09
Interajam, 60 comentários para o próximo ( sem flodar)
𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗖𝗮𝗺𝗶𝗹𝗼
Senti algo vibrando embaixo do meu travesseiro e isso me fez acordar meio atordoado. Abri meus olhos e percebi que Bárbara estava dormindo de costas para mim, com seu corpo colado ao meu, meu braço em sua cintura e nossas pernas entrelaçadas.
Com a minha mão livre, peguei meu celular embaixo do travesseiro.
Era a minha mãe ligando, com certeza ela queria saber como eu estava depois da briga de ontem.
Apertei em ignorar e coloquei meu celular novamente embaixo do travesseiro.
O cabelo de Bárbara estava próximo do meu nariz e tinha um cheiro gostoso de morango. A garota estava dormindo tranquilamente. Nem parece que não gosta de mim.
Eu continuei deitado, eu não queria acorda-la.
Ainda não entendi o motivo de ela ter me ajudado, ninguém nunca me ajudou com essa situação em específico antes. Me senti um pouco acolhido, é estranho...
Bárbara começou a se mexer, depois se virou para mim com os olhos abertos.
——— Oi. ——— sorriu de lado. ——— Que horas são? ——— ela perguntou.
Olhei no relógio que tinha na parede do quarto.
——— Onze e meia. ——— voltei a olhar para ela e a garota desviou o olhar, em seguida se sentou na cama.
——— Tenho que ir. ——— ela me olhou e colocou uma mecha do seu cabelo para trás da orelha.
——— Tem? ——— perguntei e toquei a sua bochecha. ——— Sabe, meus machucados estão doendo, talvez eu precise de alguém pra ficar de olho em mim...
Bárbara estreita os olhos e passa a língua pelos lábios. Usei golpe baixo, claro.
——— Tudo bem. ——— ela se levanta e caminha até a escrivaninha do meu amigo Arthur. ——— Olha, eu espero que ele não ache ruim, mas é que esse garoto tem uma farmácia embutida aqui.
Ela fuçou por alguns segundos em uma gaveta e depois veio até mim, com o mesmo remédio de ontem e uma pomada na outra mão.
Bárbara me entregou o comprimido e eu peguei a garrafa de água de ontem em cima da escrivaninha e tomei o remédio.
——— Senta para eu poder passar pomada nas suas costas. ——— ela pediu e assim eu fiz.
A morena se sentou atrás de mim e eu logo senti o gelado da pomada. Bárbara começou a espalhar pelos meus machucados e estava doendo. Um tempinho deles ela se levantou novamente e guardou a pomada onde tinha pegado.
Ela se abaixou e pegou algo nas mãos, depois consegui perceber que era o saquinho de cocaína.
——— Me dá. ——— tento pegar mas ela não deixa. ——— Bárbara...
——— Isso aqui não vai te ajudar com nada, só vai fazer você ficar mais na merda ainda. Não vou dar coisa nenhuma! ——— ela falou de uma forma brava e entrou no banheiro, segundos depois ouvi o barulho da descarga.
Ela não deu descarga, né?
Me levantei e fui até ela.
——— Você deu descarga na minha cocaína?
——— Sim. ——— Bárbara deu de ombros e sorriu de lado.
——— Eu gastei dinheiro com aquilo, tá? Você é muito enxerida, eu não mandei você dar descarga!
——— Mas eu quis fazer! ——— ela passou por mim e se sentou na cama.
Que raiva!
——— Vi que você deu uma afastadinha' daquele Nate, bom saber o o castigo funcionou...——— decido provocar um pouquinho e abro um sorriso.
——— Não nos afastamos, você apenas não tem pessoas o suficiente para ficar nos vigiando. ——— ela riu e meu sorriso se fechou.
——— Como é que é? ——— cruzei os braços.
——— Bobo foi você que achou que eu fosse parar de ser próxima dele apenas porque você quer. ——— ela cruzou os braços também. ——— Ah, e a propósito seu castigo foi horrível.
——— Não foi isso que pareceu quando você estava se contorcendo nos meus dedos, Bee...
——— Puro fingimento!
Estreitei os olhos.
——— Até parece. ——— descruzei os braços e me aproximei dela, abaixando meu tronco para ficar na altura do seu rosto. ——— Você adorou quando eu te chupei tão intensamente que chegou a delirar. Uma pena você não ter sido uma boa garota ao ponto de eu te deixar gozar. ——— deixei um beijo em seu maxilar e ela fechou os olhos fortemente.
——— E eu me comportei o suficiente agora? Acho que sim, até porque cuidei de você.
Olhei em seus olhos e eles estavam diferentes, suas pupilas estavam dilatadas demais.
——— Depende, tinha até se comportado, aí eu soube da sua gracinha com Nate e fiquei enfurecido. ——— ela molhou os lábios e eu fiz o mesmo.
——— E não tá afim de descontar essa sua raiva em mim? ——— assim que essas palavras saíram da sua boca, fiquei completamente surpreso, cheguei até a ir um pouco pra trás com os impactos que havia causado em mim.
Eu não estava conseguindo acreditar que ela havia dito isso. Olhei cada pedaço de seu rosto para tentar achar algum resquício de brincadeira , mas não encontrei.
Ela estava falando sério!
Não pensei duas vezes antes de agarrar seu pescoço e juntar nossos lábios, a deitei na cama e subi em cima, ficando no meio de suas pernas.
Sua mão segurou minha nuca e suas unhas me arranharam de leve ali. O beijo estava agitado e intenso, separei nossos lábios puxando seu lábio inferior entre os dentes.
Comecei a beijar seu pescoço e com as mãos subi sua blusa até abaixo dos seios, meus dedos gelados tocaram sua barriga quente e senti Bárbara se arrepiar.
Mordi a ponta da sua orelha e ouvir a garota suspirar. Nossos olhos se encontraram e logo os dela desceram para a minha boca.
Voltei a beija-la mais intensamente do que antes, apertei suas coxas fortemente e virei nossos corpos na cama, fazendo com que ela ficasse em cima de mim.
Bárbara separou nossos lábios e me encarou, os olhos vidrados e a boca entre-aberta e inchada. Depois levantou o tronco e começou a descer lentamente o zíper da sua blusa de frio, sem desviar o olhar.
Ela estava sabendo me provocar direitinho, porque aquele zíper estava descendo devagar demais e a minha ansiedade por ver seus seios fez com que eu colocasse minha mão por cima da dela e abrisse a blusa de uma vez.
Ela riu e tirou a blusa pelos ombros e depois pelos braços, me surpreendendo por estar sem sutiã.
Me sentei e de imediato abocanhei um de seus seios, enquanto apertava o outro com a mão. Mordi de leve seu mamilo e a garota gemeu baixinho.
Segurei em seu quadril e comecei a movê-lo em direção a mim, precisei auxiliar apenas nas três primeiras vezes porque Bárbara começou a se esfregar em mim sozinha.
Enfiei a mão dentro do seu short e apertei a carne de sua bunda e comecei a abocanhar o outro seio.
As unhas dela deslizaram pelo meu abdômen, me fazendo arrepiar e arfar.
Não dava mais para esperar, eu sentia meu pau quase rasgar a minha cueca enquanto Bárbara roçava nele.
Inverti nossas posições novamente e levei a mão até a barra do seu short, Bárbara levantou o quadril e eu o arranquei junto da calcinha, ela terminou de tirá-los pelos pés.
Suas mãos desceram minha cueca e eu tirei ela por completo, jogando pra qualquer lado.
Estiquei meu corpo e abri a primeira gaveta da escrivaninha, pegando uma camisinha.
Enquanto eu abria e colocava, Bárbara encarava cada movimento meu com atenção e os olhos atentos.
——— Victor, eu...——— deixei um selinho em seus lábios, a interrompendo.
——— Eu sei.
Eu sabia que ela era virgem porque não tinha muita experiência. E com toda certeza vou amar ser o primeiro -e o único- a foder ela.
——— Tem certeza? Quer isso? ——— perguntei.
Ela mordeu os lábios e confirmou com a cabeça.
——— Só vai com cuidado...
——— Eu vou.
Masturbei meu pau e comecei pincelar no clítoris dela. Bárbara prendeu a respiração quando posicionei em sua entrada e empurrei a cabeça de leve para dentro dela.
Com calma fui entrando aos poucos, as unhas dela cravaram em minhas costas e ela soltou a respiração.
——— Está doendo muito? ——— parei de me mover e perguntei.
——— Sim, mas continua. ——— confirmei com a cabeça e empurrei meu quadril por completo em direção ao dela, entrando de uma vez nela.
Bárbara soltou um gemido de dor e uma lágrima escorreu de seu olho. Limpei a lágrima e peguei suas mãos que estavam nas minhas costas, as colocando ao lado de sua cabeça e entrelaçando nossos dedos.
——— Quando quiser que eu pare, me avisa.
——— Tá.
Comecei a mover o meu quadril, entrando e saindo dela devagar. Fechei os olhos e suspirei. Ela era tão apertada...
Quando abri os olhos vi que Bárbara estavam com os dela fechados fortemente e que seus dentes estavam cravados em seu lábio inferior.
Aumentei o ritmo, porém me segurando para não machucá-la.
Seus olhos se abriram e ela parecia estar com menos dor, até o primeiro gemido de prazer saiu dos seus lábios.
——— Vai mais rápido! ——— ela pediu, praticamente cochichando.
Aumentei a velocidade e nossos quadris começaram a se chocarem com uma certa força, causando um barulho alto.
——— Merda! ——— xinguei e soltei uma de suas mãos, apertando sua coxa e aumentando ainda mais a velocidade.
Nenhum de nós dois estávamos segurando os gemidos, Bárbara voltou a arranhar minhas costas.
——— Com mais força! ——— ela pediu novamente e aí eu perdi o juízo.
A cabeceira da cama começou a bater na parede e as molas do colchão faziam barulho.
Os gemidos de Bárbara no meu ouvido me deixa louco e me fazia segurar a vontade de colocá-la de quarto e deixar sua bunda marcada de tanto tapa que eu daria.
Levei a minha boca até a sua orelha e falei:
——— Ninguém nunca vai te foder além de mim. Você não vai fazer isso com mais ninguém. Nunca. ——— mordi o lóbulo da sua orelha. ——— Agora você realmente é minha!
Ela não disse nada, apenas gemeu em resposta.
Mais alguns movimentos foram o suficiente para Bárbara gozar, gemendo a porra do meu nome.
Penetrei mais algumas vezes e gozei também.
Encostei minha testa na sua enquanto nós dois respirávamos de forma agitada. As bochechas dela estavam vermelhas e alguns fios de cabelo grudados no rosto por conta do suor.
Isso foi ótimo!
𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀
Victor ainda estava dentro de mim e eu mau conseguia me mover. Meu corpo todo estava mole.
Perdi total a noção do perigo e pulei sem paraquedas na cama de um maluco.
"Ninguém nunca vai te foder além de mim. Você não vai fazer isso com mais ninguém. Nunca. Agora você realmente é minha"
Essas foram as palavras dele. Se antes eu já estava fodida, agora eu estou muito mais -literalmente-.
Victor saiu de dentro de mim e se levantou, tirando a camisinha e a jogando no lixo.
Peguei o edredom e cobri o meu corpo nu. A cama estava uma zona e uma ponta do lençol havia saído.
Victor se deitou ao meu lado e pegou um maço de cigarro em cima da sua escrivaninha, pegando um lá dentro e depois acendendo com um isqueiro.
Ele levou o cigarro até a boca e tragou, soltando fumaça em seguida.
——— Acho que está na hora de você ir para o seu dormitório. ——— Victor falou sem me olhar.
——— O que? ——— perguntei confusa. Me sentei na cama, ainda com o edredom cobrindo meus seios. ——— Está me mandando sair dois minutos depois de ter transado comigo? ——— ele não me respondeu. Segurei seu queixo e o fiz olhar para mim.
——— Sim, Bárbara, estou mandando você sair, quero ficar sozinho, posso? ——— ele foi ríspido.
Me levantei da cama, passando por cima dele e comecei a vestir minhas roupas que estavam espalhadas pelo quarto.
Quando estava totalmente vestida, peguei o travesseiro da cama de Arthur e joguei na cara do Victor.
——— Vai se foder. Você não toca em mim nunca mais! ——— sai do dormitório e fui para o meu.
Burra, burra e burra. É isso que eu sou.
Me entreguei de primeira para uma pessoa que nem é importante para mim. Eu havia segurado minha virgindade até agora porque eu queria que fosse com alguém especial, mas perdi ela com um idiota, bipolar para caralho!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top