II
Oiii maninhos!!!
Ta, eu sou estranha.
Aqui venho eu com o segundo ano dos meus meninos.
Lembrando galerinha do amor que, sem Voldemort, sem guerra, o que significa...sem nada muito trágico.
Eu sei que era bem improvável de os Potter sobreviverem ao acontecimento de 31 de outubro, mas é fic neh amores??
Aproveitando aqui para dizer que to amando escrever isso.
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As férias dos pequenos Helly e Harry tinham começado muito bem, eles diriam. Era ainda muito bom fazerem tudo juntos. No começo foi um pouco difícil juntar as famílias, devido ao facto de que os adultos ainda estavam em seus devidos trabalhos, mas agora, eles estavam de férias e não estavam preparados para nada do que aqueles dois marotos iriam aprontar.
Começando pelo facto de que eles descobriram como subir no telhado. Foi um inferno descobrir como fazê-los parar.
Mas o problema não estava propriamente neles, mas, sim em Sirius Orion Black. Esse homem poderia agir profissionalmente no trabalho, mas com as crianças ele conseguia reencarnar o Sirius de 12 anos. Era meio assustador para os adultos, mas Harry e Helly gostavam disso.
Com o passar do tempo os meninos estavam crescendo e agora Helly e Harry já tinham 12 anos.
Muitos dizem que essa é uma boa idade, bom, depende muito do ponto de vista.
- Tá, se você estivesse na frente de Voldemort o que faria? - Harry perguntou, curioso.
- Hum... Isso de perguntas não está sendo divertido, Harry. - cruza os braços - Está fazendo perguntas que eu não sei como responder.
- Oh, desculpe. - suspirou - Ficar em casa com a babá é chato.
Sim, hoje eles estavam com uma babá, graças a James que lembrou que hoje era o dia oficial dos Marotos, então eles iriam todos festejar para um restaurante.
Isso era completamente chato, a babá estava adormecida no quarto de hóspedes e eles estavam limitados dentro daquela casa.
- Que tal se a gente mandar uma carta a Ron?
- Harry, você nem sabe onde ele mora - se deita na cama de Harry.
Eles estavam, oficialmente, sem nada para fazer.
Então Helly se assustou quando viu Harry levantar e sair correndo pela porta.
Ele voltou trazendo consigo um prato com um bolo feito naquela manhã.
- Harry, são dez da noite, a gente não pode comer bolo agora - suspira.
- O que mamãe não vê, mamãe não sabe - solta um sorriso - Podemos falar que foi sobremesa do jantar.
Mesmo achando que aquilo não iria dar bom, ela comeu bolo junto com Harry.
No final eles estavam com a boca toda suja e a cama cheia de pedacinhos de bolo.
Eles, não limparam, apenas riram da cara suja um do outro.
Quando a crise de riso passou eles arrumaram tudo, deixando tudo arrumado para quando seus pais chegarem.
×××
- Sirius, você bebeu demais - Lilly resmunga enquanto ajuda a carregar Sirius, que estava chorando por nada.
- Eu falei que isso não era uma boa ideia - Remus dá de ombros e abre a porta da casa Potter.
James e Lilly levam Sirius para se deitar no sofá. Não foi preciso nem 5 minutos e ele adormeceu.
Lupin sobe para ver o que as crianças estão fazendo e se surpreende com eles dormindo, cada um abraçando uma pelúcia.
Eles estavam adoráveis.
Logo aparece Lilly, que abraça o amigo.
Eles ficam observando as crianças dormir por um tempo, até Remus decidir ir para casa, deixando Helly dormir ali mesmo.
- James, o que está fazendo?
- Estou observando esse bolo, querida. A gente fez ele de manhã e ninguém comeu... Como ele ficou sem dois pedacinhos?
- Oh meu amor, com certeza foram as crianças depois do jantar. Não seja tão escandaloso. - suspira, ela estava cansada da noite.
James abraçou a mulher e foram assim até o quarto. Quando chegaram tomaram seus banhos e se deitaram para uma noite tranquila de sono.
×××
- OK, varinha?
- Aqui, pai - Helly mostra.
- Hum... Tinteiros e penas?
- Estão no malão.
- O uniforme?
- No malão. - suspira - Papai, está tudo bem. É meu segundo ano, não o primeiro. Além disso, eu não vou para um acampamento, vou para a escola, se eu esquecer de alguma coisa eu te envio uma carta.
- OK, ok, tudo bem. Por favor, não deixa o Sirius fazer nenhuma besteira no caminho.
Hoje, por causa do trabalho dos pais, Sirius era o único disponível para levar as crianças e isso estava causando dor de cabeça em Remus. Ele sabia que Sirius iria aprontar das dele.
- Pai, eu tenho que ir. Eles estão me esperando... - é interrompida por um abraço - Pai! Está me apertando!
Remus larga a menina e a encara sorrindo. Helly estava confusa com o comportamento de seu pai, mas ele ficava assim sempre que a lua-cheia se aproximava, e no caso era na próxima semana.
- Amo você - deixa um selar na bochecha da Lupin - Não esquece de enviar notícias.
Depois de toda a cerimónia que Lupin fez questão de fazer, Helly pôde, finalmente, sair de casa, para encontrar Sirius e Harry a esperando do lado de fora.
Helly cumprimentou Sirius com um aceno, mas se apressou a abraçar Harry, com saudades. Eles não se viam desde que seus pais começaram a trabalhar.
Helly e Harry foram de mãos dadas até ao barzinho de esquina, que tinha uma lareira que dava pra outro barzinho perto King's Cross.
Harry foi primeiro, sendo seguido por Helly e Sirius.
Ela nunca pensou que pó de flú seria tão simples assim, era como se estivesse sendo puxado, mas de maneira leve.
Eles correram até à parede e se despediram rápido de Sirius, que fez seu drama sobre suas crianças estarem crescendo.
Helly observou a locomotiva vermelha, parada e esperando a entrada de todos os alunos.
Quando Harry avistou vários pontinhos ruivos, ele se apressou em pegar a mão da amiga e correr para perto deles.
Os ruivos foram surpreendidos com braços os apertando.
- Mamãe, esses são Harry e Helly, eu falei para a senhora - Ron os apresenta.
- Ronald falou de vocês o verão inteiro - a senhora Weasley falou doce.
A senhora Weasley era uma senhora ruiva e baixa, mas muito amável, bom, pelo menos era a impressão que eles tinham até agora.
Havia mais uma menina com os Weasley, essa eles não conheciam.
- Oh, sim, essa é minha irmã, Ginny - Ron apresenta a menina, que estava tímida. - Não fica tímida pirralha, até parece que você é assim quando está sozinha. - Ron cruza os braços, recebendo uma careta da ruiva mais nova. - Ela vai esse ano para Hogwarts.
- É um prazer, Ginny - Harry cumprimenta.
- Talvez possamos ser amigas - Helly estica a mão para a ruiva apertar, coisa que ela faz com um sorriso.
- Crianças, vão logo, não querem se atrasar. - a senhora Weasley deu tapinhas nas costas dos gêmeos.
Assim eles se despediram da mulher ruiva e foram para o trem, procurar uma cabine.
Fred e George se distanciaram na primeira oportunidade, enquanto Ginny permanecia com eles.
Helly achou uma cabine e apontou para eles se sentarem, era a mesma cabine do ano passado, ela parecia estar sempre vazia.
- Sim, mas mamãe acha que eu posso melhorar - diz Ron - Isso é impossível, poções é a pior matéria que tem.
- Eu não acho - Helly se põe na conversa dos meninos - História da Magia é pior que tudo. Sério, como vocês esperam decorar aquilo tudo?
Ginny estava quieta em seu canto, ela se sentia uma intrusa no meio deles, afinal, eles não se conheciam, não ainda.
Mas Helly estava fazendo de tudo para a deixar confortável, o que não foi difícil, pois, logo depois ela já estava rindo com eles.
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- Como assim o professor Lockhart quer que eu saiba a cor preferida dele? - Helly resmungou.
- Eu achei que fosse vermelho - Ron resmunga.
- Acho que vou fazer o treino para entrar no time - Harry solta no meio da conversa.
- Vai? - Ron se anima de primeira.
- Sim, papai me deu uma vassoura no Natal passado, acho que posso tentar - dá de ombros.
- Você vai conseguir - Helly encoraja, enquanto tira uma madeixa de cabelo de sua testa.
- Ouvi dizer que Oliver Wood não é para brincadeiras. Toma cuidado - Hermione diz, assim que fecha seu livro.
- Não deve ser tão ruim. - Ron diz, ainda animado. - Imagina, Harry Potter, o maior jogador de quadribol da escola de Hogwarts - Ron faz uma apresentação dramática, fazendo todos rir.
O Salão Comunal estava cheio aquela hora. Muitos alunos estudando, principalmente os do quinto e os do sétimo. Eles estavam bastante ocupados com os N.O.M's e os N.I.E.M's, esses eram os anos mais difíceis de todos os alunos.
Com dificuldade, Percy conseguiu pôr todos em seus dormitórios, para estarem prontos para o dia seguinte.
Helly tomou seu banho, vestiu seu pijama e foi dormir.
Ela estava, mais uma vez, em seu pequeno mundo de fantasia antes de dormir. Isso era realmente bom, poder fugir da realidade.
Com o som de alguém se deitando na cama ela se deixou dormir. Amanhã iria ser mais um dia.
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- Simples, se você juntar isso com isso, irá conseguir obter uma boa poção - Hermione explica, pela quarta vez.
- Mas o professor Snape disse que estava errado quando eu fiz - Ron resmunga.
- Se estivesse errado ele iria tirar pontos, logo, ele apenas não gosta de você - Helly fecha seu livro de capa dura - Quando que o Harry chega?
- O treino deve estar terminando. - Hermione diz, enquanto limpa o caldeirão - Eu acho que ele vai perder muito tempo com isso dos treinos, ele poderia usar esse tempo para estudo académico.
- O Harry não tem interesse no estudo académico. Ele sempre quis jogar quadribol, para valer, sem brincadeiras. - Helly explica - E ele é muito bom nisso.
Eles foram tirados de sua conversa com um Harry suado e ofegante entrando pelo quadro.
Todos se dirigiram a ele, esperando ele falar algo, mas ele apenas gritou.
Helly sorriu, ele tinha conseguido uma das coisas que ele sempre quis.
- Parabéns James - ela abraçou o amigo.
- Meu nome é Harry, Orion - o garoto provoca, também, recebendo um tapa na cabeça. - Ok, desculpa - ele sorri. - Wood falou que eu sou o melhor apanhador que ele já viu.
- Claro que é - Ron diz - Seu pai também era um ótimo jogador, ele só não era apanhador.
- Sim, papai era um ótimo artilheiro - Harry sorri. - Sirius também jogava, mas como batedor, eles eram uma dupla incrível.
- James e Sirius eram o terror daquela escola, eles devem ter acabado com o pouco de sanidade que o Dumbledore tinha. - Helly ri.
Depois disso eles ficaram conversando sobre como foi o treino e que tipo de jogadas Harry fez e, realmente, ele era apaixonado por isso.
Jogar sempre foi um grande sonho do menino, mas ele nunca pôde fazer isso de verdade, e agora lá estava ele, no time oficial da Grifinória, não como um jogador substituto, mas sim, como apanhador oficial.
Quando James descobriu a entrada de Harry no time, ele enviou um berrador de tão feliz que estava. No dia eles passaram um pouco de vergonha, mas não deixaram de rir com a animação do homem
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- É simples, viu?
Helly estava agora ajudando Ginny com os deveres de Feitiços, afinal, DCAT não dava para ajudar, nem ela conseguia acompanhar a matéria com Lockhart agindo daquele jeito.
- Obrigada, Helly. Tenho que ir, aula de poções - se despede e corre em direção à saída da comunal.
A Lupin decide que é uma boa ideia subir para descansar das aulas, mas acaba esbarrando em alguém, Neville Longbottom.
- Me desculpa - Helly o ajuda a pegar os livros - Não foi minha intenção.
Ela reparou que o garoto estava tremendo, mas não deu tempo de perguntar nada, porque ele saiu correndo desesperado. Ela não ligou muito, já não era a primeira vez que isso acontecia, ele era bastante tímido com todos daquela escola.
Helly subiu para o dormitório e relaxou na cama, pelo menos até Parvati e Lavender entrarem conversando. Ela escondeu seu rosto no travesseiro, não querendo se irritar por terem acabado com sua paz, mas era impossível, então ela saiu do quarto, indo ver o treino de quadribol para o próximo jogo.
Harry estava cada vez melhor em sua tarefa de apanhador e Wood estava animado por ter o melhor apanhador da escola.
Quando ela chegou ao campo eles já estavam descendo das vassouras e correndo para o vestiário. Ela chegou perto de Harry.
- Como correu?
- Melhor impossível. Wood diz que a gente está pronto para o próximo jogo. - ele fala animado - Vou tomar banho, nós falamos depois, certo?
- Certo. - sorri vendo o garoto correr para alcançar os outros.
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Hoje era finalmente o dia do grande jogo, o mesmo jogo onde Harry iria jogar contra Malfoy, que ninguém sabe como entrou no time.
O Potter estava nervoso.
- Vai tudo correr bem, você nasceu para isso - Ron o encoraja.
- Aposto que Malfoy cai da vassoura nos primeiros cinco minutos - Helly fala olhando o sonserino do outro lado do salão.
- Você faltou às nossas sessões de estudo, eu mato você se não ganhar esse jogo - Hermione diz, depois de colocar uma fruta na boca.
Quando a hora finalmente chegou, o trio esperava nas arqui-bancadas a entrada do time da Grifinória. Bom, havia um empate de alunos entre a Corvinal e a Lufa-Lufa, metade de casa torcia para equipas opostas.
Quando Ginny chegou ela trazia consigo um pacotinho de salgadinhos, pocotinho esse que foi roubado por Ron antes mesmo do jogo começar.
Quando o time da Grifinória entrou gritos foram escutados por todo o campo. Era estranho dizer, mas Harry parecia um pontinho vermelho lá em baixo com o resto do time.
Logo depois entrou o time de Sonserina, sendo recebido, também, por bastantes gritos.
A escola estava bastante dividida nesse jogo, ninguém sabia realmente o potencial das duas equipas esse ano.
O jogo começou e Harry foi para o cimo, em cima de sua vassoura, ele estava usando uma boa técnica, jogando por cima dos outros jogadores. Vez ou outra ele andava um pouco às voltas, tentando achar o pomo.
Não foi preciso dizer que Ron gritou quando viu o amigo descendo em sua vassoura, o mais rápido possível. Foi rápido demais, o jogo estava 20 para a Grifinória e 18 para a Sonserina, mas isso não importava, Harry pegou o pomo e foi isso que garantiu a vitória do time vermelho.
De noite, Fred e George organizaram uma noite de jogos no Salão Comunal, em celebração ao jogo. Visto que ainda eram menores de idade não poderiam fazer uma festa como eles queriam, mas não tinha problema, eles se divertiram na mesma.
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Hoje era dia de despedida. Helly estava arrumando seu malão para, finalmente, voltar para casa. Hermione já tinha descido e estava com os garotos na comunal, a esperando.
Helly sabia que mais uma fase estava terminando. O terceiro ano, um ano que ela iria começar a fazer suas escolhas, começando pelas matérias, escolher as matérias que a ajudariam no futuro. Como era suposto, com 13 anos, ela saber o que quer para o futuro?
Descendo a escada dos dormitórios femininos ela se depara com o trio conversando. Eles estavam mais velhos agora. Muitas coisas iriam mudar, aparência, atitude, personalidade... As crianças estavam saindo, dando lugar para a pré-adolescência, talvez eles não estivessem prontos para isso, mas eles iriam aguentar, juntos.
- Juntos? - Helly ofereceu sua mão para Harry pegar.
- Sempre.
E assim eles se dirigiram para a viagem. A viagem de férias que eles iriam crescer e aprender a mudar.
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Pequeno? Comparado ao outro sim mas acho que 2400 palavras serve para explicar esse ano. Um ano simples, eu diria.
Eu voltei depois de um dia dizendo que ia voltar na próxima semana? Sim, mas eu consegui. Talvez pudesse ter inventado mais, mas para quê tanta enrolação para chegar onde queremos? Que no caso é o quinto ano.
Vejo vocês no próximo capítulo.
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