15: capítulo

┊ ┊ ┊ ┊ ┊𖥸

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˳⸙;; ❝LUNA೫˚∗:

Era uma noite fria, e eu estava sentado no penhasco próximo à praia de La Push. Meus olhos estavam fechados, sentindo o vento gelado bater em meu rosto. O silêncio da noite era reconfortante, mas a tranquilidade foi interrompida pelo cheiro conhecido que eu gostava. Ouvi passos se aproximando e, logo depois, o dono do odor se sentou ao meu lado.

- Está tudo bem? - perguntou Paul, e eu virei a cabeça para olhá-lo.

- Por que não estaria? - Perguntei, tentando esconder meu desconforto.

- Você parece preocupada e com medo... - disse ele, e eu neguei com um leve movimento de cabeça.

- Medo? Eu não tenho medo de nada. - disse baixo, encarando o belo rosto dele.

- Tem medo de alguém da matilha se machucar... - ele continuou, e eu suspirei.

- Eu não quero carregar a culpa da morte de alguém da matilha, Paul.
- confessei, e ele me olhou com compreensão.

- E você não vai, porque tudo vai acabar bem, você vai ver. - disse Paul, mas eu ainda sentia uma leve preocupação me habitando.

- Por que veio atrás de mim?
- perguntei, ainda trocando olhares firmes.

- Eu senti que você não estava muito bem, o lance do imprinting, sabe... - ele disse, mas eu sabia que havia algo a mais.

- E o que mais? - perguntei com curiosidade.

- Eu não estava afim de ir para casa, sabe como é, né? Meu pai sempre está bêbado, digamos que minha casa não é meu lugar favorito. - ele disse, rindo fraco.

- E? - disse, como um sinal para ele terminar o que tinha para dizer.

- E... eu não consigo parar de pensar em você. - disse ele, fazendo meu coração acelerar. - Ele se aproximou e tocou meu rosto, acariciando. Relutei, mas fechei os olhos, adorando a sensação do seu toque.

Ele encostou nossas testas, pude sentir a respiração pesada dele. A minha também não estava diferente, mas depois de alguns segundos assim, nossa respiração acalmou.

- E também no quase beijo... - ele continuou em sussurro.

- Eu também penso em você, Paul... e principalmente no quase beijo de hoje... - disse, e ele sorriu, acariciando minha bochecha.

- Eu sei que sou complicado às vezes, mas se você quiser... eu mudo o meu jeito e... - ele disse, e eu coloquei o dedo indicador em seus lábios.

- Eu não quero que você mude nada, gosto de você assim, do seu jeito.
- disse, e ele me olhou, seus olhos brilhando. - Eu também sou complicada, Paul, e somos até um pouco parecidos. - ele riu levemente.

- Não temos paciência, nisso que somos parecidos. - ele brincou, e eu sorri.

- Então esse é o momento?
- perguntou baixinho, roçando nossos lábios.

- Pra quê? - perguntei, mesmo sabendo exatamente do que ele estava falando.

- Pra isso. - ele disse, colando nossos lábios.

Quando nossos lábios finalmente se encontraram, foi como se uma onda de energia e emoção nos envolvesse. O beijo começou suave, tímido, uma exploração delicada. Mas à medida que a conexão entre nós se aprofundava, o beijo se tornou mais intenso e apaixonado. Senti as mãos de Paul deslizarem para minha nuca, puxando-me gentilmente para mais perto, enquanto eu envolvia meus braços ao redor dele, sentindo a firmeza de seu corpo contra o meu.

O tempo parecia parar enquanto nos entregávamos completamente ao momento, explorando cada nuance do beijo com uma mistura de desejo e carinho. Eu podia sentir a magia pulsando em minhas veias, e uma leve corrente de energia roxa brilhava em meus olhos, intensificando ainda mais a experiência.

Quando finalmente nos afastamos, ambos estávamos ofegantes, com os rostos iluminados pela luz da lua. Paul olhou para mim com uma expressão de admiração e ternura que fez meu coração derreter.

- Eu... - começou ele, mas coloquei um dedo sobre seus lábios.

- Não precisa dizer nada, Paul. Eu sei - disse, com um sorriso suave. - Eu sinto o mesmo.

- Sabe que eles vão ler sua mente, né? - disse, me referindo ao restante da matilha, e ele assentiu, sorrindo levemente.

- Eu sei esconder bem as coisas na minha mente. - ele disse, arrumando meu cabelo atrás da orelha. - Então, se você quiser... eu posso fazer isso.

- Eu não sei... como você acha que eles iam reagir a isso? - perguntei, curiosa.

- Eles iam reagir bem, até porque desde o dia que eu tive um imprinting, eles ficam fazendo brincadeirinhas, dizendo que a gente vai ser um casal.
- ele disse, e eu assenti, sorrindo de lado.

- E o que nós somos? - perguntei, e Paul coçou a nuca.

- Bom... eu acho que a gente está se descobrindo ainda, sobre os sentimentos. - Paul disse, e eu assenti.

- Sim, é algo meio louco, né? Mas sabemos que tem alguma coisa...
- falei.

- Sim, como se fosse um tipo de... - ele disse.

- Conexão. - falamos juntos e sorrimos.

- Exatamente. - disse ele, e eu sorri de lado, passando o dedo acariciando a tatuagem da matilha no braço dele.

- Eu quero fazer uma... - falei, e ele riu levemente.

- A tatuagem da matilha? - ele perguntou, e eu assenti em concordância.

- Por que não? Aliás, eu já faço parte. - disse, convencida.

- Ah claro, tudo bem se você quiser fazer, vai ficar mais sexy. - disse ele em um tom sedutor, e eu dei uma risada, subindo em seu colo.

- Vou é? - perguntei, próxima da boca dele.

- Muito sexy... - repetiu, apertando minha cintura. - Quer ir lá em casa?
- perguntou, beijando meu pescoço.

- É uma proposta tentadora, lobinho, mas ainda não. - disse, e saí de seu colo. Ele me olhou, suspirando derrotado.

- Que pena, quer que eu te deixe em casa? - perguntou.

- Claro, por que não? - falei, levantando, e ele me deu a mão. Eu o puxei, ajudando-o a levantar.

- Você devia se transformar qualquer dia, eu nunca vi sua parte loba. - ele disse enquanto andávamos lado a lado.

- Ainda não, lobinho, depois eu mostro. - falei, e ele assentiu. Fomos caminhando até minha casa.

Quando chegamos em frente à minha casa, paramos e ele me olhou.

- Está entregue. - ele disse, e eu sorri de lado.

- Obrigada, lobinho, tenha uma boa noite... - falei, me aproximando e beijando o canto de sua boca.

- Pode beijar na minha boca mesmo, não precisa ser no canto... - ele disse, e eu ri levemente.

- Calma, lobinho, calma. - falei com um sorrisinho, saindo e acenando levemente para ele.

Entrei em casa com um sorriso estampado no rosto. O que você está fazendo comigo, Paul Lahote?

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