Epílogo

Hoje eu to só o Daniel no último dia filmagem.
Sério, eu terminei isso tão rápido que, meu Deus...

Sério, quem ta aqui desde o inicio sabe o quanto eu me dediquei para trazer mais de um capítulo por dia.

Chega e papo, vamo pro chapter.

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Depois de tudo eles tiveram o resto dos anos de escola o mais calmos possível.
Helly e Harry nunca chegaram a oficializar para todo o mundo, fofocas voaram por aí, mas nada muito sério.
Mas depois de dezanove anos ali estavam eles, levando seus filhos para a escola, vendo eles animados para um novo ano.

Naquele ano, o Outono pareceu chegar repentinamente.
A manhã do primeiro de Setembro estava fria e dourada como uma maçã e, enquanto a pequena família percorria a rua em direção à estação, os automóveis e a respiração das pessoas condenavam-se no ar frio como teias de aranha. Duas grandes gaiolas chocalhavam sobre as malas empilhadas nos carrinhos que os pais empurravam e as corujas que iam dentro delas piavam de indignação. Uma menina de cabelos ruivos seguia, chorando, atrás dos irmãos, agarrada com força ao braço do pai.

- Não falta muito para você ir também - acalmou-a Harry.

- Dois anos - choramingou Lily - Quero ir já!

As pessoas olhavam com curiosidade para as corujas, enquanto a família abria caminho até à barreira que separava as plataformas nove e dez. A voz de Remus chegou aos ouvidos de Harry por sobre o clamor que os rodeava; os seus filhos haviam retornado à discussão que tinham iniciado no carro.

- Não vou! Não vou para a Sonserina!

- Pare com isso, James Sirius- exclamou Helly.

- Só disse que tinha possibilidade de ele ir para lá. - defendeu-se James, dirigindo um sorriso sarcástico ao irmão mais novo - Não tem problema nenhum. Ele pode ir para a Sonserina...

Mas James viu o olhar da mãe para si e calou-se. Os cinco membros da família Potter chegaram à barreira. Olhando por cima do ombro com alguma arrogância para o irmão mais novo, James tirou o carrinho das mãos da mãe e começou a empurrá-lo correndo. Pouco depois já tinha desaparecido.

- Vão escrever-me, não vão? - perguntou imediatamente Remus aos pais tirando partido da ausência momentânea do irmão.

- Se quiser, escrevemos todos os dias - respondeu Helly.

- Todos os dias não - retorquiu Remus rapidamente - James me disse que a maior parte das pessoas só recebe cartas de casa mais ou menos uma vez por mês.

- Ano passado escrevemos a James três vezes por semana - afirmou Helly.

- Não acredite em tudo que ele te disser sobre Hogwarts, James é danado para as brincadeiras.

Lado a lado empurraram o carrinho, ganhando velocidade. Quando chegaram a barreira, Remus estremeceu, mas não se registrou qualquer choque. Em vez disso, a família surgiu na plataforma nove três quartos, obscurecida pelo espesso vapor branco que saia do expresso de Hogwarts. Por entre o fumo moviam-se figuras indistinta, no meio das quais James já tinha desaparecido.

- Onde é que eles estão? - perguntou Remus ansioso observando os vultos das pessoas que passavam por eles na plataforma.

- Já vamos encontrá-los - garantiu Helly, para o tranquilizar.

Mas o vapor já era denso, o que tornava difícil distinguir o rosto das pessoas. As vozes soavam num tom estranhamente alto, separadas das pessoas que as emitiam. Harry que vocês hão de ter ouvido Percy a discursar em voz alta sobre os regulamentos das vassouras e ficou contente por ter uma desculpa para não parar a cumprimentá-lo.

- Acho que estão ali, Remus - disse Helly de repente.

Um grupo de 4 pessoas apareceu por entre a neblina junto à última carruagem. Os seus rostos só se tornaram visíveis quando o Harry, Helly, Remus e Lily se aproximaram.

- Oi - cumprimentou Remus, num tom de grande alívio.

Rose que já envergava o uniforme de Hogwarts, novo, sorriu para ele.

- Você conseguiu arrumar bem o carro? - perguntou Ron a Harry - Eu estou. A Hermione não acreditava que eu conseguisse passar num exame de condução de para Trouxas, pois não? Achava que eu ia ter de confundir o professor.

- Não, não é verdade - disse Hermione - Sempre acreditei em você.

- Por acaso, confundi-o um pouco - segredou Ron a Harry, enquanto içavam em conjunto a mala e a gaiola de Remus para dentro do trem - Só me esqueci de olhar pelo espelho retrovisor, mas a verdade é que posso recorrer a um feitiço para isso.

Enquanto isso, Helly viu seu pai do outro lado da plataforma, ela acenou para ele, vendo- o com sua noiva, Nymphadora Tonks, eles tinham tido um filho, Teddy, Lupin, no seu último ano de Hogwarts.

Quando Harry regressou a plataforma deu com Lily e Hugo, o irmão mais novo de Rose, numa animada discussão sobre qual casa em que ficariam quando Finalmente fossem para Hogwarts.

- Se não for para a Grifinória, deserdo-lhe - brincou Ron - Mas não quero te pressionar.

- Ron!

Lily e Hugo deram uma gargalhada mas a expressão grave espalhou-se nos rostos de Remus e Rose.

- Ele não está falando sério - garantiram Hermione e Helly, mas Ron não estava prestando atenção.

Olhando para Harry, acenou dissimuladamente com a cabeça para um local a cerca de 50 metros. O vapor tinha diminuído um pouco permitindo ver distintamente 3 pessoas por entre a névoa.

- Olhem quem ele é!

Draco Malfoy encontrava-se de pé, junto à mulher e ao filho, com casaco escuro abetuado até ao pescoço. Estava ficando com o cabelo um pouco ralo, o que fazia salientar o queijo pontiagudo. O filho era tão parecido com Draco como Remus com Harry.
Draco viu Harry, Ron, Hermione e Helly olhando para ele, fez um ligeiro aceno com cabeça e tornou a voltar-se de costas.

- Então aquele é o pequeno Scorpius - disse Ron entredentes - Temde ter melhores notas que ele em todos os testes, Rose. Felizmente herdou a inteligência da mãe.

- Pelo amor de Deus, Ron - protestou Hermione, com um ar meio austero, meio divertido. - Não tente colocá-los uns contra os outros ainda antes das aulas começarem.

- Tem razão, desculpa. - no entanto, sem conseguir controlar-se, Ron acrescentou : - Mas não se faça muito amiga dele, Rosie. O avô Weasley nunca te perdoaria se casasse com um puro-sangue.

- Olá!

Era James que tinha reaparecido. Já tinha se livrado do malão, da coruja e do carrinho, e era óbvio que tinha montes de novidades para contar.

- Está ali o Teddy - disse, ofegante, apontando para cima do ombro para as nuvens de vapor cada vez mais espessas - Acabei de o ver! E sabem o que estava fazendo? Aos beijos com Victoire!

Olhou para os adultos, visivelmente desapontado pela falta de reação deles.

- O nosso Teddy! O Teddy Lupin! Seu irmão, mamãe! Nosso tio! Aos beijos com Victoire! A nossa prima! Perguntei ao Teddy o que é que estava fazendo...

- Interrompeu-os? - perguntou Helly - Igualzinho o Ron...

-...e ele disse que tinha vindo se despedir dela! E depois mandou-me ir dar uma volta! Está se pegando com ela - repetiu James, como se receasse que suas palavras não tivessem sido claras o suficiente.

- Era tão bonito se eles se casassem - murmurou Lily extasiada - Assim eles juntariam a família Weasley com Potter, ele iria passar mais tempo connosco.

- Ele já janta em nossa casa umas quatro vezes por semana - disse Harry - Porque não o chamamos para viver connosco? Poupamos trabalho para o avô Remus e acabamos com esse assunto de uma vez por todas.

- Legal! - gritou James, entusiasmado - Não me importo de dividir o quarto com o Remus... O Teddy podia ficar no meu quarto!

- Não - disse Helly com firmeza - Vocês dois só ficam no mesmo quarto quando eu quiser que a casa vá abaixo.

- Já são quase onze horas. É melhor irem para o trem e não se esqueçam de dar um abraço nosso ao Neville. - disse Harry a James enquanto se despedia dele.

- Pai! Não posso dar um abraço a um professor.

- Você, meu menino, conhece o Neville...

James revirou os olhos.

- Conheço fora da escola. Mas lá é o professor Longbottom, não é? Não posso entrar na aula de Herbologia e abraçá-lo.

Abanando a cabeça para as bobagens dos pais, demonstrou seus sentimentos para com Remus, lhe dando uma rasteira.

- Adeus, Rem. Cuidado com os trestálios!

- Pensava que eram invisíveis! Tia Luna me disse que eram invisíveis!

Mas James limitou-se a sorrir, deixou que a mãe lhe desse um beijo e entrou no trem que se enchia rapidamente. Viram-no acenar a depois correr pelo corredor procurando os amigos.

- Não se preocupe com os trestálios. - disse Harry a Remus. - Tia Luna lhe explicou tudo sobre eles. E, além disso, esse ano você vai nos barcos com os primeiristas.

Helly deu um beijo de despedida a Remus.

- Até o Natal.

- Adeus, Rem - disse Harry quando o filho o abraçou - Não se esqueça que o Hagrid te convidou para um lanche na próxima sexta-feira. Não brinque com Pirraça. Não quero que entre em duelos enquanto não aprender como funcionam. E não deixe James te irritar.

- E se eu for para a Sonserina?

- Eu também iria se não pedisse ao chapéu para ir para a Grifinória. - dá de ombros. - O chapéu tem em conta a escolha dos alunos.

- Sério?

- Comigo foi assim - garantiu-lhe Harry.

Não tinha dito aquilo a nenhum de seus filhos e viu no rosto de Remus o espanto que aquelas palavras provocaram. Mas as portas do trem vermelho estavam se fechando, os vultos indistinto dos pais chegavam-se à frente para um último beijo, um recado de última hora. Remus saltou para dentro da carruagem, e Helly fechou a porta. Os alunos debruçavam-se nas janelas. Muitos rostos, tanto dentro como fora do trem, pareciam estar voltados para Harry, afinal, mesmo depois de 30 anos, ele continuaria sendo o garoto que sobreviveu.

- Porque estão todos olhando? - perguntou Remus, quando ele e Rose se voltaram para olhar para os outros alunos.

- Não se preocupe com isso - disse Ron - É por minha causa. Sou famosíssimo.

Remus, Rose, Hugo e Lily deram uma gargalhada. O trem começou a se movimentar, e Harry caminhou ao seu lado, olhando para o rosto magro do filho, já corado de excitação. Harry continuou sorrindo e acenando, apesar da ligeira sensação de perda que o invadiu ao ver o filho afastar-se...

O último vestígio de vapor sumiu no ar outonal. O trem deu uma curva, quando a mão de Harry ainda estava erguida, acenando.

- Eles vão construir a história deles - murmurou Helly - Vão dar continuidade ao nosso amor - selou seus lábios nos de Harry.

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Eu não to chorando não viu???

Aiii cara. Eu amo tanto vocês.
A dor que está no meu peito não é o suficiente para ser maior que minha felicidade por estar aqui.

Eu espero, do fundo do coração, que vocês não me abandonem, porque tem tanta mais coisa por vir.

Por hoje é isso. Eu juro que dou notícias mais tarde sobre os novos projetos.

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