xiii. a memória que esconde um segredo.
– S E C R E T S !
harry potter, golden era
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AMÉLIA EM PASSOS RÁPIDOS chegou até o banheiro dos monitores, onde ela trancou a porta e olhou em volta para analisar o local, era a primeira vez que entrava ali dentro. Deixando o ovo de ouro sobre o chão, a garota ligou a torneira principal da grande banheira que havia ali dentro, observando a água jorrar.
Enquanto a água ia subindo juntamente com as espumas, Amélia começou a retirar suas roupas para obviamente não molhá-las e então entrou na água, puxando o ovo dourado e deixando-o sobre seu colo.
De repente uma voz estridente ecoou pelo banheiro, era a Murta Que Geme. Amélia odiava a fantasma.
— Olha só... — Ela cantarolou enquanto flutuava ao redor de Amélia, esta que revirou os olhos — Tive a presença de dois bonitões, pena que você teve que estragar esse dia perfeito.
— Me poupe dos seus comentários, Murta.
— Ah, mas você sabe que é verdade... — Disse aparecendo ao lado de Amélia, a fazendo se assustar — Harry está ficando charmoso, não está?
Murta parecia querer provocar Amélia e estava conseguindo. O olhar raivoso dado por Amélia para a fantasma, foi o que precisava para que Murta começasse a dar uma risada alta e irritante, voando a sua volta.
— Se sua intenção é me fazer explodir, apenas esqueça. Não tenho tempo para isso.
— Então também veio para colocá-lo debaixo d'água? — Ela apontou com o dedo para o ovo dourado.
Amélia encarou Murta e em seguida o ovo, pensando se deveria ou não confiar no que ela acabara de falar. Não tinha muitas opções, tentava ou ficaria ali com a pele enrugada até conseguir achar outra alternativa.
Puxou a respiração antes de mergulhar dentro da água e abrir o ovo com agonia, já esperando ouvir aquele som estrondoso. Mas para a sua grande surpresa, ela ouviu uma bela voz cantando uma música.
Prestando atenção na letra da canção, Amélia pode entender a dica deixada através da música, havia entendido muito bem.
Assim que a música parou, Amélia tirou a cabeça de dentro da água, puxando ar para os pulmões e tirando os fios de cabelo que foram para o seu rosto. Ao encarar Murta, deu um sorriso provocativo.
— Até que você não é tão inútil, apesar dos comentários ridículos que você sempre gosta de fazer.
— Ora, sua... — Murta ameaçou.
— O que vai fazer, me bater? — Amélia perguntou, aumentando ainda mais seu sorriso e Murta ficou em silêncio — Foi o que eu pensei.
Amélia pegou o ovo dourado e saiu da banheira, para poder se secar, vestir suas roupas e ir para a biblioteca, não tinha muito tempo, a segunda prova já era no próximo dia. Precisava de algo que a faria poder respirar por um bom tempo dentro d'água.
ENQUANTO AMÉLIA caminhava em direção a biblioteca, parou no meio do corredor quando encontrou Cedrico e Henry conversando sobre algo, estava longe demais para conseguir escutar.
Observou Cedrico dar alguns tapinhas nas costas do irmão mais novo um pouco antes de Henry seguir seu caminho carregando alguns pergaminhos. Henry não havia notado a presença de Amélia, eles não se falavam desde o dia do baile.
Quando Cedrico virou o rosto e percebeu a presença de Amélia, ele começou a se aproximar e a garota também, dando um pequeno sorriso.
— Oi, Lia. O Harry já te falou sobre a segunda prova?
— Oi, Ced. Se for sobre o banheiro dos monitores, sim, ele disse. — Cedrico deu um sorriso assim que Amélia terminou sua fala.
— Cho está se remoendo porque você não conta para ninguém sobre o que aconteceu entre você e o Harry. — Amélia deu risada, balançando a cabeça negativamente, mas seu rosto foi mudando para uma feição culpada aos poucos.
— E quanto ao Henry? — Ela perguntou e Cedrico levantou levemente uma das sobrancelhas, sem entender. — Ele está chateado comigo, não está?
— O Henry? Não, ele não está. — Cedrico deu uma leve risada ao notar a preocupação de Amélia. — Fique tranquila, ele é a pessoa mais compreensiva que eu conheço, além disso, ele torce muito para que você e o Harry fiquem juntos. Ele preza pela sua felicidade. — Cedrico colocou a mão sobre a cabeça de Amélia, fazendo um pequeno afago, que foi recebido por um sorriso de Amélia — Não se torture com isso.
Amélia e Cedrico conversaram um pouco mais antes deles seguirem seus respectivos caminhos.
E ela assim que pisou na biblioteca, engoliu o seco quando seus olhos encontraram Harry sentado perto de um monte de livros ao seu redor na bancada. Odiava o fato dos seus olhos sempre encontrarem ele em qualquer lugar que fosse.
Tentando ignorar sua presença, Amélia começou a andar entre as estantes, procurando por alguns livros em específico para tentar achar o que queria.
Quando se viu com os braços cheios de livros, os colocou sobre a bancada e se sentou. Estava do outro lado da estante de livros em que Harry estava sentado de frente. Mas pela fresta, entre os livros e a madeira da estante, conseguia ver um pouco do seu rosto.
Ao notar que estava praticamente o admirando do outro lado da estante, balançou a cabeça para afastar os pensamentos e tentou se concentrar nos livros.
Dali, passaram-se horas e horas lendo, sua visão já estava cansada do tanto que já havia lido, sua coluna doía por estar tanto tempo na mesma posição.
— Ei, Lia. — Um sorriso automático surgiu no rosto de Amélia quando escutou a voz de Neville.
— Oi, Nev. Como está?
— Estou bem e você?
— Cansada, não consigo achar nada para me ajudar na próxima prova. — Deu uma pausa. — Conhece alguma planta que poderia me fazer respirar debaixo d'água por um bom tempo?
— Bom, li recentemente sobre o Guelricho, acredito que ele possa te ajudar nisso.
— Conseguiria arrumar dois para mim?
— Acho que consigo.
— Obrigada, Nev. Você me salvou dessa. — Se levantou e abraçou o amigo.
Assim que separaram o abraço, notaram a presença do Senhor Moody do outro lado da estante mandando Hermione e Rony, que estavam fazendo companhia para Harry, embora.
Amélia se assustou quando Moody olhou para ela através da fresta da estante e o observou indo embora.
Neville ajudou a amiga a guardar seus livros e em seguida se despediram, desejando uma boa noite um para o outro.
Amélia deu a volta na estante, vendo Harry com a cabeça deitada sobre um livro, que estava virado para o outro lado, não a vendo se aproximar.
— Vamos para a comunal. — Amélia disse com um tom de voz suave, fazendo Harry levantar o rosto imediatamente para encará-la. — Você precisa descansar.
— Mas eu ainda não achei o que preciso para a prova. — Harry dizia enquanto observava Amélia pegar os livros que estavam em sua frente para colocá-los em seus lugares, enquanto Harry a seguiu sem falar nada
— Agora como vou seguir para a segunda prova? — Perguntou enquanto a observava guardar os livros que ele lia.
— Confia em mim? — Amélia perguntou, esticando a mão na direção dele.
— Confio. — Harry respondeu sem pensar duas vezes, segurando a mão da Burke, que deu um sorriso.
— Então vamos para a comunal, você vai dormir e descansar para amanhã.
Harry não era louco de contrariar Amélia, confiava nela sabendo que ela jamais faria aquilo para lhe prejudicar, ela tinha seus planos e segredos, mas sabia que nenhum deles iria lhe machucar.
Os dois voltaram de mãos dadas para a comunal da grifinória, sem nenhum medo, já que os corredores estavam completamente vazios, quase todos já estavam em seus dormitórios.
Quando chegaram na ponta das escadas que levava até os dormitórios, os dois pararam e se encararam, tímidos.
— Já está mudando de ideia? — Harry perguntou, olhando para as suas mãos ainda entrelaçadas com a da Burke, que logo ao notar as soltou na hora.
— Não, claro que não.
— Mas foi você que esticou a mão para mim na biblioteca.
— Boa noite, Harry.
Amélia subiu as escadas com pressa, deixando Harry dando risada ainda na ponta da escada. Ele a deixou sem palavras, ela sabia que era verdade, não ia conseguir manter sua posição por muito tempo.
O DIA DA SEGUNDA PROVA chegou, Amélia e Harry andavam ao lado de Neville, que contava para eles sobre a duração do Guelricho, o que fez Harry reclamar, recebendo um olhar raivoso de Amélia.
— Ele está te ajudando e ainda reclama? Deveria ter pedido só um para mim. — disse Amélia, parando no meio do caminho.
— Tem razão, desculpe Neville.
Neville entregou o Guelricho para os dois e imediatamente se dirigiram até o local da prova, onde havia um público bem grande para assistir tudo de camarote.
— O que acha que será a coisa mais importante que devemos resgatar? — Perguntou Harry.
— Uma pessoa, uma pessoa importante na sua vida. Como por exemplo, um melhor amigo. — Amélia respondeu e Harry a encarou um tanto assustado.
— E como consegue estar tranquila com isso? — Amélia não respondeu, porque Dumbledore pediu silêncio para começar a falar.
Enquanto Dumbledore dava seu discurso e contava também como iria funcionar a prova, o professor Moody apareceu do lado dos dois grifinórios, fazendo Amélia o encarar com desconfiança.
— Comam logo. — Ordenou, encarando o Guelricho que estava na mão de Harry.
Ambos levaram o Guelricho até a boca, Amélia fez uma careta engolindo rápido para não ficar com aquele gosto horrível na boca por muito tempo, enquanto Harry fez o contrário. Quando ele sentiu o gosto horrível, o deixou na boca, quase vomitando. Mas assim que levou um tapa nas costas por Moody, engoliu o Guelricho, dando algumas tossidas.
Assim que foi autorizado o início da prova, Amélia mergulhou na água, tampando a respiração e se contorcendo por conta do efeito do Guelricho, que lhe estava lhe dando brânquias, como os de um peixe.
Quando sentiu que tudo estava certo, permitiu-se respirar dentro d'água e começou a nadar, segurando sua varinha firmemente. Estava extremamente focada e decidida a ganhar aquela prova em primeiro lugar.
Olhava para todos os lados enquanto nadava, sabia que havia sereianos no lago negro. Quando escutou um barulho atrás de si, se virou bruscamente, apontando a varinha para o local onde vinha o som, mas não viu nada.
Antes que pudesse reagir, sentiu sua perna ser puxada com brutalidade para baixo. Ao olhar para quem a puxava, viu que era uma sereia. Poderia significar que estava perto de onde a pessoa importante para Amélia estava.
Se debatendo, Amélia não viu outra alternativa a não ser lançar um feitiço para afastar a sereia. Assim que conseguiu lhe espantar, voltou a nadar com mais pressa e pode ver um pouco longe rostos conhecidos: Hermione, Cho, Rony, Henry e a irmã de Fleur.
Quando uma sereia passou em sua frente, Amélia se jogou para trás pelo susto, enquanto podia ver Cedrico resgatar seu irmão e assim que ele a viu, bateu o dedo indicador no relógio em seu pulso, indicando que eles não haviam muito tempo restante de prova, mas para Amélia não fazia nem dez minutos que haviam mergulhado, aquilo a fez perceber que havia perdido mais tempo nadando e se livrando das sereias do que imaginava.
No momento em que ia voltar a nadar, agora em direção à Cho, Amélia travou quando sua mente começou a receber um turbilhão de vozes e sussurros, estes que lhe lembravam a voz de sua mãe. Levando as mãos até os ouvidos, mesmo sabendo que era inútil e que não abafava as vozes que estavam dentro de sua cabeça, Amélia fechava os olhos com força, sentindo-se agoniada e com sua mente perdida.
Novamente as sereias voltaram a lhe perturbar, agora nadavam em sua volta, cercando a Burke e ameaçando a atacá-la.
Ainda segurando sua varinha, Amélia lançava feitiços para afastá-las novamente, mas as vozes pareciam cada vez mais agudas, parecia que ia à loucura e seus tímpanos iriam explodir se aquilo não parasse imediatamente.
As pessoas que estavam fora da água comemoravam a chegada de Cedrico, que havia sido o primeiro e em seguida os outros foram aparecendo junto das suas pessoas importantes. Restavam agora apenas Amélia e Harry. Cedrico estava tenso, pois tinha visto a Burke antes de resgatar Henry, ela já deveria estar ali.
Todos os olhares e câmeras foram apontados para a água, onde havia um brilho forte vindo bem da sua profundeza, fazendo todos se aproximarem da ponta da madeira, para tentarem ver o que estava acontecendo. Mas era impossível ver o que acontecia lá embaixo.
De repente Amélia surgiu juntamente com Cho, as duas puxaram o ar com força, principalmente Amélia, que parecia estar um tempo prendendo a respiração que a amiga. As duas nadaram e receberam ajuda para saírem de dentro da água. Um pouco atordoada, Cho conseguiu compreender o que estava acontecendo.
Cedrico, Henry e Neville foram correndo até as duas e as cobriram com toalhas, para aquecerem seus corpos que estavam tremendo.
— O que aconteceu, você estava bem perto de mim em relação aos outros. — Cedrico perguntou, preocupado.
— As sereias, elas me cercaram e e-eu... — Amélia gaguejou enquanto gesticulava com as mãos e seus amigos notaram o quanto ela tremia, não estava tremendo de frio.
— Calma, está tudo bem agora. Você conseguiu. — Henry chacoalhou levemente os ombros de Amélia, lhe dando apoio.
— Sim, você conseguiu cumprir a prova, me resgatou! — Cho disse, dando um sorriso acolhedor para a amiga.
— Parabéns, Lia. Para você também, Cedrico. — Neville parabenizou, também sorrindo.
Todos se calaram quando notaram que o tempo já havia acabado e Harry ainda não havia voltado para a superfície, fazendo Amélia entrar em pânico novamente, já pensando no pior.
Mas assim que Harry saltou da água juntamente da sua pessoa mais importante e também com a irmã mais nova de Fleur, Amélia pode respirar mais aliviada.
Quando o Potter ficou de pé, Amélia foi até ele e lhe deu um tapa estalado no braço, o fazendo encarar um pouco assustado e sem entender o motivo de sua ação.
— Não ouse me preocupar desta forma de novo!
Harry se pegou novamente surpreso quando recebeu um abraço de Amélia.
FLASH
Mas assim que o flash acende, ela o afastou com pressa, voltando a se juntar aos seus amigos como se nada tivesse acontecido.
— Ela é doida. — Rony disse após ver toda a cena.
— É, ela é. — Harry concordou em meio a um suspiro apaixonado.
Quando foi dada a classificação, Amélia ficou um tanto desapontada, esperava ser a melhor, mas não se abalou por este motivo em específico. Harry e Cedrico ficaram empatados em primeiro lugar, Krum em segundo, ela em terceiro e Fleur em último por não ter conseguido cumprir a prova.
Amélia estava descansando no sofá da comunal acompanhada de seu bloco de notas e uma pena, onde desenhava a lareira em sua frente.
Estava distraída em seu desenho até a comunal ficar movimentada e as pessoas começarem a falar de algo que parecia sério.
— Bartô Crouch foi encontrado morto na floresta proibida.
A boca de Amélia se abriu em um perfeito "O" ao ouvir aquela notícia.
— Amélia. — Hermione surgiu na comunal — Dumbledore deseja falar com você.
Todos os olhos imediatamente foram para a Burke que engoliu o seco, era a primeira vez que era chamada por Dumbledore. Geralmente se falavam quando acabavam se encontrando pelos corredores.
Se levantou com o olhar um pouco baixo por conta dos olhares e saiu da comunal, seguindo em direção ao escritório de Dumbledore.
Chegando perto de seu destino, Amélia encontrou-se com Minerva, que a aguardava para poder lhe dizer a senha, mas antes que ela pudesse dizer algo, Dumbledore apareceu bem atrás das duas, fazendo até mesmo Minerva estranhar.
Mal sabiam elas que ele estava para enrolar Amélia, porque algo acontecia dentro de seu escritório.
Lá dentro estava Harry Potter, que também havia sido chamado por Dumbledore e enquanto ele esperava pelo diretor, viu dentro da sala um objeto diferente, que havia um líquido dentro, que refletia uma luz azul brilhante.
Harry nem notou quando seu rosto era atraído para enfiar-se dentro d'água.
Como se estivesse caindo, Harry parecia como a Alice que havia acabado de cair na toca do coelho, parando em outro lugar totalmente diferente do que estava anteriormente.
Quando a queda terminou, viu-se sentado ao lado de Dumbledore e se assustou quando uma mão atravessou seu peito, parecia que era um fantasma.
Olhando em volta, parecia que estava em uma espécie de tribunal e ali ele pode ver poucos rostos conhecidos como: Bartô Crouch, Dumbledore e Alastor Moody.
Quando seus olhos bateram em uma mulher em específico trajada com um vestido longo azul que estava sentada ao lado de Moody e atrás de Dumbledore, ele começou a se questionar quem poderia ser.
— Estejam preparados. — Murmurou a mulher para Moody e Dumbledore.
— Para o que exatamente? — Perguntou Alastor e Harry observou um sorriso junto de uma risada nasal vindo da mulher. — Cassandra, olha lá o que você vai fazer… Você conseguiu a proteção do ministro, mas ele ainda pode retirá-la.
Harry arregalou os olhos e abriu a boca em completo choque assim que descobriu o nome daquela mulher. Era Cassandra Burke, mãe de Amélia. Ficou impressionado com o quanto Amélia era parecida com a mãe, não de aparência, mas de postura e personalidade.
Marteladas na mesa foram ouvidas por todos ali presentes, de repente surgiu um homem dentro de um tipo de gaiola, ele estava sendo julgado.
Harry se sentia perdido no que estava acontecendo, mas o homem aparentava dar nomes de comensais da morte em troca de sua liberdade.
Quando ele citou o nome de Snape e Cassandra, ninguém pareceu surpreso além de Harry.
— Já foi informado que Severus Snape e Cassandra Burke foram mandados por mim como espiões. — Dumbledore disse enquanto se levantava, fazendo sua defesa.
Harry encarou Cassandra, que tinha uma sobrancelha levantada e braços cruzados, reclamando com Moody, que concordava. Amélia tinha a quem puxar seu temperamento.
Quando Bartô ia mandar o prisioneiro de volta acreditando que ele não teria uma informação útil, mas então todos se calaram quando ele exclamou:
— ESPERE! Existe mais um nome...
Harry olhou em volta e notou Cassandra olhar para um ponto em específico. Ela serpenteava sua mão pelo tecido de seu vestido e puxou sua varinha lentamente, quase impossível de se notar.
— BARTÔ CROUCH JR.!
Todos ali presentes ficaram em choque, principalmente o próprio Bartô.
Quando o nome citado ia tentar fugir, Cassandra se levantou e em um piscar de olhos levantou sua varinha, derrubando Crouch Jr., que foi segurado por vários aurores ali presentes.
Cassandra levantou seu vestido, para que pudesse descer alguns degraus, podendo assim encarar frente a frente Crouch quando ele se aproximou do local em que ela estava sentada.
— Você vai pagar, Burke... — Esbravejou, enquanto recebia um sorriso debochado juntamente de uma sobrancelha arqueada de Cassandra.
— Quero ver quem irá me fazer pagar.
De repente a visão de Harry começou a se distorcer e se viu novamente no escritório de Dumbledore, recuperando o fôlego.
Ao olhar para trás, se assustou ao ver Dumbledore entrando juntamente de Amélia.
Assim que aqueles olhos verdes encararam os olhos de Harry, sua ficha caiu. Aquilo era uma memória de Dumbledore e era um julgamento de um comensal da morte, após a morte de seus pais, ou seja, o dia em que disseram que Cassandra também havia morrido misteriosamente.
Se Cassandra estava morta, ela não poderia estar naquele julgamento. Aquilo significava que ela estava viva e sua morte sendo acobertada pelo ministro, isso explicava o fato da morte de Cassandra não ter sido tão profundamente investigada. Mas Harry ainda não entendia o porquê da Burke ter permitido que a culpa caísse no colo de Sirius e de ter permitido que Amélia não soubesse da verdade, a fazendo sofrer com a falta de uma mãe.
Agora que Harry sabia daquele segredo, ele não sabia o que fazer.
| acham que o harry vai contar da descoberta para a Amélia? 👀
| o que estão achando da história? adoro interagir com vocês <3
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