Liam

A casa do Theo é muito grande, é a primeira vez que venho aqui e eu estou impressionado de como tudo é bonito. Também é tudo muito chique, eu nunca tinha vindo em uma casa tão chique.

Foi muito legal quando fomos ao supermercado, a gente posava para as fotos "sem intenção" e depois até fingimos ter uma Dr porque ele supostamente não queria comprar amêndoas pra mim, foi bem engraçado.

O Theo é legal, ele é mais do que aquele pose séria que ele sempre tem.

Fomos para a casa dele e jantamos juntos, eu pensei que faríamos macarrão, mas ele pediu para a cozinheira dele fazer para nós, acho que ele não sabe cozinhar. Depois tomamos o sorvete de chocolate que ele comprou, a gente conversou sobre algumas coisas que não conversamos antes, ele me pediu até desculpa por causa do sexo sem camisinha.

Ele me disse que precisava trabalhar porque não foi para o trabalho hoje a tarde, então ele foi para o escritório da sua casa para resolver algumas coisas do seu trabalho e me deixou no quarto dele, disse que eu poderia dormir aqui hoje.

Então eu estou aqui sentado na cama a meia hora assistindo um desenho animado que eu acho que nunca vi antes, estava tão interessante que eu não mudei de canal. Eu tomei um banho e vesti uma camisa do Theo, ele me disse que eu podia vestir alguma coisa dele já que eu não trouxe outra coisa, então eu vesti uma camisa dele que ficou bem grande em mim.

Eu também vesti outra coisa.

Mas eu não deveria ter feito isso, mas eu fiquei tão curioso.

Eu coloquei o presente que a Lydia me deu, eu nunca pensei em usar uma calcinha antes, mas essa é bonita. É um pouco desconfortável, entra na minha bunda, mas também valoriza muito ela.

A Lydia disse que o Theo ia gostar de me ver assim.

Mas eu não sei se sou confiante o suficiente para aparecer assim na frente dele.

E se ele rir de mim? Eu morreria de vergonha pra sempre.

Acho melhor eu tirar.

Mas e se ele gostasse?

Isso aperta um pouco as minhas bolas, é desconfortável.

Será que o Theo gosta dessas coisas? Não, bolas amassadas não!

Será que ele gostaria de me ver de calcinha?

Será que ele gosta de azul?

Eu não sei nada sobre ele.

Ele gostou de me bater ontem. Será que ele ia gostar de me bater enquanto uso uma calcinha?

Eu gosto de pensar nisso, eu quero isso.

Mas e se o Theo me achar feio?

Eu estou feio…

Ele disse que eu não deveria falar isso. Mas eu não disse, eu só pensei.

Eu poderia ir até o escritório, talvez perguntar pra ele se ele vai demorar muito… será que vou atrapalhar?

Os funcionários já foram embora? Eu me mataria se um deles me visse assim pela casa.

Eu vou até lá.

Não, melhor não.

Theo

Finalmente finalizei tudo o que restava, não fui para o trabalho hoje, então precisei resolver algumas coisas em casa hoje. Deixei o Liam no meu quarto, amanhã ele não vai para a faculdade, então ele pode passar a noite aqui.

— Theo… posso entrar? — ouço a voz de Liam e logo em seguida ele bate na porta da minha sala.

— Pode.

Ele abre a porta devagar e entra, em seguida fechando a porta.

Ele está usando minha camisa social branca, as pernas de fora. Porra, será que ele está usando alguma coisa por baixo?

— Eu… queria perguntar se você vai demorar muito… — ele está todo envergonhado.

— Vem cá — digo, ele caminha até mim devagar, puxando a camisa para baixo e logo ficando na minha frente. Afasto um pouco a cadeira de perto da mesa — senta.

Ele se senta em meu colo.

— Ficou bom em você — digo, me referindo a camisa.

— Eu duvido…

Que carinha é essa?

— O que foi?

— Nada — ele está segurando a camisa e puxando para baixo como se quisesse esconder alguma coisa.

— Tem alguma coisa errada?

Ele olha para mim como se tivesse cometido um crime. O que está acontecendo?

— Se eu te mostrar uma coisa você promete que não vai rir?

— Sim.

— Não vai me achar ridículo?

— O que está acontecendo?

Ele segura a minha mão e vai levando devagar até sua coxa.

O que ele está fazendo?

Ele quer que eu toque ele? Não precisa de tanta vergonha pra isso.

A mão foi subindo pela camisa, até que cheguei em sua virilha e ele deixou que eu me conduzisse sozinho.

Eu não sei se…

O que é isso?

Porra, se ele tiver vestindo uma…

— Tá usando uma calcinha?

Ele morde o lábio envergonhado e assenti com a cabeça.

Caralho…

— Eu posso ver?

— Você vai rir?

Porra, ele deve estar uma delícia.

— É claro que não.

Liam se levanta.

Fica na minha frente e começa a abrir os botões da camisa.

Não tiro os olhos dele em nenhum segundo, ele faz tudo com as bochechas coradas e mal consegue olhar para mim. Até que a camisa caiu no chão.

Ele consegue ficar bonito com qualquer coisa.

Eu juro que nunca vou entender como ele consegue se achar feio.

— Eu não deveria ter vestido, não deveria ter vindo aqui e…

— Vira de costas.

Eu peço, tentando ser o mais gentil possível.

Como um bom menino obediente, ele se vira, mas brevemente.

— Senta aqui.

Liam chega mais perto e se senta no meu colo novamente, dessa vez com uma perna de cada lado.

— É a primeira vez que veste uma? — minhas mãos vão para a sua cintura.

— Sim…

— Você gostou?

Ele encolhe os ombros, trago ele para mais perto.

— Não sabe ou tem vergonha de me dizer? — perto dos seus lábios, desvio para o seu pescoço e deposito um beijo molhado.

Ele cheira a meu sabonete junto ao seu cheiro natural. Eu gosto disso.

— Eu não… não acho que eu fiquei tão bonito assim.

— Você ficou ainda mais lindo, Liam — outro beijo, passei a minha língua e ele tombou a cabeça para o lado — gostoso pra caralho.

Ele geme baixinho.

Porra, ele me excita pra caralho.

— É um pouco desconfortável.

— Quer que eu tire pra você? — outro beijo, dessa vez perto dos seus lábios.

Liam me encara por um breve momento e avança meus lábios, me beija com intensidade, sua língua toma controle do beijo, ele toca meu rosto, vai para a minha nuca, entrelaça os dedos nos fios do meu cabelo.

— Ficar excitado dói, é apertado… — ele se afasta dos meus lábios e diz ofegante.

— Vamos pro meu quarto.

Me levanto com ele em meus braços.

— Espera, não tem ninguém na sua casa?

— Os funcionários já foram embora — Liam desceu do meu colo e correu para pegar a camisa jogada no chão.

— Vamos logo.

Ele abre a porta e sai correndo para o quarto, me arrancando uma risada.

Liam

Theo me coloca contra a parede do seu quarto, me beija, me toca, sussurra, sorri. Ele tem um sorriso lindo.

Me lambe, me chupa. O que é isso?

Um chupão?

Um chupão.

Deus, isso é bom.

Eu acho que o Theo gostou de me ver excitado, ele me olhou do mesmo jeito que ele me olha quando fazemos sexo e eu sei que ele gosta de fazer sexo comigo.

Dói.

Estar excitado dói porque essa droga é muito pequena, me aperta.

— Como você quer que eu te coma hoje? — ele desce a mão pelo meu corpo, esfrega a mão no meu… ai, puta merda.

— A-Assim dói.

— Me desculpa — ele deixa um selinho em meus lábios, desce no meu queixo, meu pescoço, meu mamilo, é sua língua? Quente… bom… ele desce mais, meu umbigo. O que ele está fazendo?

Ele desce a calcinha e sinto um alívio com isso sendo desenterrado da minha bunda e parando de me apertar. Acho que nunca mais vou vestir outra dessa.

Mas espera, o que ele vai fazer? Porra, ele vai me chupar.

Eu nunca fui chupado antes.

— E-Espera… ah…

Ele colocou na boca.

— Eu nunca chupei outro cara antes, então é melhor você ficar quieto porque não quero te machucar.

Assenti com a cabeça e ele voltou a colocar na boca. Me chupou, fazendo movimentos de vai e vem, lambeu toda a minha extensão, voltou a colocar tudo na boca.

Ele é bom, ou talvez eu seja sensível demais.

Mas ele sabe o que está fazendo, ele me chupa direitinho, eu estou tentando não gemer como um desesperado.

Mas talvez eu esteja um pouco.

Ele fica bonito me chupando.

Será que eu fico bonito chupando ele?

— Theo… você… você fica muito bonito m-me chupando.

Desse jeito eu vou acabar gozando.

Se controla, Liam.

É tão difícil com ele fazendo assim com a língua.

Ele parou.

Não para…

— Já te agradei o suficiente — ele disse ficando de pé e beijando meus lábios. Esse é o meu gosto? O meu gosto e o dele juntos seria bom — Como você quer hoje? — Theo tira sua camisa. Ele é sempre tão bonito.

— Você… sempre me pergunta como eu quero, mas eu não sei como você gosta.

Eu falei mesmo?

Que vergonha.

— Hum, eu nunca tinha pensado nisso.

Eu é quem deveria estar satisfazendo ele, mas sempre parece o contrário.

Mas é tão difícil, eu já estou tão arrependido de ter usado uma calcinha, eu mal consigo pensar em alguma coisa sem morrer de vergonha antes.

— A gente… pode fazer do jeito que você gosta, Sr.Raeken.

Toda vez que eu me sinto envergonhado isso acaba saindo "Sr.Raeken" ele deve odiar.

— Que tal a gente tentar de tudo hoje e depois eu te digo como eu gosto?

Ele segura meu braço e me leva até o banheiro.

Por que estamos no banheiro?

— Por que viemos para o… ah!

Ele tirou seu cinto e o colocou no meu pulso com tanta rapidez que eu mal pude raciocinar.

Ele me virou de frente para o grande espelho e fez meu corpo se deitar na pia enquanto minha bunda estava empinada.

— A gente vai fazer sexo aqui?

— Sim.

Ele abre a gaveta e pega o lubrificante de morango. Quando ele abre e coloca sobre os dedos eu consigo sentir o suave cheiro de morango subindo.

— Eu quero que você se olhe no espelho — pressionou o dedo com o líquido frio na minha entrada — quero que você veja.

Sempre me incomoda um pouco os dedos dele entrando dentro de mim, ele colocou dois de uma vez, mordi meus lábios tentando não gemer tão alto. Olhei seu reflexo no espelho e ele está concentrado enquanto mexe seus dedos rápido dentro de mim.

— Você não parece estar gostando dos meus dedos.

Ele tira de dentro de mim.

O que será que ele vai fazer?

Abriu a gaveta de novo e pegou uma camisinha, abriu sua calça e colocou seu membro para fora. Observei ele abrindo o pacote e pegando uma camisinha.

— Sabe como colocar? — ele me perguntou.

Neguei com a cabeça, fiquei olhando como ele colocava no seu membro que estava tão duro. Será que ele deixa eu colocar a camisinha nele na próxima vez?

— Eu quero te ouvir gemendo, não quero que você se segure como vem tentando fazer — ele esfrega na minha bunda — e mais uma coisa… toda vez que você gozar antes de mim… você vai levar um tapa.

Ele penetrou de uma vez, foi uma mistura de surpresa, prazer, dor, muita dor, um formigamento estranho e eu acabei gozando.

Espera, eu já…?

Um tapa forte.

Meu Deus.

Meu Deus.

Meu Deus.

— Você não ouviu o que eu disse? É tão difícil assim ter um pouco de autocontrole?

— Você não tem nem ideia…

Ele sorri.

Mete com força de novo, se mexe com força, rápido.

— V-Você está indo… ah!… tão rápido. Deus… eu…

— Pensei que você estivesse curioso para saber do que eu gosto.

Sua voz… a sua voz…

Ele vai com força, eu acho que já estou excitado de novo, eu não sei… eu não consigo pensar em nada direito. O que está acontecendo com o meu corpo?

Ele segura minha cintura, ele vai rápido, aperta a minha bunda.

— Você está ficando cada vez mais apertado em volta de mim.

Ele disse baixo. Mas está alto.

O barulho dele metendo em mim é alto.

— Olha como você fica lindo enquanto eu te como.

Que vergonha.

Olhei no espelho.

Eu sou uma bagunça, uma bagunça que ele parece gostar. Mas ele está tão bonito, ele fica tão sexy fazendo isso que só de olhar eu…

Um tapa forte.

— Puta merda.

— Você está se esforçando pra apanhar hoje.

Ele continua, ele não para.

Espera, o que é isso?

Eu me sinto meio…

Aimeudeus.

Eu preciso usar o banheiro.

Theo

— E-Espera, eu..

— Eu sei.

— Não, não é isso!

Diminuo um pouco a velocidade.

Ele está tão lindo. A bunda vermelha com a marca dos meus dedos ficam muito bem nele.

— Eu preciso usar o banheiro.

Ah, é isso.

— Já estamos no banheiro — eu provoquei um pouco.

Vejo pingar um pouco no chão, ele se contorce, aperta a pia com força.

— Você quer apanhar tanto assim?

— Eu não estou brincando… eu preciso… acho que não consigo segurar mais.

Não tem problema nenhum nisso, ele não precisa ficar assim.

— Então vá em frente.

Me aproximo mais, do seu ouvido e sussurro.

— Deixe sair.

Meti com força e ele fez o que eu mandei.

Ele gozou e bom… um pouco mais que isso.

Ele está ofegante.

Me olha brevemente pelo espelho e tapa seu rosto com as duas mão.

— Liam…

— Não fala nada.

— Por que está escondendo seu rosto?

Ele fica em silêncio.

— Você pode sair agora? — ele perguntou baixo — eu vou limpar o chão.

— Olhe para mim…

— Não.

— Qual é? Isso aconteceu porque você estava se sentindo bem sendo fodido por mim, não é? — Saí de dentro dele devagar.

— Eu te disse que eu precisava usar o banheiro! — Ele olha para mim. Está mais vermelho do que de quando ele fica envergonhado.

Chego mais perto dele e o puxo para mais perto do meu corpo, o abraço devagar e deposito beijos por sua bochecha.

— Isso é culpa minha, então eu vou me responsabilizar — digo.

— Meu Deus… — ele murmura baixinho.

Viro seu corpo e o pego no colo, fazendo ele me olhar.

— Quer tomar um banho? — ele assentiu envergonhado.

[ . . . ]

O barulho do secador é o único que ecoa pelo quarto, Liam está sentado na cadeira enquanto eu passo o secador em seu cabelo. Os fios são tão macios.

Ele tomou um banho e eu logo em seguida, ele ficou chateado com o lance de ter feito xixi, mas eu conversei com ele dizendo que estava tudo bem e que aquilo podia acontecer, não quero que ele fique desconfortável logo agora que ele está ficando mais à vontade comigo.

— Nós vamos fazer alguma coisa amanhã? — ele disse alguma coisa depois de um tanto tempo em silêncio.

— Hmm… não tinha pensado em nada ainda. Quer ir ao cinema?

Ele concorda com a cabeça.

— Terminei — desligo o secador — vamos pra cama, não fique aqui — faço um carinho em seu cabelo e ele assentiu novamente.

Liam

Me deito na cama debaixo das cobertas quentinhas, a cama dele é espaçosa e confortável. Fico encarando o teto por um instante, estou tão cansado.

O Theo foi gentil comigo depois do incidente, ele me emprestou uma roupa confortável dele e até secou meu cabelo.

— Não consegue dormir? — ele se deita ao meu lado enquanto se cobre.

— Eu estou cansado, mas não queria dormir ainda.

Sinto meus olhos pesando.

— Por que não?

Ele é tão bonito, acho que ele fez a barba, está mais desenhada.

— Porque se eu dormir, o dia vai ter acabado…

— Sempre existe o amanhã.

Aqui é tão confortável, eu… que sono.

— Mmm… sim… então vá dormir primeiro, Sr.Raeken — abro meus olhos, eu nem percebi que tinha fechado. Ele solta uma risada fraca.

— Tá bom.

Um beijo na minha testa.

Ele se vira e fecha os olhos.

Tão bonito.

Eu gosto de dormir aqui.

Eu nunca dormi aqui.

Eu queria abraçá-lo, queria que ele me abraçasse.

Eu…

Que sono.

Gosto de dormir…

É bom olhar pra ele, ver ele pegando no sono.

Eu gosto de estar perto.

Ele é diferente.

Parece mal… não é mal.

Gosto de dormir aqui…

Gosto quando ele é gentil.

Eu…

Eu gosto dele.

Gosto…

— Boa noite, Sr.Raeken…