xv. nunca esconda um segredo de Amélia.
– S E C R E T S !
harry potter, golden era
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QUANDO AMÉLIA E HARRY sentiram seus corpos se chocarem contra o chão novamente, olharam em volta, sentindo um pouco de alívio por estarem finalmente de volta em Hogwarts enquanto escutavam os gritos de felicidade dos que torciam por eles.
Sentindo a forte dor em seu braço novamente, Amélia voltou a chorar, fazendo Dumbledore se aproximar dela e de Harry, preocupado.
— Amélia, olhe para mim... — Harry pediu com preocupação, mas sentiu seu ombro ser segurado por Moody.
— O que aconteceu com ela? — Dumbledore perguntou.
— Ele voltou, ele voltou! — Harry avisou, enquanto era puxado por Moody relutante, ele queria ficar com Amélia.
— Amélia! — Cho a chamou, se aproximando da amiga e se chocou ao ver sangue pingando — Por Merlin, você está sangrando! Me desculpe, acho que eu o perdi. — Amélia estava desnorteada demais para entender que Cho estava falando de seu colar.
— Vamos levá-la até a Madame Pomfrey. — disse Dumbledore.
Enquanto Amélia era levantada, ela pode ver Moody se afastar para outro local arrastando Harry, que ainda lutava para voltar para o lado de Amélia.
Foi naquele momento em que as peças começaram a se encaixar.
A forma que Moody deu sua primeira aula, falando as maldições imperdíveis de uma forma tão agressiva, principalmente para alunos do quarto ano. Ele chamando Amélia e Neville para conversar, tentando convencê-la de que não tinha nada contra sua família após seu comentário desagradável em aula. Uma tentativa de não deixar óbvio quem realmente era e tirar qualquer possível desconfiança da mente da Burke.
Ele certamente foi quem colocou seus nomes no cálice e por isso ele ajudava desesperadamente Harry, mas agia com indiferença com Amélia. Voldemort precisava de Harry para retornar, por isso foram levados para o cemitério. Mas Amélia, de nada servia para o Lorde das Trevas, Moody sabia que Voldemort a mataria.
"Achou mesmo que eu não saberia e ficaria quieta vendo o idiota do seu mandante colocar minha filha nisso?"
Era isso, era isso que sua mãe queria dizer naquele momento. Ela descobriu o plano.
Enquanto Amélia era carregada para dentro de Hogwarts, ela sentiu algo balançar em seu bolso. Quando tirou o tal objeto, se surpreendeu quando viu que se tratava de seu colar, aquele que ela tinha deixado nas mãos de Cho.
Assim que o colocou no pescoço, uma força e confiança encheu seu peito de forma surpreendente para quem havia visto o estado em que a garota tinha sido encontrada. Amélia bruscamente se soltou das pessoas que a carregavam em direção à enfermaria e todos encararam a cena da Burke correr na direção que Moody levou Harry com os olhos arregalados.
Se ele encostasse um dedo em Harry, ela o mataria, sem pensar duas vezes.
Deduzindo que ele havia o levado até o escritório dentro da sala de DCAT, Amélia entrou de forma silenciosa, tendo a confirmação quando escutou a voz de Moody, que parecia nervoso.
Subiu as escadas que davam acesso ao escritório com os punhos fechados e, ao passar pela porta, puxou a varinha que estava no bolso de Harry, este que estava de costas para ela e apontou para Moody.
— O outro fantoche finalmente chegou, bela tatuagem. — zombou, apontando para a marca negra no pulso de Amélia.
— Seu desgraçado, me mandou para morrer! — Amélia esbravejou enquanto segurava a varinha com força e rangia os dentes.
— É claro que mandei, apenas assim Cassandra daria as caras e neste exato momento o Lorde das Trevas deve ter dado o que ela merece.
Todos se assustaram quando Dumbledore chegou juntamente de Snape, que jogaram Moody em uma cadeira. Quando Alastor começou a fazer caretas e balançar a cabeça freneticamente, todos começaram a estranhar seu comportamento. Mas ao verem seu rosto começar a derreter fizeram caretas com a cena, Amélia deu alguns passos para trás.
Seu rosto virou algo totalmente diferente e então Harry deu um pulo ao notar de quem se tratava, se lembrou imediatamente da memória de Dumbledore, onde viu Cassandra derrubar Bartô Crouch Jr..
Assim que Bartô ameaçou pular em direção à Harry, que estava mais perto, Amélia apontou a varinha em sua direção novamente.
— Colocou meu nome no cálice por vingança? — Amélia perguntou apenas para confirmar na frente de Dumbledore.
— Cassandra precisava ver você sofrer. — Bartô fez um movimento com a língua, como se fosse uma cobra e Amélia afundou a ponta da varinha em sua bochecha.
— Agradeço pelo impulso. — em seus olhos surgiram uma luz branca, que pode apenas ser vista por Barto, que franziu a testa ao notar.
Amélia entregou a varinha para Harry após se afastar de Barto e assim Dumbledore e Snape puderam ver a marca negra em seu braço junto com sangue que estava quase seco em seu braço. Saindo dali apressada, Amélia andava pelos corredores, sentindo um aperto no peito e uma imensa vontade de chorar. Quando sentiu-se bem longe de onde Bartô estava, ela se encostou na parede gélida, em meio ao corredor, permitindo-se chorar, na esperança de aliviar a dor que sentia. Ao sentir uma mão em seu ombro, virou-se bruscamente, em um susto, mas se tranquilizou ao ver que se tratava de Harry.
Assim que seus olhos se encontraram, Amélia abraçou o corpo de Potter, afundando seu rosto na curvatura de seu pescoço, continuando a chorar. Ela nunca havia se sentido tão fraca e vulnerável como naquele momento.
Os dois ficaram ali por um tempo, abraçados e tentando desabafar através das lágrimas.
— Ele voltou... — Amélia quebrou o silêncio — E minha mãe está viva.
— Imagino que esteja surpresa. — deu um sorriso fraco e fez um carinho na bochecha gélida dela, fazendo Amélia fechar os olhos, apreciando a carícia — Se até eu me surpreendi quando soube, me perguntei como você reagiria quando descobrisse. — disse de forma distraída, enquanto admirava Amélia.
Amélia deu um leve sorriso, mas que logo se desmancha quando a frase de Harry lhe fez se questionar.
— Falando dessa forma parece até que já sabia… — o silêncio de Harry a deixou preocupada — Quando você descobriu? — Amélia abriu os olhos, encarando os de Harry, que agora estavam levemente arregalados — Harry, a quanto tempo você sabe que minha mãe está viva?
A Burke empurrou Harry e deu alguns passos para trás completamente desacreditada, vendo Potter abrir a boca diversas vezes, mas nenhuma palavra saía. Ele não sabia se mentia ou se contava a verdade. Mas é claro que Amélia já havia entendido tudo.
— Então é isso, por isso estava estranho comigo. Você sabia desde então e nem pensou no quanto seria importante para mim saber disso! — o tom de voz ia aumentando a cada palavra, Amélia estava furiosa.
— Dumbledore me pediu segredo.
— Foda-se Dumbledore! — franziu a testa profundamente irritada — Segredo sobre algo relacionado a minha vida, minha mãe, a minha família? — perguntou indignada — Harry, você melhor do que ninguém sabe o quanto era importante para mim saber o que tinha acontecido com a minha mãe.
— Amélia... — Harry tentou tocar em seu braço, mas ela recuou.
— Não me toque. — disse com os dentes cerrados. — Nunca mais ouse se dirigir a mim novamente. — se arrependeu de ter aberto a boca novamente assim que a última frase saiu em um tom choroso de sua boca.
Amélia ficou alguns segundos encarando Harry de forma raivosa e magoada, antes de sair andando apressada até a torre de astronomia. Precisava de ar, precisava pensar, precisava se acalmar, precisava estar longe de Harry naquele momento.
Assim que subiu as escadas da torre, caminhou até a barra de proteção e respirou fundo, sentindo a brisa gelada bater contra seu rosto, enquanto engolia um grito raivoso em sua garganta. Ficou ali por um bom tempo em silêncio, apenas observando a paisagem e respirando fundo, procurando se acalmar.
Ao ver uma coruja se aproximar e pousar ao seu lado no chão, um sorriso brotou em seus lábios quando viu a coruja se transformar em sua frente, era sua mãe.
— Então era você. — Cassandra deu um sorriso, se apoiando na barra de proteção também, fazendo Amélia notar alguns machucados em seu rosto.
— Sua varinha. — lhe entregou a varinha, aquela que havia deixado caída no chão, quando foi atacada por Pettigrew.
— Como conseguiu fugir?
— Eu tenho meus truques. — deu uma piscadela — Apanhei um pouco, mas não apanhei sozinha. Acredite, o estrago que eu fiz foi bem pior. — Amélia deu risada.
— Também sente falta do meu pai? — Amélia mudou de assunto de repente, o que tocou Cassandra, fazia tanto tempo que não escutava a voz de Sirius.
— Sempre. — confessou, encarando o anel de compromisso em seu dedo — Quero vê-lo o quanto antes. — Amélia deu um sorriso, ela também queria — Nós três estaremos juntos muito em breve, eu acredito nisso. Agora, não poderei mais fingir, as coisas saíram do controle.
— Isso significa que não vai mais se esconder?
— Não vou mais me fingir de morta, mas agora serei ainda mais perseguida pelos comensais.
— E quanto à Narcisa? Pelas coisas que ela dizia, ela parecia ter um carinho tão grande por você.
— Por mim? — notou o tom de deboche na fala da mãe — Narcisa foi uma boa amiga, mas eu não era sua amiga preferida e ela sempre foi muito submissa à Lucius e a família Malfoy. Não vou arriscar.
— Tem razão.
— Quando encontrar Sirius ou o Remus, conte tudo, deixe-os saber, para não se chocarem caso eu apareça sem aviso prévio. — segurou a rosto da filha com as duas mãos, dando um sorriso doce — Eu estou muito orgulhosa da garota forte que você está se tornando, querida. Sei que acabou por um episódio e tanto, que possui muitas perguntas... — levou seu olhar até o colar de Amélia — Mas não se preocupe, elas serão respondidas.
— Tio Remus me disse que esse colar era seu.
— Sim, sua avó me deu antes de falecer. Assim como você, descobri o poder que ele carrega, sozinha. Ele a protege sempre, mas não é perfeito. Pode falhar, não conte apenas com o colar.
— Mas sabendo disso, por que não ficou com ele? — Cassandra deu um pequeno sorriso e levou a mão até o colar no pescoço de Amélia, segurando a pedrinha roxa que ficava pendurada pelo cordão.
— Olhe bem para pedra, é bem pequena, não é? — Amélia afirmou com a cabeça.
Cassandra levantou sua mão e então Amélia pode ver um anel grande, onde continha uma pedra também roxa cercada por detalhes em ouro puro, para lhe manter firme ali.
Ao aproximar o anel da pedra do colar, Amélia entendeu, a pedra foi repartida.
— Apenas aqueles que possuem o sangue de um Burke podem fazer o que bem entender com ele, por isso, eu o reparti. Para manter minha segurança e a sua.
Por todo esse tempo, Cassandra nunca esqueceu de manter sua filha segura.
— Eu vi quando você deixou o colar com sua amiga... — Cassandra continuou — Então, eu arrumei um jeito de ele fosse parar em seu bolso.
— A coruja que sobrevoava o labirinto. — Amélia lembrou — Era você? — Cassandra afirmou com a cabeça, sorrindo.
— Não deve se arriscar dessa forma, principalmente agora, Amélia. — passou a mão pelos cabelos da filha, que afirmou com a cabeça.
— Obrigada, mãe.
Cassandra paralisou por curtos segundos, com um sorriso, emocionada. Era tão bom ouvir aquilo.
As duas se abraçaram, dando palavras de apoio antes de Cassandra se despedir, voltar a sua forma animaga e voar para longe.
Amélia não sabia dizer se o final de seu quarto ano tinha sido bom ou ruim. Havia acontecido coisas muito ruins, mas finalmente realizou seu sonho de saber o que havia acontecido com sua mãe e agora sabe que seus pais estão vivos.
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Quarto Ano
- finalizado -
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| quem é vivo sempre aparece!! :D
| preparem o coração pra lerem uma Amélia magoada e um Harry cãozinho arrependido.
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