai ser ótimo, com certeza. ——— seguro em sua cintura e deixo um beijo em sua bochecha.

——— Ai está o meu bebê. ——— Carolina pega Ben do meu colo e deixa um beijo em sua testa. ——— A madrinha estava morrendo de saudade de você.

——— Oi para você também, Carol. ——— Bárbara diz e cruza os braços.

——— Vocês dois eu cumprimento depois, vou mostrar meu afilhado para os meus pais. ——— a loira some pela casa e Arthur ri.

——— Acho que você deve dar um filho pra Carolina logo. ——— falo pro meu amigo.

——— Tipo, agora? Atualmente? ——— Arthur arregala os olhos.

——— Pelo amor de Deus, Arthur. ——— Babi ri. ——— É um bebê, por que está tão assustado?

——— Não sei se estou pronto para ser pai, é algo sério e de muita responsabilidade!

——— Mas acaba sendo uma coisa maravilhosa, uma sensação que só entende quem tem filhos. ——— falo.

——— Ah não, daqui uns dois anos vou estar pronto! ——— meu amigo fala.

Bárbara Passos.

——— Não aguento mais está grávida! ——— Carol fala enquanto puxa sua mala pelo aerofólio.

——— É, é bem ruim mesmo! ——— concordo com ela.

A quatro meses atrás, no aniversário de Carol, Arthur disse que não teria filhos p e agora.

E cá estamos nós, com Carolina grávida de três meses, no auge dos enjoos.

——— Mas estou muito ansiosa pra minha filha nascer, pena que ainda faltam seis meses. ——— paramos ao lado de nossos maridos que estavam na fila para despachar as malas.

Meu filho fez um barulhinho de bebê assim que me viu e abriu um sorriso de dois dentinhos de baixo.

——— Oi, meu pequeno. ——— faço um carinho em sua bochecha gordinha.

——— Amor, ele está com fome e a bolsa dele tinha ido com você. Tem alguma coisa aí para ele comer? ——— Victor pergunta.

——— Tem sim, trouxe algumas frutinhas pra ele. ——— abri a bolsa e peguei a vasilha onde tinhas algumas frutas picadas.

——— Podem ir se sentar, eu e Arthur despachamos as malas.

——— Obrigada, amor. ——— deixo um selinho em Victor e pego meu filho no colo.

Carol e eu fomos até as cadeiras e nos sentamos. Ajeitei Ben no meu colo e abri a vasilha. Logo suas mãozinhas começaram a pegar as frutas nas mãos e come-las.

——— Queria tanto beber nessas férias, igual fazíamos antes. ——— minha amiga fala e cruza os braços.

——— Eu também!

——— Mas você pode beber, não está grávida.

——— É, não estou grávida mas agora eu sou mãe e não posso beber loucamente igual antes enquanto ele estiver comigo.

——— Você tem razão.

——— Relaxa, quando você tiver o bebê, depois de mais ou menos um ano podemos sair e beber loucamente como antes algum dia.

——— Isso vai demorar...——— minha amiga resmunga e eu dou risada.

Chegamos no Cruzeiro a algumas horas, deixamos nossas malas no quarto, nos trocamos e descemos para a área de lazer.

Tinha diversas piscinas, toboáguas e uma banda tocando.

——— Até agora não entendi o porquê você comprou um óculos de sol pro Ben, ele não vai querer ficar com ele. ——— Victor fala enquanto segura o pequeno óculos de sol na mão.

——— É só para tirar fotos dele. E como você sabe que Ben não vai querer usar? Ele pode gostar...

——— Vamos ver. ——— meu marido coloca o óculos no nosso filho e Ben fica quietinho.

——— Viu só?! E ele ainda ficou uma gracinha. ——— sorri e fiz carinho na barriga do bebê.

Ben resmungou e levou as mãos até o óculos, tirando ele e jogando no chão. Victor me olhou com a sobrancelha erguida querendo dizer "eu avisei".

——— Ele tem só sete meses, amor. Não vai ficar com um óculos de sol. ——— Victor da risada.

——— Mas eu amei esse óculos. ——— cruzo o braço e olho para meu filho. ——— Coisa feia, Ben, não pode jogar as coisas no chão!

Me inclinei e peguei o óculos, depois guardai dentro da bolsa.

——— Finalmente! ——— Victor fala quando vê Arthur e Carol se aproximarem com as comidas e bebidas que eles haviam ido pegar para a gente.

——— Não reclama, Carol ficou indecisa com o que queria comer...——— Arthur fala se sentando na cadeira e colocando as coisas sobre a mesa.

——— Eu disse para pedirmos aos atendentes...

——— Eu queria ir lá e olhar as comidas pra poder escolher! ——— Carol fala estressada e se senta bufando.

——— Credo! ——— Victor franze o nariz e eu dou risada. ——— Azeda.

Carol se levanta novamente e pega Ben no colo, Ben logo agarra o pescoço da madrinha.

——— Vou entrar com ele na piscina, tá bom?

——— Tá bom. ——— confirmo com cabeça.

——— Vou junto. ——— Arthur se levanta e os dois vão para a piscina.

——— O que acha de jantarmos naquele restaurante que fica no último andar hoje? ——— Victor pergunta.

——— Pode ser, mas não vamos poder ficar por muito tempo, Ben vai ficar entediado e começar a chorar de sono.

——— Eu sei, mas vai dar certo, okay? ——— Victor deixa um beijo em meus lábios e pega uma cerveja que Arthur tinha trazido.

——— Amor, já está pronta? ——— Victor pergunta do quarto.

——— Já estou terminando, arruma o Ben por favor, deixei a roupa que é pra ele usar no berço. ——— pego meu blush e começo a passar.

Termino a minha maquiagem alguns minutos depois e saio do banheiro. Encontrei Victor e Ben sentados na cama.

——— Victor, eu essa roupa que você colocou no Ben não é de sair! ——— coloco minhas mãos na cintura.

——— É porque ele não vai com a gente...——— Victor se levantou e pegou Ben no colo.

——— Como assim não vai com a gente? Não podemos deixar ele aqui sozinho. ——— franzo o cenho.

Escutamos batidas na porta e Victor caminhou até lá, abrindo e deixando Arthur entrar.

——— Pronto pra passar a noite comigo e a madrinha, Ben? ——— Arthur pega na mãozinha do bebê e Ben ri.

——— Pedi pra Arthur e Carol ficarem com ele essa noite para podermos sair só nós dois. Estamos precisando de um tempo nosso. ——— Victor entrega Ben para Arthur e depois entrega a bolsinha dele. ——— Tudo que vocês precisam está aqui dentro.

——— Tudo bem.

Me aproximo de Arthur e deixo um beijo no rosto do meu filho.

——— A mamãe vai ficar morrendo de saudade. ——— deixo mais um beijo e me afasto.

——— Até amanhã pessoal. ——— Arthur sai do quarto.

——— Podemos ir? ——— Victor pergunta e eu abro um sorriso, confirmando com a cabeça.

O restaurante estava cheio. Era tudo muito chique. Fomos levados para uma mesa e nos sentamos.

Victor pediu a entrada e resolvemos tomar um champanhe. Tivemos um jantar muito bom e conversamos bastante, fazia bastante tempo que não tínhamos um tempo so para nós dois.

Quando acabamos o jantar, decidimos não pedir sobremesa, pois tinha uma sorveteria que vendia gelatos no saguão de baixo.

Fomos até lá e compramos dois, depois fomos pra parte externa do navio.

——— Estou preocupado com o Ben, será que ele está de boa com os padrinhos?

——— Amor, deixe de ser mãe coruja. Ele está acostumada com Carol e Arthur, deve está ótimo.

——— Preciso só ligar pra ter certeza, depois vou ser toda sua. ——— sorrio de lado e pego o meu celular, indo até o contato de Carol e ligando pra ela.

Ela me disse que Ben havia acabado de dormir e não chorou hora nenhuma. Ela também disse pra eu não me preocupar e curtir a noite.

——— Pronto. ——— guardo meu celular em minha bolsa novamente e deixo um beijo nos lábios do meu marido.

——— O que acha de irmos para o quarto, hum? ——— ele coloca uma mecha solta do meu cabelo para trás da minha orelha.

——— Eu acho uma ótima ideia. ——— sorrio de lado.

Victor Augusto

Observo minha esposa andar nua até o banheiro. Abro um sorriso e me levanto da cama, a seguindo.

A encontrei dentro da hidromassagem, fui até lá e me sentei atrás dela, fazendo suas costas se encostarem em meu peito.

——— Nossa noite foi ótima. ——— ela fala e ergue a cabeça para me olhar.

——— Foi mesmo. ——— sorrio e deixo um beijo em sua boca. ——— Precisamos fazer isso mais vezes, tirar um tempo só pra nós dois.

——— Sim, eu também acho. ——— Babi se vira de frente pra mim. ——— Eu amo você, amo muito.

Seus olhos brilham e ela intercala o olhar entre meus olhos e minha boca.

——— Eu sempre soube que era você a pessoa certa pra mim, desde o dia em que te vi naquela balada. ——— acaricio sua bochecha. ——— Os dias depois daquele, a todo momento eu pensava no quanto te queria ao meu lado e me doía não ter.

——— Passamos por muita coisa. ——— ela pega a minha mão.

——— Sim, demais. Mas não me arrependo de nada, na verdade meu único arrependimento é não ter ido atrás de você antes. Eu te amo muito, amor.

E amo demais. Faria qualquer coisa por essa mulher, ao meu alcance ou não, farei de tudo sempre!

                              Fim!

Se encerra mais uma história do perfil, mas já tem uma disponível. Escrevi um capítulo e preciso ver se vocês iram gostar para poder dar continuidade, então vão lá, leiam e interajam.

Gangster🖤

Uma cidade dividida entre dois lados completamente opostos. No sul, a elite toma conta de toda parte, nadando em dinheiro. No norte, a classe média e baixa vivem, e burburinhos dizem que quem toma conta desse lado é uma gangue. Uns acreditam e outros dizem ser apenas lendas locais.

O que poderia acontecer quando o coração Bárbara Passos, filha do prefeito, bate mais forte por alguém que não chega nem perto de sua classe e faz parte daquilo que todos seus amigos e parentes abominam?

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