𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑺𝑬𝑻𝑬🌗

Liam Dunbar

Quando eu vi aquela cena eu senti como se uma parte de mim tivesse ido embora, eu me senti desesperado.

Tudo que eu me lembro depois disso foram vultos, meu corpo foi molhado pela chuva e tudo foi ficando embaçado.

— Liam — abri meus olhos lentamente, a claridade é mínima, mas tem alguém ao meu lado — Oi — é a Lydia. Ela sorri — gente, ele acordou.

Olhei ao redor devagar e vi que nunca estive nesse lugar antes, a Lydia está aqui, Corey e Mason também.

— Como você está? — Corey me perguntou.

Por que eu estou aqui?

— Cadê o Theo?

— Calma. Você... você desmaiou, você ficou assustado — Mason explicou — estamos no hospital.

— Cadê ele? — perguntei, senti meu peito arder e meu coração acelerar, as lágrimas já estavam vindo.

— Ele está bem — Lydia diz.

— Ele está no quarto, ele quebrou o braço e o pé, mas ele não morreu, então relaxa aí — Corey disse — ele está desacordado, bateu a cabeça, mas parece que não foi grave, não era muito alto, então a queda não foi tão ruim como pareceu.

— Eu quero ver ele — me sentei na cama e senti uma lágrima escorrer por minha bochecha.

— Os médicos não nos deixaram ver ele, só a família por enquanto.

— Os pais dele estão aqui?

— Eles não atendem o telefone — Mason disse receoso.

— O Theo está sozinho? Há quanto tempo?

— Faz quase três horas.

Eu me levantei da cama rapidamente, sem me importar se fiquei tonto ou com uma dor de cabeça. Eu preciso ir ver o Theo, ele não pode ficar sozinho.

— Liam, você não pode — Lydia segurou a minha mão — ele está dormindo.

— Eu não posso deixar ele sozinho, Lydia.

— Ele vai ficar bem, não chora — ela me abraçou e eu senti ainda mais lágrimas descendo pelo meu rosto.

— Ele é todo fortão, Jajá ele tá melhor — Corey assegurou.

Eu assenti.

Estou com medo.

...⏳...

Deus...

Eu sei que já faz um tempo, mas eu queria pedir algo muito importante.

O Theo... ele não está bem.

Então eu queria pedir para que o senhor ajudasse ele a melhorar rapidinho.

Eu prometo que se ele melhorar, eu vou ir à igreja mais vezes e agradecer com frequência.

Eu...

Só quero que ele melhore.

Ele é um bom garoto, não merece ficar doente.

Então...

Eu prometo que vou melhorar.

Amém.

Já faz um tempão que o Theo está desacordado e os pais dele ainda não chegaram. Eu tentei ir vê-lo, mas nenhum médico deixou.

Mason saiu com o supervisor para ir até a casa de Theo, o supervisor está se sentindo culpado e a culpa é realmente dele! Se ele não tivesse mandado o Theo subir lá ele não teria se machucado.

— Nós temos uma má notícia — Mason passou pela porta do hospital, já fazia quase uma hora que ele havia saído.

Estamos na sala de espera, doutor disse que não podemos ficar por muito tempo sem nossos pais porque ainda não somos maiores de idade, mas eu não saio daqui enquanto o Theo não melhorar.

— O que aconteceu?

— Os pais do Theo não estão em casa porque foram viajar.

— Como assim? Assim de repente?

— Uma vizinha disse que eles foram visitar uma tia doente, como o Theo estava na escola eles não se molharam de passar uma semana fora.

— Mas então... o que a gente faz agora?

— Eu cuido dele! — o supervisor disse.

— Você? Você não é confiável para isso.

— Liam, calma — Lydia diz.

— Como eu posso me acalmar? O Theo está machucado e doente! Como eu poderia ficar calmo se o meu nam-

— Ele vai ficar bem, Liam — Corey disse rapidamente — você precisa se acalmar primeiro.

— Meu filho... — vejo minha mãe passando pela porta do hospital e fiquei um pouco surpreso por isso, ela está junto ao meu pai.

— Oi, mãe — eu sorri fraco enquanto ela vinha me abraçar.

— Como você está? Você se machucou?

— Eu estou bem, mãe — digo — eu só me assustei.

Meu pai ficou perto da porta, mas não disse nada, apenas acenou com a cabeça quando olhei para ele.

— Vocês são os pais do Theodore Karl Raeken? — um médico veio até nós segurando uma prancheta.

— Não, mas nós somos amigos — digo.

— A família não veio?

— Não, eles... estão viajando.

— O Theo está bem? — eu perguntei.

— Ele acordou?

— Eu posso ver ele? Me deixa ver ele, por favor — eu implorei, vendo o homem me olhar com pena.

— Desculpe, mas sem um adulto você não pode entrar.

— Eu vou com ele — minha mãe diz — eu sou mãe dele, eu posso acompanhá-lo.

Um pouco relutante, o homem acabou cedendo. Ele nos guiou até o quarto onde Theo estava e a cada passo que eu dava eu sentia meu corpo ainda mais tenso.

— Você pode ficar por alguns minutos — disse assim que abriu a porta.

Eu entrei primeiro, Theo estava deitado em uma cama, tem uma faixa em sua cabeça, ele está com um pé engessado e um dos braços. Meu coração doeu.

— Theo — eu o chamei baixo quando cheguei perto, ele foi abrindo seus olhos lentamente e nossos olhos se encontraram, ele sorriu fraco

— Liam...

— Está doendo?

— Não...

Eu toquei sua mão devagar e ele a segurou, fazendo um carinho com o polegar.

— Não chora, eu estou bem — ele disse.

Ver ele assim machucado e falando com dificuldade dói tanto aqui dentro.

Deus, me deixa trocar.

Me coloque no lugar dele, ele não merece ficar tão doente assim.

— Eu fiquei com tanto medo — admiti.

— Eu já estou pronto para jogar uma partida de futebol com o Scott — ele falou me fazendo sorrir — eles avisaram a minha mãe?

— Seus pais viajaram, eles foram ver uma tia que está doente.

— Ah, a tia Beth... ela é toda fodida — Theo falou e eu ri enquanto enxugava minhas lágrimas.

— Não fale assim. Olha, eu estava pensando em você ir para a minha casa quando receber alta.

— Eu não quero incomodar seus pais.

— Você não vai incomodar — minha mãe que estava no canto da sala falou — você vem com a gente e cuidamos de você até seus pais voltarem.

— Obrigado.

— Vocês precisam ir, ele precisa descansar um pouco — o doutor entrou na sala.

O biquinho que se formou em meus lábios foi automático.

— Eu vou ficar aqui, quando eu conseguir eu volto, prometo.

— Vá para casa e descanse, por favor — Theo falou.

— Não sem você.

Theo sorriu fraco.

— Eu te amo — Theo disse baixo, dando um beijo em minha mão.

— Vamos, querido — minha mãe me chamou.

— Eu também — afirmei sorrindo.

Tive que sair do quarto, mas eu já me sinto mais aliviado por ter visto ele.

Espero que ele melhore logo.

...⏳...

— Com cuidado — minha mãe diz enquanto me ajuda a acompanhar Theodore até meu quarto.

Ele teve alta.

Theo está bem melhor que antes, os pais dele ainda não voltaram e ele vai ficar aqui em casa enquanto isso. Eu e ele vamos fazer as atividades da escola em casa por enquanto, eu vou ficar aqui e vou cuidar dele.

Theo agradeceu minha mãe enquanto ela saía do quarto, ela ofereceu algo para comer, mas Theo negou.

— Está com dor?

— Nem um pouquinho.

— Está com fome?

— Também não.

— Tem alguma coisa que você queira? — ele assentiu — o que é?

— Um beijo.

Eu senti minha bochecha esquentar.

— Theo...

— Só um — ele fez um biquinho — eu estou tão doente.

Eu ri.

Me aproximei dele e deixei um selinho em seus lábios.

— Obrigado por cuidar de mim — ele disse.

— Eu faria mil vezes se fosse preciso — Theo sorri.

Eu nunca cuidei de alguém doente antes, mas eu vou me esforçar para fazer isso direitinho pelo Theo.

...⏳...

— Você vai cair — digo — Theodore, senta aí.

— Mas eu quero um bolinho desse.

— Eu pego para você.

— Não precisa, eu já consigo.

— Sente-se aí, Theodore.

— Mas, eu...

— Se não ficar quieto eu vou quebrar seu outro braço.

Theo Raeken

É loucura ou ele fica lindo brigando comigo?

Eu estou na casa dele já fazem três dias, ele vem cuidando muito bem de mim, eu confesso que me sinto um aproveitador com ele fazendo tudo por mim, até me ajudar a beber água, mas também não posso negar que eu me sinto especial vendo ele cuidar de mim e se preocupar tanto.

Aliás, eu preciso ir à igreja assim que eu tirar meu gesso.

Eu pedi a Deus para que ele me deixasse ver Liam novamente, e aqui estamos nós, então eu preciso agradecer.

Eu duvidei da existência dele e talvez eu devesse me redimir por isso também.

— Você pode vir aqui? — eu perguntei. Liam está parado em minha frente segurando uma bandeja com bolinhos de chocolate que ele fez, estamos em seu quarto.

— O que foi? — ele chegou mais perto colocando a bandeja em cima da cama.

Com a minha mão que não está machucada, eu levei até sua cintura enquanto ele estava em minha frente.

— Oi... — olhei para cima e sorri para ele.

— Oi... — ele me olha desconfiado.

— Seus pais estão no restaurante, não é?

— Estão — ele diz — por que?

— Posso ganhar um beijo?

Liam sorri de canto.

— Você sempre me bajulando com essa história — Liam ri e se abaixa para juntar nossos lábios.

Pedi passagem com a língua para aprofundar nosso beijo, nossas línguas se tocam em um beijo lento, carinhoso, toquei seus cabelos e ele se afastou por um breve momento. Nos encaramos e Liam juntou nossos lábios de novo, o beijo é mais intenso, nossas línguas se movem com mais agilidade, senti ele subindo no meu colo de repente e me surpreendendo.

— Você trancou a porta? — perguntei, sentindo ele envolver os dedos entre os fios do meu cabelo.

— Tranquei — ele beijou meu queixo e me encarou — Theo...

— Sim...?

Está quente.

— Você precisa de cuidados especiais porque está doente, não é?

Liam se mexeu no meu colo e por um instante eu senti minha respiração parar.

— Sim... céus, eu me sinto tão doente — digo e ele sorri.

— Eu vou cuidar de você.

Engoli em seco quando Liam apertou o volume entre as minhas pernas.

— Relaxa, tá bom?

Fiquei um pouco confuso quando ele saiu do meu colo, mas minha respiração ficou ainda mais ofegante quando Liam começou a se ajoelhar na minha frente.

Ele vai mesmo...

Ele mordeu o lábio, estava concentrado em puxar minha bermuda para baixo e eu confesso que estou ansioso, é a nossa primeira vez fazendo isso.

Liam puxou minha bermuda com cuidado e me olhou como se pedisse permissão para tirar a minha cueca, meu membro está implorando para ser liberto então eu assenti rapidamente.

Ele puxou minha cueca e seus olhos brilharam olhando para mim, ele parecia ansioso mas um pouco nervoso também.

— Eu confio em você — falei.

Liam se arrumou entre as minhas pernas e segurou meu pau, eu suspirei pesado e ele começou a me masturbar devagar, sua mão sobe e desce e eu vejo ele umedecendo seus lábios.

Meu namorado se aproximou, então abocanhou meu pau e eu gemi surpreso tendo um espasmo.

É quente.

A boca dele se move.

Ele vai para frente e para trás devagar, ele olha para mim e eu sinto meu pau pulsar, levei minha mão até o colchão e apertei o lençol com força. Ele passou a língua na minha glande, e tirou da boca por um instante para masturbar.

— Se eu fizer errado, me diga.

— Isso não está errado porque é bom pra cara-ah...

Lambeu tudo e colocou na boca de novo, passou as mãos por minhas coxas e aumentou os movimentos, senti seus dentes rasparem levemente e precisei tapar minha boca para não gemer.

É uma droga não poder tocar ele direito com esse braço quebrado, mas... meu Deus... eu vou enlouquecer...

Ele me chupa causando um barulho erótico, cada vez mais eu sinto meu pau pulsando e eu vou gozar logo, é tão gostoso, ele é tão lindo.

— L-Liam, eu vou...

— Faça na minha boca — ele pediu.

Meu Deus.

Alguns movimentos rápidos em volta de mim e eu me desmanchei em sua boca. Eu quase tive uma nova ereção quando vi ele engolindo tudo e sorrindo para mim com o cantinho da boca sujo.

Eu amo tanto meu namorado.

...⏳...

Liam Dunbar

Entrei na cozinha de fininho tentando não fazer nenhum barulho, mas levei um susto quando vi minha mãe varrendo o chão, ela me viu e sorriu.

— Eu vim pegar água para o Theo — digo.

Já está tarde, eu deveria estar dormindo, mas estava lendo quadrinhos com o Theo.

— Como ele está?

— Está melhorando, ele não sente tantas dores, mas o gesso coça — expliquei enquanto abria a geladeira.

Ela ficou em silêncio.

— Meu bem... se eu te perguntar uma coisa, você promete me responder com sinceridade?

Me virei para ela e assenti.

— Claro, mãe.

— O Theodore é apenas seu amigo?

Meu coração acelerou e eu quase derrubei a garrafa em minhas mãos.

— C-Como assim, mãe?

— Eu sou sua mãe, Liam — ela soltou a vassoura e caminhou até mim — eu te conheço antes mesmo de você sair de dentro de mim.

— Mãe... — eu desviei o olhar.

— Tudo bem — senti ela acariciar minha bochecha e eu nem percebi quando uma lágrima caiu.

— Nós... eu não sei... aconteceu.

— Meu amor — ela acariciou meu rosto com as suas mãos dessa vez — você gosta de meninos?

Eu acabei desabando no choro, eu estou sentindo tantas coisas ao mesmo tempo que eu nem sei o que fazer agora. Eu estou com medo, mas ela não parece brava.

— Ele é meu namorado, mãe.

Confessei, é como se eu sentisse alguém apertando meu peito com força aqui dentro. O que ela vai pensar agora?

— Liam... escuta bem o que eu vou dizer, tá bom? — eu assenti — você... você precisa se afastar do Theo, é melhor vocês pararem de se ver. O seu pai está desconfiando e se ele descobrir a verdade... ele disse que vai matar o Theo.

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