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— Eu acabei por ter uma surpresa e tanta assim que o papai disse, mas o porque o Imperador ofereceu seu próprio castelo para minha cerimônia oficial como duquesa Carmelion?

— Não sei, seu pai ficou com receio de aceitar, mas você sabe que não podemos ir muito contra as ordens do imperador, e ficaria mal para nós recusarmos um "presente" que a maioria das pessoas sonham em ter.

— Eu sei mãe, não se preocupa. Não fiquei chateada com a senhora ou o papai, só tenho medo que o Imperador queira algo de mim logo agora que irei assumir os negócios da família oficialmente, e o segundo príncipe estará de volta para minha nomeação. _ Coloquei a xícara sobre o pirex e depois o pus na mesa, não estava me sentindo muito bem faltando apenas algumas horas para a nomeação.

— Espere filha..... você está falando que o príncipe James está de volta? Aquele que foi mandado para um colégio interno?_ Ela perguntou após exaltar um pouco a voz, isso  realmente era surpresa para todos.

— Esse mesmo, o próprio irmão. O Maximilian me falou. _ Suspirei.

— Uou.....seu pai vai enlouquecer, aquele mole....quer dizer rapaz, deu muita dor de cabeça para seu pai, pois o imperador pediu que ele o treinasse oque não era muito do feitio do menino então.....

— É eu sei, justamente por isso ele foi mandado para o internato. Para ver se suas boas maneiras apareceriam com o colégio interno para a realeza. _ A dei um curto sorriso antes de me levantar, preciso decidir meu vestido para a nomeação.

       Faziam alguns dias que não falava com Jubel ou Regis, a vergonha tomava conta do seu corpo apenas pensando em como iria reagir a frente do homem ao qual teve uma noite, e fugiu na manhã seguinte apenas com vergonha de encara-lo. Admitia a si mesma que aquela noite tinha sido a melhor que podeira imaginar, e que ter aquele homem para si mesma não fosse tão ruim assim.

— Sinto saudades sua Regis, acho que me apegar a você realmente não foi bom_ Me encostei na janela observando o por do sol chegar cada vez mais, o observo assim que sai da sala.

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— Papai o senhor leu a carta certo?

      Observava seu jardim com uma certa vontade dentro de si o deixando cada vez mais louco para matar aquela curiosidade. Não estava dando ouvidos a sua filha, apenas pensava que querer ver aquela mulher de cabelos negros e olhos de uma cor verde tão intensa, seria normal.

Talvez fosse coisa da sua cabeça, ou bobagem.

    Mas queria sentir seu cheiro novamente, aquele perfume doce e o ambiente agradável que ela proporcionava quando estava por perto.

Essa era a vontade de Regis Floyen.

— PAPAI!

— Ah, ola filha, desculpe estava observando o nosso jardim. _ Se ajeitou na cadeira. 

— Nós recebemos uma carta, é um convite para um festa no palácio, é da Anastacia, parece que é a nomeação oficial como duquesa Carmelion._ Jubel explicou deixando seu pai surpreso por aquilo.

— Ela já vai assumir o título de sua família?

— Ah isso mesmo. _ Fez um pequeno bico nos lábios assim que aproximou mais a carta do rosto para ler novamente.

— Irei a essa festa.

— Eu também! _ Jubel falou animada pensando no que provavelmente iria aprontar.

— Nem pensar, o Imperador não é uma boa pessoa, fique em casa. _ Exclamou com uma voz mais séria enquanto a encarava.

     Jubel se encolheu perante aquele olhar sério e prévio do seu pai, que a dava um aviso sobre oque não deveria fazer, mas como uma boa "casamenteira" assim como passou a ser chamada por sua criada particular, iria a aquele baile escondido apenas para rever a sua futura madrasta, e a juntar com seu pai, para enfim poder sossegar com o fato dele a arrumar um pretendente.

Algo que por sinal daria muito errado.

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— James eu lhe avisei para não mexer em nada!_ Max gritou irritado.

— Relaxa irmãozinho, você sabe que eu não gosto muito do nosso pai, e que apenas quero irrita-lo, mas ele não me disse o porque que eu estou de volta, acho que ele irá me envolver em algo. _ Fez um barulho nada confortável com a boca.

— Argh....e oque eu tenho haver com isso?_ Cruzou os braços irritado.

— Sei que irá fazer algo com nosso pai, se for fazer faça logo, não irei me meter, mas se esse velho morrer, quero uma parte em dinheiro que dure muito. _ Pegou a maçã da mesa e a deu uma mordida.

— Fechado. _ O encarou de canto de olho sair da sala com a maçã em mãos, enquanto sorria.

    Talvez aquilo tinha sido uma boa ideia, afinal se livraria de dois coelhos com uma só cajadada, só que Max não poderia imaginar que algo atrapalhasse aquele plano, ou melhor, alguém.