Esmola demais até santo desconfia
Liam
Me pergunto porque os ricos gostam de ficar vendo um monte de borrões em uma tela. Isso não faz sentido e não tem graça nenhuma.
Theo disse que precisávamos ir juntos para dois lugares hoje, primeiro de manhã e depois à noite. Eu realmente espero que o programa da noite seja mais divertido do que ver quadros pela manhã.
— Alguma pergunta?
A mulher que fez questão de nos explicar cada detalhe de todos os quadros, nos perguntou.
— Eu tenho que fazer uma ligação, volto logo, tá bom?
Assenti com a cabeça, vendo Theo se afastar e me deixar com a vendedora? Eu não sei exatamente.
Foi tão bom transar com Theo ontem, eu espero que a gente faça de novo.
— Gracinha, posso te perguntar uma coisa?
— Pode, senhora.
— É verdade que você e o filho do governador estão namorando?
O Theo disse que quer que as pessoas acreditem que estamos namorando de verdade. Então eu deveria entrar no joguinho dela e fingir?
— A gente não tornou isso público ainda, mas estamos sim. Não me leve a mal, não é pelo Theo, porque se dependesse dele, o mundo inteiro já estaria sabendo, mas eu que não quero prejudicar o trabalho dele, sabe como as coisas são hoje em dia.
— Eu entendo, querido. Fica tranquilo que eu não conto a ninguém. Vocês formam um casal muito fofo, sucesso.
Eu sorri.
— Pronto, desculpa pela demora.
— Tudo bem. Bae, será que a gente pode ir pra casa? Eu sinto falta de ficar abraçadinho com você — digo de um jeito manhoso e finjo estar triste. Theo está com um ponto de interrogação no rosto agora, eu queria muito poder rir.
— É claro que podemos, amor. Me desculpa, a culpa é minha por trabalhar tanto, tenho que dar mais atenção a você, meu bebê.
Isso é engraçado.
— Se me dão licença — ela saiu andando, provavelmente por estar sentindo que está sobrando ali.
— To impressionado — Theo diz depois de um tempo, nós dois estamos parados em frente a uma pintura de uma rua de Seul.
Dessa eu gostei.
— Eu não sabia se deveria ser o namorado meloso ou o ciumento — digo.
— Boa escolha.
Nós dois rimos.
— Que porra foi aquela de bae?
— É um apelido que muitos casais usam, achei que combinaria com o meu personagem.
— Você me surpreende mais a cada dia.
Isso é bom?
— Gostou desse?
— O que?
— Gostou desse quadro?
— É o único que entendi até agora — digo.
— Então me explica.
— É uma rua de Seul, está mostrando a vida cotidiana das pessoas e como elas estão sempre distraídas em seu próprio mundo, ao ponto de não notar o céu mudando de cor enquanto elas passam.
— Como sabe disso?
— Qualquer um saberia.
— Se você diz… vamos, eu vou te deixar no apartamento.
— Você pode me deixar na minha casa? Esquece, fica muito longe e não quero que se atrase por causa dos meus assuntos. Pode me deixar no apartamento que eu posso ir depois sozinho.
— Você está sempre fazendo uma tempestade em copo d'água. Eu te deixo na sua casa.
— Obrigado.
[ . . . ]
Eu não sei porque ainda insisto em vir nesse lugar, sempre acaba dando algum problema.
Fui pra casa porque já fazia um tempinho que eu não aparecia por aqui, também queria pegar algumas coisas minhas para levar para o apartamento.
Mas quando cheguei, tudo estava bagunçado, meu pai não estava em casa e aparentemente voltaram atrás de nós para cobrar a dívida.
Não tenho ideia de onde meu pai está e muito menos de quando é toda essa bagunça.
Começo a arrumar as coisas porque se eu não arrumar, o meu pai não vai.
— Olha só o que temos aqui…
Ah não.
De novo não….
— O que você quer?
Por que o meu pai tinha que ser um viciado? Por que pede dinheiro para agiotas sabendo que não tem como pagar?
Eu estou cansado.
— Fugindo de mim, seu merdinha? Agora eu te peguei!
O nojento agiota me empurrou contra a parede.
— Eu já disse que eu vou conseguir o seu dinheiro, você só precisa…
— Eu não vou esperar — ele me empurra com força — Eu quero o meu dinheiro agora!
— Olha as roupas dele, aposto que tem dinheiro, mas tá escondendo de você — outro cara que estava com ele apontou para mim.
— Tá escondendo dinheiro, seu merdinha?
— Porra, eu não tenho dinheiro!
— Então é melhor arrumar, eu quero o meu dinheiro e eu cansei de ser bonzinho com você.
Ele tira um canivete do bolso. Aponta para mim. Muito perto do meu rosto.
— Seria uma pena se eu rasgasse esse rostinho bonito.
— E-Eu já disse que eu vou conseguir.
— Você sempre me diz isso, eu tô cansado das suas desculpas! — ele grita. Sinto algo arder no meu pescoço. Ele me cortou.
Puta merda.
Não foi tão fundo.
Se acalma, Liam.
Calma…
— Eu consigo o dinheiro amanhã!
— Ótimo — ele me solta.
— Se eu voltar aqui e meus trezentos mil não tiver aqui, você vai se arrepender. Eu te caço até no inferno, mas eu acabo com você.
— Trezentos mil?
Eu não posso pedir trezentos mil para o Sr.Raeken.
— Conhece a palavra juros? Quanto mais você demora, mais eu tenho que te cobrar, gracinha.
Nojento, ele me olha de uma forma que me dá nojo.
— Por hoje é só… te vejo amanhã!
Ele e seus capangas saíram de casa.
Que merda, agora eu preciso pedir dinheiro ao Sr.Raeken. Ele vai me achar um interesseiro.
[ . . . ]
— Gosta de champanhe? — neguei com a cabeça.
Eu estou tão nervoso.
— Relaxa, você não precisa falar com ninguém se não falarem com você — Theodore cochichou no meu ouvido e eu assenti.
Estamos em um jantar da prefeitura, Theodore disse que teríamos que agir como um casal aqui, e tem tanta gente importante e bem vestida, ainda bem que ele mandou alguém me vestir.
— E você veio… acompanhado! — o governador apareceu. O pai do Theo. Do Sr.Raeken!
— É melhor ser gentil, com tantos fotógrafos e repórteres aqui… não seria bom pra você ser tão rude com seu filho e seu genro — Theo me abraça, me trazendo para mais perto.
A cara do velho é impagável.
— Tenham uma boa noite, te vejo amanhã no escritório, Theodore — ele saiu da nossa vista e Theodore continuou com o braço em volta de mim.
— Ele parece assustador.
— É só a cara mesmo. Você está bem? Parece cansado.
— Estou bem, só estudei muito hoje.
Ele olha para mim e seus olhos descem no meu pescoço.
Droga, parece que usar blusa com a gola mais alta não funcionou.
— O que é isso?
— N-Não é nada — coloco a mão em meu pescoço. Droga, está sangrando.
— Vem, vamos sair daqui.
[ . . . ]
— Não foi um corte tão fundo, mas para evitar inflamações, limpe até cicatrizar de vez — o médico falou e eu assenti.
O Sr.Raeken insistiu para que voltássemos pra casa por causa do meu machucado, mas nem era grande coisa, eu estou bem.
Mas mesmo assim ele me trouxe para o apartamento e ainda chamou um médico para me atender. O doutor fez um curativo enquanto Theo ficou de pé perto da cama observando tudo.
Assim que o homem mais velho saiu e Theo foi acompanhá-lo até a porta, eu pude ver na parede ao lado da cama um quadro, esse quadro não estava aqui antes. É o quadro de Seul que vimos mais cedo… mas por que ele comprou? Era tão caro.
— Você está tentando se matar ou algo do tipo? — Saí dos meus pensamentos ao ouvir a voz dele que estava de volta ao quarto.
— O que?
— Era um corte de canivete.
— Ah! Não, eu não estou tentando me matar… não mesmo.
— Então o que foi isso? Alguém está tentando te matar? Problemas com seu pai?
— Não se preocupe com isso, foi um acidente.
— Que tipo de acidente?
— Um acidente que você não precisa se preocupar.
— Você é mesmo teimoso.
Silêncio.
Talvez seja a hora.
— Eu já vou indo, quer que eu te deixe na sua casa?
— Sr.Raeken… — me levantei — Na verdade, o senhor disse que queria a minha ajuda por causa do seu pai… também porque queria se divertir um pouco… então… por que não nos divertimos um pouco?
— Senhor? Por que de repente está me chamando assim?
Cheguei mais perto dele.
Coragem, Liam. Seja mais atrevido!
— O senhor… você parece tão tenso. Eu posso relaxar você?
— Para quem está doente, você está muito assanhado.
— Não estou doente, foi só um arranhãozinho — passei a mão pelo seu peitoral. Ele é tão forte — será que eu posso?
— Então me diz o que você quer.
— Eu quero chupar seu pau.
Theo
É óbvio que ele quer algo em troca, mas antes ele quer me agradar para não parecer tão interesseiro. A tática não é das piores, mas ele não precisa tornar isso como algo tão grande. Se ele quer alguma coisa é só me pedir, chupar meu pau é consequência.
A boca dele vai e vem em volta de mim, ele está no comando, me fez sentar na cama, ajoelhou na minha frente, abriu minha calça, me masturbou até eu ficar duro o suficiente para ele e colocou na boca. Me chupou, mamou minha rola perfeitamente.
Eu não sei o que ele aprendeu e como aprendeu, mas está sendo bem útil.
— Você fica muito bonito me chupando assim.
— Obrigado, Sr.Raeken — ele estava prestes a voltar a me chupar, mas afastei meu pau da boca dele.
— Não quero que me chame assim.
— Desculpa…
— Olha pra mim. Me chame de Theo.
— Theo…?
— De novo.
— Theo…
Porra, ele parece estar gemendo.
— De novo.
— Theo…
— Porra…
— Eu posso te chupar, bae?
Bae? Gostei.
— Pede de novo.
— Bae… eu posso chupar seu pau?
Pincelei a glande nos lábios dele. Fica sujo de pré-porra. Ele lambe.
Eu tô duro pra caralho.
Deixo ele me abocanhar de novo. Ele me chupa, baba, me faz gemer, me deixa louco, lambe, suga, brinca com as minhas bolas, chupa as minhas bolas, masturba meu pau. Porra, Liam, porra, Liam, porra, Liam… Porra.
— Você quer engolir?
Por algum motivo ele parece gostar muito da minha porra.
— Será que… você pode gozar no meu rosto?
Sorrio de lado.
— Você está se divertindo tanto com isso. Quem é que está pagando quem, aqui, uh?
Digo, me masturbando, vendo o rostinho inocente dele esperando que eu goze.
Gozo na cara dele.
Puta merda.
Caralho…
Eu nunca tinha gozado na cara de alguém antes.
— Acho que vamos precisar fazer isso mais vezes — digo, passando o polegar por sua bochecha e levando até sua boca.
Ele chupa meu dedo do mesmo jeito que chupou o meu pau.
— Agora você pode me dizer o que você quer — vejo a expressão de surpresa dele, enquanto limpa seu rosto com um lencinho de papel.
— Não é isso, eu…
— Não tem problema, fala.
Ele se levanta e se senta ao meu lado.
— Você pode me dar trezentos mil?
Ele está envergonhado, como se pedir uma coisa assim fosse crime.
— Amanhã pela manhã vai estar em sua conta. Ou você prefere que eu te dê em notas?
— Se puder me dar em notas…
— O meu assistente cuidará disso pela manhã.
— Não vai perguntar por que eu quero tanto dinheiro?
— Não é da minha conta.
— Mas…
— Não devemos satisfações um para o outro, você não precisa dizer se não quiser — digo.
Ele assentiu com a cabeça.
— Obrigado.
— Nos vemos amanhã — digo, arrumando a minha calça e me levantando — você vai para a faculdade?
— Sim, amanhã eu tenho aula.
— Pensei em irmos para a praia, os rumores já estão se espalhando, então seria bom se rolasse uma viagem de casal.
— Sério? Eu nunca fui à praia.
— Então esteja pronto amanhã, que horário é melhor pra você?
— Depois da aula está bom, eu te mando uma mensagem.
— Ótimo.
Ele se levanta também e me olha um pouco envergonhado.
— Tchau, Sr.Raeken — ele me dá um selinho.
Me aproximo dele e juntou nossos lábios em um beijo de verdade. Se ele quer me beijar então faça isso direito.
— Tchau, Sr.Dunbar.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top